O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), apresentou nesta quinta-feira (6/11) o Painel de Indicadores da Economia Circular Brasileira, uma plataforma interativa que ajudará a orientar políticas e decisões por meio de gráficos que revelam impactos e benefícios da circularidade em território nacional.

Conheça o Painel: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/enec/dados/painel-economia-circular

A apresentação foi realizada durante a 4ª reunião ordinário do Fórum Nacional de Economia Circular (FNEC), com presidência da secretária da SEV, Julia Cruz.

O Painel utiliza indicadores capazes de medir o grau de circularidade em produtos, processos e setores, auxiliando na integração de dados dispersos e na garantia de rastreabilidade de materiais descartados.

A primeira seção intitulada “Material Virgem”, por exemplo, trata da extração e consumo doméstico de material. Já as seções “Importação” e “Exportação” realizam pontes com o ComexStat, com um filtro específico para resíduos.

A plataforma permite uma avaliação que vai desde a retirada de recursos naturais no país até o impacto de cadeias produtivas globais no fluxo de materiais, com informações sobre inúmeros países e suas relações comparativas com a posição brasileira no cenário internacional.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Falta pouco para a população da Região Norte depender menos das balsas para atravessar entre o Tocantins e o Pará com mais agilidade. A caminho da COP30, o ministro dos Transportes, Renan Filho, visitou nesta quinta-feira (6) a obra considerada um vetor de progresso e desenvolvimento para a logística da região. A ponte sobre o Rio Araguaia, que conecta Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA), representa um marco com grande impacto positivo e um reforço essencial para a BR-153/TO/PA, um dos principais canais de acesso para as pessoas e para o escoamento da produção entre os dois estados.

“O crescimento do Brasil passava pelo Norte com a velocidade das águas; agora vai operar com a das estradas. O presidente Lula vai aposentar a balsa, e o desenvolvimento vai passar pela travessia”, afirmou Renan Filho.

A estrutura, que será inaugurada até dezembro, diminuirá significativamente os custos e o tempo no transporte de cargas e de veículos, gerando crescimento econômico em diversos outros setores, como o agronegócio e o turismo. A expectativa é de um aumento expressivo no tráfego diário da malha, o que deve impulsionar o comércio e os serviços locais, beneficiando mais de 500 mil brasileiros.

“Essa ponte vai materializar o desenvolvimento da região. É uma estrutura que demorou a ficar pronta: foi iniciada em governos passados, o último governo não terminou, mas nós vamos entregar”, garantiu o ministro dos Transportes.

O atual gargalo que dificulta a vida de quem faz o trânsito interestadual ocorre porque a opção de trajeto por vias terrestres está na BR-230/TO/PA, enquanto a BR-153/TO/PA concentra um maior fluxo de caminhões, que acabam tendo que recorrer à balsa. Na travessia, cerca de mil veículos comerciais passam diariamente, com custo que pode chegar a até R$ 500.

Presente na vistoria, o ministro das Cidades, Jader Filho, reafirmou a importância da estrutura para a região. “Essa obra vai transformar o desenvolvimento dos dois estados, tanto do Pará quanto do Tocantins”, destacou.

Com aproximadamente 1.724 metros de extensão, a ponte é mais um compromisso do Governo Federal em proporcionar mais segurança, agilidade e comodidade aos moradores e viajantes do Norte do Brasil. As obras estão em fase final de conclusão, com os acessos recebendo os últimos avanços, sinalizando a iminência da liberação do tráfego.

Do Norte para o mundo
A nova infraestrutura também facilita a integração com a Ferrovia Norte-Sul e a Hidrovia Tocantins-Araguaia, potencializando toda a cadeia logística dos mercados do Norte para atingir outros consumidores. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as exportações do Pará até outubro de 2025 somaram mais de R$ 19 bilhões, enquanto o Tocantins vendeu R$ 2,74 bilhões para outros países — um crescimento de 5% e 24%, respectivamente, em comparação com 2024.

Outro benefício da ponte está na ampliação das matrizes multimodais rumo aos portos do Arco Norte. Somente entre janeiro e julho deste ano, o Centro-Oeste do país movimentou 19,9 milhões de toneladas de grãos pelos portos organizados da Amazônia, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Pela estrada afora
Antes de encerrar o terceiro dia da Rota COP30, caravana do Ministério dos Transportes rumo a Belém (PA), o ministro Renan Filho participou remotamente do vigésimo leilão de concessão rodoviária do Governo Federal. Com investimento de R$ 10,4 bilhões nos próximos 30 anos, a empresa Way Concessões S.A. será a nova gestora da Rota Sertaneja (BRs-153/GO e 262/MG).

Nesta sexta-feira (7), a comitiva chegará às obras da ponte entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que já atingem 75% de execução. O empreendimento é aguardado pela comunidade local desde a queda da antiga estrutura, em dezembro do ano passado.

“No final do ano passado houve um acidente, a ponte caiu, e vamos reconstruir em tempo recorde, em menos de um ano. Isso é uma marca muito grande para o Tocantins, para o escoamento da produção e para a integração com o Maranhão”, disse Renan Filho.

Durante o segundo compromisso do dia, ainda na passagem pelo Maranhão, Renan Filho autorizará a segunda etapa das obras na travessia urbana de Imperatriz, na BR-010. O novo investimento, de R$ 278 milhões, prevê a duplicação de pistas, construção de viadutos e pontes.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Fonte: Ministério dos Transportes