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EDUCAÇÃO

MEC apoiará 393 cursinhos populares em 2025

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O Ministério da Educação (MEC) triplicou a oferta de cursinhos populares que serão atendidos pela Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP). Inicialmente previsto para contemplar até 130 propostas, o programa passará a abranger 393 iniciativas populares e irá atender mais de 15 mil estudantes de todo o país. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante ato em defesa da educação popular e da educação pública, realizado em 9 de junho, segunda-feira, na Câmara Municipal de São Paulo. 

“Nós tínhamos previsto contemplar 130 propostas na CPOP, mas a procura foi tão grande, com tantas iniciativas importantes, que resolvemos ampliar. Vamos apoiar 393 cursinhos populares a partir de hoje. Serão R$ 163,2 mil para cada turma formada de 40 alunos. Esse é um reconhecimento à luta de mais de 20, 30 anos dos cursinhos para qualificar a nossa juventude para um futuro melhor”, destacou o ministro. 

Os alunos matriculados e que frequentarem as aulas receberão R$ 200 por mês, por seis meses, além de suporte técnico e material didático, para garantir a permanência e evitar a evasão escolar. A CPOP ainda prevê apoio de até R$ 163,2 mil por cursinho, que abrange auxílio financeiro para a contratação de coordenadores e professores por sete meses e apoio para atividades técnicas e administrativas. Também está prevista a formação de gestores e professores voltados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a disponibilização gratuita de materiais pedagógicos. Conforme estabelecido pelo edital que rege a seleção, serão priorizados os cursinhos populares gratuitos que não recebem apoio financeiro direto ou indireto.  

Os principais objetivos da CPOP são: fortalecer cursinhos populares e comunitários; orientar a estruturação e a implementação de ações de formação nos cursinhos da rede focadas no Enem; ampliar a possibilidade de acesso ao ensino superior para pessoas de baixa renda e egressas das escolas públicas, negras, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência; contribuir para retomada do interesse do jovens brasileiros pelo Enem, que voltou a crescer em 2023; e contribuir para a ocupação de vagas em cursos de graduação de instituições federais.   

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CPOPA Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) foi lançada no dia 10 de março e é regulamentada pelo Decreto nº 12.410/2025, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, em 13 de março. A CPOP apoia cursinhos populares no Brasil, garantindo suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos que buscam ingressar no ensino superior por meio do Enem.  

  

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC)       

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

PDDE Equidade: evento faz tutorial para recebimento de recursos

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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), realizará, na terça-feira, 17 de junho, o webinário Resolução de Pendências – Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Equidade. O objetivo do encontro é ajudar os gestores escolares a solucionar problemas na adesão, que termina no dia 25 de junho, e retirar dúvidas sobre eventuais pendências. O evento será transmitido às 14h (horário de Brasília) pelo canal do MEC no YouTube. 

A abertura contará com a presença do chefe de gabinete da Secadi, Lucas Hoogerbrugge. No encontro, também haverá a apresentação da nova funcionalidade do PDDE Info para resolução de pendências e suspensões, além de orientações para sanar problemas junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e evitar entraves para o recebimento dos recursos.    

PDDE Equidade O PDDE Equidade é uma iniciativa do MEC/Secadi em parceria com o FNDE, que destina recursos suplementares às escolas públicas de educação básica que atendem populações historicamente excluídas. O objetivo é fortalecer a equidade educacional, promovendo melhores condições de oferta, infraestrutura e qualidade do ensino em contextos de maior vulnerabilidade social e educacional.  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Workshop aborda educação digital e midiática com europeus

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Nesta semana, o Ministério da Educação (MEC), em colaboração com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), participou de uma agenda dedicada à promoção de intercâmbio de boas práticas de educação digital e midiática entre o Brasil e países da União Europeia, mais especificamente Finlândia, Dinamarca e Alemanha. A agenda começou no dia 9 de junho, na Bahia, e contou com a participação da pasta de 11 a 13 de junho, em Brasília. A iniciativa faz parte do programa TAIEX, do bloco europeu, e tem o objetivo foi discutir estratégias de educação digital e midiática, políticas públicas digitais e o papel da educação na promoção da integridade da informação e da democracia. 

O encontro contou com a participação de especialistas brasileiros e europeus e incluiu na programação uma visita técnica à sede do MEC, em Brasília, para aprofundamento na agenda brasileira de educação digital e midiática que tem avançado nos últimos ano. Uma visita ao Centro Educacional do Lago viabilizou roda de conversa com estudantes do ensino médio, que participaram ativamente por meio de trocas de experiências. Os jovens demonstraram maturidade e pensamento crítico ao discutir os desafios da desinformação e o papel da escola na formação cidadã. 

Na abertura do workshop desta sexta-feira, 13 de junho, a secretária Kátia Schweickardt destacou que a educação midiática é um desafio global a ser enfrentado de forma contextualizada por cada país — e sempre de forma colaborativa. “Como humanista, acredito que somos mais fortes. As tecnologias estão a nosso serviço, e temos aprendido muito com o que já vem sendo feito. Estamos com vocês para aprendermos juntos, mas também para que aprendam conosco — porque um país desse tamanho, com sua história de tantos atravessamentos, precisa estar atento para não reforçar os vieses que queremos combater, afirmou. A secretária ressaltou, ainda, o compromisso do Brasil com essa agenda, mencionando a aprovação das diretrizes curriculares e o guia publicado recentemente pelo MEC. Ela também falou da oferta de mais de 60 cursos sobre educação digital e midiática, e da aprovação da lei que regulamenta o uso de celulares nas escolas.  

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João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom/PR, também enfatizou o papel central do MEC na construção dessa agenda, lembrando que “a aprovação das diretrizes no conselho foi uma iniciativa de mobilização muito rápida para um impacto muito grande e duradouro na educação”. Para ele, nada disso teria sido possível sem o compromisso da atual gestão do MEC, especialmente da Secretaria de Educação Básica, liderada por Schweickardt, e da equipe envolvida. A fala reforça a importância de uma atuação integrada entre diferentes áreas do governo para garantir que o acesso às tecnologias venha acompanhado de propósito pedagógico, equidade e desenvolvimento de competências para uma cidadania digital crítica. 

Debates Ao longo do workshop, os debates reforçaram a urgência de uma educação digital e midiática que vá além da proteção, promovendo a formação de sujeitos críticos, ativos e inclusivos na sociedade. A importância de intencionalidade pedagógica no uso da conectividade e de políticas que articulem infraestrutura, currículo e formação docente foi amplamente destacada. Também se discutiu a alfabetização digital como um pilar essencial da democracia, da confiança social e da participação cidadã — especialmente em um cenário de crescentes desafios informacionais. A partir de diferentes contextos nacionais, emergiu um consenso sobre a necessidade de promover competências transversais, fomentar o pensamento crítico desde cedo e reconhecer o papel central da escola e dos professores na construção de uma cultura digital ética, segura e democrática.  

Palestrantes Entre os palestrantes internacionais participantes estavam Leo Pekkala, diretor do Instituto Nacional Audiovisual da Finlândia (KAVI); ivi Leppänen, conselheira da Agência Nacional Finlandesa para a Educação (EDUFI); e Hanna Ramezani, especialista da Agência Federal de Educação Cívica da Alemanha. 

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Assessoria de Comunicação do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação

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