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Sistema Faemg Senar alerta para desafios da cafeicultura na safra 25

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A cafeicultura mineira enfrenta um cenário desafiador para a safra 2025, com impacto do clima adverso na produção e forte volatilidade no mercado. Segundo um informativo do Sistema Faemg Senar, a falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, enquanto os preços futuros do café oscilaram diante da incerteza sobre a oferta brasileira. O relatório também aponta que as exportações no Sudeste Asiático seguem aquecidas, o que pode influenciar a competitividade do produto nacional.

De acordo com o levantamento, o desempenho das exportações de café no Vietnã e na Indonésia tem apresentado resultados contrastantes. No Vietnã, entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, os embarques totalizaram 11,44 milhões de sacas, embora ainda abaixo dos 13,24 milhões de sacas registrados na safra anterior. A principal razão dessa queda está relacionada à menor produção e estoques reduzidos. Já na Indonésia, o cenário é mais positivo. As exportações da temporada 2024/2025, entre abril de 2024 e janeiro de 2025, somaram 6,49 milhões de sacas, superando as expectativas e refletindo um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A recuperação da safra e os preços atrativos ajudaram a impulsionar os embarques, e a estimativa é que as exportações alcancem 7,9 milhões de sacas.

No Brasil, as incertezas sobre a produção continuam a afetar o mercado. O contrato de café para maio de 2025, que atingiu 410 c/lb, reflete o impacto de um clima adverso e a redução da oferta. Embora as previsões de chuvas possam suavizar a pressão sobre os preços, a alta volatilidade no mercado continua a ser um fator de preocupação para os produtores. No mercado físico de Minas Gerais, em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6 registrou um aumento de 2,7%, com as regiões produtoras apresentando variações significativas: a Chapada de Minas teve uma alta de 13,8%, atingindo R$ 2.730/sc, enquanto o Cerrado Mineiro registrou R$ 2.701/sc, com um aumento de 5,7%.

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Os desafios climáticos, como as altas temperaturas e a falta de chuvas, também afetaram a fase crítica da granação dos frutos, que define a qualidade e a produtividade da safra. A previsão para março é de retorno das chuvas em volumes acima da média histórica, especialmente nas regiões Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Com isso, a recomendação para os cafeicultores é seguir as previsões meteorológicas e intensificar o manejo fitossanitário das lavouras, controlando pragas e investindo em práticas nutricionais para garantir um bom desenvolvimento das plantas.

A expectativa é que os preços do café fiquem entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, mas com uma possibilidade de queda devido à colheita. A orientação é que os produtores se atentem ao gerenciamento da produção, para mitigar perdas e otimizar os resultados durante este período de incerteza.

Fonte: Pensar Agro

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MPA promove pescado da Amazônia nos Estados Unidos

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O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) marcou presença em importante iniciativa de promoção do pescado brasileiro nos Estados Unidos. No dia 19 de março, a Embaixada do Brasil em Washington foi palco do evento “Fish Dishes from the Amazon Rainforest”, uma ação estratégica para ampliar o consumo internacional das nossas espécies, com destaque para o tambaqui, ícone da Amazônia.

A ação contou com o apoio da Adidância Agrícola do Brasil em Washington e do Setor de Promoção Comercial da Embaixada. No encontro, o secretário Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva, Expedito Neto e o Assessor Especial do Ministro da Pesca e Aquicultura, Carlos Mello, apresentaram o trabalho do MPA no fomento ao setor pesqueiro e aquícola brasileiro. Também participaram o Presidente da Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (ACRIPAR), Edson Antonio Sapiras, e o Presidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE/RO, Darci Cerutti, além da Embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti.

público no auditório da embaixada brasileira
público no auditório da embaixada brasileira

Mais de 70 convidados, entre importadores, distribuidores, varejistas, chefs e formadores de opinião, puderam conhecer a qualidade do pescado brasileiro em uma degustação exclusiva. Os pratos foram preparados pelo chef Diogo Sabião, de Porto Velho, e o evento contou com a presença de representantes de embaixadas da China, Austrália, Alemanha, Portugal e Chile, além de autoridades dos Estados Unidos, reforçando conexões estratégicas para expandir a presença do pescado brasileiro naquele mercado.

“Quando participamos de um evento como este para apresentar o pescado brasileiro, não estamos apenas vendendo peixe. Estamos oferecendo um alimento de qualidade, que traz saúde, energia e bem-estar. Mais do que um produto, estamos compartilhando um estilo de vida, promovendo nutrição e até mesmo uma forma natural de medicina”, destacou o secretário Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva, Expedito Neto.

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Esse evento ocorreu logo após a Seafood Expo North America 2025, em Boston, garantindo uma ação integrada à maior feira do setor na América do Norte e ampliando as oportunidades para o pescado nacional no exterior.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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Dia Nacional da Aquicultura: MPA e Embrapa lançam Mapeamento dos Viveiros Escavados

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Aconteceu hoje (20/03), na sede do Ministério da Pesca e Aquicultura, o lançamento do Mapeamento dos Viveiros Escavados da Aquicultura. O estudo traz o panorama dos potenciais aquícolas de todo o território nacional, de forma detalhada, e foi desenvolvido a partir de uma parceria entre a Embrapa e o MPA.  

A chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Alves Magalhães, apresentou os dados do levantamento. Ela explicou que foram mapeados via satélite 513 municípios, o correspondente a 930 milhões de quilômetros quadrados, em todos os estados brasileiros. “A análise desses dados nos permite entender o potencial ainda não explorado da aquicultura e fornece informações relevantes para apoiar o monitoramento e o gerenciamento da atividade”.  

A pesquisadora agradeceu a parceria com o MPA na construção desse conhecimento que fará a diferença no desenvolvimento do setor. “A responsabilidade é enorme, mas também estamos muito felizes em contribuir para a inclusão social, geração de renda e produção de alimentos das pessoas que vivem da aquicultura”.  

Para a secretária Nacional da Aquicultura, Tereza Nelma, esse levantamento é muito importante, pois amplia a promoção de políticas públicas e possibilita aumentar a renda das pessoas e a oferta de alimentos. “Sinto-me muito orgulhosa, pois estamos mostrando para o Brasil que todos podem ter acesso à aquicultura e que ela é um grande instrumento para alavancar a economia do país e ampliar a oferta de alimentos”.  

O secretário Nacional da Pesca Artesanal, Cristiano Ramalho, também esteve presente e destacou a relevância da atuação conjunta entre as secretarias do MPA para fortalecer a pesca e a aquicultura em todas as suas formas. “Todo esse trabalho faz parte de um projeto muito maior para a geração de renda e emprego, de combate à fome e de promoção da justiça social”, concluiu. 

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Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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