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Academia Mato-grossense de Letras realiza 2ª edição do Casa Aberta com homenagem ao Mês da Mulher

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A Academia Mato-grossense de Letras (AML) realiza a 2º edição do projeto Casa Aberta, nesta quinta-feira (13.3), a partir das 18h, na Casa Barão de Melgaço, em Cuiabá. Com o tema “Mulherar”, alusivo ao mês da Mulher celebrado em março. A iniciativa conta com investimentos do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

“Casa Aberta é algo que já traz a sua proposta embutida na denominação. É só chegar. Aberto para todos os públicos, sem nenhuma restrição de gêneros, etnias ou faixa etária e o prédio centenário da Casa Barão, que sedia a AML, estará com o acesso livre, sendo todos bem-vindos!”, ressalta a presidente da Academia, Luciene Carvalho.

O evento, que é gratuito, contará com diversas atrações. como o Papo Acadêmico com a presença das escritoras Divanize Carbonieri, Lindinalva Correia Rodrigues, Marli Walker e Nilza Queiroz Freire. Mulheres que têm assento na Academia, elas representam a participação feminina ativa que vem se acentuando na instituição nos últimos anos.

Outra atração do evento é a apresentação do documentário Dunga Rodrigues, de Márcio Moreira. Maria Benedita Deschamps Rodrigues, mais conhecida como Dunga Rodrigues, era uma mulher dinâmica, bem humorada e irreverente. Foi pianista, jornalista, cronista social, professora, escritora e memorialista e ocupou a cadeira 39 da Academia Mato-grossense de Letras.

O Casa Aberta ainda terá a sessão “Teatro da Poesia”, com microfone aberto para leitura dramatizada, encenação e declamação, e ainda o Slam da Academia, B-girls e DJ. A programação se estende até as 21h30.

Sobre as escritoras do “Papo Acadêmico”

Nilza Queiroz, primeira presidente da Academia Mato-grossense de Letras (AML), é autora dos livros “A Escola que eu Vivi”, “Crônicas da Cidade Verde” e “Professora Alina: uma educadora além do seu tempo”.

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Lindinalva Correia Rodrigues, escritora do livro “Direitos Humanos das Mulheres na História” é palestrante de âmbito nacional, nas áreas de violência de gênero; direitos humanos das mulheres; violência contra a mulher e Lei Maria da Penha.

Marli Walker, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, é autora dos livros de poesia “Pó de serra (2006/2017), “Águas de encantação” (2009), “Apesar do amor” (2016), contemplado pelo edital do Ministério da Educação (MEC) para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 2018 , e “Jardim de ossos” (2020).

E, Divanize Carbonieri, professora de Literatura de Língua Inglesa na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com 10 livros de ficção publicados, entre eles “Entraves” (poesia, 2017), contemplado com o Prêmio Mato Grosso de Literatura; “Passagem estreita” (contos, 2019), finalista do Prêmio Jabuti; “A ossatura do rinoceronte” (poesia, 2020), vencedor do Prêmio Flipoços; “Nojo” (contos, 2020); e “Nave alienígena” (contos, 2022).

*Supervisão de Cida Rodrigues

Fonte: Governo MT – MT

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Educação e conscientização são caminhos para o enfrentamento

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A procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela e a defensora pública Rosana Leite Antunes de Barros defenderam, nesta quinta-feira (20), que a educação escolar e a conscientização de vítimas, familiares e de toda a sociedade são os caminhos para o enfrentamento da violência doméstica contra a mulher e para a redução dos índices que colocam o Brasil na quinta posição no ranking mundial dessa prática. Elas foram as entrevistadas do dia do projeto Diálogos com a Sociedade, desenvolvido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), no estúdio de vidro localizado no Pantanal Shopping, em Cuiabá.A coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) sobre Estudos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Gênero Feminino do MPMT, Elisamara Portela, argumentou que muitas vezes a mulher não enxerga o risco ou não percebe que está sofrendo violência. “Pensando nisso, o MPMT desenvolveu o ‘Quiz do Respeito’, que está disponível no site do Observatório Caliandra, para auxiliar mulheres a identificar se estão em situação de violência doméstica e familiar e inclusive apontar direcionamentos, como o registro de boletim de ocorrência virtual”, explicou.A procuradora de Justiça também apontou que a mulher precisa ser incitada a entender que está em risco. “E esse papel é de toda a sociedade. Não basta o Ministério Público, a Defensoria Pública, as polícias Civil e Militar alertarem. Precisamos de trabalho nos 142 municípios de Mato Grosso, por meio da educação, de aplicar a lei nacional que cria a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, a ser realizada em março em todas as escolas públicas e privadas de educação básica. É preciso que todos os alunos, de todos os níveis de escolaridade conheçam a Lei Maria da Penha, os riscos do machismo estrutural e as implicações do feminicídio”, expressou.Para a procuradora, o caminho é a educação atrelada à conscientização. “Uma mulher que não tem consciência da violência que sofre não busca ajuda, ela acredita na conversa mole do agressor e perdoa. As meninas precisam ser conscientizadas desde cedo, as mães precisam estar atentas e conversar com suas filhas mulheres, bem como ensinar os filhos homens que agredir ou querer controlar a vida de uma mulher é errado. E isso começa dentro de casa”, decretou, lembrando que o poder legislativo tem feito a sua parte assim como as instituições que integram a rede de proteção, mas que isso não é o suficiente.Elisamara Portela aproveitou a oportunidade para divulgar a cartilha “Namoro Legal”, desenvolvida pelo Ministério Público de São Paulo, que traz dicas para identificar relacionamentos abusivos. Por fim, revelou que sonha com um programa que leve o poder público às comunidades e bairros para conversar sobre violência doméstica e a Lei Maria da Penha. E lembrou que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem como meta acabar com a violência contra as mulheres e meninas, que está incluída no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 – Igualdade de Gênero.A defensora pública Rosana Leite reforçou que as políticas públicas ainda não caminham como deveriam. “A Lei Maria da Penha completa 19 anos em 2025 e ainda não é cumprida como gostaríamos, na integralidade dessas políticas. Não temos, por exemplo, a violência contra a mulher dentro dos currículos escolares. Nós, pais, precisamos trazer as informações para os nossos filhos já que não conseguimos isso na educação. E a educação é a chave para que as crianças aprendam, desde cedo, a como tratar e como serem tratadas”, enalteceu.A coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública frisou que a sociedade precisa dar crédito à palavra da mulher vítima de violência. “Esse é um grande desafio, as mulheres ainda são desacreditadas nas suas vivências e, por isso, muitas delas não buscam o poder público para narrar a violência que estão sofrendo. Então é preciso que toda a sociedade dê crédito à palavra das mulheres. Quando se fala em violência contra a mulher, não precisamos ter dúvidas porque as estatísticas estão aí a nos mostrar quem é a vítima e quem é o agressor”, salientou.Rosana Leite abordou também a importância de a vítima, familiares e amigos estarem atentos aos sinais como mudança de comportamento da mulher ou até a maneira de se vestir. “É um desafio fazer com que a mulher se enxergue como vítima por conta do machismo estrutural, da cultura do estupro que permeia a nossa sociedade. E aí o feminicídio acontece após outros delitos como ameaça, lesão corporal. Precisamos estar atentos aos sinais de um relacionamento tóxico e abusivo”, considerou.A defensora pública acentuou que o Pacote Antifeminicídio (Lei nº 14.994/2024) foi uma resposta legislativa à sociedade em razão do alto índice de assassinato de mulheres. “Essa resposta foi importante, mas penso que a mudança na norma, no que diz respeito à pena, não resolve a nossa situação. Temos que trabalhar a educação no país. Porque o homem não pensa na pena quando tem a sanha de assassinar uma mulher. Quando falamos em punição, temos um Código Penal recheado de penas duras e pesadas, mas precisamos pensar mesmo na educação, em quebrar paradigmas”, afirmou.As entrevistas do projeto Diálogos com a Sociedade seguem até o dia 11 de abril, das 14h às 15h, no estúdio de vidro localizado na entrada principal do Pantanal Shopping, com transmissão ao vivo pelo canal do MPMT no YouTube. A iniciativa é viabilizada por meio de parcerias com empresas privadas. São parceiros do MPMT nesta edição o Pantanal Shopping, Rádio CBN, Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Unimed Mato Grosso, Bodytech Goiabeiras e Águas Cuiabá.Assista aqui à entrevista na íntegra.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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Procurador de Justiça de MT ministra aula magna em congresso nacional

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O procurador de Justiça e coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) – Escola Institucional do MPMT, Antonio Sergio Cordeiro Piedade, fez a palestra de abertura do Congresso Nacional do Júri intitulada “Tribunal do Júri: Proteção Integral das Vítimas, Questões Processuais Controvertidas e Discurso no Júri”, ao lado do presidente de mesa, o procurador de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Sílvio Miranda Munhoz. O evento, realizado em Porto Alegre (RS), teve início nessa quarta-feira (19).

Durante sua fala, o procurador de Justiça Antonio Sergio destacou a importância da busca pela verdade no exercício da função ministerial e a proteção integral das vítimas “O Ministério Público brasileiro deve atuar com unidade institucional na defesa da vida e no cumprimento das obrigações processuais penais positivas, de modo a proteger as vítimas e assegurar uma resposta penal justa, adequada e proporcional nos crimes julgados pelo Tribunal do Júri”, afirmou, reforçando o compromisso do órgão com a justiça e a transparência.

Promovido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em parceria com o Centro de Apoio Operacional do Júri e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MPRS, o congresso reúne mais de 400 membros de todo o país, com representantes de 23 Estados.

Com foco nas estratégias e desafios do Tribunal do Júri, o evento segue até esta sexta-feira (21), abordando temas como a situação das vítimas, julgamentos envolvendo organizações criminosas, segurança pública e o papel do Ministério Público no procedimento do júri.

Fotos: MPRS.

*Sob supervisão da jornalista Tania Rauber.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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