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SAÚDE

Mutirão do Agora Tem Especialistas realizará 10,3 mil cirurgias, exames e consultas para pacientes do SUS neste sábado (5)

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O Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizam, neste sábado (5/8), a partir das 8h, o Dia E – Ebserh em Ação, mutirão do Agora Tem Especialistas, que ocorrerá de forma simultânea em todos os hospitais universitários federais, que são 100% SUS. Com foco em áreas prioritárias do programa – como oncologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher -, a mobilização nacional atenderá milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), para os quais serão realizadas 10,3 mil cirurgias eletivas, consultas e exames previamente agendados.  

Esse número representa quase o triplo dos 3,7 mil procedimentos realizados em mutirão similar da rede Ebserh, em dezembro do ano passado. Isso revela como o Agora Tem Especialistas, criado neste ano, fortaleceu a mobilização. Trata-se de mais uma iniciativa do programa para ampliar a capacidade de atendimento da rede pública de saúde, reduzindo a fila de espera por serviços especializados.  

Serão 45 hospitais universitários mobilizados em todo o país, com a maior variedade de procedimentos já ofertada em um único esforço nacional do SUS. Nunca tivemos algo tão diverso, tão abrangente e com tanta capilaridade”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Padilha ressaltou ainda a importância da parceria com o Ministério da Educação e a Ebserh. “O envolvimento dos hospitais universitários federais, coordenados pela Ebserh, é decisivo para garantir a formação de novos especialistas e a ampliação da capacidade de atendimento à população”, afirmou.  

Neste sábado (5/7), às 8h, Alexandre Padilha acompanhará o mutirão do Agora Tem Especialistas no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro (RJ). Ele participará da agenda ao lado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes. 

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Também acompanharão o mutirão, que acontecerá simultaneamente em outros estados, os ministros Camilo Santana (Educação), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Márcia Lopes (Mulheres), Aniele Franco (Igualdade Racial), Ester Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Márcio Macedo (Secretaria Geral da Presidência da República).  

Integração estratégica fortalece o Mutirão e o Agora Tem Especialistas 

Mais de 2 mil profissionais da rede Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação, serão mobilizados para o mutirão deste sábado (5/7). Residentes, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e professores estarão envolvidos nas 1,1 mil cirurgias, 1,3 mil consultas e 7,9 mil exames agendados em 36 municípios de todas as regiões do país. 

Essa ação no programa Agora Tem Especialistas representa uma integração estratégica entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. Estamos mobilizando toda a rede federal. O MEC está à disposição para construirmos juntos esse esforço histórico em defesa da saúde pública brasileira”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana. 

A ação acontecerá nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. 

No âmbito do programa Agora Tem Especialistas, outros dois mutirões da rede Ebserh estão marcados para setembro e dezembro deste ano. Para participar, é necessário já estar em atendimento nos hospitais universitários e atender os critérios de prioridade ou ser encaminhado pela central de regulação municipal ou estadual. 

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Dia E: mutirões, turnos extras e mais atendimento 

O Dia E integra o projeto Ebserh em Ação, que promove mutirões e turnos extras. Em 2025, já foram realizados nacionalmente 166 mutirões.  

“A Ebserh está comprometida com o esforço coletivo liderado pelo governo federal, junto aos estados e municípios, para enfrentar um dos maiores desafios do SUS, que é o acesso à atenção especializada. Esse esforço tem, também, um valor enorme para a formação de nossos alunos de graduação, residentes médicos e multiprofissionais”, afirmou o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Arthur Chioro. Para ele, “essa é uma oportunidade concreta de aprendizado e compromisso com o SUS e com a saúde pública brasileira”. 

A rede Ebserh conta com 45 hospitais universitários nas cinco regiões do país. Confira quais são 

Visita a maternidade do Rio: reforço para a saúde da mulher   

Ainda no Rio de Janeiro, o ministro Alexandre Padilha e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, visitarão, no sábado (5/7), o Hospital Maternidade Paulino Werneck, unidade de saúde inteiramente dedicada à atenção materno-infantil e à saúde da mulher. Localizado na Ilha do Governador, a maternidade oferta atendimento individualizado em todos os ciclos da gravidez e do puerpério (45 dias após o parto), além de serviços ginecológicos. 

Recentemente, a unidade passou a contar com 16 leitos obstétricos, dois leitos de UTI Neonatal, quatro leitos de cuidados intermediários e dois leitos tipo canguru (destinados a recém-nascidos prematuros), duas salas de centro cirúrgico e centro obstétrico com três suítes de PPP (pré-parto, parto e puerpério), uma delas com banheira. Com o aumento da capacidade, a expectativa é que a unidade realize 100 partos por mês e 200 cirurgias ginecológicas por mês. 

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Nesta quarta-feira (3/7), o Ministério da Saúde fez um anúncio importante para a saúde da mulher: a incorporação no SUS do implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como implanon. O método, que ainda será disponibilizado, é mais eficaz que outros contraceptivos e oferece proteção por até três anos, evitando gestações não planejadas.  

Carla Sá  
Ministério da Saúde 

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde inaugura a maior biofábrica de Wolbachia do mundo

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Uma das tecnologias mais inovadoras no controle da dengue e outras arboviroses, a Wolbachia começa a ser produzida em larga escala no Brasil. O anúncio foi feito neste sábado (19) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a inauguração, em Curitiba (PR), da maior biofábrica do mundo dedicada a atender às demandas do Ministério da Saúde. A fábrica é resultado de uma parceria entre a Fiocruz, a Wolbito do Brasil, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o World Mosquito Program (WMP), com investimento superior a R$ 82 milhões.

“Não existe nenhum lugar no mundo que produz a quantidade de mosquitos que nós passaremos a produzir aqui no Brasil com essa tecnologia inovadora, que já testamos em várias cidades do nosso país. Isso coloca o Brasil na linha de frente dessa tecnologia para o mundo”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A tecnologia consiste na produção de mosquitos infectados com Wolbachia, bactéria que bloqueia o desenvolvimento dos vírus dentro do Aedes aegypti, impedindo sua transmissão. Inicialmente, esses mosquitos eram produzidos na biofábrica da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Com a ampliação do método, o Ministério da Saúde busca tornar o controle das arboviroses mais eficiente, superando o modelo tradicional focado apenas em inseticidas.

Com a nova biofábrica, a produção alcança 100 milhões de ovos por semana. O alcance, que antes era de cerca de 5 milhões de pessoas, saltará para 140 milhões em aproximadamente 40 municípios com as maiores incidências da doença nos últimos anos. Essa iniciativa posiciona o Brasil como referência global no controle das arboviroses, com a tecnologia já adotada em 14 países.

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O método está em uso no Brasil há mais de dez anos e, desde 2023, teve seu uso ampliado pelo Ministério da Saúde em áreas prioritárias, apresentando resultados positivos. Em Niterói (RJ), os casos de dengue caíram 69% nos bairros cobertos pela tecnologia. O município foi o primeiro no Brasil a ser totalmente coberto. Além dos benefícios para a saúde pública, o método apresenta bom custo-benefício para o governo: para cada R$ 1 investido, o país economiza até R$ 500 em medicamentos, internações e tratamentos.

Atualmente, com apoio da Fiocruz, o Ministério da Saúde expandiu o uso da Wolbachia para 16 cidades prioritárias, incluindo Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Londrina, Natal e Brasília.

Sobre a tecnologia

A Wolbachia é uma bactéria presente em 60% dos insetos e, quando injetada no Aedes aegypti durante estudos, impediu o desenvolvimento dos vírus da dengue, Zika, chikungunya e outras arboviroses, reduzindo a transmissão dessas doenças.

Quando os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos selvagens, ajudando a formar uma nova geração com menor capacidade de transmitir essas arboviroses. Com o tempo, a proporção de mosquitos infectados pela bactéria aumenta e substitui a linhagem selvagem, dispensando novas liberações.

Enfrentamento à dengue

O Ministério da Saúde tem adotado estratégias baseadas em evidências científicas e tecnologias inovadoras com foco na redução de óbitos por arboviroses, organizadas em seis eixos: prevenção; vigilância; controle vetorial; organização da rede assistencial; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

Em relação à vacinação, o Brasil foi o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, mais de 16 milhões de doses foram adquiridas para distribuição em todo o país. Para ampliar a oferta do imunizante e fortalecer a capacidade produtiva nacional, está prevista, ainda em 2025, a produção da vacina pelo Instituto Butantan, com capacidade anual de 60 milhões de doses. Com a produção 100% brasileira em larga escala, o Ministério da Saúde poderá ampliar a faixa etária da vacinação, que atualmente contempla adolescentes de 10 a 14 anos.

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A vigilância também segue ativa no país, com a rede nacional de laboratórios públicos mantida e equipada para confirmar casos, identificar os sorotipos do vírus da dengue em circulação e realizar vigilância genômica, com divulgação pública dos resultados para maior transparência e controle da doença.

Vanessa Aquino
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Com o programa Agora Tem Especialistas, Ministério da Saúde amplia cirurgias em mais de 200% no Sul do país

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A estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o tempo de espera por cirurgias no SUS, com o Agora Tem Especialistas, já mostra resultados expressivos no Rio Grande do Sul. Com a implementação do terceiro turno cirúrgico e o reforço do programa, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), maior complexo hospitalar 100% SUS da região Sul do país, registrou um aumento de 202,5% na realização de cirurgias em dois meses,
passando de 197 procedimentos, em maio, para 596 em junho. 

Ao aumentar a capacidade de atendimento no GHC, o tempo de espera para diversas cirurgias foi reduzido de forma significativa: as vasculares, por exemplo, caíram quase três vezes, de 160 dias para 62; e as urológicas, de 70 para 34 dias. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve nesta sexta-feira (18) no Hospital Fêmina, em Porto Alegre, para acompanhar os avanços da estratégia. Desde junho, os centros cirúrgicos e os ambulatórios da unidade, que é referência em saúde da mulher, passaram a funcionar à noite. Apenas no primeiro semestre de 2025, o hospital realizou 2.824 cirurgias, sendo 339 nos primeiros 45 dias de ampliação do terceiro turno. 

“Estamos priorizando cirurgias oncológicas, ginecológicas e torácicas, procedimentos de diagnóstico cardiológico e ortopédico — todas as áreas onde já conseguimos reduzir o tempo de espera. Aqui no GHC, por exemplo, tivemos um aumento de mais de 200% nas cirurgias eletivas e redução de filas, inclusive zerando a fila da oncologia de mama e da radioterapia na rede municipal de Porto Alegre”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Durante a visita, Padilha também participou do ato simbólico de assinatura do início das obras de reforma da cozinha e do refeitório do Hospital Fêmina, espaços relevantes para a promoção do cuidado humanizado aos pacientes e garantia de melhores condições de trabalho para os profissionais. A obra abrangerá o mezanino, o subsolo e a construção de um prédio anexo que possibilitará a climatização de diversas áreas do hospital.

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Terceiro turno, digitalização e redução do tempo de espera

Os principais avanços com a ampliação do terceiro turno no GHC, além da redução do tempo de espera por cirurgias vasculares e urológicas, foram a redução de 50 para 38 dias nas cirurgias de mastologia (24%) e diminuição no tempo para cirurgias oncológicas, de 32 para 28 dias (queda de 12,5%).

A digitalização dos processos assistenciais também contribuiu para resultados positivos: o índice de faltas dos pacientes nos procedimentos marcados caiu de 23,5% para 17,6%, após o envio de 27,7 mil mensagens via WhatsApp. A iniciativa agilizou a confirmação de consultas e exames. “Nesse um mês de terceiro turno do programa Agora Tem Especialista, nós aumentamos o nosso volume cirúrgico eletivo. O sonho do presidente Lula também é
o sonho do ministro Padilha e é o sonho do povo brasileiro de atender no tempo correto, oportuno, antes de agravar o seu problema de saúde”, reforçou o diretor- presidente do GHC, Gilberto Barichello.

O GHC ainda ampliou o horário de atendimento em suas 12 unidades de saúde, das 7h às 18h, sem fechar ao meio-dia. A partir do dia 22, três unidades atenderão até às 22h (Unidade Conceição, Jardim Leopoldina e Parque dos Maias). Essa medida também está alinhada ao Agora Tem Especialistas, que, ao fortalecer e qualificar a atenção primária, contribui para reduzir a sobrecarga na atenção especializada.

Apoio à reconstrução do Hospital Mãe de Deus

Durante a agenda em Porto Alegre (RS), Padilha também esteve no hospital filantrópico Mãe de Deus. Além de conhecer os serviços da unidade, o ministro visitou os espaços recuperados após as enchentes registradas no Rio Grande do Sul, no ano
passado. O ministro percorreu as instalações reestruturadas e conheceu os serviços oferecidos pela unidade, que também integra a rede SUS local.

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Carolina Militão
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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