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MTE divulga resultado do edital para contratação de 500 agentes de economia solidária

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou, nesta sexta-feira (9), a lista final de 500 agentes selecionados para fazer parte do Programa de Formação Paul Singer de Agentes em Economia Popular e Solidária. O Programa de Formação Paul Singer é uma iniciativa do MTE, por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). A estratégia de formação e distribuição de agentes em Economia Popular e Solidária em todo o território brasileiro está articulada à Política Nacional de Participação Social em Educação Popular nos Territórios, coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que prevê a formação e a atuação de agentes a partir de programas de vários ministérios, além do MTE.

Com a homologação dos nomes, que deverá acontecer a partir desta segunda-feira (12), a primeira atividade dos selecionados acontece dia 20/05 com plenária virtual com os 500 agentes e parceiros, seguidos de encontros virtuais regionalizados que acontecerão entre os dias 22/05 a 13/06 e cursos presenciais de formação entre 16/06 a 04/07, divididas em quatro grandes grupos com três turmas, representando os estados e o DF.

O processo seletivo foi bastante concorrido, com 9.703 candidatos inscritos, dos quais 8.734 tiveram suas inscrições validadas, e 3.791 foram habilitados, correspondendo a 43,4% do total de inscritos. O edital, para escolher 500 bolsistas como agentes territoriais de Economia Popular e Solidária, foi publicado dia 10 de dezembro de 2024. No dia 17 de fevereiro a direção da Fundacentro e da Senaes realizaram a abertura dos trabalhos da Comissão de Seleção e Avaliação, com a instalação da banca avaliadora composta por 74 educadores e especialistas que disseram sim à tarefa de contribuir para a reconstrução do país por meio da ampliação da política pública da Economia Popular e Solidária.

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O secretário da Senaes, Gilberto Carvalho, comemorou a finalização da seleção de agentes e destacou todo o processo de seleção que mobilizou quase 100 pessoas de dezembro do ano passado até maio deste ano. “Foi uma honra dividir as tarefas com professores, funcionários públicos, servidores, gestores de política pública e todas as pessoas que se envolveram nas bancas. Tivemos uma grande mobilização ao longo do processo, e decidimos formar uma rede com essas pessoas que vão seguir apoiando o projeto para fazer parcerias em universidades e em seus respectivos órgãos públicos”. Carvalho lembrou, ainda, que o edital mostrou a potência que é a Economia Popular e Solidária em todo o país. “Há muita economia solidária pelo Brasil, mais do que imaginamos. E há muita economia popular querendo cooperativar e entrar na base da Economia Solidária e isso é bom! Serão pessoas que permitirão o crescimento dos movimentos históricos que resistiram tão bravamente no período das trevas e agora terão um ambiente positivo e cheio de diversidade, para construir mais economia solidária”, celebrou o secretário da Senaes.

Conforme o edital, as pessoas selecionadas para agir enquanto agentes, atuarão em dupla nos 26 estados e no Distrito Federal para realizar atividades como articular e atuar na implementação e monitoramento de políticas públicas municipais e estaduais, de economia popular e solidária, com promoção da participação popular; contribuir com a realização de Conferências de Economia Solidária como espaços de incidência política e de participação popular e participar de atividades que tratam de políticas públicas afins; mapear iniciativas de economia popular e solidária e redes de cooperação solidária no seu território e orientar sobre o registro dessas iniciativas no CADSOL; organizar momentos para estudos, pesquisas e sistematizações de experiências de EPS e Saúde do Trabalho e Inovação Social como parte do tempo-trabalho.

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Esse é o quarto processo seletivo de bolsistas dentro do Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a Senaes e a Fundacentro, parte do projeto “Trabalho Digno, Justo, Saudável, Seguro e Solidário”.

Acesse o edtal

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Pejotização é tema de audiência no Ministério do Trabalho e Emprego

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu na manhã desta quarta-feira (14) um grupo de representantes da Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (Abrat). O encontro teve como pauta central o “Tema 1389”, do Supremo Tribunal Federal (STF), que trata de recurso extraordinário sobre a constitucionalidade da contratação de trabalhadores como autônomos ou pessoas jurídicas, com base no entendimento firmado na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 324.

Além da legalidade desse tipo de contratação, o tema em debate inclui a definição de quem deve arcar com o ônus da prova em casos que envolvem alegações de fraude na contratação civil, bem como a competência da Justiça do Trabalho para julgar processos que questionem a existência de fraude em contratos civis ou comerciais de prestação de serviços.

Participaram da reunião a presidente da Abrat, Elise Ramos Correia, a vice-presidente da entidade, Denise Rodrigues Pinheiro; a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), e o vice-presidente da entidade, Valter Souza Pugliesi; além do vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores e Procuradoras do Trabalho (ANPT).

Durante a audiência, o ministro Luiz Marinho voltou a criticar a pejotização. “É uma burla à legislação, uma fraude trabalhista. Se validar isso, acaba a Previdência Social. É uma repercussão dramática, porque ela influencia no papel da Previdência, ou seja, a diminuição drástica do número de contribuintes da Previdência”, afirmou.

“A pejotização tem as populações mais humildes como principais prejudicadas”, afirmou Elise. Segundo ela, o perfil de trabalhadores com este perfil é de cerca de 96% das pessoas que procuram por Justiça. “As camadas mais bem posicionadas socialmente têm uma retaguarda mais ampla na hora de buscar direitos”, disse Elise.

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Sem Direitos – A pejotização é a prática pela qual empresas contratam trabalhadores como pessoa jurídica, evitando o reconhecimento do vínculo empregatício e os encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes de uma relação formal. Com isso, a Previdência deixa de receber contribuições, o que compromete a sustentabilidade do sistema e a concessão de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e proteção em caso de acidentes.

Histórico – Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do STF, determinou a suspensão de todos os processos judiciais que discutem a legalidade da pejotização. A medida foi tomada com base na necessidade de evitar conflitos jurisprudenciais e garantir segurança jurídica, e terá validade até que o Plenário da Corte julgue o mérito do recurso extraordinário.

A decisão teve efeitos imediatos e gerou amplo debate no meio jurídico, em torno dos limites da contratação de trabalhadores por fora das regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e das consequências sociais e institucionais do avanço da pejotização nas relações de trabalho no país.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Operação integrada da Polícia Civil apreende R$ 104 milhões, joias e carros de luxo do narcotráfico

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Brasília, 14/05/2025 – Com o objetivo de combater uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, as Polícias Civis de quatro estados cumpriram, nesta quarta-feira (14), 25 mandados de busca e apreensão e 22 de sequestro de bens móveis e imóveis. A operação, que teve o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também resultou no bloqueio de 29 contas bancárias, com cerca de R$ 104 milhões.

Também foram apreendidos veículos de luxo, como uma Porsche Cayenne Coupé (avaliada em mais de R$ 800 mil), uma Porsche Panamera 4 E (mais de R$ 700 mil), um Jeep Commander Overland (mais de R$ 180 mil) e uma RAM Rampage Laramie (mais de R$ 200 mil). Junto com os carros, foram encontrados outros itens de valor, como joias, relógios, pulseiras, cordões e obras de arte em mansões nos municípios do Espírito Santo (ES) Vitória, Serra, Vila Velha e Guarapari. As investigações estão em andamento.

A ação ocorreu no Espírito Santo, no Paraná (PR), em Mato Grosso do Sul (MS) e em Minas Gerais (MG) e integra o projeto Impulse, do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc). A iniciativa é da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O apoio do MJSP se dá por meio da coordenação e do custeio de diárias, passagens, além da integração operacional das polícias.

Segundo o diretor da Diopi, Rodney da Silva, a operação “representa mais um resultado concreto da atuação integrada entre forças estaduais e o Governo Federal, com foco na descapitalização patrimonial e na desarticulação financeira de facções criminosas”.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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