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POLÍTICA NACIONAL

Para marcar o 1º de maio, Plenário debateu desafios do mundo do trabalho

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Sessão especial do Senado homenageou nesta sexta-feira (9) o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, celebrado em 1º de maio. Proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), por meio do REQ 45/2025, a solenidade reuniu o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, além de representantes de diversas categorias profissionais, como professores, médicos do trabalho, magistrados e procuradores do Ministério Público do Trabalho, autoridades sindicais e integrantes de organizações internacionais.

Paim destacou, em seu discurso, os desafios do mundo do trabalho em um cenário de transformações tecnológicas e criticou o enfraquecimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele defendeu a redução gradual da jornada semanal para 36 horas, sem diminuição salarial, como forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores formais e gerar empregos.

— Liberdade de escolha é uma coisa, abrir mão de direitos garantidos em lei é outra. Vejam o que foi a reforma trabalhista. Uma promessa de geração, me lembro eu, de milhões de empregos. Nada disso se concretizou. Já a reforma da Previdência trouxe mais dificuldades para trabalhadores e trabalhadoras se aposentarem. […] Podemos atualizar a CLT? Sim, sem problema. Agora, destruí-la é um crime de lesa-pátria. Esses direitos precisam ser aprimorados, mas jamais abandonados. Enfraquecê-los, nunca.

O ministro Luiz Marinho afirmou que o governo federal está comprometido com a valorização do trabalho formal e com o combate à precarização.

— Trabalhadores não são apenas os com CLT, como já foi afirmado aqui. Há também aqueles que, muitas vezes, não tiveram ou não têm essa oportunidade: os trabalhadores autônomos, da informalidade, os precarizados. No Brasil, temos um pouco mais de 103 milhões de pessoas ocupadas. Destas, cerca de 40 a 48 milhões estão no regime CLT ou são servidores públicos. O restante está na informalidade — ou seja, mais de [50] milhões de trabalhadores em situação precária. É muita gente.

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Representando a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a professora Rosilene Corrêa cobrou valorização do magistério e denunciou a precarização da carreira docente, marcada por baixos salários e contratações temporárias.

— Cerca de 60% dos professores que estão nesse momento dentro da sala de aula estão em contratação temporária, porque não temos concurso público suficiente. 60%, gente, na educação básica. Nós vivemos um apagão docente. […] A vida ainda é muito dura para os professores com turmas superlotadas, com baixíssimos salários. Ainda temos que fazer greve quase todos os anos para que a lei do piso seja cumprida.

O técnico do Dieese Alexandre Ferraz defendeu a redução da jornada como instrumento de equidade e combate à exaustão dos trabalhadores mais pobres. Segundo ele, as jornadas mais longas recaem sobre os trabalhadores com menor escolaridade e menor renda.

— As maiores jornadas recaem justamente aos trabalhadores do setor privado, que têm menos escolaridade, que ganham menos. Esses são os trabalhadores que mais sofrem com as jornadas exaustivas. […] Os trabalhadores analfabetos trabalham em média 42 horas por semana. […] Enquanto a média é de 39 horas, eles trabalham muito mais. A jornada de trabalho deve ser mais humana. […] A gente trabalha em média de 10% a 20% a mais do que os trabalhadores da Europa ou dos Estados Unidos.

A diretora da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Geny Helena Fernandes, criticou os ataques à Justiça do Trabalho e alertou para o risco de retrocessos.

— A precariedade do trabalho, como relatado pelo senador Paulo Paim — a informalidade crescente, a desproteção previdenciária, a pejotização, acrescento também a uberização […] minam os pilares do direito do trabalho e tornam invisíveis os sujeitos que o direito do trabalho deveria proteger. […] Que cada decisão legislativa seja orientada pela responsabilidade de garantir não apenas empregos, não apenas trabalho, mas trabalho decente, trabalho valorizado, trabalho protegido, trabalho digno.

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Ao final da sessão, Paim cedeu a palavra a Valdemiro de Souza, coordenador dos serviços terceirizados do Senado, conhecido como “Peixe”. Representando os trabalhadores que atuam nos bastidores do Parlamento, ele fez um apelo por respeito e valorização da categoria.

— Os terceirizados são quem limpa os banheiros, faz o cafezinho, mantém esse espaço funcionando. E, muitas vezes, não têm nem um décimo do espaço que os outros têm aqui dentro. […] O Brasil não vive sem os trabalhadores. Estão acabando com a CLT como se fosse num triturador. É preciso retomar a mobilização, com diálogo, com respeito, sem quebradeira. 

O senador Paim agradeceu a fala e reforçou o apelo pela mobilização dos trabalhadores.

— Eu disse que ele faria o discurso de encerramento, e o fez com muita qualidade, muito equilíbrio, muita competência, chamando à unidade e à mobilização para que o trabalhador, dentro do Parlamento, avance cada vez mais.

Paim também anunciou que será realizada uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no próximo dia 29 de maio para debater a chamada “pejotização” e homenageou os 30 anos do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, que combate o trabalho escravo no país.

Além dos oradores da tribuna, o plenário do Senado e as galerias receberam trabalhadores e representantes de diversas categorias. Também estiveram presentes autoridades do governo federal, de organizações internacionais, da área da saúde ocupacional e de centrais sindicais. Estiveram presentes também representantes da OIT, do MPT, da Anamatra, da Anamt, da ANPT, da CNTE, do Dieese e de centrais como CUT, CTB, UGT, NCST e FST.

Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Produtores cobram transparência na resolução de pendências ambientais

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Representantes de produtores rurais defenderam nesta quarta-feira (14) a regularização de pendências ambientais em áreas embargadas de forma transparente e dentro do devido processo legal, como forma de impulsionar as atividades agropecuárias, evitar prejuízos para o setor e garantir a manutenção de emprego e renda.

A avaliação foi feita em audiência pública da Comissão de Agricultura (CRA) sobre a crescente apreensão de gado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em áreas embargadas, incluindo aquelas existentes em unidades de conservação não implantadas, entre outros temas.

O embargo é uma das sanções mais pesadas, a qual bloqueia o CPF do produtor, que fica impedido de vender o gado ou a produção, além de gerar multas, perda de maquinário e do acesso ao crédito rural. Os debatedores sugeriram a criação de um mecanismo junto ao Ibama que gere uma notificação prévia, e não a aplicação imediata de sanções. Dessa forma, o produtor teria condições de fazer sua defesa técnico-administrativa ou indicar quem cometeu o ilícito, com garantia do direito ao contraditório e à presunção de inocência.

Embargos remotos

O consultor da Comissão Nacional do Meio Ambiente e da Coordenação de Sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Justus de Brito disse que a preocupação atual diz respeito ao embargo remoto.

— O embargo remoto tem sido aplicado pelo Diário Oficial da União, sendo que nós sabemos que o STJ [Superior Tribunal de Justiça] já julgou que o cidadão não é obrigado a ler o DOU todo dia para saber se tem algo a respeito dele (…). Nos preocupa o que vai acontecer agora porque, em seguida, o Ibama irá lá apreender coisas das pessoas dizendo ‘ah, nós te notificamos pelo DOU e você não tirou o seu gado de lá’. Então, o devido processo legal presume a notificação primeiro para a defesa das pessoas. O que nos preocupa é a forma como isso está acontecendo. Não discutimos as decisões do Supremo Tribunal e a ordem de tomada de providências. Não é essa aqui a nossa questão. A questão é que nós entendemos que a coisa fugiu do prumo da legalidade, no aspecto formal em relação ao direito da defesa do cidadão — explicou.

Presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) no Pará, Vanderlei defendeu o “crivo da legalidade” e disse não ser possível que um estado tão rico como o Pará, com o potencial de gerar emprego e riqueza, continue no assistencialismo.

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— A gente está dentro da cadeia da produção responsável e a gente está preocupado. A gente está tendo algumas áreas de produção embargadas e máquinas perdidas. Todos buscam a regularização e o produtor tem que ter condição de se organizar. A gente tem procurado o máximo possível ajustar a nossa produção dentro da lei. Nós não vendemos soja hoje para qualquer trade se não estiver bem certinho. Nós já temos hoje a moratória da soja, que é ferrenha com o produtor rural da Amazônia, nos já seguimos crivos, apoiamos a causa de regularizar e dar condições de o produtor ficar legal e produzir em paz — afirmou.

Embargos coletivos

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uruará (PA), Bruno Cerutti Ribeiro do Valle disse, em relação aos embargos coletivos, é impossível para qualquer produtor rural ficar acompanhando editais que saem do Ibama. Ele afirmou que a maioria deles não cometeu erro nenhum, tendo em vista que muitas vezes o Ibama utilizaria metodologias que cometem erros, o que também se verificaria em outros órgãos ambientais.

— Uma área pode ter sido arrendada e hoje ter outro responsável, pode ter uma área que foi invadida, pode ter área que foi vendida e não foi consolidada a sua venda, pode ter um CAR [Cadastro Ambiental Rural] que não foi atualizado, pode ter sobreposição de poligonais de um CAR com um outro CAR, pode ter supressão de mata primária e secundária que foi atualizada por órgão estadual e ambiental que o Ibama não tem conhecimento. Tudo isso tem de ser individualizado, dentro dos procedimentos apropriados que existem, dando direito ao contraditório e à defesa antes de uma sanção — enumerou.

Presidente da Associação de Produtores Rurais da Amazônia (Apria), Vinícius Borba disse que ocorrem embargos de áreas de subsistência, “um absurdo jurídico” que seria proibido pelo Decreto 6.514/2008, que dispõe sobre as condutas infracionais ao meio ambiente.

— Desmatamento sem licença é crime. A culpa desse desmatamento que vem alimentando essas planilhas é do governador do meu estado, é do presidente do Iterpa [Instituto de Terras do Pará], é da Semas [Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará], é do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], é do Ministério do Desenvolvimento Agrário que, por décadas e décadas, por conveniência política e ambientalista, aliado a essa pauta ambientalista, engessou, estagnou a regularização fundiária, de forma que aquela pessoa que desmatou de forma culposa, dentro de seus 20%, se tornou um bandido. Eu vejo esse Congresso flexibilizar droga, aborto, corrupção, por que eu não posso discutir desmatamento pós 2008? Ninguém aqui está defendendo criminoso, ele é minoria, mas existe, mas dentro justamente dessa ineficiência estatal, desse sentimento de impunidade na Amazônia, que leva esses aventureiros a fazer especulação imobiliária — comparou.

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Legal x ilegal

O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), Samanta Pineda, ressaltou que o agronegócio brasileiro quer o fim do desmatamento ilegal.

— Primeiro, porque essa conta cai nas costas do agro. Com base em toda desinformação, o agronegócio leva uma culpa que não é dele, inclusive no inventario de emissão de gás do efeito estufa, porque metade das emissões do Brasil, que é 3% do que está no mundo, cai nas costas do agro, só que, como a gente não tem mecanismo de separar desmatamento legal do desmatamento ilegal, essa conta está errada. Desmatamento ilegal é crime, e é aqui que precisa atuar o Estado brasileiro — defendeu.

Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho disse que o órgão tem concentrado a atuação nos municípios que concentram as mais altas taxas de desmatamento. Na maior parte dos municípios prioritários, afirmou, houve queda considerável de desmatamento nos últimos dois anos, praticamente em 50%. Agostinho ressaltou ainda que o STF já decidiu que as autorizações para desmatamento não publicizadas são nulas. A publicização, afirmou, é uma das grandes reivindicações do setor agropecuário brasileiro, e muito importante para o governo saber diferenciar o desmatamento legal do ilegal.

— Ao mesmo tempo em que a gente teve redução significativa de desmatamento em todos os biomas nos dois últimos anos, sobretudo na Amazônia e no Cerrado, houve um repique na Amazônia em abril, o que deixa as autoridades em alerta. Embora isso possa ser um ato isolado, é nossa missão institucional lutar pelo desmatamento ilegal, trabalhar pela redução desses números e garantir que os instrumentos jurídicos sejam preservados — afirmou.

Pressão das ONGs

Na avaliação do senador Márcio Bittar (União-AC), o Brasil precisa compreender “esse movimento de ONGs, que movimentam bilhões de reais e que representam países como a Noruega, a Alemanha e a coroa britânica”.

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— O apoio que eles têm não está no Congresso, a ministra Marina Silva não tem apoio na Câmara, ela não tem apoio no Senado, eles não têm apoio aqui nem no governo deles. O governo deles quer demitir [o presidente do Ibama], quer demitir a Marina, mas não tem peito, porque eles representam uma força que vem de fora para dentro, ajuda a sustentar a eleição de um monte de parlamentares do governo e do Lula. Mesmo que eles percam o cargo, não vão perder o poder, por fazerem parte de toda essa megaestrutura. Essa turma é blindada, o governo gostaria de trocá-los, mas não troca. O que me anima é que, hoje, diferente de 30 anos, há um ambiente no Brasil muito mais propício, num outro governo, para nós libertarmos a Amazônia segregada que eles fizeram — apontou.

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) defendeu a retificação das notificações dos órgãos ambientais e ressaltou que os embargos geram prejuízos a todos os pequenos produtores rurais, que estão à mercê com a situação.

— O que eles querem fazer na Amazônia é levar essas pessoas para o Bolsa Família. Essas pessoas vão ser expulsas do campo. O Pará é o terceiro estado [que mais recebe o benefício]. Rondônia é o único estado do Norte e Nordeste que tem o dobro de carteira assinada do Bolsa Família. Em Rondônia, o maior problema que temos hoje é no setor produtivo. É um país que está sem CPF, é a mesma coisa que um cidadão sem CPF, se cria dificuldade para se vender facilidade, não consigo entender por que nada funciona nesse nosso país — protestou.

Já para a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), “é muito triste ver a situação vivenciada no país”.

— Vem governo, vai governo, entra governo, sai governo, é tudo a mesma coisa. Nosso problema não é econômico, nosso problema é político. Temos uma reforma tributária que não considerou toda a cadeia ESG [conjunto de critérios utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa ou organização em termos ambientais, sociais e de governança]. Como é que eu acredito nesse país? — questionou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Presidente da Conab garante que estoques reguladores estão crescendo e prevê queda nos preços dos alimentos

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Participantes de homenagem aos 35 anos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ressaltaram a importância da empresa pública para a agricultura, o controle da inflação e o combate à fome no país. Como ressaltou o deputado José Airton Félix Cirilo (PT-CE), um dos autores do pedido de realização da sessão solene, a Conab foi criada em 1990 com a função de garantir o abastecimento interno e orientar as políticas públicas do setor agrícola.

Dentre as principais atividades do órgão está a formação de estoque de alimentos para regular os preços e garantir a oferta no mercado interno, especialmente em momentos de crise, como alta demanda internacional, secas e enchentes. Segundo o presidente da Conab, João Edegar Pretto, quando o governo atual assumiu, os estoques estavam zerados.

Hoje, segundo disse, depois de 11 anos sem reserva de trigo, por exemplo, o país já conta com quase 10 mil toneladas do produto. Quanto ao arroz, o dirigente relatou que foram oito anos sem os estoques reguladores, mas que o cereal volta aos armazéns governamentais ainda este mês. Com o retorno da formação de reserva de alimentos, Edegar Pretto disse que os preços do feijão e do arroz já caíram mais de 40% nos supermercados.

Um dos fatores que permitiu o armazenamento de alimentos e a consequente queda da inflação, de acordo com o presidente da Conab, foi o aumento da produção.

“Nós aumentamos a área plantada com arroz, comparado esse ano com o ano passado, depois de 13 anos de queda, teremos uma área 7% a mais com produção de arroz que o passado. Nós teremos uma produção 14% mais de arroz comparado com o ano passado, serão mais de 12 milhões de toneladas de arroz”, disse.

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Segundo Pretto, não faltará arroz no país com preço justo nas prateleiras dos supermercados. “E não faltará a mão amiga do governo do presidente Lula para quem quiser produzir mais arroz, mais feijão, mais mandioca, mais batata, mais hortaliças, para combater a fome e garantir nas prateleiras dos supermercados um preço justo para os consumidores”, completou.

Edegar Pretto explicou que, com a volta do Plano Safra da agricultura familiar, quem quiser produzir alimentos para o mercado interno, como arroz, feijão, frutas e hortaliças, conta com juros menores, de 3% ao ano. Se a produção for ecologicamente correta, os juros caem para 2% ao ano.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Aniversário de 35 anos da criação da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Dep. José Airton Félix Cirilo (PT - CE)
José Airton: safra recorde de mais de 330 milhões de toneladas de grãos

José Airton afirmou que “o mais recente marco da nova fase da Conab” é a projeção de safra recorde de grãos para o biênio de 2024 e 2025, de mais de 330 milhões de toneladas. Segundo disse, o maior volume já registrado na série histórica.

“Isso significa mais comida na mesa dos brasileiros, mais renda para os produtores e mais força para a economia nacional”, disse o deputado.

Aquisição de alimentos
A Conab também é responsável pelo programa de aquisição de alimentos. Por meio dessa política pública, o órgão compra produtos da agricultura familiar que depois destina a locais como instituições assistenciais, hospitais e escolas. De acordo com a ministra substituta de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiaveli, o orçamento destinado ao programa este ano foi de R$ 1 bilhão, ou 20% maior que o ano passado.

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), que também sugeriu a homenagem, ressaltou que no ano passado o programa de aquisição de alimentos movimentou cerca de R$ 800 milhões na economia brasileira. Com isso, teria beneficiado 80 mil agricultores familiares e atendido mais de 12 mil entidades assistenciais.

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Reportagem – Maria Neves
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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