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TECNOLOGIA

Ministra Luciana Santos visita plantas da Zona Franca e conhece fabricação de componentes tecnológicos ligados à IA

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Cumprindo agenda em Manaus (AM), nesta sexta-feira (4), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, visitou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e as fábricas da I-Sheng Brasil e da Positivo Tecnologia. Na oportunidade, a representante do governo federal conheceu projetos que contribuem para impulsionar a Zona Franca de Manaus como polo tecnológico brasileiro, como o processo de fabricação de componentes para os maiores supercomputadores do mundo.

Na SUFRAMA, autarquia responsável pela administração do modelo de desenvolvimento regional da Zona Franca de Manaus (ZFM), a ministra conheceu a atuação da instituição que trabalha na viabilidade econômica da região, na melhoria da qualidade de vida das populações locais e na consolidação dos polos comercial, industrial e agropecuário. Atualmente, o Polo Industrial de Manaus abriga mais de 500 empresas e gera mais de 131 mil empregos diretos.

“A Zona Franca de Manaus é um exemplo de como é possível articular desenvolvimento regional com pesquisa, inovação e política industrial sustentável. Essa experiência busca integrar ciência e tecnologia à produção, conectando empresas, centros de pesquisa e iniciativas públicas. É uma referência para o desafio nacional de transformar conhecimento científico em desenvolvimento econômico e social”, disse a ministra. 

Inteligência Artificial

Na fábrica da Positivo Tecnologia, localizada na Zona Franca, Luciana Santos foi recebida pelos vice-presidentes da empresa, Leandro dos Santos e Maurício Roorda, e pelos diretores José Goutier Rodrigues e Edson Toffoli. A ministra conheceu projetos voltados à produção de notebooks, celulares, tablets, máquinas de pagamento, placas-mãe e componentes para supercomputadores, com destaque para iniciativas em inteligência artificial.

“O desenvolvimento tecnológico é um dos pilares para a soberania e o progresso do Brasil. A inteligência artificial, quando orientada por princípios éticos e voltada ao bem comum, tem potencial para transformar positivamente a vida das pessoas, fortalecer nossa indústria e ampliar a presença do país na fronteira da inovação”, afirmou a ministra. 

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Para o vice-presidente da empresa, Maurício Roorda, a visita é um reconhecimento do papel da indústria instalada na ZFM. “Estamos comprometidos em gerar soluções que democratizem a inteligência artificial no país, assim como facilitamos o acesso da classe média brasileira à informatização”, disse.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Inovação em Saúde: desafios e caminhos para a reindustrialização brasileira

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Qual é o papel da Nova Indústria Brasil (NIB) na reindustrialização nacional, principalmente no setor da saúde? Para responder a essa pergunta, um painel realizado durante a 77ª Reunião Anual da SBP, reuniu pesquisadores da área, como Reinaldo Guimarães (UFRJ), Julia Paranhos (UFRJ) e Verena Hitner Barros (MCTI).

Reinaldo Guimarães apresentou uma linha do tempo de ações importantes do Estado brasileiro no enfrentamento da desindustrialização na saúde: “1994, com a Primeira Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2003, com a criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; 2004, com a 2ª Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2008 a 2016, quando foi instituída a Política de Desenvolvimento Produtivo na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde/MS; 2017 a 2022, com a extinção da instância gerencial da política; 2024, com a Política Industrial em Saúde (NIB).”

A fala de Julia Paranhos corrobora essa linha do tempo. “Temos m um aumento a partir de 2007. A indústria farmacêutica puxa a indústria de transformação na sua produção física anual. Ela está entre os segmentos que estão crescendo, que estão ampliando a sua capacidade produtiva”, afirmou.

Por que queremos indústria?

Verena Hitner, diretora do Departamento de Governança e Indicadores de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, questionou o posicionamento da indústria no país.

“A gente não quer indústria porque indústria é uma coisa legal. A gente quer indústria porque construir uma indústria no país significa aumentar a complexidade da economia, melhorar a nossa maneira de nos inserir no cenário internacional, garantir que a nossa soberania seja de fato respeitada e, também, promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou Verena.

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A proposta da Nova Indústria Brasil é, enfim, a de produzir mais no Brasil — sejam medicamentos, vacinas, equipamentos médicos ou tecnologias de ponta — gerando empregos qualificados, dinamizando a economia e garantindo soberania sanitária. Com isso, a política industrial se alinha ao bem-estar da população e à construção de um país menos vulnerável a crises globais, como evidenciado durante a pandemia.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Bate-papo lúdico sobre Oceanos e Comunicação Criativa agita o Espaço Pop Ciência

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O espaço POP Ciência, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), localizado na 77ª Reunião da SBPC, que acontece no Recife, recebeu na manhã desta sexta-feira, 18, um bate-papo diferente. O tema “Oceanos e Comunicação Criativa” foi apresentado de uma forma lúdica para as crianças e visitantes presentes no local. Criador da página Tubaratinado nas redes sociais, o professor David Bahr, fantasiado com o personagem Chico Tubarão, trouxe para o evento uma reflexão sobre a conscientização dos oceanos, do meio ambiente e de como a comunicação pode ser feita de forma inovadora para levar uma mensagem assertiva ao público-alvo. Já a professora da UFRPE, Flávia Lucena Frédou, falou sobre o projeto Terra Mar.

De acordo com Flávia Frédou, o Terra Mar é um mergulho que aborda o percurso do litoral aos oceanos unindo ciência, arte, cultura e ética. “Essa é uma união do Brasil com a França em busca de conscientizar as pessoas sobre a vida marinha, sobre a preservação do meio ambiente, dos rios e mares”, disse.

Após desfilar pelo espaço da ExpoT&EC chamando a atenção dos presentes, Chico Tubaratinado posou para fotos e vídeos com os visitantes da feira. O personagem chamou a atenção pela fama mundial da capital pernambucana, conhecida por ser a cidade dos tubarões.

O professor David explicou que as pessoas não conhecem as regras para um banho seguro no Recife e colocam o animal como vilão, e no caso, o tubarão acaba sendo a principal vítima.

“Não há cuidado com o meio ambiente. Essa é uma pauta impopular, batendo sempre na tecla do desenvolvimento. Ou você desenvolve e destrói ou você não desenvolve. Os mais atingidos são as pessoas que moram nas periferias da nossa cidade, que tomam banho nessas áreas de risco. Tudo que acontece é consequência da falta de cuidado das pessoas com os rios e mares. O lixo descartado incorretamente atrai os tubarões. Eles são os urubus do mar, tudo que é despejado chama a atenção deles. Eles são as principais vítimas”, explicou o professor.

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Bahr pontuou que o poder público também precisa estar atento e fazer uma comunicação necessária e criativa para chegar mais perto das pessoas.

“Comunicação é o segredo e chave para tudo. Fala-se muito em medidas drásticas, a exemplo do uso de redes, mas isso também prejudica muito o meio ambiente. Fazemos essa comunicação mais humorística, com paródias na página Tubaratinado, entrando no mundo dos jovens que consomem as redes sociais”, enfatizou.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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