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Alckmin participa de cerimônia que marca a ampliação da produção de aço no Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou nesta terça-feira (11/03) de cerimônia que marca a ampliação da produção de aço no Brasil, com a inauguração do laminador de bobinas a quente na unidade da Gerdau, em Ouro Branco (MG).

Acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin evidenciou a importância da produção de aço para a economia. “A indústria do aço cresceu o dobro do PIB. Quando a indústria do aço cresce, ela faz o PIB avançar. E vocês se preparem porque a indústria do aço vai crescer ainda mais”, afirmou o vice-presidente.

Com investimentos de RS 1,5 bilhão, o novo laminador vai permitir o aumento da produção para atender em especial os setores automotivo, de máquinas e equipamentos do país. O aporte nesse equipamento integra um plano de investimento de R$ 6 bilhões até 2026, recurso destinado a ampliar operações da empresa em Minas Gerais.

Em seu discurso, o presidente Lula disse que hoje era um dia especial pela ampliação da produção de aço e que “quando tem gente séria, as coisas acontecem”, lembrando que a Gerdau começou como uma indústria de pregos e se transformou na maior siderúrgica do país. “A gente não tem que ter medo de sonhar. Porque se as pessoas conseguiram avançar do jeito que avançaram, crescer do jeito que cresceram, e chegar ao nível que eles chegaram. Por que todo mundo aqui não pode chegar? A gente está falando de prosperidade, a gente está falando de sonho”, acrescentou.

Lula evidenciou a importância dos investimentos da indústria na geração de emprego. “Como metalúrgico quero estar em todo lugar que gere pelo menos um emprego, porque é o emprego que gera cidadania, é o emprego que gera salário, que gera dignidade”, afirmou.

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A ampliação da capacidade gerou mais de 2,5 mil empregos na região, durante a obra e a instalação. A ampliação da produção de bobinas a quente em 250 mil toneladas resultará na capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas anuais ainda em 2025. A Gerdau é maior empresa brasileira produtora de aço, com 12 usinas siderúrgicas no Brasil.

Os investimentos da Gerdau estão em linha com o programa Depreciação Acelerada, do governo federal, que regulamentou a concessão de quotas diferenciadas de depreciação acelerada para máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados ao ativo imobilizado e empregados em determinadas atividades econômicas.

“Antes, depreciava uma máquina em 15 anos e ia reduzindo os impostos. Agora, em dois anos ela vai ser depreciada. Então, nós vamos ter um grande investimento na indústria”, apontou Alckmin. A segunda fase do programa de estímulo à renovação do parque fabril brasileiro, anunciada por Alckmin no início do mês, vai disponibilizar R$ 3 bilhões em créditos financeiros, em 2025 e 2026, sendo R$ 1,5 bilhão para cada ano.

O vice-presidente citou ainda como avanço a recomposição tarifária promovida pelo governo federal para fortalecer a indústria, para que ela possa crescer ainda mais, gerar mais emprego e desenvolvimento. “O presidente Lula é o presidente da indústria, o presidente do emprego e o presidente do desenvolvimento”, acrescentou.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Força-tarefa fiscaliza exploração sexual e protege direitos das trabalhadoras no Rio Grande do Sul

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Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal (PF), fiscalizou, entre fevereiro e março de 2025, estabelecimentos voltados à exploração sexual nos municípios de Torres, Bento Gonçalves e Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul. A operação, planejada estrategicamente em alusão ao Dia Internacional da Mulher e voltada à proteção dos direitos das mulheres, teve como objetivo verificar o cumprimento das normas de proteção ao trabalho nessas áreas.

Durante as ações de fiscalização, de acordo com as informações da equipe de Inspeção, a ação possibilitou a regulação dos direitos trabalhistas de cerca de 100 mulheres que atuam como profissionais do sexo. A maioria delas era oriunda de outras regiões do Rio Grande Sul, incluindo outros estados brasileiros e até da Argentina. Em um dos estabelecimentos fiscalizados, todas as trabalhadoras eram provenientes da região amazônica. A contratação se dava na origem, com passagens custeadas pelos empregadores na maioria dos casos.

A fiscalização também constatou que a maioria das mulheres permanecia alojada nos próprios estabelecimentos, sendo remunerada pelos serviços prestados e pela comissão obtida com a venda de bebidas. Além da informalidade na relação de trabalho, foram identificadas diversas irregularidades nas condições de higiene, saúde, segurança e conforto tanto nos alojamentos quanto nas áreas de alimentação fornecidas às trabalhadoras.

Após a constatação de descumprimento da legislação trabalhista, os empregadores responsáveis pelos estabelecimentos foram notificados a corrigir as irregularidades encontradas e serão autuados pelas infrações identificadas.

O MPT firmou Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com duas das quatro casas noturnas inspecionadas. Os TACs estabelecem obrigações a serem cumpridas, com foco na adequação às normas trabalhistas e na promoção de condições de trabalho dignas, visando a melhoria das práticas no futuro.

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Desde outubro de 2002, a atividade de “profissional do sexo” é oficialmente reconhecida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) como uma profissão. Essa classificação foi criada para formalizar o reconhecimento do trabalho sexual, com o objetivo de, entre outros, orientar a elaboração de políticas públicas e garantir o acesso à saúde e à segurança no ambiente de trabalho para essas profissionais. 

As autoridades continuam monitorando a situação para assegurar o cumprimento das determinações e a plena proteção dos direitos das trabalhadoras.

Denúncias – As denúncias no âmbito do MTE podem ser realizadas nas Superintendências Regionais do Trabalho e nas unidades descentralizadas nos 27 estados da federação, além de poderem ser feitas pelo site  https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/home.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Curso gratuito de português oferece capacitação para migrantes em Mato Grosso do Sul

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul (SRTE/MS), em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), deu início nesta quinta-feira (20) às atividades do Espaço Saber com o lançamento do primeiro curso gratuito de Português para trabalhadores migrantes no estado.

A iniciativa surge em resposta à crescente demanda do mercado de trabalho sul-mato-grossense. Em 2024, mais de 24 mil vagas não foram preenchidas, especialmente nos setores da indústria, serviços e comércio, segundo dados da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab). Para fortalecer a integração dos migrantes ao mercado de trabalho, o projeto conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), do Comitê Empresa-Escola (CEMPE) e do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de MS (Sicadems).

De acordo com os dados do Novo Caged do MTE, Mato Grosso do Sul conta atualmente com 6.387 trabalhadores estrangeiros formalmente empregados, representando 61 nacionalidades. Entre os grupos mais presentes no estado estão venezuelanos, paraguaios, bolivianos e japoneses.

A aula inaugural do curso de português reuniu alunos de diversas nacionalidades, incluindo participantes do Sudão, República Dominicana e Venezuela. As aulas são ministradas por professores voluntários em dois turnos: matutino (9h às 11h), com 15 alunos, e vespertino (14h às 16h30), com cerca de 10 participantes.

As inscrições permanecem abertas até que cada turma atinja o limite de 25 alunos. O curso é estruturado em três níveis – básico, intermediário e avançado – para atender tanto aqueles que não possuem conhecimento prévio da língua quanto os que desejam aperfeiçoar suas habilidades.

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Apoio além da capacitação linguística

O Curso de Português é uma iniciativa do Espaço Saber, criado para receber instituições parceiras interessadas em oferecer cursos profissionalizantes e de língua portuguesa para migrantes. Essa capacitação, promovida pelo programa UEMS Acolhe, é a primeira de uma série de ações voltadas tanto para trabalhadores migrantes quanto para brasileiros, que serão desenvolvidas pela SRTE/MS.

Além do ensino do idioma, a SRTE/MS oferece suporte na emissão de documentos, como CPF e visto de trabalho, garantindo que os migrantes tenham acesso a oportunidades formais de emprego. “O Espaço do Saber complementa a Sala do Migrante. Além das aulas de português, há a intenção de que a indústria disponibilize cursos de microcertificação profissional para trabalhadores migrantes e brasileiros, independentemente de sua origem. Essa iniciativa une a demanda do setor produtivo à inclusão de pessoas no mercado de trabalho decente”, destaca Alexandre de Morais Cantero, superintendente do Ministério do Trabalho em Mato Grosso do Sul.

Além de Campo Grande, o curso será ampliado para outros quatro municípios por meio do programa de extensão universitária UEMS Acolhe, que já beneficiou mais de 2,5 mil migrantes e refugiados. Os participantes que concluírem a formação receberão um certificado oficial de proficiência em língua portuguesa, um documento que pode ser utilizado para fins de naturalização e inserção no mercado de trabalho. 

História de superação e solidariedade

Há sete anos no Brasil, a boliviana Nohemy Malale Semo, de 42 anos, é uma das voluntárias do curso. Ela chegou ao país em busca de capacitação profissional, inicialmente com a intenção de retornar à Bolívia.

Sem qualquer conhecimento de português, matriculou-se em um curso de idiomas e, ao longo dos anos, construiu uma nova vida. Foi nesse período que conheceu um brasileiro, com quem se casou. Hoje, ao lado do marido e do filho de quatro anos, nem pensa mais em voltar ao país de origem.

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Agora, Nohemy retribui ajudando outros migrantes a superarem a barreira do idioma. “Quando cheguei aqui, me sentia muda, só sabia o básico: ‘Olá’ e ‘Obrigada’. Poder ajudar outras pessoas é o mínimo que posso fazer por um país que tanto me acolheu”, afirma. 

Mais informações

O Curso de Português para Migrantes está sendo oferecido no Espaço do Saber em Campo Grande (MS), com turmas nos seguintes horários: matutino, das 9h às 11h, e vespertino, das 14h às 16h30. Para mais informações, entre em contato através do e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 3901-1888.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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