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MATO GROSSO

SES apresenta projeto da sede da Central de Conciliação da Saúde Pública a membros do Poder Judiciário

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e a Defensoria Pública do Estado (DPMT) se reuniram, nesta quinta-feira (3.7), para tratar das ações da Central de Conciliação da Saúde Pública, criada por um termo de cooperação técnica em maio.

A central vai atuar de maneira integrada entre as instituições, em um mesmo espaço físico, para prestar informações aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e possibilitar a conciliação pré-processual no Estado.

A SES apresentou aos parceiros o projeto de layout para a reforma do antigo prédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, que será a futura sede da central.

O espaço foi planejado com foco na acessibilidade, conforto e integração para abrigar servidores de todas as instituições e realizar o atendimento à população. Além disso, o local tem fácil acesso por transporte público.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, esse fórum de conciliação busca diminuir os processos de judicialização na área da saúde e dar mais celeridade ao atendimento dos usuários do SUS.

“Faremos uma reforma completa nas instalações, dotando-as da infraestrutura necessária para que os profissionais realizem um grande trabalho lá. A previsão é que a sede fique pronta em seis meses e, enquanto isso, vamos nos debruçar sobre o desenho dos processos que serão implementados, no fluxograma das ações, para que a gente tenha resolutividade e consiga atender melhor o cidadão”, explicou.

Para o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça (TJMT), Agamenon Alcântara, o Judiciário não vai resolver por si só o problema da judicialização na saúde, mas, com a central, será criado um mecanismo que permite uma efetividade maior antes de judicializar, além do compartilhamento de informações.

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“A ideia é que, quando o paciente for atendido, a Defensoria já saiba também, possa ter essa informação: quando ele vai ser atendido, se vai ser atendido de imediato ou não, se será atendido daqui a dois meses, três meses ou, eventualmente, se há inexistência de previsão”, informou.

O juiz afirmou ainda que a demanda judicial nessa área é expressiva no Estado. “Na vara de saúde, que é uma vara com perspectiva estadual, muito embora tenha processos no interior, nós temos uma média de 200 a 300 processos por mês. A respeito de liminares, eu, por exemplo, aprecio uma média de 10 a 20 por dia”, destacou.

O promotor de Justiça Milton Mattos, que atua na defesa da saúde, ressaltou que os parceiros vão discutir agora os prazos para que os pacientes possam procurar essa conciliação.

“A gente tem que estabelecer um fluxo, definir uma regra para que a central seja uma forma de conciliar, de aumentar a resolutividade, mas sempre tendo em mente que existe uma fila da regulação e que essa fila tem que ser respeitada”, destacou.

Mattos acrescentou ainda que a central também terá a finalidade de levantar dados sobre os atendimentos de saúde, para entender onde está o gargalo e direcionar a atuação dos órgãos de fiscalização na implementação desse serviço.

O defensor público Fábio Barbosa, coordenador do Grupo de Atuação Estratégica em Direitos Coletivos para a Saúde (Gaedic Saúde), acredita que vai reduzir a necessidade de judicialização com a iniciativa de fornecer informações claras aos usuários do SUS sobre a fila, o tempo de espera e os procedimentos.

“Quando ele entende a sua situação, sabe onde está na fila, quanto tempo vai demorar para fazer aquele procedimento, pode, de alguma forma, dentro dos procedimentos eletivos, aguardar um pouco mais, sem a necessidade de uma judicialização”, informou.

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Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Governo de MT inaugura escola indígena em Juína nesta segunda-feira (21)

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) inaugura, nesta segunda-feira (21.7), a Escola Estadual Indígena Enawenê Nawê, na aldeia Dolowikwa/Kotakowinakwa, em Juína. A cerimônia de entrega será realizada pela primeira-dama Virginia Mendes e pelo secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Com investimento de R$ 7 milhões, a nova unidade conta com 12 salas de aula, duas salas de múltiplo uso, refeitório e playground, com capacidade de atendimento para 1.440 estudantes. A escola atende 627 alunos, 33 professores, um secretário, dois técnicos, dois coordenadores e um diretor.

Sob gestão da Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo Juína, a unidade tem como objetivo garantir a educação escolar indígena de forma bilíngue, intercultural e comunitária, onde são oferecidas nas modalidades do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A aldeia, que fica no território Enawenê-Nawê, tem o povo falante da língua aruaque, considerada uma população de contato recente, já que a primeira interação com a população não indígena foi em 1974.

Serviço
Inauguração da Escola Estadual Indígena Enawenê Nawê

Local: Aldeia Dolowikwa/Kotakowinakwa, em Juína
Data: Segunda-feira (21.7)
Horário: 9h30

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Com apoio da Secel, Instituto Ciranda inicia aulas presenciais do programa de capacitação e implantação de fanfarras

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O Instituto Ciranda inaugura neste domingo (20.7), a partir das 8h, na Escola Adventista de Sinop, as aulas presenciais do Giro Pedagógico, que tem como principal objetivo desenvolver competências musicais, com a capacitação de professores e implantação de fanfarras.

O programa conta com apoio do Governo de Mato Grosso, por meio Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), via emenda parlamentar.

A ação pretende promover a educação musical inclusiva, fomentando o acesso das comunidades escolares com estratégias pedagógicas inovadoras para a multiplicação do ensino musical, estimulando a criatividade e a expressão musical. Cerca de 38 municípios do Estado participam do programa.

“As aulas teóricas já estão ocorrendo semanalmente em plataformas online e têm sido muito produtivas. Agora, chegamos a uma nova etapa, a fase de oficinas práticas”, explica o presidente do Instituto Ciranda, maestro Murilo Alves.

Ao todo, 50 kits de instrumentos de percussão para fanfarra foram entregues aos participantes. Cada kit contém entre 12 e 24 itens (taróis, surdos, bumbos e pratos).

O curso de capacitação e implantação de fanfarras tem duração de dez meses, com encontros online todas as segundas-feiras e oficinas práticas a cada semestre.

“Para esse primeiro encontro presencial, participantes de outras cidades contempladas no programa estão se deslocando até Sinop, e cada qual com seu instrumento garantido. Vai ser muito satisfatório aplicar na prática o que estamos teorizando há meses”, ressalta Murilo. “Depois disso, cada participante se torna um multiplicador do programa, levando conhecimento e a cultura das fanfarras até seus municípios de origem”.

Além de Sinop, os encontros presenciais com oficinas práticas estão previstos para ocorrer em Água Boa, com oficina programada para quarta (23) Várzea Grande na sexta-feira (25), domingo (27) em Cuiabá e, em Tangará da Serra na sexta-feira (1.8).

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Serviço

Programa de capacitação e implantação de fanfarras do Instituto Ciranda
Data: Domingo (20.7)
Local: No Colégio Adventista (Av. das Acácias, 465 – Centro- Sinop)
Horário: Das 8h às 11h e das 13h às 16h

Fonte: Governo MT – MT

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