Uma mulher condenada por tráfico de drogas, que estava foragida da Justiça desde 2022, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (8.5), em ação realizada pela Delegacia de Alto Araguaia.
A procurada estava com mandado de prisão por regressão de regime, decorrente de condenação por tráfico de drogas. A captura ocorreu no município de Capela do Alto, no interior de São Paulo, a mais de mil quilômetros de distância de Alto Araguaia.
A prisão foi resultado de um trabalho investigativo conduzido pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de Alto Araguaia. Após identificar que a foragida estava escondida no interior paulista, os investigadores entraram em contato com a Polícia Civil de São Paulo, que localizou e efetuou a prisão da condenada. Ela foi entregue ao Poder Judiciário para o cumprimento da pena.
A ação integra a Operação Captura, deflagrada em 2022, com o objetivo de localizar e prender todos os condenados por crimes cometidos em Alto Araguaia que se encontram foragidos. Desde então, 43 pessoas já foram presas. Atualmente, restam 15 foragidos a serem localizados.
“Os trabalhos continuam no sentido de localizar e capturar todos aqueles que foram condenados e se encontram foragidos. A sociedade pode ter a certeza de que aqueles que foram condenados cumprirão a pena imposta pelo Estado. A impunidade não pode prevalecer, sob pena de elevar os índices de criminalidade e incentivar a reincidência”, afirmou o delegado de Alto Araguaia, Marcos Paulo Batista de Oliveira.
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu, nesta quarta-feira (14.5), um homem de 68 anos, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva pelo crime de tentativa de homicídio. A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara Criminal de Rondonópolis.
O crime ocorreu em novembro de 2021, quando o suspeito, armado com uma foice, desferiu diversos golpes contra a vítima, de 51 anos, à época. A vítima foi socorrida a tempo e encaminhada a uma unidade de saúde, o que evitou o óbito.
De acordo com as investigações conduzidas pela DHPP, a agressão teria sido motivada por uma discussão entre o autor e a vítima, que eram vizinhos no período em que o crime ocorreu.
O suspeito foi conduzido à delegacia para as providências legais cabíveis e permanece à disposição da Justiça.
O trabalho investigativo da Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia de Sorriso, para esclarecer o furto de R$ 300 mil em dinheiro de um terminal de autoatendimento em Sorriso, resultou no desmantelamento de uma facção criminosa oriunda no Estado de São Paulo.
Os policiais civis através do Sistema Inteligente Completo para Centrais de Monitoramento constataram que o Fiat Argo, de cor cinza, usado no crime, saiu de São Paulo com destino a Mato Grosso, onde percorreu alguns municípios na região norte do estado, entre os dias 20 e 24 de agosto, retornando depois para São Paulo.
Um dos pontos que chamou a atenção da investigação, foi que no dia do furto o carro passou por Sinop por volta das 12h40 e seguiu para Sorriso. Depois retornou de Sorriso para Sinop, por volta das 17h50, sendo o furto praticado às 16h20.
As imagens no Sistema Vigia Mais MT e também do Sistema de Identificação de Veículos, apontam que o automóvel permaneceu certo tempo próximo da Prefeitura de Sorriso. Ao retornar para Sinop o carro ficou estacionado dois dias em uma quitinete, onde quatro homens se hospedaram antes de voltar para São Paulo.
Plano Arquitetado
O automóvel Fiat Argos em que os criminosos estavam pertence a uma empresa locadora de veículo e havia sido alugado por uma mulher na cidade de Mauá (SP).
Na manhã do dia 20 de agosto o veículo partiu de São Paulo e a primeira passagem no sistema de monitoramento das rodovias detectou a entrada em Mato Grosso, pelo município de Alto Araguaia.
Durante o trajeto de Mauá até Sorriso o veículo passou por diversos pedágios. A investigação apurou que as passagens pelas praças ocorreu com uso de TAG veicular não parando nas cancelas para efetuar pagamento.
O extrato de uso da TAG também indicou o trajeto feito pelo veículo de Mauá (SP) até Sorriso (MT). Ao chegar em Sorriso, no dia 21 de agosto, o carro ficou estacionando em um hotel onde os quatro homens ficam hospedados.
Indícios e Apontamentos
Após mapeamento do trajeto feito pelo carro, as investigações seguiram no sentido de identificar os autores do furto praticado diretamente por dois homens, que agiram na violação do caixa eletrônico e subtração do numerário.
No momento do crime um dos homens usava capa de colete disfarçado de segurança e o outro segurava uma caixa de ferramentas se passando como técnico de manutenção.
Diante das imagens captadas os policiais civis percorreram vários pontos comerciais de ferramentas em Sinop, para averiguar a possível aquisição do material, sendo identificada a loja no bairro Jardim Jacarandas, onde a maleta usada para levar o dinheiro foi comprada pelos suspeitos.
Também foram feitas verificações em todas as agências bancárias de Sorriso e Sinop, e após inúmeras gravações do circuito de monitoramento dos bancos, os policiais civis visualizaram os suspeitos realizando depósitos, no dia seguinte do furto (23 de agosto), na cidade de Sinop.
As provas e evidências colaboraram para a descoberta da existência de uma facção criminosa formada, no mínimo, pelos quatro indivíduos. O líder e financiador foi responsável por pagar as despesas, tais como hospedagem, combustível, aquisição de ferramentas, além de disponibilizar e conduzir o veículo usado no crime.
O segundo homem foi quem se passou por “técnico de manutenção do TAA”, com habilidade e conhecimento para violar o terminal. O terceiro atuou na função de “segurança” da suposta manutenção da máquina, e o quarto que ficou responsável pela parte externa do local na função de “observador/olheiro”.
Conforme o delegado da GCCO que preside o inquérito, Sued Dias da Silva Junior, trata-se de uma facção criminosa formada por indivíduos do Estado de São Paulo, com nível sofisticado na abertura de caixa eletrônico, com o mínimo de tempo e ausência de danos, pois contava com informações privilegiadas de experts da área de segurança bancária.