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SAÚDE

Lula e Padilha celebram mutirão do Agora Tem Especialistas que realizou 29 mil atendimentos especializados em todo país neste sábado

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Neste sábado (13/9), centenas de brasileiros e brasileiras que estavam à espera de exames, consultas especializadas e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram atendidos durante o maior mutirão da história do SUS, o Ebserh em Ação – Agora Tem Especialistas. Foram cerca de 29 mil serviços de saúde realizados em 45 hospitais universitários federais em todas as regiões do país. Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ação de levar especialistas para todas as pessoas, sem distinção de renda e escolaridade, é fruto de um trabalho de anos, que resultou no programa Agora Tem Especialistas.

“Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que toda população tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições”, afirmou o presidente Lula durante visita ao mutirão do Hospital Universitário de Brasília (HUB), neste sábado.

O presidente lembrou que “o rico vai no hospital e na hora tem o exame, o especialista, mas pessoas mais humildes têm de chegar num balcão e tentar marcar uma consulta, que às vezes demora dez meses, um ano”.

“Depois que chega no especialista, tem de esperar o exame, a máquina, mais dez meses. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”, celebra Lula.

Realizado para desafogar a demanda por serviços especializados de média e alta complexidade, o mutirão promoveu, em 45 hospitais universitários federais 100% SUS, 1,9 mil cirurgias eletivas, 22,7 mil exames e procedimentos e 4,4 mil consultas. Somados, esses atendimentos representam um aumento de 133% em relação aos 12,4 mil atendimentos prestados em julho.

Leia mais:  Ministério da Saúde instala comitês para monitorar implementação da terapia gênica para AME no SUS

“É o maior mutirão nacional feito na história do SUS não só pela quantidade, mas também pela diversidade. Porque o SUS já fez alguns mutirões nacionais, mas com um tipo de cirurgia apenas, lá pelos anos 1990. Aqui, estamos falando de centenas de tipos de cirurgias, inclusive de cirurgias complexas: cardíacas, oncológicas, bariátricas, que demora horas para serem realizadas, então não são só cirurgias ambulatoriais, embora também ocorram. Além de exames, tomografia, ressonância, colonoscopia. Conversamos com uma paciente que estava esperando há 2 anos por uma cirurgia. Então hoje podemos realizar o fim dessa espera para muitas pessoas”, comemora o ministro Padilha.

Reforçar a realização de mutirões é uma das estratégias do programa, que objetiva ampliar o acesso da população a serviços especializados para reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde.

Da capital federal (DF), o presidente Lula, os ministros Alexandre Padilha e Camilo Santana e o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, fizeram uma transmissão online com hospitais universitários localizados em Belo Horizonte (BH), Belém (PA), São Luís (MA), Goiânia (GO) e Curitiba (PR). Esses locais também contaram com as presenças de outros ministros, além de secretários e representantes do Ministério da Saúde. Confira a transmissão aqui.

Mobilizados para atender mais e melhor em áreas urgentes

Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, a iniciativa foi promovida nas cinco regiões do país pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Educação e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela aconteceu de forma simultânea em todo o país.

“É um compromisso dos hospitais universitários, do MEC com o Ministério da Saúde, para que essa pauta prioritária do povo brasileira possa ser encontrada”, disse Arthur Chioro, presidente da Ebserh. “Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica dos nossos hospitais universitários em 40%”, complementou.

Leia mais:  Pacientes do SUS farão mais de 29 mil exames, consultas e cirurgias em mutirão do Agora Tem Especialistas neste sábado (13)

Foram mobilizados mais de 2,5 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais especialistas, além de 700 estudantes, somando-se assim, 3,2 mil pessoas na equipe assistencial para atender cada uma das pessoas que esperavam pelo serviço especializado.

“O governo está trazendo dignidade, oportunidade para pessoas que esperam seis meses, até mais de um ano para fazer um exame, uma cirurgia, uma consulta. São 45 hospitais universitários públicos do SUS. É a maior rede de hospitais públicos do Sul Global. São hospitais de ensino, pesquisa, que formam profissionais de saúde para nossa nação”, exalta o ministro da Educação, Camilo Santana, que também esteve presente no mutirão do HUB.

A realização de mutirões faz parte uma série de ações do programa, que mobiliza toda a estrutura de saúde do país, pública e privada, para aumentar a capacidade de atendimento do SUS, a fim de reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Para isso, um novo mutirão já está marcado para dezembro com o envolvimento de todos os hospitais da Rede Ebserh. Confira aqui quais são.
O segundo mutirão do Agora Tem Especialistas, no Dia E – Ebserh em Ação, também aconteceu nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins, além do Distrito Federal.

Talita de Souza
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde promove formação de enfermeiras e enfermeiros multiplicadores para inserção do DIU no SUS

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Em mais uma ação do governo federal para ampliar os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, o Ministério da Saúde promoveu uma formação de enfermeiras e enfermeiros nos últimos dois dias (11 e 12/9). Os profissionais que participaram da oficina agora são multiplicadores, ou seja, podem capacitar outros enfermeiros em seus territórios para a inserção do dispositivo intrauterino (DIU) de cobre na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao todo, serão qualificados 240 profissionais do Amazonas, Amapá, Bahia, Pará, Pernambuco e Rondônia nos próximos três meses. A iniciativa beneficiará 4,8 mil mulheres ainda em 2025, durante a parte prática da formação que será feita pelos multiplicadores, e continuará impactando milhares de pessoas posteriormente.

“Além de fortalecer o nosso compromisso com os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, a oficina reforça a importância das enfermeiras e dos enfermeiros na atenção primária, que tem a maior capilaridade do SUS e, portanto, a maior capacidade de ampliar a oferta de métodos contraceptivos”, afirmou o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Ilano Barreto.

A diretora de Gestão do Cuidado Integral do Ministério da Saúde, Olivia Lucena, lembrou que a disponibilidade de diferentes opções contraceptivas não só previne a gravidez indesejada, mas reduz a mortalidade materna e fetal e, por isso, “é importante estarem disponíveis perto das mulheres”, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Apesar da alta eficácia, de ser seguro, reversível e de longa duração, o DIU ainda tem baixa adesão: apenas de 4% a 5% das mulheres que optam por métodos contraceptivos usam o dispositivo”, ressaltou. Em 2024, foram feitas 80,4 mil inserções de DIU no SUS.

Segundo o Censo das UBS, divulgado neste ano, 19% das Unidades Básicas de Saúde (UBS) oferecem o dispositivo — número que o Ministério da Saúde e os parceiros da ação pretendem ampliar a partir da qualificação e da promoção da autonomia dos enfermeiros. A oficina contou com treinamento nos simuladores anatômicos e apresentação de experiências exitosas em três regiões do Brasil:

Leia mais:  Ministério da Saúde promove formação de enfermeiras e enfermeiros multiplicadores para inserção do DIU no SUS

Pará

Em Breves, município localizado na Ilha de Marajó, a formação de enfermeiras(os) teve como principais objetivos reduzir a taxa de mortalidade materna no estado, avaliar a oferta de materiais de trabalho em cada município, combater mitos em relação ao DIU e agilizar o acesso à contracepção. Na ilha, é comum que mulheres jovens que já têm muitos filhos engravidem novamente enquanto estão na fila de espera por uma laqueadura; além disso, entre as comunidades ribeirinhas, é mais difícil para a usuária fazer várias visitas ao SUS. Nesse contexto, a disponibilidade do DIU faz a diferença: é possível inserir o dispositivo por livre demanda, na hora que a pessoa procura o procedimento. Os profissionais, que receberam certificação da Universidade Estadual do Pará (Uepa) e realizaram mais de 250 inserções neste ano, também foram qualificados para acompanhar as mulheres após a inserção, conforme protocolo estabelecido.

Distrito Federal

Na unidade federativa, os enfermeiros se organizaram e escreveram um projeto para promover a formação de profissionais da categoria na inserção do DIU em 2022. No ano seguinte, foram capacitados 180 enfermeiros de 93 UBS, com 20 horas de aulas teóricas e 20 sessões supervisionadas de inserção do dispositivo. Isso gerou um aumento expressivo na oferta do DIU no DF: de 3,5 mil dispositivos colocados no ano anterior ao curso para 7,9 mil entre o segundo semestre de 2024 e o primeiro deste ano. Antes, os profissionais de enfermagem faziam menos de mil inserções ao ano e, agora, ultrapassam 5,5 mil, representando cerca de 70% das inserções (as outras 30% são feitas por médicos).

Rio Grande do Norte

Em 2023, foi implementada a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde das Mulheres (que tem a política nacional como base), prevendo a ampliação da oferta do DIU. Até então, não havia nenhum enfermeiro habilitado para a inserção no Rio Grande do Norte e, mesmo entre os médicos, não havia o  procedimento na atenção primária do SUS. A Secretaria de Saúde promoveu um curso no mesmo ano e formou 21 multiplicadores estaduais em todas as regiões de saúde, com aulas teóricas e práticas e a garantia da ultrassonografia para as mulheres que optam pelo método. Hoje, são 84 enfermeiros formados, e a meta é que, até dezembro, 100% dos municípios tenham pelo menos um profissional habilitado para a inserção do DIU.

Leia mais:  Pacientes do SUS farão mais de 29 mil exames, consultas e cirurgias em mutirão do Agora Tem Especialistas neste sábado (13)

No evento, profissionais da enfermagem e gestores estaduais formularam um plano de ação a partir das especificidades de cada território, para que o projeto de multiplicação amplie o acesso ao dispositivo de maneira estratégica e que subsidie não só a execução, mas o seguimento do projeto.

A oficina é uma continuidade dos Centros Multiplicadores em Larc (sigla em inglês para Contracepção Reversível de Longa Duração), conduzidos em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa). A ação também é apoiada pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), pela Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (Abefaco), pelo Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal e pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Mais sobre o DIU no SUS
Em 2023, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica. Confira.

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Pacientes do SUS farão mais de 29 mil exames, consultas e cirurgias em mutirão do Agora Tem Especialistas neste sábado (13)

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O Mutirão do Agora Tem Especialistas realizará, neste sábado (13/9), Dia E – Ebserh em Ação, mais de 29 mil exames, consultas e cirurgias em 24 estados e no Distrito Federal. Em Brasília (DF), às 10h, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Arthur Chioro, acompanharão os atendimentos destinados a pacientes do SUS no Hospital Universitário de Brasília (HUB). 

Realizado para desafogar a demanda por serviços especializados de média e alta complexidade, o mutirão vai promover, em 45 hospitais universitários federais 100% SUS, 1,9 mil cirurgias eletivas, 22,7 mil exames e procedimentos e 4,4 mil consultas Somados, esses atendimentos representam um aumento de 133% em relação aos 12,4 mil atendimentos prestados em julho. Reforçar a realização de mutirões é uma das estratégias do programa, que objetiva ampliar o acesso da população a serviços especializados para reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde. 

Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, a iniciativa será promovida nas cinco regiões do país pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Educação e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela acontece de forma simultânea em todo o país.  

Da capital federal (DF), o presidente Lula, os ministros Alexandre PadilhaCamilo Santana e o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, farão uma transmissão online com hospitais universitários localizados em Belo Horizonte (BH), Belém (PA), São Luís (MA), Goiânia (GO) e Curitiba (PR). Esses locais também contarão com as presenças de outros ministros, além de secretários e representantes do Ministério da Saúde. 

Leia mais:  Ministério da Saúde instala comitês para monitorar implementação da terapia gênica para AME no SUS

O segundo mutirão do Agora Tem Especialistas, no Dia E – Ebserh em Ação, acontecerá nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins, além do Distrito Federal. 

Atendimento amplia acesso à saúde 

A realização de mutirões faz parte uma série de ações do programa, que mobiliza toda a estrutura de saúde do país, pública e privada, para aumentar a capacidade de atendimento do SUS, a fim de reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Para isso, um novo mutirão já está marcado para em dezembro com o envolvimento de todos os hospitais da Rede Ebserh. Confira quais são.    

Talita de Souza 
Ministério da Saúde 

Fonte: Ministério da Saúde

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