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TECNOLOGIA

MCTI e CNPq lançam chamada pública para o apoio a eventos de divulgação científica para a 22ª SNCT

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada à pasta, lançaram, nessa semana, uma chamada pública visando o apoio de eventos e atividades de divulgação e popularização da ciência que ocorrerão durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). As inscrições já estão abertas e vão até 5 de agosto.

“A chamada serve para garantir a capacidade de capilaridade da semana nacional de chegar em todos os territórios do país e o amparo aos projetos é fundamental para que isso ocorra”, explica a diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica, Juana Nunes.

Segundo o documento, já publicado no Diário Oficial da União (DOU), os eventos deverão ter como tema “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, o mesmo da SNCT. A Semana Nacional é dividida em dois momentos, uma atividade ocorre entre os dias 7 e 12 de outubro em Brasília e os encontros nacionais, entre os dias 20 e 26 de outubro em todo o país.

Ainda de acordo com a chamada, a medida visa, principalmente, atividades a serem realizadas em comunidades e populações em situação de vulnerabilidade e historicamente excluídas. Os resultados da chamada serão divulgados em 19 de setembro no DOU e no site do CNPq.

No total, as propostas aprovadas receberão mais de R$ 14 milhões em recursos, sendo R$ 8 milhões vindos do MCTI e mais R$ 6 milhões vindos das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos estados. 

Para projetos de abrangência estadual ou distrital, o valor repassado será de no máximo R$ 250 mil, enquanto aqueles de cobertura intermunicipal será de R$ 60 mil e os de alcance escolar ou municipal será de R$ 20 mil.

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A chamada ainda determina que do total de projetos aprovados, cerca de 30% deverá ser coordenados por pessoas negras ou indígenas e 50% deverá ser administrados por mulheres.

Para mais informações, confira o edital.

SNCT

Instituída em 2004 por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é realizada anualmente pelo MCTI em parceria com unidades de pesquisa, agências de fomento e entidades vinculadas, comunidade científica, universidades, instituições de ensino de pesquisa, escolas, museus e jardins botânicos, secretarias estaduais e municipais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Inovação em Saúde: desafios e caminhos para a reindustrialização brasileira

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Qual é o papel da Nova Indústria Brasil (NIB) na reindustrialização nacional, principalmente no setor da saúde? Para responder a essa pergunta, um painel realizado durante a 77ª Reunião Anual da SBP, reuniu pesquisadores da área, como Reinaldo Guimarães (UFRJ), Julia Paranhos (UFRJ) e Verena Hitner Barros (MCTI).

Reinaldo Guimarães apresentou uma linha do tempo de ações importantes do Estado brasileiro no enfrentamento da desindustrialização na saúde: “1994, com a Primeira Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2003, com a criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; 2004, com a 2ª Conferência Nacional de CT&I em Saúde; 2008 a 2016, quando foi instituída a Política de Desenvolvimento Produtivo na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde/MS; 2017 a 2022, com a extinção da instância gerencial da política; 2024, com a Política Industrial em Saúde (NIB).”

A fala de Julia Paranhos corrobora essa linha do tempo. “Temos m um aumento a partir de 2007. A indústria farmacêutica puxa a indústria de transformação na sua produção física anual. Ela está entre os segmentos que estão crescendo, que estão ampliando a sua capacidade produtiva”, afirmou.

Por que queremos indústria?

Verena Hitner, diretora do Departamento de Governança e Indicadores de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, questionou o posicionamento da indústria no país.

“A gente não quer indústria porque indústria é uma coisa legal. A gente quer indústria porque construir uma indústria no país significa aumentar a complexidade da economia, melhorar a nossa maneira de nos inserir no cenário internacional, garantir que a nossa soberania seja de fato respeitada e, também, promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou Verena.

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A proposta da Nova Indústria Brasil é, enfim, a de produzir mais no Brasil — sejam medicamentos, vacinas, equipamentos médicos ou tecnologias de ponta — gerando empregos qualificados, dinamizando a economia e garantindo soberania sanitária. Com isso, a política industrial se alinha ao bem-estar da população e à construção de um país menos vulnerável a crises globais, como evidenciado durante a pandemia.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Bate-papo lúdico sobre Oceanos e Comunicação Criativa agita o Espaço Pop Ciência

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O espaço POP Ciência, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), localizado na 77ª Reunião da SBPC, que acontece no Recife, recebeu na manhã desta sexta-feira, 18, um bate-papo diferente. O tema “Oceanos e Comunicação Criativa” foi apresentado de uma forma lúdica para as crianças e visitantes presentes no local. Criador da página Tubaratinado nas redes sociais, o professor David Bahr, fantasiado com o personagem Chico Tubarão, trouxe para o evento uma reflexão sobre a conscientização dos oceanos, do meio ambiente e de como a comunicação pode ser feita de forma inovadora para levar uma mensagem assertiva ao público-alvo. Já a professora da UFRPE, Flávia Lucena Frédou, falou sobre o projeto Terra Mar.

De acordo com Flávia Frédou, o Terra Mar é um mergulho que aborda o percurso do litoral aos oceanos unindo ciência, arte, cultura e ética. “Essa é uma união do Brasil com a França em busca de conscientizar as pessoas sobre a vida marinha, sobre a preservação do meio ambiente, dos rios e mares”, disse.

Após desfilar pelo espaço da ExpoT&EC chamando a atenção dos presentes, Chico Tubaratinado posou para fotos e vídeos com os visitantes da feira. O personagem chamou a atenção pela fama mundial da capital pernambucana, conhecida por ser a cidade dos tubarões.

O professor David explicou que as pessoas não conhecem as regras para um banho seguro no Recife e colocam o animal como vilão, e no caso, o tubarão acaba sendo a principal vítima.

“Não há cuidado com o meio ambiente. Essa é uma pauta impopular, batendo sempre na tecla do desenvolvimento. Ou você desenvolve e destrói ou você não desenvolve. Os mais atingidos são as pessoas que moram nas periferias da nossa cidade, que tomam banho nessas áreas de risco. Tudo que acontece é consequência da falta de cuidado das pessoas com os rios e mares. O lixo descartado incorretamente atrai os tubarões. Eles são os urubus do mar, tudo que é despejado chama a atenção deles. Eles são as principais vítimas”, explicou o professor.

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Bahr pontuou que o poder público também precisa estar atento e fazer uma comunicação necessária e criativa para chegar mais perto das pessoas.

“Comunicação é o segredo e chave para tudo. Fala-se muito em medidas drásticas, a exemplo do uso de redes, mas isso também prejudica muito o meio ambiente. Fazemos essa comunicação mais humorística, com paródias na página Tubaratinado, entrando no mundo dos jovens que consomem as redes sociais”, enfatizou.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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