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AGRONEGÓCIOS

Mapa entrega máquinas agrícolas a três municípios catarinenses para impulsionar agricultura familiar

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O Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio da Superintendência de Agricultura e Pecuária no estado de Santa Catarina (SFA-SC) realizou, nesta quinta-feira (3), a entrega de máquinas agrícolas a três municípios catarinenses: Araranguá, Major Vieira e Santa Terezinha.

A cerimônia ocorreu na sede da SFA-SC, em São José, e contou com a presença dos prefeitos de Araranguá, Cesar Antônio, de Major Vieira, Aline da Silva, e de Santa Terezinha, Valquiria Schwarz, além de representantes e equipe técnica de diferentes divisões da Superintendência.

As máquinas entregues foram disponibilizadas aos municípios no âmbito do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (PROMAQ). A ação é resultado de um esforço conjunto entre diversas áreas da SFA-SC, como a Divisão de Desenvolvimento Rural (DDR-SC), a Coordenação de Administração (CAD-SC) e o Serviço Técnico Operacional (STO-SC), todas foram essenciais para a viabilização logística, técnica e institucional das entregas. O PROMAQ tem como objetivos modernizar o setor agropecuário, aumentar a produtividade, reduzir desigualdades regionais e promover o desenvolvimento sustentável.

Segundo chefe da DDR-SC, Antônio Castro, os investimentos em maquinário e equipamentos representam um importante reforço para os municípios que têm na agricultura familiar a base de sua economia local. “A entrega dessas máquinas é estratégica para melhorar as estradas vicinais, o escoamento da produção e a eficiência dos pequenos produtores, além de contribuir para a permanência das famílias no campo e a geração de renda local. Estamos promovendo inclusão produtiva com responsabilidade ambiental e social”, destacou.

O superintendente da SFA-SC, Ivanor Boing, reforçou a relevância da articulação entre os entes públicos para viabilizar ações estruturantes. “A Superintendência tem buscado cada vez mais fortalecer a parceria com os municípios, atendendo às realidades locais e apoiando a execução de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural. Essas entregas simbolizam o esforço conjunto do governo federal, parlamentares e administrações municipais em prol de um agro mais moderno, eficiente e sustentável”, afirmou.

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A ocasião também foi aproveitada para que os chefes das divisões da SFA-SC apresentassem aos representantes dos municípios as principais ações institucionais da Superintendência. O chefe da DDA-SC, André Vallim, falou sobre as atividades da área de Defesa Agropecuária e o papel do serviço público executado pelo Mapa na garantia da sanidade animal e vegetal, da rastreabilidade e da conformidade e inocuidade dos produtos agropecuários.

Durante o evento, os prefeitos agradeceram o apoio do Mapa e destacaram que os novos equipamentos irão beneficiar diretamente agricultores e associações locais, especialmente em comunidades que dependem de infraestrutura adequada para garantir a produção e o abastecimento.

A prefeita de Major Vieira, Aline da Silva, ressaltou que desconhecia a amplitude do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Agricultura. “Não fazia ideia da quantidade de ações realizadas pelo MAPA e do quanto isso faz diferença no dia a dia dos municípios”, afirmou.

A iniciativa reforça o compromisso institucional da SFA-SC com o desenvolvimento rural de Santa Catarina, atuando de forma integrada e estratégica, em sinergia com políticas públicas que geram impactos concretos no campo e nas comunidades agrícolas.

Informação à imprensa
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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIOS

Agronegócio faturou R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre

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As exportações do agronegócio de Minas Gerais movimentaram R$ 54,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, o equivalente a US$ 9,8 bilhões, consolidando o estado como o terceiro maior exportador do setor no país. O valor representa um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, apesar da queda de 9% no volume total embarcado, que somou 8,5 milhões de toneladas.

O desempenho foi impulsionado principalmente pelo café, carro-chefe da pauta mineira, que respondeu por mais da metade da receita do período. Foram exportadas cerca de 13,7 milhões de sacas, volume 8,8% menor do que em 2024, mas que gerou uma receita 61% maior, alcançando US$ 5,5 bilhões (R$ 30,6 bilhões). O resultado reflete o cenário internacional de menor oferta e preços elevados, com forte demanda de países como Estados Unidos, Alemanha, Itália e Japão.

As carnes também apresentaram bom desempenho. O segmento — que inclui bovina, suína e frango — faturou US$ 831,6 milhões (R$ 4,62 bilhões), alta de 16,8% no valor e aumento de 4,5% no volume, somando 238,6 mil toneladas exportadas. Em contrapartida, setores como o sucroalcooleiro, produtos florestais e complexo soja registraram retração. As vendas externas de açúcar e etanol caíram 29,3%, totalizando US$ 714,4 milhões. Já o complexo soja (grão, óleo e farelo) embarcou 4,8 milhões de toneladas, com receita de US$ 1,91 bilhão, queda de 16,4% no faturamento.

Minas Gerais enviou mais de 560 produtos agropecuários a 169 países, tendo como principais destinos a China (25,4%), Estados Unidos (12%), Alemanha (8,1%), Itália (5,5%) e Japão (4,6%).

Para a Secretaria de Agricultura, o setor mineiro demonstrou resiliência ao aproveitar oportunidades num cenário externo ainda marcado por volatilidade cambial, medidas protecionistas e incertezas logísticas.

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Segundo a secretaria, a valorização dos preços internacionais compensou a redução dos volumes, especialmente em mercados mais exigentes e seletivos. O Governo de Minas também atribui o bom resultado a políticas de incentivo no campo, como regularização fundiária, segurança rural e programas de irrigação.

Apesar dos desafios em alguns segmentos, o agronegócio mineiro encerra o semestre com saldo positivo, mantendo protagonismo no comércio exterior brasileiro e expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Exportações impulsionam mercado, mas consumo segue fraco

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O mercado de arroz no Brasil começa a dar sinais de recuperação, após um período de forte pressão sobre os preços e baixa liquidez. O movimento, embora ainda tímido, vem sendo sustentado principalmente pelo crescimento das exportações, que têm garantido algum alívio para os estoques internos e renovado a expectativa de retomada do setor.

No Rio Grande do Sul, principal polo produtor do país, as cotações mostram leve valorização nas últimas semanas. Negociações pontuais para arroz em casca com bom rendimento industrial (acima de 58% de grãos inteiros) têm ocorrido na faixa de R$ 67 a R$ 68 por saca de 50 quilos (FOB) na Fronteira Oeste. Já na região portuária, os preços CIF oscilam entre R$ 72 e R$ 73, refletindo o interesse de compradores internacionais.

O bom desempenho das exportações em julho — com estimativa de embarques próximos de 200 mil toneladas (base casca) — tem sido decisivo para o fôlego do setor. Com o consumo interno ainda retraído, a saída por meio do canal externo tornou-se fundamental para aliviar a pressão de oferta e gerar sustentação aos preços. Lideranças do setor propõem, inclusive, o redirecionamento de parte dos estoques excedentes — cerca de 10% — para o mercado externo como forma de recompor o equilíbrio.

Apesar desse avanço, o mercado interno segue moroso. As indústrias continuam operando com cautela, comprando volumes reduzidos, geralmente em lotes de mil sacas. A fraca demanda doméstica, combinada ao alto volume disponível no mercado, mantém travada a comercialização da safra e limita o espaço para novas altas nas cotações.

A média estadual da saca no Rio Grande do Sul, para arroz com rendimento entre 58% e 62%, ficou em R$ 67,45 na quinta-feira (17), com pagamento à vista. Isso representa um avanço de 0,39% em relação à semana anterior e de 2,05% frente ao mesmo período do mês passado. No entanto, a comparação com o início do ano ainda é desfavorável, com retração acumulada de 41,88%.

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A sinalização de melhora traz algum alento, mas a consolidação dessa tendência dependerá de estratégias coordenadas entre os elos da cadeia produtiva e políticas que estimulem a fluidez do mercado. O cenário ainda é desafiador, e o equilíbrio entre oferta, demanda e rentabilidade para o produtor permanece como principal meta para os próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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