TECNOLOGIA
MCTI e CBPF inauguram Laboratórios de Quântica e IA e lançam pedra fundamental no Parque Tecnológico da UFRJ
Publicado
13 de junho de 2025
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) inauguraram nesta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro, dois laboratórios, de Tecnologias Quânticas e Inteligência Artificial para Física, na sede do CBPF, localizada no bairro da Urca, e também lançaram a pedra fundamental do novo edifício da instituição no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária.
A ministra Luciana Santos destacou que as novas estruturas representam um marco para a ciência nacional e dão um passo estratégico no fortalecimento do Rio de Janeiro como capital da pesquisa de excelência e inovação em física. As novas instalações e a futura expansão posicionam o CBPF, unidade de pesquisa vinculada ao MCTI, como um hub de Física voltado ao desenvolvimento científico, tecnológico e inovador.
“Este momento simboliza mais do que a abertura de novas instalações. Representa um salto estratégico para o nosso país. Estamos plantando as sementes de um futuro onde a ciência de ponta será a alavanca para resolver desafios complexos da sociedade, desde a segurança cibernética até a exploração sustentável de recursos naturais”, pontuou.
A ministra também ressaltou a relevância do momento para a ciência brasileira: “Considero que este é um dia histórico. Mais uma vez, avançamos em uma política pública que tem se mostrado efetiva nos objetivos a que se propõe: aproximar cada vez mais a produção científica da inovação, para que ela se realize plenamente. Para que a inteligência brasileira se traduza em produtos e serviços para a nossa população. Vejo aqui a materialização de um projeto estratégico para o Brasil, que é justamente essa ponte entre a ciência e a sociedade”, afirmou.
A iniciativa acontece em um momento simbólico para o mundo: o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica, definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO).
Investimento
Os dois laboratórios receberam cerca de R$ 46 milhões em recursos do MCTI, por meio da Finep, além de outros investimentos oriundos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, de 2023 até agora, a pasta apoia, via Finep, cinco projetos com o CBPF, que somam em torno de R$ 60,5 milhões.
“Costumo dizer que as unidades de pesquisa e as organizações sociais vinculadas ao MCTI são verdadeiras joias, que nós precisamos valorizar. Por isso, desde que assumimos, procuramos ampliar as liberações de recursos do FNDCT para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação coordenados por elas”, enfatizou a ministra.
Luciana Santos comparou os desembolsos para as vinculadas nos anos recentes. “No período de 2019 a 2022, os desembolsos médios anuais para as unidades de pesquisa limitaram-se a R$ 90,3 milhões. Ao passo que, nos anos de 2023 e 2024, esses desembolsos anuais médios ultrapassaram R$ 768 milhões, o que representa uma evolução de quase 750%. Não é pouca coisa”, disse.
As novas instalações atuarão como propulsores nacionais para a pesquisa e inovação em Física. O Laboratório de Tecnologias Quânticas (QuantumTec) se destina à fabricação de dispositivos supercondutores – conhecidos como chips quânticos – SQUIDs (dispositivos de interferência quântica supercondutores, em tradução livre), amplificadores paramétricos, detectores de fótons, entre outros; e à comunicação quântica. Promove a integração entre nanotecnologia, IA, criptografia quântica e afins.
As linhas de pesquisa possuem recursos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica (INCT-IQ), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Petrobras.
O Laboratório de Inteligência Artificial para Física (Lab-IA) dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de algoritmos para IA que respondam problemas em astrofísica, cosmologia, geofísica e petrofísica. O Lab-IA possui colaborações nacionais e internacionais, como o S-PLUS, o SOAR, entre outros; além de estar presente em parcerias para inovação com projetos com a indústria de óleo e gás.
A instalação conta com apoio do FNDCT, Finep, Faperj, Petrobras e CNPq. O Lab-IA está inserido no contexto do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que busca posicionar o país como referência mundial em inovação e eficiência no uso da inteligência artificial, especialmente no setor público.
Elias Ramos, presidente interino da Finep, destacou a importância estratégica do CBPF para o Brasil, especialmente nas áreas de tecnologias quânticas e inteligência artificial. “É muito bom testemunhar a expertise e a contribuição que o CBPF oferece ao país, particularmente na área de tecnologias quânticas, em que desenvolve projetos em rede com a participação de outras instituições de pesquisa do Rio de Janeiro. Essa mesma competência se revela em inteligência artificial, um tema estratégico para o Brasil, que está implementando o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). O CBPF terá um papel especial nessa agenda. Fico muito feliz em ver esse projeto de expansão em curso e seu papel relevante no avanço da infraestrutura nacional, como nas áreas de internet, comunicação e data center”, afirmou.
Para o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Márcio P. de Albuquerque, as inaugurações destacam o compromisso da instituição com o cenário científico e tecnológico nacional. “Os laboratórios vêm atender a uma demanda da sociedade. Precisamos ter pesquisa, tecnologia e inovação com temas estratégicos em prol do desenvolvimento do nosso país. Reafirmando nossa visão, o CBPF segue atuando na fronteira do conhecimento com as linhas estratégicas ao desenvolvimento nacional”, declarou.
Pedra fundamental no Parque Tecnológico da UFRJ
À tarde, aconteceu a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do CBPF no Parque Tecnológico da UFRJ. A iniciativa simboliza a visão de futuro da instituição. Com mais de 10 mil m² e um investimento em torno de R$ 400 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o projeto será uma ponte direta entre a pesquisa de ponta gerada pelo CBPF e o ecossistema de inovação.
O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou o compromisso do ministério com soluções institucionais pautadas pelo interesse público. “Desde o primeiro momento, o MCTI tinha a convicção de que, pautada pelo interesse público, haveria uma solução institucional que fosse boa e positiva para o Brasil e para suas instituições”, afirmou.
Ele também ressaltou o potencial do novo projeto de integração entre o CBPF e a UFRJ, destacando seu impacto estratégico no sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. “A UFRJ está iniciando um projeto de integração com o CBPF, que também amplia a conexão do centro com o sistema de ciência, tecnologia e inovação do Brasil como um todo, alavancando nossa participação em áreas de fronteira e em projetos de cooperação internacional. Estou muito alegre de estar aqui hoje, celebrando esse momento. Dessa pedra nasce um projeto de mobilização e parceria institucional que vai alavancar o desenvolvimento do Brasil”, completou.
O reitor da UFRJ, Roberto de Andrade, também celebrou a iniciativa: “O CBPF aqui na nossa universidade, no nosso parque tecnológico, tem tudo para dar grandes saltos e gerar soluções disruptivas. Nossa parceria tem sido muito exitosa — logo no início do meu mandato inauguramos o INPE, que hoje é uma potência, e agora estamos assinando um acordo para a criação de um centro de inovação. Esse ecossistema, com grandes físicos e pesquisadores, é extremamente promissor. Quero reiterar o compromisso da UFRJ com essa iniciativa. Contem conosco. Não tenho a menor dúvida de que ela trará grandes contribuições para o desenvolvimento social e econômico do país, em todas as áreas”.
A presença do CBPF no Parque Tecnológico permitirá a conexão mais ágil e eficaz entre as linhas de pesquisa com empresas, indústrias e áreas acadêmicas. Segundo o diretor do Parque, Romildo Toledo, a iniciativa consolida ainda mais a posição da instituição como referência em inovação integrada: “Hoje fortalecemos ainda mais o ecossistema de inovação do Rio e do Brasil. A instalação do Centro de Pesquisa e Inovação do CBPF no Parque Tecnológico da UFRJ, dedicado às áreas que impulsionam a fronteira do conhecimento, é a prova viva de que somos o território onde a pesquisa avançada e instituições de excelência convergem para impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou.


TECNOLOGIA
Programa Mais Ciência na Escola chega ao sertão pernambucano
Publicado
11 de julho de 2025
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, esteve, nesta sexta-feira (11), em Petrolina, município pernambucano, para lançar o Programa Mais Ciência na Escola no sertão do estado. A iniciativa marca o início da implantação de uma rede de 75 laboratórios mão na massa em escolas públicas na região voltados para o letramento digital, contemplando ainda atividades relacionadas a outras linhas como Robótica e Automação, Design e Fabricação Digital, Internet das coisas e Ciências Ambientais e Sustentabilidade.
Pela manhã, em Petrolina, a titular do MCTI inaugurou o Lab Maker da Escola Paulo Freire e, em seguida, participou do ato oficial de lançamento do programa no IFSertãoPE – Campus Petrolina, ao lado do reitor do Instituto, Jean Carlos Coelho; do prefeito anfitrião, Simão Durando; do prefeito de Juazeiro-BA, Andrei Gonçalves, entre outras autoridades.
“Nosso plano é preparar jovens para esses mundo cada vez mais tecnológico e dinâmico. E, no governo do presidente Lula, estamos trabalhando para fazer crescer o país, com base nas nossas vocações, fortalecendo arranjos produtivos locais, e apostando no caminho do conhecimento, da inovação e da sustentabilidade. Esse desenvolvimento que estamos construindo no país com a Nova Indústria Brasil, amparado em bases tecnológicas, exige que a gente vá formando pessoas para esse novo tempo. E estamos fazendo isso”, ressaltou a ministra.
O Mais Ciência na Escola atenderá quatro regiões de desenvolvimento do estado: Sertão do São Francisco (nos municípios de Petrolina, Afrânio, Lagoa Grande, Orocó, Parnamirim e Cabrobó), Sertão Central (Salgueiro, Cedro e São José do Belmonte), Sertão do Pajeú (Afogados da Ingazeira, Calumbi, Carnaíba, Flores, Quixaba, Tabira e Triunfo) e Sertão de Itaparica (Floresta, Jatobá, Carnaubeira da Penha, Itacuruba, Belém de São Francisco e Tacaratu). Das 75 escolas, 50 são municipais e 25 estaduais. Dessas, apenas uma instituição de ensino é somente de nível médio, com as demais contemplando o ensino fundamental. Ainda sobre as unidades selecionadas, 20 estão localizadas na zona rural, 5 são quilombolas e 8 são indígenas.
Segundo o prefeito Andrei Gonçalves, o programa tem mostrado uma força gigantesca. “Ele está oportunizando bolsas, oferecendo experiências e, mais do que isso, proporcionando uma nova forma de enxergar o mundo — especialmente nesse cenário de transformações e avanços tecnológicos. E o mais incrível é que isso tudo ainda é só o início de uma grande história. Não tenho dúvida de que esse programa vai revolucionar o Brasil, ainda mais do que já está fazendo”.
A política de ações afirmativas também se estende à seleção de bolsistas que atuarão nas atividades do programa: 65,8% são meninas e mulheres, e 50% são para pessoas de baixa renda. O Mais Ciência na Escola ainda vai contar com parcerias com diferentes atores regionais. Além das secretarias de educação municipais e estaduais, serão parceiras da ação instituições de ciência e tecnologia (ICTs) como a Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), a Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC), o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o SESI (Serviço Social da Indústria).
“Na lógica do programa Mais Ciência, quando a gente olha para o ensino fundamental, vemos algo muito significativo acontecendo. Hoje, já temos alunos do fundamental com currículo Lattes. E por que é importante falar do currículo Lattes? Porque ele simboliza que esses meninos e meninas, que ainda nem chegaram ao ensino médio, já estão tendo acesso à ciência. Podemos dizer, com orgulho, que hoje, no sertão, estamos formando pequenos pesquisadores desde o ensino fundamental até a graduação. E isso é algo muito importante”, comemorou o reitor Jean Carlos Coelho.
O IFSertão foi selecionado através de chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Com a aprovação da suplementação pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a segunda colocada na seleção, a Universidade de Pernambuco (UPE), será convocada em breve para receber o aporte de R$ 7,5 milhões. Os recursos permitirão a implementação de mais 750 bolsas para estudantes e 75 para professores, ampliando o alcance da iniciativa.
Mais Ciência na Escola na Bahia
- Foto: Carlos Alberto/Vice-governadoria da Bahia
No período da tarde, a ministra seguiu para Juazeiro (BA), onde participou da inauguração do Lab Maker da Escola CODEFAS, expandindo a presença do programa na região do Vale do São Francisco. A iniciativa integra o esforço do governo federal para levar ciência, tecnologia e inovação a todas as regiões do país, com foco especial nos territórios mais vulneráveis.
A ministra destacou a importância da atuação conjunta entre governo federal, estados e parlamentares na ampliação do programa. “Temos também construído um caminho para que os deputados possam ajudar a reforçar o programa, a partir das suas emendas, ampliando o número de escolas, estudantes e professores atendidos. Aqui em Pernambuco, por exemplo, vai ter emenda do deputado Renildo Calheiros, ampliando a rede de Labs Makers que vão oferecer letramento digital e educação científica de qualidade”, afirmou.
O evento também foi marcado por homenagens aos estudantes da rede pública.
“Quero fazer um agradecimento especial porque representam não só o futuro, como o presente: a juventude, a força dos estudantes da nossa rede. Uma salva de palmas pros estudantes da Bahia e de Juazeiro. Aqui é um exemplo, ministra, de que, na parceria com o pacto federativo, com o presidente Lula e com o governador Jerônimo Rodrigues, na união e na reconstrução do país, encontramos um verdadeiro exemplo de esperança”, afirmou o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, destacando o papel transformador da educação científica.
A ministra reforçou ainda o caráter pedagógico dos Laboratórios Maker, ressaltando a importância da metodologia “mão na massa” para o aprendizado. “Quando você tem um laboratório mão na massa, você aprende fazendo, tem contato com as novas tecnologias e com a revolução tecnológica que está acontecendo no mundo”, concluiu.
O programa
Instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Decreto 12.049/24, o Mais Ciência na Escola é fruto de uma ação conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Educação. A iniciativa visa disseminar o conhecimento científico e a educação digital na educação básica. As diretrizes e os objetivos do programa incluem o estímulo à educação científica e digital, a promoção da inclusão social, a valorização dos educadores, a equidade no acesso à educação e o incentivo ao desenvolvimento sustentável. com o objetivo de integrar o ensino científico ao cotidiano das escolas públicas, estimular vocações e garantir acesso democrático à ciência e à tecnologia.
TECNOLOGIA
SBPC 2025: instituições do MCTI apresentam ciência acessível e interativa para todos os públicos
Publicado
11 de julho de 2025
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) participa, entre os dias, 13 a 19 de julho, da 77ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife. Com atividades para todos os públicos, as instituições vinculadas ao MCTI estarão na EXPOT&C (Exposição Científica, Tecnológica e Cultural) para oferecer experiências interativas gratuitas.
Oficinas de realidade virtual, dinâmicas com cão-robô e salas de escape temáticas estão entre as atrações da programação, que visa reforçar uma ciência inclusiva, diversa e acessível. Entre os destaques, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) celebrou a escolha da capital pernambucana como sede do evento.
“Escolher Pernambuco para realizar a 77ª Reunião reforça que o avanço científico deve contemplar regiões que são historicamente menos priorizadas”, comentou o coordenador de gestão administrativa do órgão, doutor Frederico Toscano. O Cetene é uma unidade de pesquisa localizada em Recife.
Para o pesquisador, a realização do evento na região abre novas portas para o Cetene. “É mais uma ponte entre a ciência, o governo e a sociedade. A vocação do Cetene é reduzir desigualdades regionais por meio da inovação”, enfatizou.
Confira as atrações:
Agência Espacial Brasileira (AEB)
O público poderá conferir mini maquetes de lançadores e satélites, além de uma maquete em grande escala do Lançador VS30. No espaço Pop Ciência, as atividades são voltadas à educação científica de forma lúdica e interativa, com quebra-cabeça gigante, jogo da memória com artefatos espaciais, oficinas de dobradura, demonstrações de rovers, cubesats, cansats e óculos de realidade virtual. Também serão oferecidas oficinas com Sphero bolt e garrafas PET, além de quizzes sobre o Programa Espacial Brasileiro, promovendo o engajamento do público com as tecnologias espaciais nacionais.
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)
O CGEE apresentará um estande temático em formato de linha do tempo, reunindo a memória institucional e a inovação em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Serão exibidas publicações históricas, como os livros das Conferências Nacionais de CT&I e a revista Parcerias Estratégicas, além de materiais sobre bioeconomia, inteligência artificial e a Amazônia. A instituição também participará de mesas e rodas de conversa abordando temas como diversidade racial, mudanças climáticas e mentalidades matemáticas, com destaque para o lançamento de novos dados do Observatório de CT&I (OCTI).
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
O CNPq levará à SBPC a campanha “Use a Cabeça”, que inclui quizzes e oficinas interativas sobre seus painéis de dados, com distribuição de brindes. A programação contempla a entrega dos prêmios José Reis de Divulgação Científica, Fotografia Ciência & Arte e Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, além de rodas de conversa com os premiados. Também serão promovidas mesas de debate sobre políticas públicas, comunicação científica, infraestrutura de pesquisa, integridade científica e avaliação da pós-graduação, com participação do presidente Ricardo Galvão e diretores da agência.
Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)
Destaca projetos inovadores voltados à sustentabilidade e à popularização da ciência, como o bitdog — um cão-robô que representa avanços da robótica nacional. A exposição incluirá ainda casas impressas em 3D para moradias populares, monitoramento da floresta com inteligência artificial para combate ao desmatamento, fitoterápicos amazônicos para doenças neurológicas como Alzheimer e Parkinson, e o biochar produzido a partir do caroço do açaí, que promove economia circular ao transformar resíduos em fertilizantes naturais.
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)
O Ibict apresentará atividades imersivas focadas em desinformação e integridade da informação, incluindo um escape room temático, um jogo educativo sobre desinformação e um holograma do físico César Lattes, em homenagem ao centenário de seu nascimento. No dia 17 de julho, será realizada a mesa redonda “Desordem informacional e seus impactos negativos na sociedade”, reforçando a importância do combate à desinformação na era digital.
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)
A RNP trará uma programação especial com atividades que conectam ciência, tecnologia e educação, como o tradicional Caça-Palavras e as oficinas SBC/RNP. Essas oficinas exploram conceitos fundamentais da computação de forma lúdica e prática, abordando temas como pensamento algorítmico, representação de dados, segurança online, codificação binária, programação de robôs e desenvolvimento de jogos físicos, envolvendo diferentes faixas etárias e promovendo a alfabetização digital dos visitantes.
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF)
No estande do CBPF, os visitantes poderão experimentar diversas demonstrações científicas, como levitação magnética com supercondutores, chip quântico nacional, inteligência artificial aplicada à física, o gerador Van de Graaff, detectores de raios cósmicos e uma experiência de realidade virtual ambientada no deserto argentino, promovendo a popularização da física por meio de tecnologias inovadoras e interativas.
Instituto Nacional de Tecnologia (INT)
O INT apresentará tecnologias sustentáveis e soluções de baixo carbono, incluindo biorrefinarias que utilizam resíduos de açaí e sisal, termografia com inteligência artificial aplicada ao diagnóstico do câncer de mama, embalagens ecológicas, tecnologias assistivas para o esporte e um quiz sobre sustentabilidade, mostrando o compromisso com a inovação ambiental e social.
Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene)
Comemorando 20 anos, o Cetene participará da Expotec, Expo Mulher e Tenda das Startups, exibindo pesquisas em biotecnologia, nanotecnologia e educação ambiental. Entre os destaques, estão implantes dentários com nanopartículas, fungos para uso industrial e bioplásticos produzidos por bactérias. Além disso, serão distribuídos brindes como biojóias, álcool aromatizado e plantas cultivadas in vitro.
Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA)
O INMA promoverá jogos educativos como “Quem Sou Eu?” e “Paisagens da Mata Atlântica”, além de uma maquete interativa que demonstra os serviços ambientais e uma exposição de animais taxidermizados. O estande visa valorizar a biodiversidade e estimular o interesse pela conservação ambiental, especialmente entre o público jovem.
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
O INPA celebrará os 30 anos do Bosque da Ciência com exposições interativas que destacam a biodiversidade amazônica, incluindo modelos de insetos em 3D, realidade aumentada, vídeos sobre pós-graduação e lançamentos editoriais. Também participará da SBPC Jovem e promoverá palestras sobre inovação e a importância da Amazônia para a ciência.
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM)
O IDSM oferecerá uma programação com roda de conversa sobre fauna silvestre e ambientes humanos, mesa redonda sobre Amazônia e desenvolvimento socioeconômico, e oficina com sementes e exsicatas da flora amazônica. Participará ainda da mesa virtual “Primatas em Coexistência” e será homenageado com prêmios do CNPq nas categorias Fotografia e Iniciação Científica.
Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)
O CNPEM apresentará o Sirius, fonte de luz síncrotron, o prédio Orion, modelos de microscopia e um quiz interativo da Ilumi — escola interdisciplinar do centro. O estande contará com experiências educativas sobre escalas microscópicas, envolvendo alunos, professores e visitantes da SBPC Jovem, promovendo o ensino interdisciplinar em ciência e tecnologia.
Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI Renato Archer)
O CTI Renato Archer levará à SBPC interações com o robô humanoide NAO, demonstrações de uso de inteligência artificial e tecnologias 3D aplicadas à área da saúde, oferecendo uma experiência tecnológica inovadora e aproximando o público das pesquisas em tecnologia da informação.
Observatório Nacional (ON)
O ON apresentará experiências interativas em astronomia, com uso de realidade aumentada, como óculos para observação da Lua, a “Mesa do Terremoto”, inteligência artificial aplicada à Aurora Boreal e observação solar em espaço aberto, estimulando o interesse pela ciência do céu e fenômenos naturais.
Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA)
Disponibilizará um espaço lúdico com materiais didáticos, experimentos, vídeos e rodas de conversa sobre astronomia e astrofísica. Destaca a relação entre a ciência e o cotidiano, explicando como tecnologias usadas no dia a dia, como câmeras digitais, derivam de pesquisas astronômicas, aproximando a ciência do público em geral.
MPEG – Museu Paraense Emílio Goeldi
O Museu Paraense Emílio Goeldi, fundado em 1866 e o segundo museu mais antigo em atividade contínua no Brasil, destacará suas tecnologias sociais e ações de preservação da sociobiodiversidade amazônica. Também apresentará no evento sua atuação por meio de pesquisa, educação e inovação, com foco em tecnologias sustentáveis e bioprodutos desenvolvidos em parceria com comunidades locais, fortalecendo a sociobioeconomia regional. No estande, os visitantes poderão saber mais sobre o museu e sua composição socioambiental.
Instituto Nacional do Semiárido (INSA)
Na área de Biodiversidade, serão apresentados projetos como a Difusão do Umbu Gigante, o Cultivo in vitro de cactáceas do semiárido, a Diversidade do Cactário Guimarães Duque e o Viveiro de mudas e sementes nativas. Em Ciência e Tecnologia de Alimentos, o destaque é o Projeto Abelhas do SAB, que foca na conservação, manejo e transformação do mel em novos produtos. Já em Gestão da Informação e Popularização da Ciência, haverá jogos de tabuleiro e digitais sobre o semiárido, aplicativos educativos e exposição de projetos de design e ilustração científica. Na área de Recursos Hídricos, serão demonstradas tecnologias como o Sistema de Captação de Água da Chuva e o projeto SARA (Saneamento Ambiental e Reuso de Água). Em Sistemas de Produção Animal e Vegetal, os visitantes conhecerão iniciativas voltadas à raça Curraleiro Pé-Duro, segurança forrageira, produtos à base de palma e nutrição animal. Por fim, a área de Solos e Mineralogia apresentará geotintas de solo, uma exposição de rochas, o Mini Laboratório “Despertando Futuros Cientistas” e o aplicativo educativo SoloQui.
A programação da SBPC acontece de 14 a 19 de julho na Universidade Rural de Pernambuco, em Recife. A entrada é gratuita.
Mais informações em: https://sbpc.ufrpe.br/principal
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