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POLÍTICA NACIONAL

CSP analisa na terça bloqueio obrigatório de celulares roubados

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A Comissão de Segurança Pública (CSP) se reúne nesta terça-feira (8), às 11h, para votar projetos que buscam coibir furtos e roubos de celulares, endurecer punições para crimes em vias públicas e tornar mais efetiva a execução penal no país.

Um dos destaques da pauta é o PL 6.043/2023, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que torna obrigatório o bloqueio do código Imei (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) de celulares roubados, a partir do registro de boletim de ocorrência. Com o bloqueio, o telefone não faz ligações nem acessa internet móvel e, por isso, fica sem valor para revenda.

O relator, senador Jorge Seif (PL-SC), foi favorável e incluiu a premissão para que o bloqueio também possa ser realizado por tecnologia oferecida pelo poder público. Após análise na CSP, o projeto será encaminhado à Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), onde terá decisão terminativa.

Outro item em análise é o PL 3.191/2024. O projeto torna crime a obstrução de vias públicas com barricadas para fins de cometimento ou ocultação de crimes, com penas de reclusão de três a cinco anos de prisão. Se aprovado na CSP, o texto seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde terá decisão terminativa. Isso singifica que, se for aprovado na comissão, pode seguir diretamente para a sanção do presidente da República, a menos que haja recurso para votação no Plenário. O texto é do deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ) e é relatado na comissão pelo senador Flávio Bolsonaro

Também será votado o PL 5.002/2024, apresentado pelo senador Magno Malta (PL-ES). O projeto altera a Lei de Execução Penal para obrigar a prestação de serviços à comunidade ou pagamento de multa quando o regime aberto decorrer do descumprimento de penas alternativas, buscando maior efetividade na execução penal. Caso aprovada na CSP, onde é relatado pelo senador Flávio Bolsonaro, a proposta será enviada à CCJ em decisão terminativa.

Leia mais:  Dra. Eudócia destaca lei para prevenção de partos prematuros

O colegiado vai analisar ainda o PL 1.588/2022, do deputado Rodrigo Coelho (Podemos-SC), que concede o título de Capital Nacional dos Bombeiros Voluntários ao município de Joinville (SC). O relator, senador Esperidião Amin (PP-SC), recomendou a aprovação. A matéria tramita em caráter terminativo na CSP.

Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Comissão aprova proposta de estímulo fiscal para pesquisa de ração sustentável

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2870/24, do deputado Marcos Tavares (PDT-RJ), que prevê estímulos fiscais para as empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de alimentos sustentáveis e nutritivos para animais.

O objetivo da medida é reduzir a emissão de gases de efeito estufa na produção das rações e, ao mesmo tempo, melhorar a dieta animal. Pelo texto, os incentivos fiscais incluem:

  • isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de equipamentos e insumos necessários às pesquisas;
  • redução de até 50% no Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) para empresas que comprovarem os investimentos em P&D;
  • concessão de créditos tributários proporcionais aos investimentos.

O projeto determina ainda que o governo federal financiará pesquisas sobre alternativas ecológicas aos ingredientes tradicionais utilizados na produção de ração animal. As pesquisas serão selecionadas por meio de editais e chamamento público.

O relator, deputado Cobalchini (MDB-SC), afirmou que a medida vai permitir condições mais favoráveis à adaptação da pecuária brasileira à exigência dos consumidores de outros países por produtos mais sustentáveis.

Cobalchini alterou o texto e incluiu emenda para permitir, em vez de obrigar, que as empresas do setor sigam os padrões de sustentabilidade. “Essa alteração faz-se necessária para o projeto prosperar sem correr o risco de criar uma obrigação que não seria necessariamente boa para o setor”, disse.

Próximos passos
A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Leia mais:  Comissão aprova meia-entrada para pessoa com deficiência em unidades de proteção ambiental

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLÍTICA NACIONAL

Comissão aprova projeto que obriga serviços de saúde a assegurar mamografia a mulheres com deficiência

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A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou o Projeto de Lei 465/25, que obriga os serviços de saúde que realizam exames de mamografia ou citologia do colo do útero a manterem estrutura física adaptada e planejamento para atender mulheres com deficiência.

Pela proposta, a administração pública estabelecerá planos de estruturação e de capacitação para os serviços de saúde que ainda não atendam a esses requisitos, prevendo um prazo adequações.

O projeto, por fim, proíbe a habilitação de serviços de mamografia e citologia do colo do útero no Sistema Único de Saúde (SUS) que não estejam em conformidade para o atendimento de mulheres com deficiência.

A autora, deputada Ana Paula Lima (PT-SC), argumenta que, apesar da importância desses exames, a cobertura do rastreamento ainda é desigual, seja por falta de equipamentos ou pela baixa adesão da população. “No caso das mulheres com deficiência, essas desigualdades são agravadas pela falta de acessibilidade nos serviços de saúde, ausência de equipamentos adaptados e barreiras comunicacionais, dificultando a realização dos exames de forma segura, confortável e digna”, observa a autora.

Relator na comissão, o deputado Thiago Flores (Republicanos-RO) recomendou a aprovação do projeto sem alterações. “Ainda que todos os postos de atendimento médico do país estejam em condições de realizar os exames de mamografia ou de citologia do colo do útero, o atendimento não será universal se eles não forem aptos a atender as mulheres com deficiência”, diz o relator.

Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Leia mais:  Dra. Eudócia destaca lei para prevenção de partos prematuros

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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