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TECNOLOGIA

MCTI e Governo do Ceará lançam programa Mais Ciência na Escola nesta sexta (14)

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, cumpre agenda nesta sexta-feira (14), em Fortaleza (CE), onde lança, ao lado do governador do Ceará, Elmano de Freitas, o programa “Mais Ciência na Escola no Ceará”, visando impulsionar o letramento digital e a educação científica na educação básica. O ato ocorrerá no Palácio da Abolição, sede do governo estadual, localizado na Avenida Barão de Studart, 505, no bairro do Meireles, na capital cearense.

O Mais Ciência na Escola é uma iniciativa de abrangência nacional do MCTI em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Lançado em 2024, o programa investe R$ 100 milhões na implantação de mil laboratórios maker em todo o país. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

No Ceará, a iniciativa vai implantar os laboratórios em 75 escolas públicas, estaduais e municipais, distribuídas por todo o estado, além de  capacitar professores e auxiliar financeiramente docentes e estudantes.

O programa no estado é fruto de uma articulação da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) junto ao MCTI, com condução pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) que recebeu aporte de R$ 7,5 milhões por meio do Edital Conecta e Capacita nº 13/2024.

SERVIÇO

Lançamento do programa “Mais Ciência na Escola no Ceará”
Data: 14/03/2025 (sexta-feira)
Horário: 8h30
Local: Palácio da Abolição (Av. Barão de Studart, 505 – Meireles)

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Programa Mais Ciência na Escola chega à Paraíba

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Mais um estado do Brasil será contemplado com o programa Mais Ciência na Escola, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Escolas públicas estaduais e municipais da Paraíba terão laboratórios maker, de ciência mão na massa, para os estudantes.

O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (20), no município paraibano de Campina Grande, pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.  A solenidade ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) com a assinatura do Termo de compromisso para a implementação do programa no Estado.

“O programa ‘Mais Ciência na Escola’ vai oferecer a estrutura necessária para que, na educação básica, os estudantes possam ter protagonismo. Através do compartilhamento de conteúdos e desenvolvimento de projetos, eles terão a oportunidade de criar soluções para o cotidiano de suas famílias e comunidades, utilizando o método científico”, afirmou a ministra do MCTI, Luciana Santos.

A iniciativa será executada em duas etapas, com um investimento total no estado de R$ 6 milhões. A fase 1 do Mais Ciência na Escola será coordenada pela Universidade Federal da Paraíba, em parceria com o Instituto Federal da Paraíba, e chegará a 30 escolas, beneficiando 30 professores e 300 alunos. Trata-se do projeto Oxente Paraíba: educação maker e cidadania digital.

Segundo a ministra, o objetivo é aproximar os estudantes da ciência, despertando o interesse pelo estudo ao integrar teoria e prática, com mais investigação e experimentação. “Queremos que este estado seja repleto de meninos e meninas talentosos, de jovens cientistas que, a cada dia, brilham mais e mais, prontos para enfrentar grandes desafios e encontrar soluções para o povo brasileiro”, pontuou.  

Com foco nas temáticas de cidadania digital, cultura maker, eletrônica básica e linguagem de programação, o projeto vai beneficiar 17 municípios, incluindo escolas rurais e uma escola localizada em comunidade quilombola. As cidades contempladas são Pocinhos, Alagoa Nova, Remígio, Lagoa Seca, Areia, Alagoa Grande, Solânea, Borborema, Belém, Dona Inês, Pedras de Fogo, Sousa, Cabedelo, Santa Rita, Picuí, Santa Luzia e Catolé do Rocha.  

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O secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado, Claudio Furtado, expressou satisfação em receber a ministra e o programa. “A questão do letramento científico é de extrema importância para o governo do estado”, disse.   

Segundo ele, é fundamental que os jovens possam realizar atividades, como as olimpíadas científicas, e ter acesso ao laboratório maker, “que será essencial em todas as etapas do ensino, desde o fundamental até o ensino médio. Dessa forma, eles terão a oportunidade de explorar um leque de profissões científicas, com todo o apoio e estrutura necessários para seu desenvolvimento”, destacou.   

Ao todo, serão implantados laboratórios maker em 60 escolas, com oferta de cursos de formação e bolsas a 60 professores e a 600 estudantes da rede pública de ensino.

Mais Ciência na Escola  

O Mais Ciência na Escola é uma iniciativa de abrangência nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Lançado em 2024, o programa vai investir R$ 200 milhões na implantação de dois mil laboratórios maker em todo o país. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).  

Solenidade no Insa

Antes de lançar o Mais Ciência na Escola da Paraíba, a ministra Luciana Santos participou da solenidade de posse do novo diretor do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), José Etham de Lucena Barbosa.  

Localizada em Campina Grande, a unidade vinculada ao MCTI é responsável por promover o desenvolvimento sustentável da região do semiárido brasileiro. A escolha do novo diretor foi realizada a partir da lista tríplice indicada pelo Comitê de Busca. 

“O INSA é uma instituição muito nova dentro do sistema, mas é uma instituição necessária, porque nada mais nada menos, cuida da do estudo da biodiversidade de uns dos biomas mais importantes do nosso país, que é o semiárido”, disse Luciana Santos.  

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A ministra ainda ressaltou os desafios que o novo diretor terá à frente do Instituto. “Não tenho dúvida que o professor Etham está à altura desse desafio pela sua indiscutível capacidade técnica, teórica e domínio sobre a importância estratégica que tem o semiárido do Brasil e para nossa região”, destacou.  

José Etham é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), mestre em Botânica Cryptogâmica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

“É com a imensa honra e profundo senso de responsabilidade que assumo hoje a direção do Instituto Nacional do Semiárido. Mais do que o cargo, esta missão representa um compromisso ético, social e científico, com uma das regiões mais resilientes e inspiradoras do Brasil”, destacou o professor Etham durante a cerimônia.  

O diretor finalizou o discurso afirmando que o semiárido é terra de luta, de cultura rica, de saberes ancestrais e de um potencial transformador que exige não apenas conhecimento técnico, mas também “sensibilidade e conexão genuína com as realidades que constroem e ressignificam este território todos os dias”, completou.  

A solenidade contou com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda; do secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior da Paraíba, Cláudio Furtado; do diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimentos Científico e Tecnológico (CNPq), Olival Freire Junior; do diretor do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, Marcelo Carneiro Leão, entre outras autoridades.  

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Marina Alves Amorim: A cientista que tece políticas públicas e sonhos

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Marina Alves Amorim não é apenas uma cientista premiada pelo Prêmio Mulheres e Ciência. Ela é uma tecelã de sonhos, uma mãe orgulhosa, uma esposa dedicada e uma pesquisadora apaixonada por transformar a realidade das mulheres em Minas Gerais. Sua trajetória é um mosaico de desafios superados, conquistas celebradas e uma incansável busca por equidade de gênero. “O caminho na ciência é longo e cheio de desafios”, afirma.

“Eu não sou daquelas pessoas que, desde criança, sonhavam em ser pesquisadora ou em trabalhar com ciências humanas. Essas coisas foram se desenhando ao longo da minha trajetória”, revela Marina. Nascida e criada em Belo Horizonte, ela trilhou um caminho acadêmico brilhante, impulsionado pela curiosidade e pelo desejo de compreender o mundo à sua volta.

Da sala de aula para o laboratório: uma jornada de descobertas

A paixão pela história, geografia, filosofia e sociologia floresceu nos corredores de uma escola católica tradicional. A graduação em História, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi apenas o primeiro passo de uma jornada que a levaria à pesquisa científica.

“Sempre fui uma excelente aluna, muito estudiosa, aplicada e dedicada. Isso me abriu portas dentro da universidade, especialmente para ter acesso à iniciação científica, algo que, na época, não era tão acessível quanto se tornou depois”, conta Marina, com gratidão pelas oportunidades que moldaram sua carreira.

A persistência e a resiliência, herdadas dos pais, foram bússolas que a guiaram em meio aos desafios da vida acadêmica. A maratona de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado foi enfrentada com a convicção de que o conhecimento é a chave para transformar a sociedade.

Maternidade e carreira: um equilíbrio delicado

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“Eu sempre quis ser mãe. O meu primeiro grande desafio foi justamente essa incerteza da carreira acadêmica. Mas, além disso, quando as mulheres finalmente alcançam a profissionalização, geralmente já estão em uma idade em que precisam decidir sobre a maternidade”, constata.

A maternidade, um sonho realizado, trouxe novos desafios e alegrias a Marina. A conciliação entre a vida acadêmica e a criação dos filhos exigiu flexibilidade e apoio mútuo com o marido, Fred, que sempre compartilhou ativamente a responsabilidade da paternidade.

“No meu caso, tive um companheiro que sempre assumiu a paternidade de forma ativa. Durante a tese dele, ele também teve nossos dois filhos e participou ativamente da criação. Mas isso é uma exceção”, reconhece Marina, ciente dos obstáculos enfrentados por muitas mulheres na ciência e na vida.

A decisão de priorizar os filhos em determinados momentos da carreira foi tomada com a certeza de que o tempo dedicado à família seria recompensado. “O que me ajudou foi entender que essa era uma fase e que, como tudo na vida, passaria”, afirma Marina, com a sabedoria de quem aprendeu a navegar pelas ondas da vida.

Mulheres que inspiram: um legado de conhecimento e generosidade

Marina não hesita em reconhecer a importância das mulheres que a inspiraram e moldaram sua trajetória e faz questão de nomear as que participaram ativamente de sua vida acadêmica. “Quando recebo um prêmio, sinto que é também um reconhecimento ao trabalho dessas mulheres que me formaram. Gostaria de citar algumas delas nominalmente, pois foram fundamentais na minha trajetória”, afirma.

Professoras como Neuma Aguiar, Sandra Azeredo, Lígia Maria Leite Pereira, Inês Assunção de Castro Teixeira, Thaís Cougo, Maria Cristina Gouveia, Rita Godet, Roxana Eminescu, Ane Torres e Maria Alice Nogueira deixaram um legado de conhecimento, generosidade e compromisso com a pesquisa e o ensino.

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“Cada uma dessas mulheres teve um papel crucial na minha trajetória. Elas me formaram não apenas intelectualmente, mas também em termos de generosidade acadêmica e compromisso com a pesquisa e com o ensino. Sinto-me honrada por ter aprendido com elas e por poder levar adiante esse legado”, declara Marina, com gratidão e admiração.

Um futuro com mais mulheres na ciência

Marina vislumbra um futuro em que a diversidade seja a marca da ciência brasileira. Ela acredita que a ampliação da participação feminina, negra e de outros grupos minorizados é fundamental para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país.

“Eu espero ver uma ampliação do espaço da mulher nesses lugares. Está mais do que provado, inclusive economicamente, que a diversidade tem um impacto positivo, tanto nas empresas quanto na economia de maneira geral”, afirma Marina, com a convicção de que a equidade de gênero é um caminho sem volta.

O prêmio: reconhecimento e estímulo

O Prêmio Mulheres e Ciência é um reconhecimento pelo trabalho árduo e dedicado de Marina, mas também um estímulo para que ela continue a trilhar seu caminho com paixão e confiança.

Com a esperança de que sua história inspire outras mulheres a perseguirem seus sonhos, Marina acredita que “esse prêmio também serve como estímulo para outras mulheres se verem nesse lugar e ousarem seguir o caminho da ciência, mas também é um incentivo para os homens reconhecerem o trabalho das mulheres, se orgulharem e valorizarem esse trabalho”.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério das Mulheres, o British Council e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), a iniciativa reconhece a atuação feminina na ciência.

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Tecendo políticas públicas para transformar vidas

Atualmente, Marina dedica-se a mapear o ecossistema de políticas públicas para mulheres em Minas Gerais, identificando serviços essenciais como creches e escolas em tempo integral. Seu trabalho busca fortalecer as políticas públicas voltadas para a equidade de gênero, garantindo que as mulheres tenham acesso a seus direitos e oportunidades.

“Nosso objetivo é garantir que essas informações estejam disponíveis para o público, especialmente para as mulheres que utilizam esses serviços, mas também para gestoras públicas e mulheres em posições de liderança e tomada de decisão dentro do estado”, explica Marina, com a clareza de quem sabe o impacto transformador de seu trabalho.

Marina Alves Amorim é uma cientista que tece políticas públicas, sonhos e esperanças. Sua história é um exemplo de que é possível conciliar a vida pessoal e profissional, superar desafios e construir um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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