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Alckmin: BRICS são grandes promotores do desenvolvimento da economia global

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que os países que formam o BRICS são um dos “principais motores” da economia global.

“Juntos, representam mais de 40% do PIB mundial e mantêm taxas de crescimento acima da média global. Por isso, são grandes promotores do desenvolvimento”, afirmou Alckmin, durante o Fórum Empresarial do BRICS, neste sábado (dia 5/7), no Rio de Janeiro (RJ).

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin participou da abertura do Fórum, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A CNI coordena o Conselho Empresarial do BRICS (CEBRICS) e a Women’s Business Alliance (WBA), grupos de engajamento do setor privado dos países-membros, durante a presidência brasileira do bloco.

Alckmin ressaltou “o trabalho que o presidente Lula tem feito na defesa do multilateralismo, evitando protecionismos”. Como exemplo, mencionou a conclusão das negociações dos acordos do Mercosul com a União Europeia, fechado em 2024, e com os países do EFTA, anunciado nesta semana.

“É o multilateralismo, a defesa do livre comércio, a complementariedade econômica de investimentos e promoção do desenvolvimento”, afirmou.

O vice-presidente também fez um resumo dos pilares da Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo governo, em janeiro de 2024, ressaltando os eixos da sustentabilidade, competitividade, inovação, exportação e inclusão social.

O Fórum Empresarial do BRICS recebeu lideranças empresariais, autoridades governamentais e especialistas dos países que integram o Bloco no Pier Mauá.

O evento antecede a Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS, realizada pela terceira vez no Brasil, que exerce, neste ano, a presidência do grupo formado por onze países: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. E serve como foro de articulação político-diplomática de países do Sul Global e de cooperação nas mais diversas áreas.

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Neste ano, o fórum empresarial abordou temas do desenvolvimento econômico sustentável, com destaque para estratégias de comércio e segurança alimentar, transição energética, descarbonização, desenvolvimento de habilidades e economia digital, além de financiamento e inclusão financeira.

A abertura contou com a participação de Ricardo Alban, presidente da CNI; Francisco Neto, presidente do Conselho Empresarial do BRICS e CEO da Embraer; e de Mônica Monteiro, presidente da Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS e vice-presidente de Novos Negócios do Times Brasil; além dos diretores do BNDES Nelson Barbosa e José Luís Gordon.

Reuniões bilaterais

O vice-presidente participou da reunião bilateral do presidente Lula com o presidente da Nigéria, Tinubu Bola. Alckmin agradeceu a recepção do governo nigeriano em Abuja, onde foi realizada, em junho, a II Sessão do Mecanismo de Diálogo Estratégico Brasil-Nigéria, além do Fórum Empresarial organizado pela ApexBrasil e o Ministério das Relações Exteriores. E relatou os resultados positivos da missão oficial (leia mais aqui).

Também realizou bilateral com o ministro de Investimento, Comércio e Indústria da Malásia, Zafrul Aziz, para tratar da cooperação em áreas como semicondutores, aeroespacial e indústria de dispositivos médicos. 

O Brasil é o principal parceiro comercial latino-americano da Malásia, que também é um importante destino (17º) das exportações brasileiras, respondendo por 1,28% delas em 2024. A corrente de comércio entre os países cresceu 5,9% no último ano. 

Alckmin se reuniu ainda com o CEO do Grupo DPWorld, Sultan Ahmed bin Sulayem, para tratar de parceria de investimentos em infraestrutura e logística. A DPWorld é empresa multinacional de logística com sede em Dubai, Emirados Árabes Unidos, especializada em operações de terminais portuários, logística de cargas, serviços marítimos e zonas francas. No Brasil, ela opera o terminal portuário de Santos.

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Em seguida, o vice-presidente realizou reunião com representantes da empresa Keeta, braço da Meitruan, plataforma chinesa de compras.

Reuniões de trabalho

Como Integrante da comitiva presidencial, o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, também esteve na cerimônia de abertura do Fórum Empresarial dos Brics, além de participar de reuniões de trabalho lideradas pelo presidente Lula com as comitivas de Vietnã e Nigéria.

No encontro com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, os dois líderes destacaram o potencial da cooperação em matéria de agricultura, defesa, esportes, mineração, biocombustíveis e meio ambiente.

Durante o encontro, foi assinado o Memorando de Entendimento sobre Cooperação no campo da Ciência, Tecnologia, Inovação e Transformação Digital.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Montadoras credenciam cinco modelos em diferentes versões para IPI Zero

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General Motors, Renault, Volkswagem, Hyundai e Stellants enviaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta sexta-feira (11/7) pedido de credenciamento de cinco modelos de veículos de entrada no programa Carro Sustentável – que garante IPI Zero para automóveis mais econômicos, sustentáveis e com fabricação no Brasil.

O programa, lançado na quinta-feira (10) pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, institui redução de IPI para carros menos poluentes, enquanto os que mais poluem terão alíquotas maiores, promovendo justiça social e ambiental sem nenhum impacto fiscal.

“Ele estimula a cadeia automotiva a ser cada vez mais inovadora e sustentável, ao mesmo tempo em que gera empregos e facilita o acesso da população a carros novos, menos poluentes, mais seguros e mais econômicos”, disse Alckmin, no lançamento.

Para se enquadrar na versão Carro Sustentável, os veículos devem atender a quatro critérios: níveis de emissão de CO₂; conter mais de 80% de materiais recicláveis; ser fabricado no Brasil (com etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem no país); e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto.

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Veja abaixo os modelos e versões incluídos pelas montadoras no programa de IPI Zero:

MONTADORA

MARCA/MODELO/VERSÃO

GENERAL MOTORS

CHEV/ONIX PLUS 10TMT

GENERAL MOTORS

CHEV/ONIX PLUS 10MT NB

GENERAL MOTORS

CHEV/ONIX 10TMT HB

GENERAL MOTORS

CHEV/ONIX 10MT HB 100

GENERAL MOTORS

CHEV/ONIX 10MT HB

RENAULT

RENAULT/KWID INTENS 2

RENAULT

RENAULT/KWID ICONIC 2

RENAULT

RENAULT KWID INT BTON

RENAULT

RENAULT KWID OUTSID 2

RENAULT

RENAULT KWID ZEN 2

VOLKSWAGEN

VW/POLO TRACK MA

VOLKSWAGEN

VW/POLO TRACK MA RB

VOLKSWAGEN

VW/POLO MB

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20 10M SENSE

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20 10M COMFORT

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20 10M LIMITED

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20 10M PLATINU

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20 10M SE

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20S 10M COMFOR

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20S 10M LIMITE

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20S 10M PLATIN

HYUNDAI

HYUNDAI/HB20S 10M SE

STELLANTIS

FIAT/MOBI LIKE

STELLANTIS

FIAT/MOBI TREKKING 1.0MT

STELLANTIS

FIAT/ARGO DRIVE 1.0

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Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Luiz Marinho participa de lançamento do projeto Vale do Hidrogênio, em Ilha Solteira

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, esteve nesta sexta-feira (11), em Ilha Solteira para participar do lançamento do projeto Vale do Hidrogênio da Ilha Solteira e da Rota do Hidrogênio, uma iniciativa que busca explorar o potencial do hidrogênio como fonte de energia limpa, metanol biogênico e metanol de baixo carbono como vetor de desenvolvimento econômico, ambiental e social. Pela manhã, ele visitou a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, uma das principais do País.

Para o ministro, o debate sobre o hidrogênio de baixo carbono é estratégico para o estado de São Paulo e para o Brasil, não apenas pelo potencial tecnológico e energético, mas também pelo impacto positivo sobre o setor produtivo. “É fundamental que esses grandes hubs de hidrogênio verde estejam conectados com a indústria nacional. Nós podemos colaborar com o mundo com uma transição ecológica e energética que crie condições desse país se desenvolver. Queremos uma transição justa, que signifique desenvolvimento social e inclusão”, disse.

Segundo Luiz Marinho, a transição energética é um dos maiores desafios globais da atualidade, mas também uma oportunidade para o Brasil aliar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade. “O governo tem como prioridade a retomada do desenvolvimento sustentável, com geração de empregos de qualidade e redução das desigualdades. Nesse sentido, o hidrogênio verde é uma peça-chave para impulsionar a neoindustrialização verde, aliando inovação tecnológica à proteção ambiental e à inclusão produtiva”, avaliou o ministro.

Ele ressaltou que Brasil possui condições privilegiadas para liderar a transição energética em escala global, graças à sua matriz energética limpa e ao parque industrial diversificado, destacando o papel do país nas presidências do BRICS e do G20, quando defendeu a transição justa e a cooperação multilateral entre as nações.

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A realização da COP30, que ocorrerá em Belém, também foi lembrada por Marinho como um marco importante para o país: “Será uma oportunidade histórica para o Brasil mostrar ao mundo seu compromisso com o clima e pressionar por metas mais ambiciosas nas NDCs, garantindo que os acordos globais se traduzam em ações concretas e financiamento adequado”, afirmou

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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