Pesquisar
Close this search box.

EDUCAÇÃO

Conheça ações do BRICS para intercâmbio e parcerias universitárias

Publicado

O Brasil foi o país que mais ampliou sua presença na Rede de Universidades BRICS-NU desde sua criação, em 2016. Os números foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC), em reunião dos representantes do bloco, no mês de maio. Essa ampliação representa um ganho em termos de capilaridade e potencial de cooperação, de modo a expandir também as parcerias acadêmicas e científicas, além de criar oportunidades para projetos conjuntos de pesquisa, mobilidade de estudantes e docentes e iniciativas em áreas de interesse comum. 

Esse aumento foi celebrado no início de junho, durante o Fórum de Reitores das Universidades do BRICS+, realizado no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram assinados mais de 60 instrumentos de cooperação interinstitucional, ampliando a rede de cooperação e intercâmbio das instituições de ensino superior (IES) brasileiras. 

Os dez anos da BRICS-NU coincidem com um processo de ampliação da oferta da educação superior pública no território brasileiro, fruto de um processo de interiorização e de desconcentração importante para a promoção de um desenvolvimento que corrija desigualdades. Essa preocupação com a relação entre universidades e desenvolvimento nacional é comum ao Brasil e ao BRICS, que têm compartilhado experiências na área de avaliação de cursos de pós-graduação, conduzida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao MEC. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), também vinculado ao ministério, tem acompanhado de perto os indicadores para medir o impacto da inovação, visando ao compartilhamento de avaliações com o BRICS no futuro, diante do olhar do bloco sobre a relação entre universidades e desenvolvimento nacional. 

Leia mais:  MEC discute avaliações para letramento matemático

No encontro, realizado de forma on-line, em abril, o MEC apresentou ao bloco a forma como o país avalia cursos e instituições de educação superior e como procura medir o impacto do conhecimento gerado no desenvolvimento nacional. 

Com a recente integração do Egito, dos Emirados Árabes Unidos, da Indonésia e do Irã, a BRICS-NU passou de 56 universidades para 178. O salto brasileiro nessa década foi de nove para 20 representantes (sendo 16 da rede federal). O país está presente nos 11 grupos temáticos da rede. Na lista, figuram: 

  • Agricultura Sustentável e Segurança Alimentar: Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Viçosa (UFV);  

  • Ciência da Computação e Segurança da Informação: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); 

  • Ciências da Saúde: Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal da Bahia (UFBA); 

  • Ciências Naturais: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); 

  • Ciências Sociais e Humanidades: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 

  • Ecologia e Mudanças Climáticas: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Goiás (UFG); 

  • Economia: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);  

  • Energia: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);  

  • Estudos sobre os BRICS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Paraná (UFPR); 

  • Matemática: Universidade de Brasília (UnB); 

  • Recursos Hídricos e Controle da Poluição: Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU). 

No segundo semestre do ano, ainda sob a presidência brasileira do bloco, as IES brasileiras membros da rede coordenarão as atividades do seu respectivo grupo temático, propondo encontros, iniciativas conjuntas e maior colaboração com as universidades dos demais países do BRICS. 

Leia mais:  Abertas inscrições para a Prova Nacional Docente

A seleção das instituições brasileiras foi realizada por meio do Edital nº 03/2025 da Capes, com o objetivo de ampliar a participação de universidades brasileiras na rede. O edital estabeleceu critérios como excelência acadêmica, capacidade de cooperação internacional, parcerias existentes com países do bloco, aderência às áreas temáticas da rede e compromisso institucional com a internacionalização. A chamada pública buscou promover diversidade regional e institucional, contemplando universidades federais e estaduais de diferentes regiões do país. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional (AI) 

 

Fonte: Ministério da Educação

Comentários Facebook
publicidade

EDUCAÇÃO

Formação capacitará 800 municípios do MEC Gestão Presente

Publicado

O Ministério da Educação (MEC) realizará uma capacitação técnica para 800 redes municipais de ensino que participarão da primeira etapa de implementação do MEC Gestão Presente, por meio do módulo Gestão Presente na Escola (GPE). O encontro inaugural será na próxima terça-feira, 22 de julho, às 10h, pelo canal do MEC no YouTube.  

O Gestão Presente na Escola é um sistema gratuito desenvolvido para a organização de processos administrativos nas escolas públicas brasileiras. Ele permite a digitalização de atividades rotineiras, como a gestão de matrículas, enturmação, calendário letivo, quadro de horários, cadastro e alocação de profissionais da educação e diário de classe, com notas e controle da frequência escolar. Além disso, por meio do Sistema Gestão Presente (SGP), o GPE promove a integração dos dados escolares com o MEC, facilitando o planejamento e o monitoramento das políticas públicas educacionais.     

De acordo com o cronograma, o encontro seguinte vai explorar o Sistema Gestão Presente, em 23 de julho; a gestão de dados das escolas, em 24 de julho; e a gestão de dados dos estudantes (cadastro, matrícula e rematrícula), em 25 de julho; finalizando a programação da primeira semana de formação. 

A programação será realizada em parceria com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal do Alagoas (Nees/Ufal). 

MEC Gestão Presente – A plataforma integra instrumentos de governo digital na educação básica, com o objetivo de coletar e compartilhar dados escolares de forma padronizada, segura e eficiente. Atualmente, comporta dados de mais de oito milhões de estudantes do ensino médio e foi expandida para incluir o ensino fundamental, a educação infantil e os profissionais da educação. 

De acordo com a Portaria, o MEC Gestão Presente tem como princípios a modernização, o fortalecimento e a simplificação da gestão educacional; a colaboração entre os entes federativos; a segurança da informação e a proteção de dados pessoais; a transparência; a qualidade e a equidade da gestão educacional; e a tomada de decisão baseada em evidências.  

Leia mais:  MEC seleciona 2,4 mil candidatos para bolsas no exterior

Diretrizes – Entre as diretrizes, a norma aponta a troca de informações entre os sistemas de gestão educacional; o uso da tecnologia para otimização dos processos de trabalho; a assistência técnica da União aos entes federativos, a fim da equalização da gestão educacional; e a capacitação e a troca de conhecimento das redes de educação para a utilização de plataformas e serviços digitais.   

A portaria ainda estabelece que o MEC Gestão Presente busca a atuação integrada entre os órgãos e as entidades da política de educação, com o compartilhamento de dados, além do monitoramento contínuo e permanente de dados educacionais para aprimoramento da política de educação básica, inclusive por meio de coleta, análise e disseminação pela União.  

Outra novidade trazida no texto é a criação do Comitê Tripartite do MEC Gestão Presente, composto por representantes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, com o objetivo de apoiar e coordenar a implementação e a gestão do MEC Gestão Presente. Algumas atribuições são: promover a integração e a colaboração entre os entes federativos nos temas pertinentes à plataforma; coordenar a implementação das diretrizes e ações; monitorar e avaliar continuamente as atividades e os resultados do MEC Gestão Presente; e propor melhorias e ajustes nas políticas e práticas, em busca da eficácia e eficiência do MEC Gestão Presente.   

Leia a íntegra do texto com todas as regras e as informações sobre o MEC Gestão Presente.  

Segundo ciclo O MEC informa que haverá um novo ciclo de seleção para a expansão da implementação do GPE previsto para o ano de 2026, permitindo que mais redes públicas municipais tenham acesso à ferramenta. A expectativa é que o processo siga os aprendizados do primeiro ciclo, com base em critérios técnicos e na escuta das redes educacionais.   

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB)  

Leia mais:  MEC discute avaliações para letramento matemático

Fonte: Ministério da Educação

Comentários Facebook
Continue lendo

EDUCAÇÃO

MEC iniciará pagamento de R$ 6,3 mi para custeio do PET

Publicado

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), iniciará o pagamento do custeio do Programa de Educação Tutorial (PET). Os recursos serão repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o cartão-pesquisador de cada participante do programa. Serão R$ 6,3 milhões creditados, em cronograma que irá de 1º de agosto até 31 de dezembro. 

De acordo com o calendário definido pelo MEC, o período de homologação do custeio por parte do pró-reitor de cada instituição de ensino superior vai até este domingo, 20 de julho. Na sequência, será feito o envio ao FNDE, entre 21 e 31 de julho, para dar início aos pagamentos. 

O PET tem o objetivo de fomentar grupos de aprendizagem tutorial mediante a concessão de bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação e de bolsas de tutoria a professores tutores de grupos do PET. É organizado a partir das formações em nível de graduação, mediante a constituição de grupos de estudantes de graduação e sob a orientação de um professor tutor, para a realização de atividades que possibilitem uma formação acadêmica ampla aos estudantes e que envolvam ensino, pesquisa e extensão. 

Os professores tutores de grupos do PET recebem mensalmente uma bolsa de tutoria no valor de R$ 1.500, caso possuam título de mestre; ou de R$ 2.200, caso possuam título de doutor. Não é permitido acumular esse valor com qualquer outro tipo de bolsa. 

PET – O Programa de Educação Tutorial (PET), criado pela Lei nº 11.180/2005 e regulamentado pela Portaria nº 976/2010, fomenta grupos de aprendizagem tutorial. Isso é feito por meio da concessão de bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação e bolsas de tutoria a professores-tutores de grupos do PET. Além disso, o programa contribui para a formação de futuros professores e pesquisadores, visando à qualidade da formação universitária. É uma política que atua para a consolidação do tripé ensino, pesquisa e extensão nas instituições de ensino superior.  

Leia mais:  MEC discute avaliações para letramento matemático

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu e do FNDE

Fonte: Ministério da Educação

Comentários Facebook
Continue lendo

Envie sua denúncia

Clique no botão abaixo e envie sua denuncia para nossa equipe de redação
Denuncie

DIAMANTINO

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

POLÍTICA NACIONAL

ESPORTES

Mais Lidas da Semana