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Compra Assistida alcança a marca de mil contratos assinados no Rio Grande do Sul

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O Rio Grande do Sul alcançou importante marca no processo de sua reconstrução após as enchentes de 2024. Nesta quinta-feira, 13 de março, a milésima família vai assinar o contrato para obtenção da casa própria, por meio do Compra Assistida, modalidade que faz parte do Minha Casa, Minha Vida Reconstrução, criada exclusivamente para atender à população impactada pelo desastre climático do ano passado.

Desde os primeiros dias da tragédia, o Ministério das Cidades prestou apoio aos municípios gaúchos, realizando reuniões presenciais e virtuais no sentido de esclarecer dúvidas e conceder assistência técnica necessária. Nesse sentido foram adotadas, em parceria com a Secretaria para Apoio do Rio Grande do Sul e a Caixa Econômica Federal, medidas para acelerar o acesso da população à moradia digna, diminuindo trâmites burocráticos na solução de pendências.

O Ministério das Cidades traçou, dentro do Minha Casa, Minha Vida Reconstrução, estratégias complementares, de curto prazo e de médio prazo. O Compra Assistida faz parte da estratégia de curto prazo, permitindo que as famílias gaúchas habilitadas sejam atendidas por meio da compra de imóveis novos ou usados. Ao passo que as famílias atendidas pelas estratégias de médio prazo, serão beneficiadas por novas habitações a serem construídas no Rio Grande do Sul.

“Estamos dedicando muito esforço e energia na reconstrução do Rio Grande do Sul. Essa é uma prioridade do governo federal, que é muito enfático em destacar que nenhuma família ficará sem uma casa nova, e continuaremos trabalhando para isso. Hoje podemos celebrar que mil famílias vão poder reconstruir suas vidas com habitação digna”, enfatizou o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo.

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Entre as ações firmadas nos últimos meses, no Compra Assistida, estão a entrada dos correspondentes bancários da Caixa, que passaram a atuar na busca, definição e contratação de imóveis novos e usados para as famílias impactadas. Além disso, mais de 20 mutirões virtuais e presenciais ajudaram a resolver dificuldades dos beneficiários e outros encontros similares atenderam representantes de entes públicos e líderes de comunidades.

A implementação de um fluxo operacional do Compra Assistida ocorreu com a operacianalização da primeira lista de beneficiários habilitados em agosto de 2024. Poucos meses depois, o tempo de resposta tem sido recorde e efetivo, já com famílias habitando novas residências e inseridas na malha urbana das cidades.

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Para que uma família seja beneficiada pelo Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução, ela precisa ter sua casa destruída ou interditada definitivamente por desastres provenientes de situação de emergência ou de estado de calamidade pública dos meses de abril e maio de 2024 no Estado do Rio Grande do Sul, ter renda familiar dentro das faixas do Programa, e ter sido indicada pelo município no sistema da Defesa Civil nacional.

O Ministério das Cidades recebeu das prefeituras gaúchas, até o início de março de 2025, 13.954 mil nomes de famílias impactadas, desse total, 5.813 famílias estão habilitadas ao MCMV- Reconstrução. A lista de famílias habilitadas pode ser encontrada no site da Caixa Econômica Federal.    

Após serem cadastradas pela prefeitura e Defesa Civil, as famílias passam por homologação do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Em seguida, a Caixa publica a convocação dos beneficiários. Quando viável ser atendida pelo Compra Assistida, elas podem escolher um imóvel – novo ou usado, de até R$ 200 mil.

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A modalidade Compra Assistida, contempla famílias das Faixas 1 e 2, ou seja, aquelas com renda de até R$ 2.850 e R$ 4.700 mensais, respectivamente.

Caso as famílias não consigam, por qualquer razão, obter uma moradia que atenda às suas necessidades por intermédio da Compra Assistida, elas poderão, então, ser contempladas pela estratégia de médio prazo do MCMV-Reconstrução, que é a construção de novos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida no estado do RS.

Nas ações de médio prazo do MCMV- Reconstrução, estão disponíveis para contratação: 11.500 unidades habitacionais em áreas urbanas (MCMV-FAR), sendo que 1.275 unidades já foram autorizadas a contratar em Canoas e Porto Alegre; 2.000 unidades habitacionais em áreas rurais (MCMV-Rural); além de 1.332 unidades habitacionais, em áreas urbanas de municípios gaúchos com menor número de casas destruídas (MCMV- FNHIS), sendo que todas já estão contratadas em 36 municípios.

Adicionalmente, o Ministério oferece financiamento subsidiado, com recursos do FGTS, para as famílias com renda familiar mensal de até R$ 8 mil (Faixa 3). Para além das taxas subsidiadas do FGTS e do abatimento de até R$ 55 mil, conforme a localidade e a renda da família, há, no MCMV- Reconstrução, a concessão de subsídio adicional no valor de R$40 mil.

Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
Atendimento à Imprensa
Telefone: (61) 2034-4282
E-mail: [email protected]

Fonte: Ministério das Cidades

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Força-tarefa fiscaliza exploração sexual e protege direitos das trabalhadoras no Rio Grande do Sul

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Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal (PF), fiscalizou, entre fevereiro e março de 2025, estabelecimentos voltados à exploração sexual nos municípios de Torres, Bento Gonçalves e Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul. A operação, planejada estrategicamente em alusão ao Dia Internacional da Mulher e voltada à proteção dos direitos das mulheres, teve como objetivo verificar o cumprimento das normas de proteção ao trabalho nessas áreas.

Durante as ações de fiscalização, de acordo com as informações da equipe de Inspeção, a ação possibilitou a regulação dos direitos trabalhistas de cerca de 100 mulheres que atuam como profissionais do sexo. A maioria delas era oriunda de outras regiões do Rio Grande Sul, incluindo outros estados brasileiros e até da Argentina. Em um dos estabelecimentos fiscalizados, todas as trabalhadoras eram provenientes da região amazônica. A contratação se dava na origem, com passagens custeadas pelos empregadores na maioria dos casos.

A fiscalização também constatou que a maioria das mulheres permanecia alojada nos próprios estabelecimentos, sendo remunerada pelos serviços prestados e pela comissão obtida com a venda de bebidas. Além da informalidade na relação de trabalho, foram identificadas diversas irregularidades nas condições de higiene, saúde, segurança e conforto tanto nos alojamentos quanto nas áreas de alimentação fornecidas às trabalhadoras.

Após a constatação de descumprimento da legislação trabalhista, os empregadores responsáveis pelos estabelecimentos foram notificados a corrigir as irregularidades encontradas e serão autuados pelas infrações identificadas.

O MPT firmou Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com duas das quatro casas noturnas inspecionadas. Os TACs estabelecem obrigações a serem cumpridas, com foco na adequação às normas trabalhistas e na promoção de condições de trabalho dignas, visando a melhoria das práticas no futuro.

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Desde outubro de 2002, a atividade de “profissional do sexo” é oficialmente reconhecida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) como uma profissão. Essa classificação foi criada para formalizar o reconhecimento do trabalho sexual, com o objetivo de, entre outros, orientar a elaboração de políticas públicas e garantir o acesso à saúde e à segurança no ambiente de trabalho para essas profissionais. 

As autoridades continuam monitorando a situação para assegurar o cumprimento das determinações e a plena proteção dos direitos das trabalhadoras.

Denúncias – As denúncias no âmbito do MTE podem ser realizadas nas Superintendências Regionais do Trabalho e nas unidades descentralizadas nos 27 estados da federação, além de poderem ser feitas pelo site  https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/home.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Curso gratuito de português oferece capacitação para migrantes em Mato Grosso do Sul

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul (SRTE/MS), em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), deu início nesta quinta-feira (20) às atividades do Espaço Saber com o lançamento do primeiro curso gratuito de Português para trabalhadores migrantes no estado.

A iniciativa surge em resposta à crescente demanda do mercado de trabalho sul-mato-grossense. Em 2024, mais de 24 mil vagas não foram preenchidas, especialmente nos setores da indústria, serviços e comércio, segundo dados da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab). Para fortalecer a integração dos migrantes ao mercado de trabalho, o projeto conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), do Comitê Empresa-Escola (CEMPE) e do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de MS (Sicadems).

De acordo com os dados do Novo Caged do MTE, Mato Grosso do Sul conta atualmente com 6.387 trabalhadores estrangeiros formalmente empregados, representando 61 nacionalidades. Entre os grupos mais presentes no estado estão venezuelanos, paraguaios, bolivianos e japoneses.

A aula inaugural do curso de português reuniu alunos de diversas nacionalidades, incluindo participantes do Sudão, República Dominicana e Venezuela. As aulas são ministradas por professores voluntários em dois turnos: matutino (9h às 11h), com 15 alunos, e vespertino (14h às 16h30), com cerca de 10 participantes.

As inscrições permanecem abertas até que cada turma atinja o limite de 25 alunos. O curso é estruturado em três níveis – básico, intermediário e avançado – para atender tanto aqueles que não possuem conhecimento prévio da língua quanto os que desejam aperfeiçoar suas habilidades.

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Apoio além da capacitação linguística

O Curso de Português é uma iniciativa do Espaço Saber, criado para receber instituições parceiras interessadas em oferecer cursos profissionalizantes e de língua portuguesa para migrantes. Essa capacitação, promovida pelo programa UEMS Acolhe, é a primeira de uma série de ações voltadas tanto para trabalhadores migrantes quanto para brasileiros, que serão desenvolvidas pela SRTE/MS.

Além do ensino do idioma, a SRTE/MS oferece suporte na emissão de documentos, como CPF e visto de trabalho, garantindo que os migrantes tenham acesso a oportunidades formais de emprego. “O Espaço do Saber complementa a Sala do Migrante. Além das aulas de português, há a intenção de que a indústria disponibilize cursos de microcertificação profissional para trabalhadores migrantes e brasileiros, independentemente de sua origem. Essa iniciativa une a demanda do setor produtivo à inclusão de pessoas no mercado de trabalho decente”, destaca Alexandre de Morais Cantero, superintendente do Ministério do Trabalho em Mato Grosso do Sul.

Além de Campo Grande, o curso será ampliado para outros quatro municípios por meio do programa de extensão universitária UEMS Acolhe, que já beneficiou mais de 2,5 mil migrantes e refugiados. Os participantes que concluírem a formação receberão um certificado oficial de proficiência em língua portuguesa, um documento que pode ser utilizado para fins de naturalização e inserção no mercado de trabalho. 

História de superação e solidariedade

Há sete anos no Brasil, a boliviana Nohemy Malale Semo, de 42 anos, é uma das voluntárias do curso. Ela chegou ao país em busca de capacitação profissional, inicialmente com a intenção de retornar à Bolívia.

Sem qualquer conhecimento de português, matriculou-se em um curso de idiomas e, ao longo dos anos, construiu uma nova vida. Foi nesse período que conheceu um brasileiro, com quem se casou. Hoje, ao lado do marido e do filho de quatro anos, nem pensa mais em voltar ao país de origem.

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Agora, Nohemy retribui ajudando outros migrantes a superarem a barreira do idioma. “Quando cheguei aqui, me sentia muda, só sabia o básico: ‘Olá’ e ‘Obrigada’. Poder ajudar outras pessoas é o mínimo que posso fazer por um país que tanto me acolheu”, afirma. 

Mais informações

O Curso de Português para Migrantes está sendo oferecido no Espaço do Saber em Campo Grande (MS), com turmas nos seguintes horários: matutino, das 9h às 11h, e vespertino, das 14h às 16h30. Para mais informações, entre em contato através do e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 3901-1888.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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