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Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 332 milhões na saúde de Rondonópolis

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) já investiu mais de R$ 332 milhões em Rondonópolis desde 2019 em repasses ao município e obras para melhorar a saúde da população. Neste período, foram aplicados R$ 12,5 milhões em obras no Hospital Regional de Rondonópolis Irmã Elza Giovanella e R$ 1,9 milhão em melhorias no Escritório Regional de Saúde (ERS) de Rondonópolis.

Segundo a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação, Mayara Galvão, a modernização da infraestrutura hospitalar é fundamental para adequar as unidades às normas técnicas e sanitárias vigentes.

“Garante que o serviço de saúde funcione com mais eficácia e dentro dos padrões exigidos. Isso inclui melhorias em redes elétricas, hidráulicas, climatização e aquisição de novos equipamentos”, explicou.

Para a secretária, a realização de reformas na área hospitalar tem um impacto direto e positivo na qualidade do serviço de saúde oferecido à população. “Ambientes renovados proporcionam mais conforto e segurança aos pacientes, além de permitirem um atendimento mais humanizado e eficiente”, destacou Mayara.

Estão sendo reformados 60% da cobertura, enfermaria ala A, cozinha, refeitório, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), auditório e ambulatórios do Hospital Regional de Rondonópolis e o anexo 2 e 3 do ERS de Rondonópolis.

Além disso, a Secretaria repassou, de 2019 a março de 2025, R$ 318.301.799,95 à Prefeitura de Rondonópolis para a manutenção de serviços de saúde oferecidos à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de programas cofinanciados pelo Estado e para o programa Fila Zero, que busca reduzir a espera por procedimentos eletivos em Mato Grosso por meio de parcerias.

Foram R$ 93.517.781,69 de repasse financeiro para leitos de UTI, R$ 91.090.297,21 para a Média e Alta Complexidade (MAC), R$ 19.559.500,00 para a Atenção Primária, R$ 18.673.333,32 para toracotomia (procedimento cirúrgico por meio de abertura da cavidade torácica), R$ 3.671.856,10 para o programa Fila Zero, entre outros.

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O secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, enfatizou que os investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso no Hospital Regional de Rondonópolis representam um avanço concreto na regionalização da saúde e na modernização da rede hospitalar.

“A ampliação da estrutura, aliada à aquisição de tecnologias de ponta, tem proporcionado um atendimento mais resolutivo e humanizado à população. Seguimos comprometidos em fortalecer o SUS com gestão eficiente e foco na qualidade assistencial”, explicou Lira.

Em 2024, o Hospital Regional de Rondonópolis realizou 6.830 cirurgias, enquanto que em 2023 haviam sido feitas 6.056 cirurgias. De janeiro a abril deste ano, já foram realizadas 2.149 e a meta atual é aumentar ainda mais o número de atendimentos.

“No momento, o hospital está em reforma, com previsão de entrega de 25 leitos em julho deste ano. A obra está bem avançada para que o hospital continue trabalhando em toda a sua capacidade. A nossa perspectiva esse ano é atingir a meta de mais de sete mil cirurgias”, informou a diretora do Hospital Regional de Rondonópolis, Milena Polizel.

A diretora destacou as conquistas alcançadas desde o início da gestão do Estado. “Não há falta de medicamento nem de material. Foi feito um investimento no parque tecnológico do hospital: Nós temos um aparelho de microscópio cirúrgico que é um dos mais melhores do Brasil. Recebemos quatro torres de vídeo, então iniciamos também as cirurgias por vídeo e, agora em abril, recebemos dez ventiladores pulmonares para substituir aparelhos antigos. Então, isso faz com que o hospital modernize, seja mais eficiente e entregar o que é mais importante: a vida do paciente com saúde, reabilitação e tantos projetos acontecendo.”

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Milena informou ainda que a hemodiálise do hospital é uma das mais modernas do Brasil, com a utilização de um sistema presente na maioria dos hospitais particulares. “Nós iniciamos em 2020 aqui em Rondonópolis. Fomos o primeiro hospital de Rondonópolis a usar o sistema Gênius, em que o aparelho vai à beira da cama do paciente. Então, também é uma tecnologia avançadíssima, onde os pacientes saem do processo de hemodiálise mais estáveis.”

Premiação internacional por casos de AVC

O Hospital Regional de Rondonópolis recebeu, em março, o prêmio WSO Angels Awards, destinado aos hospitais que atingem métricas de qualidade no atendimento e tratamento de casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A unidade conquistou a classificação ouro e se tornou a primeira unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso a ganhar essa certificação internacional.

Hospitais certificados como ouro demonstram excelência ao atingir metas essenciais, como tempo porta-agulha (tempo entre a chegada do paciente ao hospital e a administração do medicamento) abaixo de 60 minutos em pelo menos 50% dos casos, uso adequado da trombólise e adesão às diretrizes de profilaxia secundária na prevenção de recorrência de AVC.

O Hospital Regional de Rondonópolis tem 30 leitos de UTI, 80 leitos de enfermaria, 13 leitos de observação, oito de box de emergência e um leito de isolamento.

Fonte: Governo MT – MT

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Seduc lança cartilha antirracista para alunos e professores

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lançou, nesta quarta-feira (14.5), o material pedagógico “Minha África Brasileira e Povos Indígenas”, para professores e estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II da rede estadual.

Apadrinhado pela primeira-dama, Virginia Mendes, a publicação tem como objetivo fortalecer o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, conforme previsto nas Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008.

“Quando vi o material, fiquei encantada. Me envolvo com a causa não apenas porque é papel de primeira-dama do Estado, faço porque sou apaixonada por povos originários e as relações étnico-raciais”, disse Virginia.

Ela também destacou a importância do conteúdo na promoção do letramento racial nas práticas pedagógicas e no combate ao racismo no cotidiano escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como elemento essencial na formação cidadã dos estudantes da educação básica.

Durante o evento de lançamento, o secretário de Educação, Alan Porto, também falou sobre a importância da iniciativa para a promoção da equidade e respeito à diversidade no ambiente escolar.

“Estamos entregando um instrumento pedagógico fundamental para o combate ao preconceito, à desinformação e ao apagamento cultural. É material do professor, é material do estudante. Mais uma ação do Governo do Estado que vai de encontro com as necessidades dos nossos estudantes”, afirmou o secretário.

A cartilha foi desenvolvida pelo professor e historiador, Natanael dos Santos, promovendo uma abordagem integrada, crítica e representativa. O material traz conteúdos que valorizam as contribuições históricas, culturais e sociais dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas na formação da identidade brasileira.

“O nosso objetivo é levar esse material didático para as escolas para que os alunos possam ter o conhecimento real da contribuição desses povos. Costumo dizer que as pessoas são racistas por falta de conhecimento. E aqui, em Mato Grosso, estamos trabalhando com os povos indígenas. Sinto honrado em ser convidado para um marco tão importante para o povo mato-grossense”, disse Natanel, que integra o grupo Griô Educacional.

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Para a coordenadora, Junia Auxiliadora, da Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição, da comunidade Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, a publicação responde a uma demanda urgente da comunidade escolar.

“Mais do que um material didático, essa cartilha é um passo importante para reconstruirmos, com verdade e respeito, a narrativa da nossa história enquanto povo plural. Ter esse material para estar complementando e consolidando a história afro-indígena é de suma importância”, comentou.

O conteúdo da cartilha inclui atividades interativas, textos de apoio, imagens históricas, mapas, glossário de termos e sugestões de projetos escolares, incentivando o protagonismo estudantil e o pensamento crítico. A ação traz temáticas da Educação para as Relações Étnico-Raciais, integrando a Política Antirracista, uma das 30 políticas educacionais que compõem o plano EducAção 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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Faccionados são condenados por torturar e matar adolescente em Cáceres

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O Tribunal do Júri da comarca de Cáceres (a 225 km de Cuiabá) condenou os réus faccionados Amilton Alexandre Alves da Silva, Ângelo Suquere Nogueira e Norivaldo Cebalho Teixeira por homicídio qualificado e por integrarem organização criminosa, em sessão de julgamento realizada no dia 5 de maio. O Conselho de Sentença reconheceu que os acusados mataram o adolescente Rean Kalel Vilasboas Andrade por motivo torpe, com emprego de fogo e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Atuaram no júri os promotores de Justiça Luane Rodrigues Bomfim e Saulo Pires de Andrade Martins.Amilton Alexandre Alves da Silva foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, Ângelo Suquere Nogueira condenado a 18 anos e seis meses e Norivaldo Cebalho Teixeira recebeu a pena de 32 anos, um mês e 10 dias de reclusão. Os três iniciarão o cumprimento em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade. A ré Laryssa Brumati da Silva também foi condenada pelo homicídio triplamente qualificado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado, mas poderá recorrer em liberdade. Já a ré Evylin da Silva Peres foi condenada a seis meses de detenção em regime inicial aberto por fraude processual. Outros cinco réus respondem pelos crimes em outros processos, que foram desmembrados.Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime ocorreu em março de 2022. O adolescente foi assassinado por motivo torpe, decorrente de um “decreto” resultante de uma disputa entre facções pelo monopólio das atividades criminosas na cidade. O homicídio foi cometido com emprego de fogo, tortura e meio cruel, causando queimaduras em 80% do corpo da vítima, além de politraumatismo. A vítima foi atraída mediante dissimulação, levada sob o pretexto de um falso interesse afetivo para um suposto encontro amoroso, tendo sua possibilidade de defesa reduzida por estar amordaçada e com os pés e mãos amarrados.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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