Pesquisar
Close this search box.

TECNOLOGIA

Brasil e Vietnã assinam acordo para fortalecer cooperação em Tecnologia e Inovação

Publicado

Em reunião realizada hoje (5/7), no Rio de Janeiro, por ocasião da Cúpula do Brics, Brasil e Vietnã assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) para estreitar a colaboração entre os dois países nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e transformação digital. O memorando foi assinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Vietnã.

O novo pacto se baseia no Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica estabelecido em 2008, reforçando o forte relacionamento bilateral e o desejo de impulsionar o desenvolvimento digital mútuo. O principal objetivo do memorando é ampliar e incentivar a cooperação acadêmica, científica, econômica e institucional.

“Estou muito contente por poder concluir este acordo. Esse instrumento possibilitará um grande aprofundamento das nossas relações, especialmente em semicondutores e Inteligência Artificial. Mas temos grande interesse em avançar em ações conjuntas em transição energética, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e ambientes de inovação”, destacou a ministra Luciana Santos.

As áreas de cooperação abrangem várias tecnologias emergentes e setores estratégicos, incluindo:

  • Inteligência Artificial (IA), Computação de Alto Desempenho e Big Data, com foco na aplicação e desenvolvimento dessas tecnologias.
  • Semicondutores, reconhecendo a importância fundamental desses componentes para as tecnologias digitais.
  • Internet das Coisas (IoT) e Blockchain, com foco na promoção do ecossistema e das aplicações dessas tecnologias.
  • Governança Digital e Computação em Nuvem, para o fortalecimento das estruturas digitais e da infraestrutura de nuvem.
  • Indústria 4.0 e Telecomunicações Avançadas, incluindo o desenvolvimento e aplicações de 5G e 6G.
  • Desenvolvimento de Recursos Humanos com capacitação em TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) e transformação digital.
  • Apoio a Startups e Ecossistemas de Inovação, fomentando o empreendedorismo tecnológico.
  • Transformação Digital em setores-chave, como cidades inteligentes, saúde e educação.

“Por estarmos em um mesmo estágio de desenvolvimento em diversas tecnologias, temos muito a aprender, compartilhar e ganhar com uma maior integração entre recursos humanos, pesquisadores, centros de pesquisas, parques tecnológicos e empresas. Nossas nações compartilham o objetivo de seguir ampliando o acesso às
tecnologias de informação e comunicação, apoiando populações mais carentes em sua inclusão digital”, ressaltou a ministra.

Leia mais:  Ciência para o desenvolvimento sustentavelmente da Amazônia Legal

O memorando prevê diversas formas de colaboração, como projetos conjuntos de pesquisa, programas mútuos, intercâmbio de especialistas, seminários e conferências para compartilhamento de boas práticas, troca de conhecimento sobre políticas e regulamentações para empresas de tecnologia, programas de treinamento e capacitação, facilitação de parcerias público-privadas e promoção da transferência de tecnologia.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Comentários Facebook
publicidade

TECNOLOGIA

Inovação em Saúde: desafios e caminhos para a reindustrialização brasileira

Publicado

Qual é o papel da Nova Indústria Brasil (NIB) na reindustrialização nacional, principalmente no setor da saúde? Para responder a essa pergunta, um painel realizado durante a 77ª Reunião Anual da SBP, reuniu pesquisadores da área, como Reinaldo Guimarães (UFRJ), Julia Paranhos (UFRJ) e Verena Hitner Barros (MCTI).

Reinaldo Guimarães apresentou uma linha do tempo de ações importantes do Estado brasileiro no enfrentamento da desindustrialização na saúde: “1994, com a Primeira Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2003, com a criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; 2004, com a 2ª Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2008 a 2016, quando foi instituída a Política de Desenvolvimento Produtivo na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde/MS; 2017 a 2022, com a extinção da instância gerencial da política; 2024, com a Política Industrial em Saúde (NIB).”

A fala de Julia Paranhos corrobora essa linha do tempo. “Temos m um aumento a partir de 2007. A indústria farmacêutica puxa a indústria de transformação na sua produção física anual. Ela está entre os segmentos que estão crescendo, que estão ampliando a sua capacidade produtiva”, afirmou.

Por que queremos indústria?

Verena Hitner, diretora do Departamento de Governança e Indicadores de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, questionou o posicionamento da indústria no país.

“A gente não quer indústria porque indústria é uma coisa legal. A gente quer indústria porque construir uma indústria no país significa aumentar a complexidade da economia, melhorar a nossa maneira de nos inserir no cenário internacional, garantir que a nossa soberania seja de fato respeitada e, também, promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou Verena.

Leia mais:  MCTI/SETEC reforça investimentos em inovação durante 77ª SBPC em Pernambuco

A proposta da Nova Indústria Brasil é, enfim, a de produzir mais no Brasil — sejam medicamentos, vacinas, equipamentos médicos ou tecnologias de ponta — gerando empregos qualificados, dinamizando a economia e garantindo soberania sanitária. Com isso, a política industrial se alinha ao bem-estar da população e à construção de um país menos vulnerável a crises globais, como evidenciado durante a pandemia.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Comentários Facebook
Continue lendo

TECNOLOGIA

Bate-papo lúdico sobre Oceanos e Comunicação Criativa agita o Espaço Pop Ciência

Publicado

O espaço POP Ciência, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), localizado na 77ª Reunião da SBPC, que acontece no Recife, recebeu na manhã desta sexta-feira, 18, um bate-papo diferente. O tema “Oceanos e Comunicação Criativa” foi apresentado de uma forma lúdica para as crianças e visitantes presentes no local. Criador da página Tubaratinado nas redes sociais, o professor David Bahr, fantasiado com o personagem Chico Tubarão, trouxe para o evento uma reflexão sobre a conscientização dos oceanos, do meio ambiente e de como a comunicação pode ser feita de forma inovadora para levar uma mensagem assertiva ao público-alvo. Já a professora da UFRPE, Flávia Lucena Frédou, falou sobre o projeto Terra Mar.

De acordo com Flávia Frédou, o Terra Mar é um mergulho que aborda o percurso do litoral aos oceanos unindo ciência, arte, cultura e ética. “Essa é uma união do Brasil com a França em busca de conscientizar as pessoas sobre a vida marinha, sobre a preservação do meio ambiente, dos rios e mares”, disse.

Após desfilar pelo espaço da ExpoT&EC chamando a atenção dos presentes, Chico Tubaratinado posou para fotos e vídeos com os visitantes da feira. O personagem chamou a atenção pela fama mundial da capital pernambucana, conhecida por ser a cidade dos tubarões.

O professor David explicou que as pessoas não conhecem as regras para um banho seguro no Recife e colocam o animal como vilão, e no caso, o tubarão acaba sendo a principal vítima.

“Não há cuidado com o meio ambiente. Essa é uma pauta impopular, batendo sempre na tecla do desenvolvimento. Ou você desenvolve e destrói ou você não desenvolve. Os mais atingidos são as pessoas que moram nas periferias da nossa cidade, que tomam banho nessas áreas de risco. Tudo que acontece é consequência da falta de cuidado das pessoas com os rios e mares. O lixo descartado incorretamente atrai os tubarões. Eles são os urubus do mar, tudo que é despejado chama a atenção deles. Eles são as principais vítimas”, explicou o professor.

Leia mais:  Tecnologias sociais: especialistas reforçam a importância para a transformação social

Bahr pontuou que o poder público também precisa estar atento e fazer uma comunicação necessária e criativa para chegar mais perto das pessoas.

“Comunicação é o segredo e chave para tudo. Fala-se muito em medidas drásticas, a exemplo do uso de redes, mas isso também prejudica muito o meio ambiente. Fazemos essa comunicação mais humorística, com paródias na página Tubaratinado, entrando no mundo dos jovens que consomem as redes sociais”, enfatizou.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Comentários Facebook
Continue lendo

Envie sua denúncia

Clique no botão abaixo e envie sua denuncia para nossa equipe de redação
Denuncie

DIAMANTINO

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

POLÍTICA NACIONAL

ESPORTES

Mais Lidas da Semana