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EDUCAÇÃO

Webinário explica edital de experiências inspiradoras em ETI

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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), promoveu, nesta quinta-feira, 8 de maio, um webinário para tirar dúvidas das redes de ensino sobre o Edital de Experiências Inspiradoras de Educação Integral em Tempo Integral. O encontro foi transmitido pelo canal do MEC no YouTube e apresentou o edital, o processo de inscrições e os critérios de seleção das experiências 

Na abertura, a coordenadora-geral de Educação Integral em Tempo Integral do MEC, Raquel Franzim, ressaltou que o fomento das experiências inspiradoras é uma ação no âmbito da assistência técnica do Programa Escola em Tempo Integral.“Esse edital foi lançado no último dia 16 de abril. Hoje, o propósito é apresentar para os secretários e os técnicos de educação os principais pontos, para auxiliá-los a compartilhar as suas experiências com todo o Brasil”, declarou  

Levindo Carvalho, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instituição parceira nesse processo, observou que o lançamento do edital é um momento importante na história das políticas de educação integral do país. Essa ideia das experiências inspiradoras está relacionada a uma compreensão de que a gente não identifica experiências para serem replicadas, mas que elas podem ter elementos e escolhas que possam inspirar outras redes a construírem as suas próprias iniciativas”, explicou.  

Sua colega, a professora da UFMG Deise Rosalio, reforçou que a iniciativa busca identificar, mapear e divulgar as experiências inspiradoras de gestão e projetos pedagógicos, considerando os seus contextos, a pluralidade e a diversidade do país. 

“É importante reconhecer a importância da complementaridade entre gestão e prática pedagógica. Esse edital se coloca como a possibilidade de que sejam inscritas experiências que vão ser desenvolvidas em diferentes escolas ou em âmbito de gestão, que estejam acontecendo em diferentes etapas e modalidades da educação básica, desde a creche, o ensino fundamental e o ensino médio”, explicou. 

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Etapas– As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de maio por meio de página própria. Após as inscrições, as experiências serão selecionadas nas seguintes etapas: pré-seleção das propostas; análise; classificação; decisão preliminar; etapa de recurso, se cabível; decisão final; e divulgação dos resultados. 

A análise será realizada por uma comissão de profissionais da educação e pesquisadores com experiência em gestão e projetos pedagógicos de educação integral em tempo integral. Essa comissão será convidada pelo grupo Territórios, Educação Integral e Cidadania (TEIA), que representa a UFMG na parceria, e pela SEB/MEC. O resultado da seleção das experiências inspiradoras será divulgado no dia 23 de junho no portal do MEC.  

A comissão analisará aspectos como diversidade regional, socioeconômica, socioterritorial e cultural; diversidade de etapas e modalidades de ensino; densidade demográfica e número de matrículas da rede; tempo de implementação da experiência; e resultados alcançados.  

A fim de inspirar mais secretarias de educação e escolas na implementação da educação integral em tempo integral, as iniciativas selecionadas serão difundidas por meio das seguintes estratégias: 

  • Mapa de experiências:mapa interativo com a finalidade de identificar, situar e constituir um repositório das experiências inscritas no edital de seleção, podendo abarcar até 5.597 experiências de todo o país.   

  • Mostra nacional de práticas inspiradoras de gestão e de projetos pedagógicos de educação integral em tempo integral:evento presencial, em Brasília (DF), com o objetivo de promover momentos de troca, reflexão e colaboração entre escolas/creches e secretarias de educação. Reunirá até 125 experiências e poderá contar com a participação de público em geral.  

  • Caderno de narrativas: e-book com o objetivo de apresentar a sistematização de experiências selecionadas no âmbito do edital. Serão contempladas até 25 experiências narradas em produção textual elaborada entre os responsáveis pelas experiências selecionadas e pela equipe de pesquisadores do edital. Para tanto, serão realizadas visitas de campo e concessão de até duas bolsas de pesquisa aos representantes da experiência selecionada.  

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  • Rede de trocas: intercâmbio de escolas/creches e secretarias de educação com o objetivo de aprimorar as experiências selecionadas no edital. Por meio de seminários e visitas formativas in loco, o edital financiará as despesas de diárias e passagens aéreas/terrestres de dois representantes de até 75 experiências selecionadas. A rede de trocas poderá contar também com a participação de mais experiências inscritas no edital.  

  • Produção audiovisual: produção com o objetivo de disseminar desafios, transformações e inspirações de destaque entre as experiências selecionadas no edital.  

Escola em Tempo Integral – O programa fomenta a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias ou 35h semanais) em todas as etapas e as modalidades da educação básica. Essa medida proporciona aampliação da jornada de tempo na perspectiva da educação integrale a priorização das escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica. O Governo Federal fornece assistência técnica e financeira, considerando propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

Leia a íntegra do edital e conheça as regras. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB/MEC  

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

MEC fortalece estratégias educacionais em encontro no Pará

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O Ministério da Educação (MEC) participou do encontro de gestores, promovido pela Associação dos Municípios das Rodovias Transamaxônica, Santarém/ Cuiabá e Região Oeste do Pará – AMUT, que reuniu prefeitos e secretários de educação em Santarém, no Pará. 

A agenda contou com a presença de equipe técnica do MEC, representando políticas estratégicas do ministério, entres eles, responsável pela política de recomposição das aprendizagens, promovendo um diálogo com representantes de 23 municípios das regiões da Transamazônica, Santarém-Cuiabá e oeste do Pará. O objetivo foi a construção de estratégias locais voltadas à recomposição das aprendizagens e à qualificação da gestão educacional nos territórios. 

Entre os temas debatidos, estiveram o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens, gerido pela Secretaria de Educação Básica do MEC; e o novo Plano de Ações Articuladas (PAR) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada à pasta.  O encontro foi realizado na segunda semana do mês. 

“O grande benefício do pacto é impactar nos indicadores de aprendizagem, especialmente daqueles estudantes que não conseguiram avançar como o esperado. Também propomos planos de resposta para situações de calamidade pública ou eventos climáticos extremos, como as enchentes e estiagens que afetam a educação na região Norte. Nosso compromisso é garantir o direito de aprender, mesmo diante dos desafios”, destacou a consultora educacional do MEC, Aline Rabelo, que apresentou as diretrizes da iniciativa. 

O evento serviu para que prefeitos e gestores pudessem tirar dúvidas sobre o uso dos recursos federais, a regularização de saldos em conta e o planejamento para os repasses de 2025. A coordenadora-geral do PDDE, Fernanda Lucena Ribeiro Vilela, ressaltou a importância do FNDE como articulador de políticas públicas. “O FNDE é um pilar de apoio para que as redes consigam implementar políticas eficazes e garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa: os estudantes da escola pública”, mencionou. 

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Pacto Instituído pelo Decreto nº 12.391/2025, o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens é uma política pública do MEC que tem como objetivo apoiar os sistemas de ensino estaduais, municipais e o Distrito Federal na superação das perdas educacionais agravadas pela pandemia da Covid-19 e por outras situações de emergência. A iniciativa busca garantir que todos os estudantes da educação básica tenham a oportunidade de recuperar e consolidar aprendizagens essenciais, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental, com foco em leitura, escrita e matemática. 

O pacto propõe uma atuação articulada entre União, estados e municípios, com oferta de apoio técnico e financeiro, instrumentos de planejamento, formações continuadas e materiais pedagógicos. Como exemplos práticos, a política viabiliza: o monitoramento contínuo da aprendizagem por meio de avaliações formativas; a produção de guias e referenciais curriculares para a recomposição; a destinação de recursos para aquisição de materiais didáticos complementares e tecnologias educacionais; e a capacitação de professores e gestores escolares em estratégias de recomposição e gestão pedagógica. 

Trata-se de um compromisso estruturante com a equidade e a garantia do direito à aprendizagem, promovendo ações que ajudem os estudantes a seguir aprendendo com qualidade, mesmo em contextos adversos como enchentes, estiagens ou longas interrupções no calendário letivo. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Universidades dos Brics fazem balanço de 10 anos de cooperação

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No exercício da presidência de turno do Brics-Educação, o Ministério da Educação (MEC) organizou, no dia 13 de maio, em formato virtual, a Conferência Temática Anual deste ano da Rede de Universidades do Brics (no inglês, Brics Network University, ou Brics-NU). O encontro reuniu representantes das instituições de ensino superior que integram a rede, inclusive algumas das que foram admitidas na última reunião do Conselho Internacional de Governança. 

Durante três horas de discussões, os participantes apresentaram os avanços e as iniciativas conduzidas em cada um dos Grupos Temáticos Internacionais (no inglês, International Thematic Groups, ou ITGs), que servem de alicerce à cooperação acadêmica no bloco.  

Criada em 2015, a Brics-NU inicialmente contemplava seis ITGs: Ciência da Computação e Segurança da Informação; Estudos dos Brics; Energia; Ecologia e Mudança do Clima; Recursos Hídricos e Controle da Poluição; e Economia. Desde o ano passado, a rede passou a contar grupos para os seguintes temas: Ciências da Saúde; Matemática; Ciências Naturais; Ciências Sociais e Humanidades; e Agricultura Sustentável e Segurança Alimentar.  

A edição deste ano da conferência contou com a participação de 115 representantes dos países-membros do Brics, incluindo docentes e pesquisadores de Egito, Emirados Árabes Unidos e Irã, países recentemente incorporados. De início, os coordenadores das seis áreas originais apresentaram os principais resultados já alcançados. Em seguida, participantes dos novos grupos temáticos aproveitaram a ocasião para estabelecer contatos com novos membros, definir prioridades e alinhar expectativas para a cooperação entre as universidades envolvidas.  

“O Conselho de Governança instruiu os grupos temáticos a promoverem reuniões virtuais próprias, que deverão ser realizadas nas próximas semanas. Para o MEC, a conferência provou-se oportunidade valiosa para conhecer mais de perto iniciativas específicas, em diversas áreas, e para apresentar à rede as novas instituições brasileiras selecionadas, afirmou Francisco de Souza, assessor especial para Assuntos Internacionais do MEC e moderador da conferência. 

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Entre as atividades apresentadas ao longo da Conferência destaca-se o livro “Brics Countries: Sustainable Water Resource Management and Pollution Control”, publicado em 2024 por pesquisadores de universidades da África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia que integram o ITG de Recursos Hídricos e Controle da Poluição. 

No campo das Ciências Sociais e Humanidades, o professor Aziz Saliba, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentou possibilidades de cooperação entre os países do Brics na área, destacando iniciativas como a Escola de Verão sobre Estudos Brasileiros e a Escola de Estudos Jurídicos do Brics, ambas conduzidas pela UFMG. 

Ao final da conferência, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) renovou o convite às instituições da Brics-NU para participarem da 2ª edição do Fórum de Reitores de Universidades dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 7 de junho de 2025. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da AI/MEC 

 

Fonte: Ministério da Educação

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