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CMSE busca celeridade para otimizar a geração da energia renovável no Nordeste

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Os membros do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) discutiram estratégias para mitigar os impactos do corte de geração de energia renovável na região Nordeste durante a 303ª reunião do colegiado realizada, nesta quarta-feira (12/03), na sede do Ministério de Minas e Energia (MME).

Os cortes de geração renovável podem ocorrer por razões elétricas, de confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) e de suas áreas elétricas ou por insuficiência de consumo para fazer frente à geração instantânea.

Ficou deliberado pelo colegiado o reconhecimento do caráter estratégico de três compensadores síncronos (equipamentos que aumentam a confiabilidade no fornecimento de energia) em subestações no Estado do Rio Grande do Norte.

A medida foi indicada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculadas ao MME, e consta do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) de 2024, em sua 4ª Emissão. Os equipamentos têm previsão de licitação no segundo semestre de 2025 e, na sequência, terão monitoramento diferenciado da implantação com vistas à celeridade da operação comercial.

Na reunião, foi informado que, na próxima quinta-feira (13/03), será realizada o primeiro encontro do Grupo de Trabalho do CMSE para coordenar ações, realizar diagnóstico, avaliar e propor medidas de planejamento, regulatórias e operacionais para mitigar cortes de geração renovável. O grupo foi criado na última reunião do comitê ocorrida em 6 de março.

Também foi informada a realização de reunião técnica do CMSE no dia 31/03 para discutir a governança do nível de aversão ao risco dos modelos computacionais, tratada na Resolução CNPE nº 1/2024. Em breve, o comitê definirá e divulgará critérios gerais, ritos e prazos para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao assunto, a serem aplicados ordinariamente, resguardada a previsibilidade estabelecida na referida Resolução.

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Informações Técnicas: 

Condições Hidrometeorológicas: No mês de fevereiro, a partir da segunda semana, a precipitação diminuiu nas bacias hidrográficas das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, ficando o total acumulado mensal inferior à média histórica nessas regiões. No Sul, foi o menor volume acumulado desde o início do período chuvoso. Os maiores totais de precipitação ficaram restritos às bacias hidrográficas da região Norte, com a ocorrência de valores superiores à média histórica nos trechos médio e baixo do Xingu.

Em relação à Energia Natural Afluente (ENA), foram verificados valores abaixo da média histórica no decorrer de fevereiro nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, para os quais foram verificados 84%, 85% e 87% da Média de Longo Termo (MLT), respectivamente. Somente no Norte as condições hidroenergéticas foram mais favoráveis, registrando 113% da MLT.

Já em março, considerando o cenário mais positivo, as previsões são: 73%, 166%, 29% e 95% da MLT, nesta ordem, para o Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Para o SIN, os resultados apontam para condições de afluência de 78% da MLT, sendo o 13º menor patamar para um histórico de 95 anos.

Ainda em março, de acordo com o cenário menos favorável, a indicação é de uma ENA abaixo da média histórica para todos os subsistemas. A previsão para o Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte é de 61%, 46%, 27% e 98% da MLT, respectivamente. Para o SIN, o estudo aponta condições de afluência prevista de 65% da MLT, sendo o 3º menor valor para o mês de um histórico de 95 anos.

Energia Armazenada: Em fevereiro, foram verificados armazenamentos equivalentes de cerca de 69%, 54%, 80% e 93% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. No SIN, o armazenamento foi de aproximadamente 71%.

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Para o último dia de março, a expectativa é de 71,3%, 43,9%, 80,8% e 96,4% da EARmáx, considerando o cenário inferior para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. No cenário superior, há a previsão de 75,1%, 81,3%, 81,8% e 96,0% da EARmáx, considerando a mesma ordem. No SIN, os resultados devem ser de 72,4% da EARmáx, para o menos favorável e 77,8% para o mais favorável.

Expansão da Geração e Transmissão: a expansão verificada em fevereiro de 2025 foi de 165 MW de capacidade instalada de geração centralizada de energia elétrica e de 320 MVA de capacidade de transformação. Assim, no ano de 2025, até fevereiro, a expansão totalizou 1.526 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 108 km de linhas de transmissão e 1.080 Megavoltampère (MVA) de capacidade de transformação.

O CMSE, na sua competência legal, continuará monitorando, de forma permanente, as condições de abastecimento e o atendimento ao mercado de energia elétrica do País, adotando as medidas para a garantia do suprimento de energia elétrica. As definições finais sobre a reunião do CMSE de hoje serão consolidadas em ata devidamente aprovada por todos os participantes do colegiado e divulgada conforme o regimento.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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Crédito do Trabalhador recebe 29,3 milhões de simulações de empréstimo em apenas dois dias

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É grande ainda a procura dos trabalhadores pelo Crédito do Trabalhador no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS). De 6h da manhã de sexta (21) até as 18h deste sábado (22), foram registradas 29.301.348 simulações de empréstimo, com 2.962.330 propostas solicitadas e 6.683 contratos realizados. Os dados foram repassados hoje (22) pela Dataprev para o Ministério do Trabalho e Emprego. O volume de acesso à CTPS Digital está 12 vezes acima da referência semanal, considerando os últimos 3 meses.

O ministro do MTE, Luiz Marinho, tem alertado aos trabalhadores que não tenham “pressa” em contratar o consignado, que esperem as 24 horas para que todas as instituições financeiras habilitadas mandem as suas propostas, garantido, assim, taxas mais baixas de juros. “O trabalhador precisa ter cautela, calma para analisar a melhor proposta”, argumenta Marinho. A prestação mensal do empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário do trabalhador.

O Crédito do Trabalhador entrou em vigor na sexta (21), criado pela MP nº 1.292, que libera o crédito consignado para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo os domésticos, os rurais e os empregados do MEI. A modalidade de crédito está disponível para todos os trabalhadores de carteira assinada somente na Carteira de Trabalho Digital. Já a partir de 25 de abril todos os bancos poderão ofertar o crédito através das suas plataformas digitais.

Para acessar o crédito, através da Carteira Digital do Trabalho, na aba Crédito do Trabalhador, o interessado autoriza o acesso a dados como nome, CPF, valor do salário e tempo de empresa, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A partir daí, ele recebe ofertas em até 24h, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal da instituição financeira, que analisa a margem do salário disponível para consignação Pela linha de crédito, o empregado pode usar até 10% do saldo no FGTS para garantias ou ainda 100% da multa rescisória em caso de demissão. Caso desista do empréstimo, o trabalhador tem 7 dias corridos, a contar do recebimento do crédito, para devolver todo o dinheiro repassado pelas instituições financeiras.

Leia mais:  MME avança nas discussões sobre medidas de mitigação climática com agentes do setor de energia

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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MME avança nas discussões sobre medidas de mitigação climática com agentes do setor de energia

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O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou, nessa sexta-feira (21/03), a apresentação da evolução do Plano de Mitigação do setor Energia durante reunião com o setor privado. Esse foi um passo importante nas discussões sobre o tema, para orientar, promover e catalisar ações coordenadas que visam à transição para uma economia com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.

A apresentação aos agentes do setor de energia mostrou a estrutura do plano para a mitigação das emissões e remoções relacionadas ao setor, voltadas ao alcance das NDCs brasileiras, compromisso do país a nível internacional. Para o secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, o encontro foi crucial para apresentar e convidar o setor privado a contribuir na construção do Plano Mitigação. “É uma alocação de esforços entre os diferentes setores, seja no campo da adaptação ou de mitigação. Temos procurado espaços para dialogar com os agentes de mercado para que possam contribuir nos momentos oportunos e se preparar para isso. A pergunta principal que devemos fazer é: quais os impactos da ambição setorial proposta no setor e quais as ações viáveis para atingi-la?”, sugeriu.

Durante o encontro, foi reforçada também a expectativa de que, nas próximas semanas, será aberta a consulta pública da Estratégia Nacional de Mitigação, para a participação e contribuição da sociedade. O documento abordará o contexto da necessidade de mitigação das emissões da economia brasileira, os compromissos internacionais, assim como os estudos de apoio utilizados como referência e a alocação das metas de redução de emissões entre os setores.

O processo de construção do Plano Clima é participativo e depende do envolvimento dos setores produtivos para sua efetiva implementação. Nesse sentido, as consultas públicas sobre o tema, as reuniões interministeriais, além das oficinas de debate com os agentes, são essenciais para a evolução e consolidação da estratégia climática brasileira.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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