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Cerimônia de entrega do 1º Prêmio Mulheres e Ciência destaca trajetórias acadêmicas e reforça a importância da presença feminina na ciência

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Em cerimônia realizada nesta quarta-feira (12), em Brasília, ocorreu a entrega do 1º Prêmio Mulheres e Ciência a seis pesquisadoras brasileiras de destaque e a três instituições científicas. O evento foi promovido pelo Ministério da Ciência. Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério das Mulheres, British Council e Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).

Patrícia Takako, premiada na categoria Estímulo, fez questão de agradecer a todas as mulheres que passaram por sua vida. “Agradeço a todas as mulheres que ficaram, as que deixaram um pouco do conhecimento delas comigo e também as que permitiram que eu deixasse um pouco do meu conhecimento com elas. Esse prêmio, sem dúvida alguma, é a construção de uma jornada conjunta de todas nós”.

Para a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, é preciso garantir que os talentos, dedicação e inovação das mulheres sejam reconhecidos, valorizados e incentivados. Segundo ela, o Brasil avança quando sua ciência é plural, diversa e acessível a todos e todas. “Eu, enquanto a primeira mulher ministra da Ciência e Tecnologia, tenho mais do que a honra, mas a responsabilidade de garantir uma política pública que possa promover mudanças estruturais, fortalecer a participação feminina e promover a equidade de gênero”, afirmou a ministra.

Representando o Ministério das Mulheres, a diretora de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Andreza Xavier, ressaltou a importância do reconhecimento das pesquisadoras pelo prêmio. “A representatividade de vocês aqui encorajam mulheres e meninas que desejam seguir a carreira que escolheram. Ao verem esse reconhecimento e valorização, elas se sentem motivadas para ocupar esses espaços de poder e de liderança que são ocupados majoritariamente por homens e que são de direito nosso também. Assim, fazemos a diferença na sociedade com a igualdade de gênero e justiça social”, afirmou a diretora. 

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Ricardo Galvão, presidente do CNPq, frisou a importância do prêmio e do momento. “Ciência e tecnologia não podem ficar para trás. Temos que avançar muito mais e saber premiar os nossos valores”. Galvão também destacou a relevância dessas iniciativas para corrigir desigualdades históricas. “Essas premiações são necessárias para resgatar as dificuldades que as mulheres sempre enfrentaram na carreira, como as desigualdades. No entanto, para mim, o mais importante é que a sociedade brasileira e, especialmente, a academia reconheçam cada vez mais o enorme valor da contribuição das mulheres para o nosso desenvolvimento científico”, disse.

O Prêmio Mulheres e Ciência foi estruturado em três categorias: Estímulo, Trajetória e Mérito Institucional. Cada uma teve um foco específico: a primeira, para cientistas de até 45 anos com produção científica de destaque; a segunda, para profissionais com mais de 46 anos e trajetória consolidada; e a última, para instituições comprometidas com a promoção da equidade de gênero no ambiente acadêmico e científico.

Premiação

Categoria Estímulo: apoio às jovens cientistas

A categoria Estímulo premiou três jovens cientistas de até 45 anos, que demonstraram liderança e inovação em suas áreas de atuação. Cada uma delas recebeu R$ 20 mil, além de passagem aérea e diárias para participar de congressos científicos no Brasil ou no exterior. São elas:

  • Mariana Emerenciano Cavalcanti de Sá, do Instituto Nacional de Câncer (INCA): atua em projetos sobe leucemias agudas, com foco no tratamento de crianças com esse tipo de câncer.

  • Patricia Takako Endo, da Universidade de Pernambuco (UPE): reconhecida pelas pesquisas em inteligência artificial aplicadas ao diagnóstico e tratamento de doenças tropicais negligenciadas, além da atuação na saúde materna e neonatal.

  • Marina Alves Amorim, da Fundação João Pinheiro (FJP): estuda sobre as políticas públicas para mulheres, com ênfase nas políticas de gênero e os serviços essenciais que impactam a vida das mulheres.

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Categoria Trajetória: reconhecimento às cientistas com contribuições relevantes

A categoria Trajetória reconheceu o trabalho de três cientistas mais experientes. É voltada para mulheres com mais de 46 anos, que ao longo de suas carreiras realizaram contribuições significativas para o avanço da ciência no Brasil e no mundo. As premiadas receberam R$ 40 mil cada, além de uma missão ao Reino Unido, onde poderão discutir políticas de educação superior e ciência.

  • Camila Cherem Ribas, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA): trabalha com pesquisas sobre biogeografia e biodiversidade da Amazônia, sempre em parceria com povos indígenas e ribeirinhos.

  • Mariangela Hungria da Cunha, da Embrapa: teve sua carreira reconhecida pela pesquisa inovadora no desenvolvimento de alternativas sustentáveis para a agricultura, com foco em insumos biológicos.

  • Débora Diniz Rodrigues, da Universidade de Brasília (UnB): atua em pesquisas sobre o impacto das políticas de saúde nos direitos das mulheres e meninas, com destaque para suas investigações sobre a criminalização do aborto e os efeitos das emergências sanitárias no Brasil.

Categoria Mérito Institucional: reconhecimento às instituições comprometidas com a equidade de gênero

Na categoria Mérito Institucional, três instituições foram premiadas por suas iniciativas de promoção da equidade de gênero. Cada uma delas recebeu R$ 50 mil para o desenvolvimento de ações específicas voltadas à igualdade de gênero no ambiente acadêmico e científico.

  • A Universidade Federal Fluminense (UFF) foi premiada por sua atuação pioneira em políticas institucionais de equidade de gênero, com destaque para a criação da Comissão Permanente de Equidade de Gênero (CPEG) e suas ações de apoio à maternidade e igualdade nos cargos de decisão.

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) se destacou pela criação da Divisão de Equidade, Diversidade e Inclusão (DEDI), com ações focadas em governança de diversidade e na permanência de mulheres em áreas STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) foi reconhecido por suas ações de promoção de igualdade de gênero no ambiente acadêmico, incluindo programas como o Mulheres Mil, que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade.

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Com informações do Ministério da Ciência. Tecnologia e Inovação (MCTI). 

Fonte: Ministério das Mulheres

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Crédito do Trabalhador recebe 29,3 milhões de simulações de empréstimo em apenas dois dias

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É grande ainda a procura dos trabalhadores pelo Crédito do Trabalhador no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS). De 6h da manhã de sexta (21) até as 18h deste sábado (22), foram registradas 29.301.348 simulações de empréstimo, com 2.962.330 propostas solicitadas e 6.683 contratos realizados. Os dados foram repassados hoje (22) pela Dataprev para o Ministério do Trabalho e Emprego. O volume de acesso à CTPS Digital está 12 vezes acima da referência semanal, considerando os últimos 3 meses.

O ministro do MTE, Luiz Marinho, tem alertado aos trabalhadores que não tenham “pressa” em contratar o consignado, que esperem as 24 horas para que todas as instituições financeiras habilitadas mandem as suas propostas, garantido, assim, taxas mais baixas de juros. “O trabalhador precisa ter cautela, calma para analisar a melhor proposta”, argumenta Marinho. A prestação mensal do empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário do trabalhador.

O Crédito do Trabalhador entrou em vigor na sexta (21), criado pela MP nº 1.292, que libera o crédito consignado para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo os domésticos, os rurais e os empregados do MEI. A modalidade de crédito está disponível para todos os trabalhadores de carteira assinada somente na Carteira de Trabalho Digital. Já a partir de 25 de abril todos os bancos poderão ofertar o crédito através das suas plataformas digitais.

Para acessar o crédito, através da Carteira Digital do Trabalho, na aba Crédito do Trabalhador, o interessado autoriza o acesso a dados como nome, CPF, valor do salário e tempo de empresa, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A partir daí, ele recebe ofertas em até 24h, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal da instituição financeira, que analisa a margem do salário disponível para consignação Pela linha de crédito, o empregado pode usar até 10% do saldo no FGTS para garantias ou ainda 100% da multa rescisória em caso de demissão. Caso desista do empréstimo, o trabalhador tem 7 dias corridos, a contar do recebimento do crédito, para devolver todo o dinheiro repassado pelas instituições financeiras.

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Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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MME avança nas discussões sobre medidas de mitigação climática com agentes do setor de energia

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O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou, nessa sexta-feira (21/03), a apresentação da evolução do Plano de Mitigação do setor Energia durante reunião com o setor privado. Esse foi um passo importante nas discussões sobre o tema, para orientar, promover e catalisar ações coordenadas que visam à transição para uma economia com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.

A apresentação aos agentes do setor de energia mostrou a estrutura do plano para a mitigação das emissões e remoções relacionadas ao setor, voltadas ao alcance das NDCs brasileiras, compromisso do país a nível internacional. Para o secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, o encontro foi crucial para apresentar e convidar o setor privado a contribuir na construção do Plano Mitigação. “É uma alocação de esforços entre os diferentes setores, seja no campo da adaptação ou de mitigação. Temos procurado espaços para dialogar com os agentes de mercado para que possam contribuir nos momentos oportunos e se preparar para isso. A pergunta principal que devemos fazer é: quais os impactos da ambição setorial proposta no setor e quais as ações viáveis para atingi-la?”, sugeriu.

Durante o encontro, foi reforçada também a expectativa de que, nas próximas semanas, será aberta a consulta pública da Estratégia Nacional de Mitigação, para a participação e contribuição da sociedade. O documento abordará o contexto da necessidade de mitigação das emissões da economia brasileira, os compromissos internacionais, assim como os estudos de apoio utilizados como referência e a alocação das metas de redução de emissões entre os setores.

O processo de construção do Plano Clima é participativo e depende do envolvimento dos setores produtivos para sua efetiva implementação. Nesse sentido, as consultas públicas sobre o tema, as reuniões interministeriais, além das oficinas de debate com os agentes, são essenciais para a evolução e consolidação da estratégia climática brasileira.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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