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AGRONEGÓCIOS

Seminário debate o fortalecimento das cadeias produtivas do cacau e do açaí no Pará

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Com o objetivo de apresentar os resultados e debater o fortalecimento das cadeias produtivas do cacau e do açaí no Pará, o Projeto Rural Sustentável Amazônia (PRS/AM), realizado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), promoveu de 01 a 03 de julho, na capital paraense, o Seminário de Encerramento do Programa Rural Sustentável Amazônia no Pará (PRS/PA).

O seminário também foi um espaço para a discussão de propostas práticas e soluções criativas voltadas à promoção do desenvolvimento econômico dessas cadeias, aliando a preservação ambiental à melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas.

Na abertura, foi apresentada a metodologia empregada pelo Projeto junto às organizações socioprodutivas (OSPs), compostas, em sua maioria, por comunidades tradicionais, mulheres e jovens. A apresentação dos planos de mercado e dos estudos demonstrou viabilidades e oportunidades que podem contribuir para a redução das desigualdades, bem como para a valorização da cultura local e dos conhecimentos tradicionais. A expectativa é que essas informações possam subsidiar ações práticas para o desenvolvimento sustentável e competitivo dessas cadeias nos próximos anos.

“Esse foi um momento para identificar sinergias e compreender como diferentes ações e parceiros podem se conectar e fortalecer o desenvolvimento dessas cadeias. Foi também uma oportunidade para fomentar o uso das boas práticas do ABC+, de forma que elas cheguem de maneira organizada e eficiente até quem produz”, destacou o secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, João Crescêncio.

Segundo o coordenador de Fortalecimento de Cadeias Produtivas e de Percados do PRS Amazônia, Pedro Xavier, o evento oportunizou o compartilhamento dos resultados obtidos após um processo de escuta ativa e diálogo com produtores, técnicos, empresas e representantes do poder público. “As propostas apresentadas visam enfrentar desafios estruturais e promover a inovação, o acesso a mercados e a valorização da floresta em pé”, disse.

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Participaram do encontro, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará, Giovanni Corrêa Queiroz, o coordenador do Grupo Gestor Estadual, Tiago Catuxo, o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Tadeu Assad, o superintendente Federal de Agricultura substituto, Otavio Durans de Oliveira, e o superintendente Ceplac (PA e AM), Raul Guimarães.

Estiveram presentes, também, representantes das OSPs, da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, da  Emater, da Embrapa, produtores rurais, da Universidade Federal do Pará e do GGE do Plano ABC+.

Agenda

A próxima atividade do PRS Amazonia será em Manaus, no dia 10 de julho, com o Seminário de Encerramento do Programa Rural Sustentável do Amazonas, quando serão apresentados os estudos de mercado e o plano de fortalecimento de cadeias da Castanha-do-Brasil e Pirarucu de Manejo.

PRS Amazônia

O PRS Amazônia visa mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no bioma Amazônia por meio do desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis, a partir dos incentivos à produtos e a geração e difusão de conhecimento sobre práticas ambientalmente corretas.

É fruto da cooperação técnica entre o Mapa, o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do governo do Reino Unido e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsável pela administração e gestão financeira dos recursos e pela supervisão da implementação. É executado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS).

Em janeiro de 2025, o projeto recebeu uma extensão de recursos para a elaboração de planos de negócios técnico-participativos e aquisição de benefícios coletivos e serviços de Assistência Técnica Organizacional (ATO), visando atender 29 organizações socioprodutivas, a 1.314 famílias produtoras/agroextrativistas, realizar 140 Dias de Campo.

A próxima etapa, baseada nos planos de negócios já elaborados, é a aquisição de benefícios coletivos (investimentos não reembolsáveis em estrutura física, equipamentos e obras civis) e de serviços de ATO (consultorias, treinamentos, adequações de processos e produtos), com início previsto para setembro de 2025.

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Informação à imprensa
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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIOS

Agronegócio faturou R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre

Publicado

As exportações do agronegócio de Minas Gerais movimentaram R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, o equivalente a US$ 9,8 bilhões, consolidando o estado como o terceiro maior exportador do setor no país. O valor representa um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, apesar da queda de 9% no volume total embarcado, que somou 8,5 milhões de toneladas.

O desempenho foi impulsionado principalmente pelo café, carro-chefe da pauta mineira, que respondeu por mais da metade da receita do período. Foram exportadas cerca de 13,7 milhões de sacas, volume 8,8% menor do que em 2024, mas que gerou uma receita 61% maior, alcançando US$ 5,5 bilhões (R$ 30,6 bilhões). O resultado reflete o cenário internacional de menor oferta e preços elevados, com forte demanda de países como Estados Unidos, Alemanha, Itália e Japão.

As carnes também apresentaram bom desempenho. O segmento — que inclui bovina, suína e frango — faturou US$ 831,6 milhões (R$ 4,62 bilhões), alta de 16,8% no valor e aumento de 4,5% no volume, somando 238,6 mil toneladas exportadas. Em contrapartida, setores como o sucroalcooleiro, produtos florestais e complexo soja registraram retração. As vendas externas de açúcar e etanol caíram 29,3%, totalizando US$ 714,4 milhões. Já o complexo soja (grão, óleo e farelo) embarcou 4,8 milhões de toneladas, com receita de US$ 1,91 bilhão, queda de 16,4% no faturamento.

Minas Gerais enviou mais de 560 produtos agropecuários a 169 países, tendo como principais destinos a China (25,4%), Estados Unidos (12%), Alemanha (8,1%), Itália (5,5%) e Japão (4,6%).

Para a Secretaria de Agricultura, o setor mineiro demonstrou resiliência ao aproveitar oportunidades num cenário externo ainda marcado por volatilidade cambial, medidas protecionistas e incertezas logísticas.

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Segundo a secretaria, a valorização dos preços internacionais compensou a redução dos volumes, especialmente em mercados mais exigentes e seletivos. O Governo de Minas também atribui o bom resultado a políticas de incentivo no campo, como regularização fundiária, segurança rural e programas de irrigação.

Apesar dos desafios em alguns segmentos, o agronegócio mineiro encerra o semestre com saldo positivo, mantendo protagonismo no comércio exterior brasileiro e expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Exportações impulsionam mercado, mas consumo segue fraco

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O mercado de arroz no Brasil começa a dar sinais de recuperação, após um período de forte pressão sobre os preços e baixa liquidez. O movimento, embora ainda tímido, vem sendo sustentado principalmente pelo crescimento das exportações, que têm garantido algum alívio para os estoques internos e renovado a expectativa de retomada do setor.

No Rio Grande do Sul, principal polo produtor do país, as cotações mostram leve valorização nas últimas semanas. Negociações pontuais para arroz em casca com bom rendimento industrial (acima de 58% de grãos inteiros) têm ocorrido na faixa de R$ 67 a R$ 68 por saca de 50 quilos (FOB) na Fronteira Oeste. Já na região portuária, os preços CIF oscilam entre R$ 72 e R$ 73, refletindo o interesse de compradores internacionais.

O bom desempenho das exportações em julho — com estimativa de embarques próximos de 200 mil toneladas (base casca) — tem sido decisivo para o fôlego do setor. Com o consumo interno ainda retraído, a saída por meio do canal externo tornou-se fundamental para aliviar a pressão de oferta e gerar sustentação aos preços. Lideranças do setor propõem, inclusive, o redirecionamento de parte dos estoques excedentes — cerca de 10% — para o mercado externo como forma de recompor o equilíbrio.

Apesar desse avanço, o mercado interno segue moroso. As indústrias continuam operando com cautela, comprando volumes reduzidos, geralmente em lotes de mil sacas. A fraca demanda doméstica, combinada ao alto volume disponível no mercado, mantém travada a comercialização da safra e limita o espaço para novas altas nas cotações.

A média estadual da saca no Rio Grande do Sul, para arroz com rendimento entre 58% e 62%, ficou em R$ 67,45 na quinta-feira (17), com pagamento à vista. Isso representa um avanço de 0,39% em relação à semana anterior e de 2,05% frente ao mesmo período do mês passado. No entanto, a comparação com o início do ano ainda é desfavorável, com retração acumulada de 41,88%.

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A sinalização de melhora traz algum alento, mas a consolidação dessa tendência dependerá de estratégias coordenadas entre os elos da cadeia produtiva e políticas que estimulem a fluidez do mercado. O cenário ainda é desafiador, e o equilíbrio entre oferta, demanda e rentabilidade para o produtor permanece como principal meta para os próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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