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POLÍTICA NACIONAL

Comissão aprova projeto que cria marco legal para combater milícia privada

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4293/24, que cria um marco legal para combater a milícia privada. As milícias são associações de pessoas – agentes públicos ou não, civis ou militares –, com o fim controlar um território ou explorar atividade econômica lícita ou ilícita, com o emprego sistemático de violência e ameaça.

Hoje, o Código Penal já define o crime de milícia privada, com pena de reclusão de 4 a 8 anos. Porém, para o autor do projeto, deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), a atual previsão é insuficiente, pois limita a atuação das milícias apenas aos crimes previstos no próprio Código Penal, deixando de fora uma série de infrações previstas em legislações penais dispersas. 

Segundo ele, o código não aborda os elementos centrais que caracterizam as milícias: controle ilegal de territórios e a exploração econômica desses espaços, frequentemente acompanhados de violência e intimidação.

O projeto cria tipos penais específicos para condutas praticadas por milícias, como a exploração de serviços sem autorização, a cobrança de taxas ilegais, o despejo forçado e o uso de violência para controle territorial.

O parecer do relator, deputado Sanderson (PL-RS), foi favorável ao texto. “A proposta legislativa se destaca por oferecer um tratamento jurídico diferenciado e específico ao fenômeno miliciano, corrigindo as deficiências da legislação atual e promovendo segurança jurídica, efetividade penal e rigor proporcional à gravidade das condutas”, disse.

Participação em milícias
Pelo texto, promover, constituir, financiar ou integrar milícia privada resultará em pena de reclusão de 3 a 8 anos e multa. As mesmas penas valerão para quem impede ou dificulta investigação ou a instrução de infração penal que envolva milícia privada.  

O texto prevê aumento de pena quando houver emprego de arma de fogo e exercício de comando, individual ou coletivo, da milícia privada, ainda que o indivíduo não pratique pessoalmente atos de execução. 

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Também está previsto aumento de pena:

  • se houver participação de criança ou adolescente;
  • se o acusado for funcionário público, valendo-se a milícia privada dessa condição para a prática de infração penal; 
  • se o produto ou proveito da infração penal destinar-se ao exterior; e
  • se a milícia privada for transnacional ou mantiver conexão com outra organização criminosa.

Outras atividades punidas
O projeto pune com reclusão de 8 a 12 anos e multa quem:

  • exige ou recebe, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida, em atividade típica de milícia privada, por serviços de segurança ou vigilância;
  • explora serviço, em atividade típica de milícia privada, que dependa de concessão administrativa do poder público;
  • explora, administra, financia ou promove loteamento, construção, reforma, locação, ou qualquer outra atividade comercial de bens imóveis, em atividade típica de milícia privada; e
  • solicita ou recebe, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida, em atividade típica de milícia privada, para permitir a execução de serviço público ou o exercício de atividade privada.

Já a pena de sete a dez anos de prisão será aplicada a quem:

  • explora serviço, em atividade típica de milícia privada, que dependa de licença, autorização ou permissão administrativa do poder público;
  • exige ou recebe vantagem indevida, em atividade típica de milícia privada, pelo deslocamento de pessoas, embarcações ou veículos;
  • executa pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais que dependa de  concessão ou licença, em atividade típica de milícia privada; e
  • ordena o despejo, em atividade típica de milícia privada, daquele que tem a propriedade de bem imóvel. 

A proposta também prevê aumento das penas no caso de:

  • lesão corporal grave e morte; e
  • uso de câmeras de monitoramento, rádio comunicador, veículo aéreo não tripulado, comunicações eletrônicas privadas, bancos de dados públicos, redes sociais e plataformas digitais.
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Provas e afastamento de servidores
O texto permite que sejam utilizados como meios para conseguir prova dos crimes: colaboração premiada, interceptação de comunicações e infiltração policial, entre outros.

O projeto também prevê o afastamento cautelar de funcionários públicos envolvidos com milícias para garantir que não influenciem a apuração dos fatos. Além disso, o texto prevê a perda do cargo e o impedimento de exercer função pública como efeitos da condenação.

Crime hediondo
O texto propõe ainda a inclusão das condutas de integrar milícia privada ou cometer crimes típicos de milícia na Lei de Crimes Hediondos, aumentando o rigor do tratamento penal e restringindo eventuais benefícios.

Além disso, condiciona a progressão de regime ou da obtenção de benefícios da execução penal ao rompimento dos vínculos associativos com as milícias.

Próximos passos
A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Lara Haje
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLÍTICA NACIONAL

Produtores cobram transparência na resolução de pendências ambientais

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Representantes de produtores rurais defenderam nesta quarta-feira (14) a regularização de pendências ambientais em áreas embargadas de forma transparente e dentro do devido processo legal, como forma de impulsionar as atividades agropecuárias, evitar prejuízos para o setor e garantir a manutenção de emprego e renda.

A avaliação foi feita em audiência pública da Comissão de Agricultura (CRA) sobre a crescente apreensão de gado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em áreas embargadas, incluindo aquelas existentes em unidades de conservação não implantadas, entre outros temas.

O embargo é uma das sanções mais pesadas, a qual bloqueia o CPF do produtor, que fica impedido de vender o gado ou a produção, além de gerar multas, perda de maquinário e do acesso ao crédito rural. Os debatedores sugeriram a criação de um mecanismo junto ao Ibama que gere uma notificação prévia, e não a aplicação imediata de sanções. Dessa forma, o produtor teria condições de fazer sua defesa técnico-administrativa ou indicar quem cometeu o ilícito, com garantia do direito ao contraditório e à presunção de inocência.

Embargos remotos

O consultor da Comissão Nacional do Meio Ambiente e da Coordenação de Sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Justus de Brito disse que a preocupação atual diz respeito ao embargo remoto.

— O embargo remoto tem sido aplicado pelo Diário Oficial da União, sendo que nós sabemos que o STJ [Superior Tribunal de Justiça] já julgou que o cidadão não é obrigado a ler o DOU todo dia para saber se tem algo a respeito dele (…). Nos preocupa o que vai acontecer agora porque, em seguida, o Ibama irá lá apreender coisas das pessoas dizendo ‘ah, nós te notificamos pelo DOU e você não tirou o seu gado de lá’. Então, o devido processo legal presume a notificação primeiro para a defesa das pessoas. O que nos preocupa é a forma como isso está acontecendo. Não discutimos as decisões do Supremo Tribunal e a ordem de tomada de providências. Não é essa aqui a nossa questão. A questão é que nós entendemos que a coisa fugiu do prumo da legalidade, no aspecto formal em relação ao direito da defesa do cidadão — explicou.

Presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) no Pará, Vanderlei defendeu o “crivo da legalidade” e disse não ser possível que um estado tão rico como o Pará, com o potencial de gerar emprego e riqueza, continue no assistencialismo.

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— A gente está dentro da cadeia da produção responsável e a gente está preocupado. A gente está tendo algumas áreas de produção embargadas e máquinas perdidas. Todos buscam a regularização e o produtor tem que ter condição de se organizar. A gente tem procurado o máximo possível ajustar a nossa produção dentro da lei. Nós não vendemos soja hoje para qualquer trade se não estiver bem certinho. Nós já temos hoje a moratória da soja, que é ferrenha com o produtor rural da Amazônia, nos já seguimos crivos, apoiamos a causa de regularizar e dar condições de o produtor ficar legal e produzir em paz — afirmou.

Embargos coletivos

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uruará (PA), Bruno Cerutti Ribeiro do Valle disse, em relação aos embargos coletivos, é impossível para qualquer produtor rural ficar acompanhando editais que saem do Ibama. Ele afirmou que a maioria deles não cometeu erro nenhum, tendo em vista que muitas vezes o Ibama utilizaria metodologias que cometem erros, o que também se verificaria em outros órgãos ambientais.

— Uma área pode ter sido arrendada e hoje ter outro responsável, pode ter uma área que foi invadida, pode ter área que foi vendida e não foi consolidada a sua venda, pode ter um CAR [Cadastro Ambiental Rural] que não foi atualizado, pode ter sobreposição de poligonais de um CAR com um outro CAR, pode ter supressão de mata primária e secundária que foi atualizada por órgão estadual e ambiental que o Ibama não tem conhecimento. Tudo isso tem de ser individualizado, dentro dos procedimentos apropriados que existem, dando direito ao contraditório e à defesa antes de uma sanção — enumerou.

Presidente da Associação de Produtores Rurais da Amazônia (Apria), Vinícius Borba disse que ocorrem embargos de áreas de subsistência, “um absurdo jurídico” que seria proibido pelo Decreto 6.514/2008, que dispõe sobre as condutas infracionais ao meio ambiente.

— Desmatamento sem licença é crime. A culpa desse desmatamento que vem alimentando essas planilhas é do governador do meu estado, é do presidente do Iterpa [Instituto de Terras do Pará], é da Semas [Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará], é do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], é do Ministério do Desenvolvimento Agrário que, por décadas e décadas, por conveniência política e ambientalista, aliado a essa pauta ambientalista, engessou, estagnou a regularização fundiária, de forma que aquela pessoa que desmatou de forma culposa, dentro de seus 20%, se tornou um bandido. Eu vejo esse Congresso flexibilizar droga, aborto, corrupção, por que eu não posso discutir desmatamento pós 2008? Ninguém aqui está defendendo criminoso, ele é minoria, mas existe, mas dentro justamente dessa ineficiência estatal, desse sentimento de impunidade na Amazônia, que leva esses aventureiros a fazer especulação imobiliária — comparou.

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Legal x ilegal

O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), Samanta Pineda, ressaltou que o agronegócio brasileiro quer o fim do desmatamento ilegal.

— Primeiro, porque essa conta cai nas costas do agro. Com base em toda desinformação, o agronegócio leva uma culpa que não é dele, inclusive no inventario de emissão de gás do efeito estufa, porque metade das emissões do Brasil, que é 3% do que está no mundo, cai nas costas do agro, só que, como a gente não tem mecanismo de separar desmatamento legal do desmatamento ilegal, essa conta está errada. Desmatamento ilegal é crime, e é aqui que precisa atuar o Estado brasileiro — defendeu.

Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho disse que o órgão tem concentrado a atuação nos municípios que concentram as mais altas taxas de desmatamento. Na maior parte dos municípios prioritários, afirmou, houve queda considerável de desmatamento nos últimos dois anos, praticamente em 50%. Agostinho ressaltou ainda que o STF já decidiu que as autorizações para desmatamento não publicizadas são nulas. A publicização, afirmou, é uma das grandes reivindicações do setor agropecuário brasileiro, e muito importante para o governo saber diferenciar o desmatamento legal do ilegal.

— Ao mesmo tempo em que a gente teve redução significativa de desmatamento em todos os biomas nos dois últimos anos, sobretudo na Amazônia e no Cerrado, houve um repique na Amazônia em abril, o que deixa as autoridades em alerta. Embora isso possa ser um ato isolado, é nossa missão institucional lutar pelo desmatamento ilegal, trabalhar pela redução desses números e garantir que os instrumentos jurídicos sejam preservados — afirmou.

Pressão das ONGs

Na avaliação do senador Márcio Bittar (União-AC), o Brasil precisa compreender “esse movimento de ONGs, que movimentam bilhões de reais e que representam países como a Noruega, a Alemanha e a coroa britânica”.

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— O apoio que eles têm não está no Congresso, a ministra Marina Silva não tem apoio na Câmara, ela não tem apoio no Senado, eles não têm apoio aqui nem no governo deles. O governo deles quer demitir [o presidente do Ibama], quer demitir a Marina, mas não tem peito, porque eles representam uma força que vem de fora para dentro, ajuda a sustentar a eleição de um monte de parlamentares do governo e do Lula. Mesmo que eles percam o cargo, não vão perder o poder, por fazerem parte de toda essa megaestrutura. Essa turma é blindada, o governo gostaria de trocá-los, mas não troca. O que me anima é que, hoje, diferente de 30 anos, há um ambiente no Brasil muito mais propício, num outro governo, para nós libertarmos a Amazônia segregada que eles fizeram — apontou.

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) defendeu a retificação das notificações dos órgãos ambientais e ressaltou que os embargos geram prejuízos a todos os pequenos produtores rurais, que estão à mercê com a situação.

— O que eles querem fazer na Amazônia é levar essas pessoas para o Bolsa Família. Essas pessoas vão ser expulsas do campo. O Pará é o terceiro estado [que mais recebe o benefício]. Rondônia é o único estado do Norte e Nordeste que tem o dobro de carteira assinada do Bolsa Família. Em Rondônia, o maior problema que temos hoje é no setor produtivo. É um país que está sem CPF, é a mesma coisa que um cidadão sem CPF, se cria dificuldade para se vender facilidade, não consigo entender por que nada funciona nesse nosso país — protestou.

Já para a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), “é muito triste ver a situação vivenciada no país”.

— Vem governo, vai governo, entra governo, sai governo, é tudo a mesma coisa. Nosso problema não é econômico, nosso problema é político. Temos uma reforma tributária que não considerou toda a cadeia ESG [conjunto de critérios utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa ou organização em termos ambientais, sociais e de governança]. Como é que eu acredito nesse país? — questionou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Presidente da Conab garante que estoques reguladores estão crescendo e prevê queda nos preços dos alimentos

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Participantes de homenagem aos 35 anos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ressaltaram a importância da empresa pública para a agricultura, o controle da inflação e o combate à fome no país. Como ressaltou o deputado José Airton Félix Cirilo (PT-CE), um dos autores do pedido de realização da sessão solene, a Conab foi criada em 1990 com a função de garantir o abastecimento interno e orientar as políticas públicas do setor agrícola.

Dentre as principais atividades do órgão está a formação de estoque de alimentos para regular os preços e garantir a oferta no mercado interno, especialmente em momentos de crise, como alta demanda internacional, secas e enchentes. Segundo o presidente da Conab, João Edegar Pretto, quando o governo atual assumiu, os estoques estavam zerados.

Hoje, segundo disse, depois de 11 anos sem reserva de trigo, por exemplo, o país já conta com quase 10 mil toneladas do produto. Quanto ao arroz, o dirigente relatou que foram oito anos sem os estoques reguladores, mas que o cereal volta aos armazéns governamentais ainda este mês. Com o retorno da formação de reserva de alimentos, Edegar Pretto disse que os preços do feijão e do arroz já caíram mais de 40% nos supermercados.

Um dos fatores que permitiu o armazenamento de alimentos e a consequente queda da inflação, de acordo com o presidente da Conab, foi o aumento da produção.

“Nós aumentamos a área plantada com arroz, comparado esse ano com o ano passado, depois de 13 anos de queda, teremos uma área 7% a mais com produção de arroz que o passado. Nós teremos uma produção 14% mais de arroz comparado com o ano passado, serão mais de 12 milhões de toneladas de arroz”, disse.

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Segundo Pretto, não faltará arroz no país com preço justo nas prateleiras dos supermercados. “E não faltará a mão amiga do governo do presidente Lula para quem quiser produzir mais arroz, mais feijão, mais mandioca, mais batata, mais hortaliças, para combater a fome e garantir nas prateleiras dos supermercados um preço justo para os consumidores”, completou.

Edegar Pretto explicou que, com a volta do Plano Safra da agricultura familiar, quem quiser produzir alimentos para o mercado interno, como arroz, feijão, frutas e hortaliças, conta com juros menores, de 3% ao ano. Se a produção for ecologicamente correta, os juros caem para 2% ao ano.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Aniversário de 35 anos da criação da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Dep. José Airton Félix Cirilo (PT - CE)
José Airton: safra recorde de mais de 330 milhões de toneladas de grãos

José Airton afirmou que “o mais recente marco da nova fase da Conab” é a projeção de safra recorde de grãos para o biênio de 2024 e 2025, de mais de 330 milhões de toneladas. Segundo disse, o maior volume já registrado na série histórica.

“Isso significa mais comida na mesa dos brasileiros, mais renda para os produtores e mais força para a economia nacional”, disse o deputado.

Aquisição de alimentos
A Conab também é responsável pelo programa de aquisição de alimentos. Por meio dessa política pública, o órgão compra produtos da agricultura familiar que depois destina a locais como instituições assistenciais, hospitais e escolas. De acordo com a ministra substituta de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiaveli, o orçamento destinado ao programa este ano foi de R$ 1 bilhão, ou 20% maior que o ano passado.

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), que também sugeriu a homenagem, ressaltou que no ano passado o programa de aquisição de alimentos movimentou cerca de R$ 800 milhões na economia brasileira. Com isso, teria beneficiado 80 mil agricultores familiares e atendido mais de 12 mil entidades assistenciais.

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Reportagem – Maria Neves
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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