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AGRONEGÓCIOS

Presidente Lula e ministro Fávaro destacam parceria no agro em reunião com primeiro-ministro da China

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Na véspera da Cúpula de Chefes de Estado do BRICS, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, neste sábado (5), com o primeiro-ministro da República Popular da China, Li Qiang. O encontro bilateral contou também com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O encontro ocorreu dois meses após a visita de Estado do presidente Lula a Pequim, onde foram assinados mais de 30 acordos. Na ocasião, também foram abertos cinco mercados, para exportação de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGs) e farelo de amendoim.

Os dois líderes destacaram na reunião o excelente momento das relações bilaterais e passaram em revista a implementação das sinergias entre os projetos nacionais de desenvolvimento.

Durante a reunião, foi destacada a relevância da China como maior parceiro comercial do Brasil, especialmente no setor agropecuário, sendo o principal destino das exportações brasileiras de diversos produtos do agro.

Na pauta de comércio, a parte chinesa se comprometeu intensificar os trâmites para reconhecimento do Brasil como livre da gripe aviária e livre de febre aftosa sem vacinação. Também deverá analisar proposta brasileira de regionalização dos certificados de origem animal brasileiros. O Brasil enfatizou interesse em ampliar a cooperação técnica em agricultura e pecuária.

Segundo Fávaro, a cooperação entre os países contribui para otimizar o fluxo comercial e fortalecer a segurança alimentar de ambos os países. “Somos grandes parceiros e podemos ampliar ainda mais essa relação, criando novas oportunidades para os produtores e para os consumidores”, afirmou o ministro.

Com informações da Secom/PR

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIOS

Agronegócio faturou R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre

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As exportações do agronegócio de Minas Gerais movimentaram R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, o equivalente a US$ 9,8 bilhões, consolidando o estado como o terceiro maior exportador do setor no país. O valor representa um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, apesar da queda de 9% no volume total embarcado, que somou 8,5 milhões de toneladas.

O desempenho foi impulsionado principalmente pelo café, carro-chefe da pauta mineira, que respondeu por mais da metade da receita do período. Foram exportadas cerca de 13,7 milhões de sacas, volume 8,8% menor do que em 2024, mas que gerou uma receita 61% maior, alcançando US$ 5,5 bilhões (R$ 30,6 bilhões). O resultado reflete o cenário internacional de menor oferta e preços elevados, com forte demanda de países como Estados Unidos, Alemanha, Itália e Japão.

As carnes também apresentaram bom desempenho. O segmento — que inclui bovina, suína e frango — faturou US$ 831,6 milhões (R$ 4,62 bilhões), alta de 16,8% no valor e aumento de 4,5% no volume, somando 238,6 mil toneladas exportadas. Em contrapartida, setores como o sucroalcooleiro, produtos florestais e complexo soja registraram retração. As vendas externas de açúcar e etanol caíram 29,3%, totalizando US$ 714,4 milhões. Já o complexo soja (grão, óleo e farelo) embarcou 4,8 milhões de toneladas, com receita de US$ 1,91 bilhão, queda de 16,4% no faturamento.

Minas Gerais enviou mais de 560 produtos agropecuários a 169 países, tendo como principais destinos a China (25,4%), Estados Unidos (12%), Alemanha (8,1%), Itália (5,5%) e Japão (4,6%).

Para a Secretaria de Agricultura, o setor mineiro demonstrou resiliência ao aproveitar oportunidades num cenário externo ainda marcado por volatilidade cambial, medidas protecionistas e incertezas logísticas.

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Segundo a secretaria, a valorização dos preços internacionais compensou a redução dos volumes, especialmente em mercados mais exigentes e seletivos. O Governo de Minas também atribui o bom resultado a políticas de incentivo no campo, como regularização fundiária, segurança rural e programas de irrigação.

Apesar dos desafios em alguns segmentos, o agronegócio mineiro encerra o semestre com saldo positivo, mantendo protagonismo no comércio exterior brasileiro e expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Exportações impulsionam mercado, mas consumo segue fraco

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O mercado de arroz no Brasil começa a dar sinais de recuperação, após um período de forte pressão sobre os preços e baixa liquidez. O movimento, embora ainda tímido, vem sendo sustentado principalmente pelo crescimento das exportações, que têm garantido algum alívio para os estoques internos e renovado a expectativa de retomada do setor.

No Rio Grande do Sul, principal polo produtor do país, as cotações mostram leve valorização nas últimas semanas. Negociações pontuais para arroz em casca com bom rendimento industrial (acima de 58% de grãos inteiros) têm ocorrido na faixa de R$ 67 a R$ 68 por saca de 50 quilos (FOB) na Fronteira Oeste. Já na região portuária, os preços CIF oscilam entre R$ 72 e R$ 73, refletindo o interesse de compradores internacionais.

O bom desempenho das exportações em julho — com estimativa de embarques próximos de 200 mil toneladas (base casca) — tem sido decisivo para o fôlego do setor. Com o consumo interno ainda retraído, a saída por meio do canal externo tornou-se fundamental para aliviar a pressão de oferta e gerar sustentação aos preços. Lideranças do setor propõem, inclusive, o redirecionamento de parte dos estoques excedentes — cerca de 10% — para o mercado externo como forma de recompor o equilíbrio.

Apesar desse avanço, o mercado interno segue moroso. As indústrias continuam operando com cautela, comprando volumes reduzidos, geralmente em lotes de mil sacas. A fraca demanda doméstica, combinada ao alto volume disponível no mercado, mantém travada a comercialização da safra e limita o espaço para novas altas nas cotações.

A média estadual da saca no Rio Grande do Sul, para arroz com rendimento entre 58% e 62%, ficou em R$ 67,45 na quinta-feira (17), com pagamento à vista. Isso representa um avanço de 0,39% em relação à semana anterior e de 2,05% frente ao mesmo período do mês passado. No entanto, a comparação com o início do ano ainda é desfavorável, com retração acumulada de 41,88%.

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A sinalização de melhora traz algum alento, mas a consolidação dessa tendência dependerá de estratégias coordenadas entre os elos da cadeia produtiva e políticas que estimulem a fluidez do mercado. O cenário ainda é desafiador, e o equilíbrio entre oferta, demanda e rentabilidade para o produtor permanece como principal meta para os próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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