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SAÚDE

Saúde destina mais de R$ 360 milhões para ampliar o atendimento especializado no Ceará

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou nesta sexta-feira (4), em Fortaleza (CE), um conjunto de medidas, no âmbito do programa Agora Tem Especialistas, para ampliar o atendimento especializado no estado. As ações incluem o repasse de R$ 362 milhões para custeio, aquisição de equipamentos e expansão da rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Também participaram do anúncio o ministro da Educação, Camilo Santana, autoridades locais e representantes da rede de saúde do estado.

No pacote de ações federais estão a ampliação do Hospital Regional de Itapipoca, que terá sua capacidade quase dobrada com o aporte de R$ 85,6 milhões; o fortalecimento do Hospital Universitário do Ceará, que receberá um acelerador linear para ampliar a radioterapia; a entrega de um tomógrafo para o Hospital Regional  Norte, em Sobral; o repasse de R$ 33,6 milhões para a Santa Casa de Sobral; dentre outros recursos para ampliação de leitos e cirurgias no Hospital de Traumatologia e Ortopedia de Acaraú.  

“Estamos liberando R$ 362 milhões para ampliar o acesso a consultas, exames, cirurgias e tratamentos especializados no Ceará, reduzindo o tempo de espera e enfrentando a fila de procedimentos. Nosso compromisso é garantir que ninguém fique sem atendimento”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O Hospital da Mulher será transformado em um Super Centro de Diagnóstico e Tratamento para as mulheres, com a destinação de R$ 24 milhões por ano. Ainda em Fortaleza, a Maternidade Nossa Senhora da Conceição receberá um novo tomógrafo, que permitirá ampliar a capacidade de diagnóstico, com um incremento de 1.800 exames por mês.

O Ceará passará a contar com novos Centros de Diagnóstico de Câncer, reforçando a oferta de serviços de oncologia, cirurgias e exames, além da modernização de hospitais públicos e filantrópicos que atuam na rede SUS.   

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Agora Tem Especialistas: Interior do Ceará terá reforço na rede de saúde

O Hospital Regional de Itapipoca será um dos principais beneficiados. A unidade terá sua capacidade quase dobrada, com a ampliação de leitos e a oferta de novos serviços de cardiologia, neurologia e hemodinâmica. O hospital passará a realizar 5.760 cirurgias e 14.400 consultas por ano. O investimento federal previsto é de R$ 85,6 milhões, sendo R$ 10,6 milhões destinados à aquisição de equipamentos e mais de R$ 77 milhões ao custeio progressivo, dividido em três fases. O governo estadual e o município também contribuirão com R$ 27 milhões para obras, equipamentos e mobiliário.

Outro destaque é o fortalecimento do Hospital Universitário do Ceará, que contará com investimento total de R$ 13,5 milhões, incluindo a construção de um bunker e a aquisição de um acelerador linear — equipamento essencial para ampliar o tratamento do câncer.

No Sertão de Crateús, foi inaugurado o Centro de Atendimento ao Câncer (CRIO), que atenderá os 350 mil habitantes da região e oferecerá aproximadamente 6 mil procedimentos oncológicos por ano. A estrutura é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado e o setor privado, com R$ 25 milhões em recursos estaduais destinados ao custeio do serviço — incluindo hospedagem humanizada para pacientes e suporte multiprofissional.

“O sonho do presidente Lula é levar, cada vez mais, especialistas e equipamentos de alta complexidade para o sertão e o interior do nosso país. Para isso, estamos mobilizando todos os recursos disponíveis, tanto da saúde pública quanto da saúde privada, como parte de um modelo inovador de atenção à saúde. Com essa parceria entre o Governo Federal e o Estado, será possível trazer para cá o equipamento de radioterapia, garantindo que as três frentes essenciais no combate ao câncer, a radioterapia, a cirurgia e a quimioterapia, sejam oferecidas aqui, com qualidade e perto da população que mais precisa”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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O Hospital Regional de Crateús também será ampliado, com a criação de 120 novos leitos, totalizando 280 leitos disponíveis, em um investimento de mais de R$ 41 milhões por parte do governo estadual. Em Acaraú, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia vai expandir sua capacidade de cirurgias gerais e ortopédicas com a abertura de novos leitos cirúrgicos, de UTI e UCI, o que permitirá um aumento de mais de 3,2 mil procedimentos por ano. O custeio adicional, viabilizado pelo programa Agora Tem Especialistas, poderá chegar a até R$ 3,9 milhões por mês, conforme o acréscimo na oferta de procedimentos.

Na região Norte, o Hospital Regional de Sobral receberá novos equipamentos para ampliar a capacidade da rede de diagnósticos, incluindo tomógrafo. Já a Santa Casa de Sobral contará com um repasse de cerca de R$ 52 milhões até o fim do ano, provenientes de recursos federais, estaduais e municipais. Os investimentos permitirão a aquisição de equipamentos, o pagamento de dívidas e o fortalecimento do atendimento, especialmente em cirurgias oncológicas.

Fortaleza terá Super Centro de Diagnóstico e reforço nos hospitais municipais 

Na capital Fortaleza, o pacote de ações inclui a reativação de 583 leitos, além do reforço de 2,9 mil cirurgias por mês e mais de 11,8 mil exames mensais, distribuídos entre hospitais e policlínicas da rede municipal.

O Hospital da Mulher de Fortaleza será transformado em um Super Centro de Diagnóstico e Tratamento, com investimento anual de R$ 24 milhões para o custeio de serviços de obstetrícia, oncologia, cirurgia ginecológica, entre outros. A unidade também receberá novos equipamentos, como tomógrafo e aparelho de ressonância magnética, o que permitirá a realização de 2,8 mil exames adicionais por mês.

A Santa Casa de Fortaleza contará com R$ 84 milhões anuais para a reabertura de leitos, salas cirúrgicas e a reestruturação do serviço de oncologia, incluindo um novo acelerador linear para tratamentos de radioterapia, viabilizado com recursos da União no valor de R$ 13,5 milhões.

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O Ministério da Saúde também anunciou a integração das Centrais de Regulação de Fortaleza e do estado, o que permitirá uma melhor gestão e organização das filas para consultas, exames e cirurgias, garantindo mais transparência e agilidade no atendimento.

Edjalma Borges  
Ministério da Saúde   

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde inaugura a maior biofábrica de Wolbachia do mundo

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Uma das tecnologias mais inovadoras no controle da dengue e outras arboviroses, a Wolbachia começa a ser produzida em larga escala no Brasil. O anúncio foi feito neste sábado (19) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a inauguração, em Curitiba (PR), da maior biofábrica do mundo dedicada a atender às demandas do Ministério da Saúde. A fábrica é resultado de uma parceria entre a Fiocruz, a Wolbito do Brasil, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o World Mosquito Program (WMP), com investimento superior a R$ 82 milhões.

“Não existe nenhum lugar no mundo que produz a quantidade de mosquitos que nós passaremos a produzir aqui no Brasil com essa tecnologia inovadora, que já testamos em várias cidades do nosso país. Isso coloca o Brasil na linha de frente dessa tecnologia para o mundo”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A tecnologia consiste na produção de mosquitos infectados com Wolbachia, bactéria que bloqueia o desenvolvimento dos vírus dentro do Aedes aegypti, impedindo sua transmissão. Inicialmente, esses mosquitos eram produzidos na biofábrica da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Com a ampliação do método, o Ministério da Saúde busca tornar o controle das arboviroses mais eficiente, superando o modelo tradicional focado apenas em inseticidas.

Com a nova biofábrica, a produção alcança 100 milhões de ovos por semana. O alcance, que antes era de cerca de 5 milhões de pessoas, saltará para 140 milhões em aproximadamente 40 municípios com as maiores incidências da doença nos últimos anos. Essa iniciativa posiciona o Brasil como referência global no controle das arboviroses, com a tecnologia já adotada em 14 países.

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O método está em uso no Brasil há mais de dez anos e, desde 2023, teve seu uso ampliado pelo Ministério da Saúde em áreas prioritárias, apresentando resultados positivos. Em Niterói (RJ), os casos de dengue caíram 69% nos bairros cobertos pela tecnologia. O município foi o primeiro no Brasil a ser totalmente coberto. Além dos benefícios para a saúde pública, o método apresenta bom custo-benefício para o governo: para cada R$ 1 investido, o país economiza até R$ 500 em medicamentos, internações e tratamentos.

Atualmente, com apoio da Fiocruz, o Ministério da Saúde expandiu o uso da Wolbachia para 16 cidades prioritárias, incluindo Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Londrina, Natal e Brasília.

Sobre a tecnologia

A Wolbachia é uma bactéria presente em 60% dos insetos e, quando injetada no Aedes aegypti durante estudos, impediu o desenvolvimento dos vírus da dengue, Zika, chikungunya e outras arboviroses, reduzindo a transmissão dessas doenças.

Quando os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos selvagens, ajudando a formar uma nova geração com menor capacidade de transmitir essas arboviroses. Com o tempo, a proporção de mosquitos infectados pela bactéria aumenta e substitui a linhagem selvagem, dispensando novas liberações.

Enfrentamento à dengue

O Ministério da Saúde tem adotado estratégias baseadas em evidências científicas e tecnologias inovadoras com foco na redução de óbitos por arboviroses, organizadas em seis eixos: prevenção; vigilância; controle vetorial; organização da rede assistencial; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

Em relação à vacinação, o Brasil foi o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, mais de 16 milhões de doses foram adquiridas para distribuição em todo o país. Para ampliar a oferta do imunizante e fortalecer a capacidade produtiva nacional, está prevista, ainda em 2025, a produção da vacina pelo Instituto Butantan, com capacidade anual de 60 milhões de doses. Com a produção 100% brasileira em larga escala, o Ministério da Saúde poderá ampliar a faixa etária da vacinação, que atualmente contempla adolescentes de 10 a 14 anos.

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A vigilância também segue ativa no país, com a rede nacional de laboratórios públicos mantida e equipada para confirmar casos, identificar os sorotipos do vírus da dengue em circulação e realizar vigilância genômica, com divulgação pública dos resultados para maior transparência e controle da doença.

Vanessa Aquino
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Com o programa Agora Tem Especialistas, Ministério da Saúde amplia cirurgias em mais de 200% no Sul do país

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A estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o tempo de espera por cirurgias no SUS, com o Agora Tem Especialistas, já mostra resultados expressivos no Rio Grande do Sul. Com a implementação do terceiro turno cirúrgico e o reforço do programa, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), maior complexo hospitalar 100% SUS da região Sul do país, registrou um aumento de 202,5% na realização de cirurgias em dois meses,
passando de 197 procedimentos, em maio, para 596 em junho. 

Ao aumentar a capacidade de atendimento no GHC, o tempo de espera para diversas cirurgias foi reduzido de forma significativa: as vasculares, por exemplo, caíram quase três vezes, de 160 dias para 62; e as urológicas, de 70 para 34 dias. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve nesta sexta-feira (18) no Hospital Fêmina, em Porto Alegre, para acompanhar os avanços da estratégia. Desde junho, os centros cirúrgicos e os ambulatórios da unidade, que é referência em saúde da mulher, passaram a funcionar à noite. Apenas no primeiro semestre de 2025, o hospital realizou 2.824 cirurgias, sendo 339 nos primeiros 45 dias de ampliação do terceiro turno. 

“Estamos priorizando cirurgias oncológicas, ginecológicas e torácicas, procedimentos de diagnóstico cardiológico e ortopédico — todas as áreas onde já conseguimos reduzir o tempo de espera. Aqui no GHC, por exemplo, tivemos um aumento de mais de 200% nas cirurgias eletivas e redução de filas, inclusive zerando a fila da oncologia de mama e da radioterapia na rede municipal de Porto Alegre”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Durante a visita, Padilha também participou do ato simbólico de assinatura do início das obras de reforma da cozinha e do refeitório do Hospital Fêmina, espaços relevantes para a promoção do cuidado humanizado aos pacientes e garantia de melhores condições de trabalho para os profissionais. A obra abrangerá o mezanino, o subsolo e a construção de um prédio anexo que possibilitará a climatização de diversas áreas do hospital.

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Terceiro turno, digitalização e redução do tempo de espera

Os principais avanços com a ampliação do terceiro turno no GHC, além da redução do tempo de espera por cirurgias vasculares e urológicas, foram a redução de 50 para 38 dias nas cirurgias de mastologia (24%) e diminuição no tempo para cirurgias oncológicas, de 32 para 28 dias (queda de 12,5%).

A digitalização dos processos assistenciais também contribuiu para resultados positivos: o índice de faltas dos pacientes nos procedimentos marcados caiu de 23,5% para 17,6%, após o envio de 27,7 mil mensagens via WhatsApp. A iniciativa agilizou a confirmação de consultas e exames. “Nesse um mês de terceiro turno do programa Agora Tem Especialista, nós aumentamos o nosso volume cirúrgico eletivo. O sonho do presidente Lula também é
o sonho do ministro Padilha e é o sonho do povo brasileiro de atender no tempo correto, oportuno, antes de agravar o seu problema de saúde”, reforçou o diretor- presidente do GHC, Gilberto Barichello.

O GHC ainda ampliou o horário de atendimento em suas 12 unidades de saúde, das 7h às 18h, sem fechar ao meio-dia. A partir do dia 22, três unidades atenderão até às 22h (Unidade Conceição, Jardim Leopoldina e Parque dos Maias). Essa medida também está alinhada ao Agora Tem Especialistas, que, ao fortalecer e qualificar a atenção primária, contribui para reduzir a sobrecarga na atenção especializada.

Apoio à reconstrução do Hospital Mãe de Deus

Durante a agenda em Porto Alegre (RS), Padilha também esteve no hospital filantrópico Mãe de Deus. Além de conhecer os serviços da unidade, o ministro visitou os espaços recuperados após as enchentes registradas no Rio Grande do Sul, no ano
passado. O ministro percorreu as instalações reestruturadas e conheceu os serviços oferecidos pela unidade, que também integra a rede SUS local.

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Carolina Militão
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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