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Programa Mulheres Indígenas: Tecendo o Bem Viver contempla 13 iniciativas em edital

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O resultado dos projetos contemplados no âmbito do Programa Mulheres Indígenas: Tecendo o Bem Viver foi publicado nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União. A iniciativa assinada pelas ministras Cida Gonçalves (Mulheres) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) tem como propósito fomentar ações socioeconômicas de associações ou organizações lideradas por mulheres indígenas no país, visando fortalecer e preservar os saberes e práticas das comunidades no Brasil. . 

O programa foi instituído pelos ministérios durante as ações do Dia Internacional das Mulheres de 2024 – 8 de março. Em setembro foi publicado este primeiro edital de chamamento público com aporte de R$ 1 milhão. Os projetos receberão entre R$ 30 mil e R$ 100 mil para promoverem suas ações. 

Segundo a diretora de Proteção de Direitos da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres (Senev), Pagu Rodrigues, o grande avanço do programa é a construção de um maior entendimento sobre as políticas específicas e adequadas para as 305 etnias que resistem no Brasil. 

“Salvaguardar os saberes ancestrais com o fortalecimento dessas iniciativas é o ponto de partida para reconhecer que a população indígena não pode ficar na caixinha. A pauta indígena foi muito invisibilizada e agora temos a oportunidade de valorizar e promover a autonomia econômica, o trabalho, a renda e, claro, a proteção aos direitos das mulheres indígenas. Esse primeiro edital garante e demonstra a amplitude dos espaços que essa população pode ocupar, especialmente por meio de lideranças femininas”, destacou Pagu Rodrigues.

Projetos contemplados

  • Viveiro Medicinal Mulheres Semente (R$ 100 mil);

  • Fortes Como um Raio – as Kraunã na Gestão Comunitária (R$ 100 mil);

  • Magia da Terra o Fortalecimento da Rede de Mulheres Produtoras e Implementação de SAF’s na Mata da Cafurna no território indígena Xucuru Kariri/AL (R$ 100 mil);

  • Bordando o Bem Viver – fortalecimento Político do Coletivo de Mulheres do Povo Isù Kariri (R$ 50 mil);

  • Implementação de Tecnologia de Tecnologia Social para Criação do Instituto Cacique Enir Terena (R$ 100 mil);

  • Plataforma Vituká (R$ 100 mil);

  • Projeto de Formação da Associação de Mulheres Kaingang da Terra Indígena de Faxinal- PR – Bioma Mata Atlântica (R$ 30 mil);

  • As Mulheres da Mandioca Sustentabilidade da Comunidade Indígena Cucura Manaus (R$ 50 mil);

  • Nhimonguetá Rendá (R$ 100 mil);

  • Projeto Cutural – Nas redes do Seridó (R$ 30 mil);

  • Fortalecimento e Protagonismo das mulheres Parakanã da TI Apyterewa (R$ 100 mil);

  • Guardiãs da Tradição – Empoderamento e Sabedoria Indígena (R$ 50 mil); e

  • Memorial Biocultural Kariri-Xocó (R$ 100 mil).

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Tecendo o Bem Viver

Em janeiro de 2025, novo edital foi publicado com aporte de R$ 500 mil. O Tecendo o Bem Viver conta ainda com a implementação de Casas da Mulher Indígena em todos os biomas para ampliar a proteção destas mulheres em situação de violência. 

 

Fonte: Ministério das Mulheres

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Depois de rodar 2,5 mil quilômetros e vistoriar inúmeras obras, Rota COP30 chega a Belém

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Cinco dias na estrada, cerca de 2,5 mil quilômetros percorridos e importantes obras vistoriadas: a Rota COP30, caravana do Ministério dos Transportes rumo a Belém, finalizou sua missão e chegou à cidade por volta das 23h deste sábado (8).

Liderada pelo ministro Renan Filho, a comitiva saiu de Brasília na última terça-feira (4) e passou por Goiás, Tocantins e Maranhão, até chegar ao Pará, destacando investimentos em infraestrutura que reforçam a integração do Centro-Norte do país.

“Nós percorremos esse caminho vistoriando as obras e observando os investimentos do Governo do Brasil. Conversamos com as pessoas, trabalhadores, o setor produtivo e representantes da política local, garantindo, assim, a melhor tomada de decisão, a fim de que o Brasil possa seguir avançando”, detalhou Renan Filho.

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A equipe, composta por cerca de 30 pessoas, distribuídas em oito veículos, cruzou a BR-010 – a histórica rodovia Belém-Brasília – de ponta a ponta, passando por 71 cidades ao longo do trajeto. Símbolo da integração nacional, com quase 2 mil quilômetros de extensão, a via atravessa três regiões diferentes e cinco unidades federativas.

Hoje a Belém-Brasília se destaca como um dos principais corredores logísticos do país, especialmente para o transporte de grãos e produtos do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Na tarde de sábado, antes de chegar à capital paraense, a comitiva acompanhou as obras de duplicação da BR-316, no trecho entre Castanhal e o acesso à estrada de Salinópolis. O projeto prevê 45 quilômetros duplicados e R$192 milhões em investimentos.

“Dos 45 quilômetros, nós já duplicamos 23, que estão prontos. O nosso compromisso é no ano que vem entregar essa obra 100% pronta. Além disso, de Castanhal até Belém, a rodovia está 100% recuperada. Foram investimentos realizados pelo Ministério dos Transportes, garantindo um melhor fluxo para todos que utilizam este trecho da rodovia”, destacou Renan Filho.

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Principal porta de entrada e saída da Região Metropolitana de Belém, a BR-316 conecta a capital paraense à BR-010 e ao nordeste do estado, com tráfego diário de cerca de 15 mil veículos. A duplicação vai melhorar a mobilidade e a segurança, reduzir acidentes e acelerar o escoamento da produção agrícola e industrial.

Após essa etapa, está prevista a construção de um elevado de acesso à estrada de Salinópolis, já licitado.

No coração do Brasil

Ao longo do extenso percurso rodoviário, a comitiva passou por dezenas de cidades e vistoriou obras estratégicas, como as da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que vai ligar Água Boa (MT) a Mara Rosa (GO). O primeiro trecho, de 383 quilômetros, emprega 3.700 trabalhadores e deve ser concluído até 2026, abrindo um novo corredor de exportação para o escoamento de grãos do Centro-Oeste.

No Tocantins, Renan Filho autorizou os estudos de viabilidade para a federalização da TO-080, que liga Paraíso do Tocantins à capital Palmas. Atualmente estadual e de pista simples, a rodovia é considerada eixo estratégico de integração.

Ainda no estado, o ministro acompanhou o andamento das obras da ponte sobre o Rio Araguaia, entre Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA). Com entrega prevista para dezembro deste ano, a nova estrutura substituirá a travessia por balsa — usada por cerca de mil caminhões por dia, com custo médio de R$500 — e beneficiará mais de 500 mil pessoas, reduzindo custos logísticos e impulsionando o agronegócio e o turismo regionais.

Já no Maranhão, a Rota COP30 teve dois momentos marcantes. Em Imperatriz, Renan Filho autorizou a liberação de R$278 milhões para a segunda etapa de obras na travessia urbana da cidade, que irá melhorar a mobilidade de cerca de 285 mil habitantes.

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O ministro dos Transportes vistoriou ainda outra obra muito aguardada pela população maranhense: a reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que desabou em dezembro de 2024. A nova estrutura, com 75% das obras já concluídas, recebeu R$171 milhões em investimentos e tem 630 metros de extensão.

A ponte Juscelino Kubitschek, que forma o eixo logístico entre o Tocantins e o Maranhão por meio da BR-226/TO/MA, é fundamental para o transporte de cargas entre dois estados pujantes na produção agrícola e industrial do Brasil.

Vem mais por aí

A chegada a Belém encerra o ciclo de vistorias do Ministério dos Transportes pela região Centro-Norte do país, mas marca o início da agenda do ministro na COP30. Na segunda-feira (10), Renan Filho participa da plenária de abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

“Finalizou aqui a nossa viagem Brasília – Belém e agora vamos participar da COP30, discutindo os temas de sustentabilidade e o papel do Ministério dos Transportes para que o Brasil siga na vanguarda da preservação, da sustentabilidade e do desenvolvimento responsável”, concluiu Renan Filho.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Fonte: Ministério dos Transportes

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Alckmin representa Brasil na posse de novo presidente da Bolívia

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A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, representou o Brasil na cerimônia de posse do novo chefe do Executivo da Bolívia, Rodrigo Paz, neste sábado (8/11) em La Paz. 

Em encontro bilateral, Alckmin entregou a Rodrigo Paz uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com votos de êxito nas novas funções de chefe do executivo boliviano e convite para o novo presidente boliviano visitar o Brasil ainda em 2025 ou no início de 2026. Brasil.

Alckmin ressaltou o interesse na aproximação entre os dois países para aprofundar projetos de cooperação em áreas estratégicas.

“São inúmeras as possibilidades. Nós podemos avançar na questão de energia de gás, fertilizantes, agronegócio, indústria, infraestrutura, hidrovia e as carreteiras, as ligações por terra. Enfim, temos uma pauta grande de complementariedade econômica, de investimentos recíprocos e de comércio”, destacou Alckmin em entrevista à imprensa após a posse de Rodrigo Paz.

O vice-presidente brasileiro também destacou a importância da Bolívia para o comércio regional. “A Bolívia entrou no Mercosul. Então, o Mercosul é Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e agora Bolívia. Isso é muito importante, porque embora o mundo seja globalizado, o comércio é intrarregional”, afirmou Alckmin, ao detalhar que o comércio entre os países da América Latina é de 26%, enquanto a União Europeia tem 60% do comércio entre os países do bloco e a Asean tem 70% do comércio é entre eles. 

Balança Comercial

De janeiro a outubro de 2025, a corrente de comércio entre Brasil e Bolívia foi de US$ 2,1 bilhões. Os principais produtos brasileiros vendidos para lá foram outros produtos comestíveis e preparações (6,4%); barras de ferro e aço barras cantoneiras e perfis (4,4%); e bebidas alcóolicas (4,1%).

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Já a pauta de importações é praticamente tomada pela compra de  gás natural (80,7%); seguido de adubos ou fertilizantes químicos (9,4%).

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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