O Governo de Mato Grosso entregou, na tarde desta sexta-feira (9.5), a reforma e ampliação da Escola Estadual José Rodrigues dos Santos, no distrito de Boa Vista, em Rondonópolis.
Para a fisioterapeuta Maisa Bispo, mãe da Thalita, de 12 anos, aluna do sétimo ano, a entrega representa a presença do Estado no distrito. “Eu nunca tinha visto tanta assistência aos estudantes como vejo aqui. A nova escola traz esperança e prova que o governo está investindo em todos, não apenas nas grandes cidades”, ressaltou.
Com um investimento de R$ 5,4 milhões, a escola agora conta com seis salas de aula, salas de apoio e administrativas, biblioteca, refeitório completo com cozinha equipada, área de convivência e quadra poliesportiva, beneficiando o distrito que tem pouco mais de 700 moradores.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes afirmou que a entrega da escola representa equidade na educação, garantindo que todas as crianças, independentemente de onde vivam, tenham acesso a um ambiente escolar digno e estimulante.
“Tenho muito orgulho e, verdadeiramente, me emociono quando a gente visita uma escola como essa. Talvez ainda tenhamos algumas que não estejam tão boas quanto esta, porque não conseguimos resolver todos os problemas em um curto espaço de tempo. Mas estamos solucionando muitos deles e construindo escolas com a mesma qualidade desta que entregamos aqui”, afirmou o governador.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou os investimentos do governo na educação de Rondonópolis.
“Em todo o município de Rondonópolis, o investimento já realizado pela atual gestão apenas na infraestrutura escolar é de mais de R$ 73 milhões. Esse montante quase dobra se somarmos os R$ 61,4 milhões destinados à construção de três colégios estaduais integrados em Rondonópolis ainda neste ano”, destacou.
A diretora da escola, Cintia Fernanda Alves, que conheceu a realidade da unidade no passado, comentou sobre a entrega da escola reformada. “Era um sonho nosso e da comunidade. Conquistamos isso juntos, porque a escola é de todos”, disse.
Para o professor de Geografia, Milton Jorge, o novo ambiente proporciona mais qualidade de vida no trabalho. “Dar aula em uma sala climatizada com ar-condicionado é muito agradável e rende mais, tanto no ensino quanto na aprendizagem”, apontou.
Pai de dois alunos matriculados no ensino fundamental, João Mathias também destacou a presença do governo com a entrega da escola reformada. “Ver como a escola era antes e como está agora é uma prova de que a nossa comunidade não foi esquecida. É o melhor presente que o governo poderia dar para nossos filhos”, disse.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
A estudante do sétimo ano, Maria Eduarda Santos Fernandes, de 12 anos, também afirmou que a escola representa um avanço para a qualidade da educação no distrito. “Comecei estudando na primeira escola, que era muito feia. Agora, é a melhor coisa que temos aqui. A escola ficou muito bonita. Quando estou aqui, nem dá vontade de ir embora pra casa”, contou.
Também participaram da solenidade o vice-governador Otaviano Pivetta; o deputado federal Nelson Barbudo; os deputados estaduais Nininho, Sebastião Rezende e Thiago Silva; o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, entre outras autoridades.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lançou, nesta quarta-feira (14.5), o material pedagógico “Minha África Brasileira e Povos Indígenas”, para professores e estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II da rede estadual.
Apadrinhado pela primeira-dama, Virginia Mendes, a publicação tem como objetivo fortalecer o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, conforme previsto nas Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008.
“Quando vi o material, fiquei encantada. Me envolvo com a causa não apenas porque é papel de primeira-dama do Estado, faço porque sou apaixonada por povos originários e as relações étnico-raciais”, disse Virginia.
Ela também destacou a importância do conteúdo na promoção do letramento racial nas práticas pedagógicas e no combate ao racismo no cotidiano escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como elemento essencial na formação cidadã dos estudantes da educação básica.
Durante o evento de lançamento, o secretário de Educação, Alan Porto, também falou sobre a importância da iniciativa para a promoção da equidade e respeito à diversidade no ambiente escolar.
“Estamos entregando um instrumento pedagógico fundamental para o combate ao preconceito, à desinformação e ao apagamento cultural. É material do professor, é material do estudante. Mais uma ação do Governo do Estado que vai de encontro com as necessidades dos nossos estudantes”, afirmou o secretário.
A cartilha foi desenvolvida pelo professor e historiador, Natanael dos Santos, promovendo uma abordagem integrada, crítica e representativa. O material traz conteúdos que valorizam as contribuições históricas, culturais e sociais dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas na formação da identidade brasileira.
“O nosso objetivo é levar esse material didático para as escolas para que os alunos possam ter o conhecimento real da contribuição desses povos. Costumo dizer que as pessoas são racistas por falta de conhecimento. E aqui, em Mato Grosso, estamos trabalhando com os povos indígenas. Sinto honrado em ser convidado para um marco tão importante para o povo mato-grossense”, disse Natanel, que integra o grupo Griô Educacional.
Para a coordenadora, Junia Auxiliadora, da Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição, da comunidade Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, a publicação responde a uma demanda urgente da comunidade escolar.
“Mais do que um material didático, essa cartilha é um passo importante para reconstruirmos, com verdade e respeito, a narrativa da nossa história enquanto povo plural. Ter esse material para estar complementando e consolidando a história afro-indígena é de suma importância”, comentou.
O conteúdo da cartilha inclui atividades interativas, textos de apoio, imagens históricas, mapas, glossário de termos e sugestões de projetos escolares, incentivando o protagonismo estudantil e o pensamento crítico. A ação traz temáticas da Educação para as Relações Étnico-Raciais, integrando a Política Antirracista, uma das 30 políticas educacionais que compõem o plano EducAção 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.
O Tribunal do Júri da comarca de Cáceres (a 225 km de Cuiabá) condenou os réus faccionados Amilton Alexandre Alves da Silva, Ângelo Suquere Nogueira e Norivaldo Cebalho Teixeira por homicídio qualificado e por integrarem organização criminosa, em sessão de julgamento realizada no dia 5 de maio. O Conselho de Sentença reconheceu que os acusados mataram o adolescente Rean Kalel Vilasboas Andrade por motivo torpe, com emprego de fogo e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Atuaram no júri os promotores de Justiça Luane Rodrigues Bomfim e Saulo Pires de Andrade Martins.Amilton Alexandre Alves da Silva foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, Ângelo Suquere Nogueira condenado a 18 anos e seis meses e Norivaldo Cebalho Teixeira recebeu a pena de 32 anos, um mês e 10 dias de reclusão. Os três iniciarão o cumprimento em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade. A ré Laryssa Brumati da Silva também foi condenada pelo homicídio triplamente qualificado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado, mas poderá recorrer em liberdade. Já a ré Evylin da Silva Peres foi condenada a seis meses de detenção em regime inicial aberto por fraude processual. Outros cinco réus respondem pelos crimes em outros processos, que foram desmembrados.Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime ocorreu em março de 2022. O adolescente foi assassinado por motivo torpe, decorrente de um “decreto” resultante de uma disputa entre facções pelo monopólio das atividades criminosas na cidade. O homicídio foi cometido com emprego de fogo, tortura e meio cruel, causando queimaduras em 80% do corpo da vítima, além de politraumatismo. A vítima foi atraída mediante dissimulação, levada sob o pretexto de um falso interesse afetivo para um suposto encontro amoroso, tendo sua possibilidade de defesa reduzida por estar amordaçada e com os pés e mãos amarrados.