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Café da manhã com servidoras do MCTI celebra o Dia Internacional da Mulher

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As servidoras do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tiveram um dia diferente nesta quinta-feira (13) com um café da manhã especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 8 de março. A programação contou também com uma palestra da servidora Laís Barros, abordando carreira, desafios femininos, acolhimento, redes de apoio e diversidade na gestão.  

Presente na abertura do evento, a ministra Luciana Santos destacou a importância histórica do 8 de março para os direitos das mulheres. “É uma data para a gente fazer reflexões e debater sobre a condição da mulher na sociedade”, disse. “Nós como gestoras e funcionárias do MCTI precisamos dar mais visibilidade às mulheres que atuam na área de ciência, tecnologia e inovação”, acrescentou a ministra, pontuando que a data é um momento relevante para se fazer um balanço.

Mulheres na ciência  

As mulheres são a maioria nas bolsas de mestrado (54%) e doutorado (53%), segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No entanto, elas representam apenas 35,5% das bolsas de produtividade, destinadas a cientistas com maior destaque na carreira acadêmica. A desigualdade se acentua nas áreas de Tecnologia e Exatas: apenas 15,7% das estudantes de TI, em 2022, eram mulheres, e elas ocupam 39% dos empregos no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

“Quando se fala da Bolsa de Produtividade existe um funil em relação às mulheres. Relevando que no meio do caminho muitas desistem, precisam cuidar da família e não aguentam a tripla jornada”, destacou a ministra.

Luciana Santos ainda completou que, desde 2023, o MCTI junto com o CNPq tem feito modificações em editais levando em conta as mulheres que querem ser mães. “As mulheres não podem ser punidas pelo fato de serem mães”, disse.  

Leia mais:  "A ciência é o instrumento mais poderoso que temos para preservar e regenerar o planeta", diz ministra em encontro com presidente da França na COP30

A ministra também citou os programas da pasta e das vinculadas voltados às meninas e mulheres na ciência como o Prêmio Mulheres na Ciência, Futuras Cientistas, edital Meninas e Mulheres na Ciência, entre outras iniciativas. Por fim, deu exemplo de grandes mulheres que trabalham em cargos de liderança e ajudam no desenvolvimento do país, citando a pesquisadora Jaqueline Goes, que coordenou a equipe brasileira que fez o sequenciamento genético do vírus causador da Covid-19.  

No quadro de funcionários do MCTI, as mulheres representam 49% da força de trabalho, número que contempla servidores, estagiários, anistiados e cargos de confiança.  

“Vocês são mulheres extraordinárias e ajudam na construção de política públicas de ciência e tecnologia. O MCTI está completando 40 anos e vamos celebrar a data para garantir e fortalecer essas políticas públicas para o desenvolvimento do nosso país”, finalizou a ministra. 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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MCTI, Cemaden, Marinha do Brasil e BNDES unem esforços para fortalecer ações de resposta a desastres climáticos

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Belém (PA), 7 de novembro de 2025 — O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Marinha do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, nesta sexta-feira (7), em Belém (PA), um protocolo de intenções voltado à prevenção, monitoramento e resposta a desastres naturais no Brasil.

O acordo prevê cooperação técnica e institucional entre as quatro instituições para fortalecer as ações de enfrentamento aos eventos climáticos extremos, com foco em capacitação, pesquisa e inovação.

A cerimônia ocorreu a bordo do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, atracado no Porto de Belém, durante atividades da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30).

Ciência e cooperação em prol da vida

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou que a iniciativa simboliza a união de esforços em defesa da vida e do meio ambiente.

“É esse tipo de solução que queremos expandir: tecnologia, pesquisa e cooperação em prol da vida e do futuro do planeta. Hoje estamos juntos no compromisso com o desenvolvimento sustentável, usando conhecimento científico para planejar e agir com prontidão, eficiência e responsabilidade”, afirmou.

O protocolo também reforça o compromisso das instituições com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e com as diretrizes do Marco de Sendai para redução do risco de desastres.

Investimentos e plano nacional de emergências

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou que o acordo deve mobilizar até R$ 100 milhões para estudos e ações voltadas à criação de um Plano Nacional de Enfrentamento às Emergências Climáticas.

“Precisamos entender as particularidades de cada região, formar especialistas e fortalecer as instituições para que possamos reagir com eficiência. Estamos aportando R$ 30 milhões; o MCTI e a Finep, R$ 20 milhões, e vamos mobilizar outros R$ 50 milhões de parceiros para desenvolver um grande programa nacional de estudos e ações integradas”, explicou.

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A Marinha e o compromisso com a proteção civil

O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Olsen, destacou o papel da instituição em situações de emergência:

“Para além da defesa da pátria, a Força Naval atua no apoio às ações do Estado, prestando amparo imediato à população e contribuindo para o reestabelecimento das regiões afetadas. É uma missão que reafirma nosso compromisso com a preservação da vida e a proteção ambiental”, afirmou.

Monitoramento e inovação científica

A diretora do Cemaden, Regina Alvalá, celebrou a parceria e ressaltou o papel da ciência na prevenção de desastres.

“O Cemaden funciona 24 horas por dia, monitorando riscos e emitindo alertas em tempo real. Com o apoio do novo PAC, estamos ampliando a rede de observação e incorporando novas tecnologias de monitoramento. Isso é resultado de ciência, pesquisa e inovação a serviço da sociedade”, explicou.

Atualmente, o Cemaden monitora 1.133 municípios, cobrindo 60% da população brasileira. Com os novos investimentos, a rede será expandida para 1.942 municípios, alcançando mais de 70% da população.

Homenagem histórica

Durante o evento, foi prestada homenagem ao militar Pedro Teixeira, figura histórica responsável por liderar expedições que consolidaram a presença portuguesa na Amazônia e contribuíram para a incorporação da região ao território brasileiro.

Uma placa simbólica foi entregue ao Comando da Marinha, em reconhecimento ao legado do militar e à continuidade de suas ações em defesa da Amazônia e da soberania nacional.

 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Luciana Santos destaca colaboração do Brasil na ampliação de serviços climáticos em reunião com a secretária-geral da OMM

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Buscando ampliar o protagonismo do Brasil nas ações globais sobre o clima, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, se reuniu nesta sexta-feira (7) com a secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Celeste Saulo, em Belém (PA). O encontro reforçou o compromisso do País com a expansão dos serviços climáticos no Brasil e do fortalecimento da cooperação internacional.

Entre as iniciativas apresentadas, a ministra ressaltou a criação de um grupo de trabalho (GT) para elaborar o Programa de Serviços Climáticos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que tem o propósito de propor diretrizes e estudos para consolidar os serviços climáticos integrados no Brasil.

O GT é coordenado pelo Departamento para o Clima e Sustentabilidade da Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe), do MCTI, e conta com o apoio de quatro unidades de pesquisa: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Luciana Santos destacou que o programa está alinhado à reforma da OMM, aprovada em 2019.

A chefe da pasta destacou também a participação do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Inpe, como um dos Centros Globais de Produção de Previsões de Longo Alcance (Global Producing Centre for Long Range Forecasts, em inglês), que são responsáveis por fornecer previsões climáticas sazonais e de longo prazo. “Desde 2023 esse é o único centro da América do Sul a produzir previsões subsazonais de forma operacional, participando como membro oficial no fornecimento desses dados à OMM”, afirmou.

Fortalecimento climático

Outro destaque da ministra durante a reunião foi o novo supercomputador do Inpe, instalado em Cachoeira Paulista, em São Paulo (SP). O equipamento, batizado pelo nome Jaci, amplia a capacidade de previsão do tempo e de modelagem climática no Brasil e é cerca de seis vezes mais rápido que o antecessor, o supercomputador Tupã.

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“Isso representa um avanço significativo na capacidade de processamento do Inpe, permitindo aprimorar modelos numéricos e criar novos produtos com simulações mais detalhadas e precisas, fundamentais para previsões ambientais, eventos extremos e estudos sobre mudanças climáticas”, ressaltou Luciana Santos.

No campo espacial, foram destacados os resultados da parceria Brasil-China para desenvolvimento do satélite geoestacionário CBERS-5, que terá carga útil meteorológica e ambiental voltada ao monitoramento climático do Brasil e da América do Sul. De acordo com a ministra, o País compartilhará os dados com a região e envolveu especialistas sul-americanos na definição das especificações do satélite, contando com a parceria da OMM nas discussões e na pretensão de criar um Centro Latino-Americano de Previsão Climática.

Luciana Santos enfatizou o reconhecimento internacional do Sistema Nacional de Monitoramento e Alertas, criado pelo Brasil em 2021 por meio do Cemaden, como referência em monitoramento e alerta de desastres naturais. “Estamos em conversas com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior [UNOOSA, em inglês] para que o Cemaden se torne um centro regional do UN-SPIDER [plataforma das Nações Unidas para Informações Espaciais para Gestão de Desastres e Resposta a Emergências]”, informou.

Celeste Saulo agradeceu o apoio do MCTI, em especial, do Inpe e Cemaden, nas atividades da organização e de capacitação. A ministra propôs à secretária-geral uma parceria entre o MCTI e a OMM para criar iniciativas de capacitação para os países da Região III da OMM — que engloba a América do Sul — e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), visando aprimorar os sistemas de monitoramento e alerta de desastres.

A ministra concluiu a reunião reforçando o compromisso do MCTI e se colocando à disposição para dar seguimento aos projetos e ampliar a colaboração com a OMM nos próximos anos.

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COP30

A ministra Luciana Santos está em Belém (PA) para participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre entre 10 e 21 de novembro. O evento é um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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