A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), por meio da Escola de Governo, informa aos servidores públicos estaduais que já podem manifestar interesse em cursos gratuitos nas áreas de Governo Digital. A pré-inscrição deve ser feita até o dia 16 de maio, pelo sistema — clique aqui.
Após esse passo, o interessado receberá um e-mail com um link para confirmar a vaga. O prazo para confirmação é de 72 horas. Se não for confirmado, a vaga será repassada para quem estiver na lista de espera.
Os cursos são totalmente on-line e cobrem temas como análise de dados, suporte em TI, gerenciamento de projetos, experiência do usuário, marketing digital, comércio eletrônico e fundamentos de inteligência artificial. A maioria dos treinamentos deve ser concluída entre 3 e 6 meses.
As capacitações fazem parte de uma parceria entre a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Google, por meio da plataforma Coursera. Em Mato Grosso, a Escola de Governo será responsável pelo monitoramento dos cursistas.
Cursos
Ao todo, são ofertadas cinco jornadas, que possuem variações de carga horária entre 148h até 209h. A exceção é do curso de Fundamentos da IA Google, com carga horária de 8h. Veja a seguir a opções ofertadas:
Análise de Dados do Google — 130 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Gerenciamento de Projetos do Google — 150 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Fundamentos de Inteligência Artificial do Google — 110 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Marketing Digital e Comércio Eletrônico do Google — 130 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Suporte de Tecnologia da Informação do Google — 130 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Google User Experience Design — 170 vagas, mais 100 vagas para a lista de espera.
Caso o participante não cumpra os requisitos do curso, perderá a vaga, que será repassada a outro interessado da lista de espera. A certificação será emitida pela Escola de Governo.
Ciclo I
O primeiro ciclo de oferta dessas jornadas ocorreu no fim do segundo semestre de 2024. Nessa primeira chamada, quase 1.700 servidores se inscreveram nas jornadas, com destaque para a jornada Gerenciamento de Projetos, que teve mais de 300 cursistas.
É o caso do gerente de otimização de processos da Adjunta de Governo Digital, Rafael Bonate. Ele explica que decidiu fazer esse curso por estar diretamente relacionado à sua área de atuação e ressalta aspectos que têm vivenciado.
“Um dos grandes diferenciais é a presença de diversas experiências compartilhadas por funcionários da Google, o que agrega valor e aproxima o conteúdo da realidade do mercado”, destaca o gerente, informando que o curso é bem estruturado, combinando vídeos, textos, exercícios de fixação e, ao final, a proposta de entrega de um projeto.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lançou, nesta quarta-feira (14.5), o material pedagógico “Minha África Brasileira e Povos Indígenas”, para professores e estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II da rede estadual.
Apadrinhado pela primeira-dama, Virginia Mendes, a publicação tem como objetivo fortalecer o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, conforme previsto nas Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008.
“Quando vi o material, fiquei encantada. Me envolvo com a causa não apenas porque é papel de primeira-dama do Estado, faço porque sou apaixonada por povos originários e as relações étnico-raciais”, disse Virginia.
Ela também destacou a importância do conteúdo na promoção do letramento racial nas práticas pedagógicas e no combate ao racismo no cotidiano escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como elemento essencial na formação cidadã dos estudantes da educação básica.
Durante o evento de lançamento, o secretário de Educação, Alan Porto, também falou sobre a importância da iniciativa para a promoção da equidade e respeito à diversidade no ambiente escolar.
“Estamos entregando um instrumento pedagógico fundamental para o combate ao preconceito, à desinformação e ao apagamento cultural. É material do professor, é material do estudante. Mais uma ação do Governo do Estado que vai de encontro com as necessidades dos nossos estudantes”, afirmou o secretário.
A cartilha foi desenvolvida pelo professor e historiador, Natanael dos Santos, promovendo uma abordagem integrada, crítica e representativa. O material traz conteúdos que valorizam as contribuições históricas, culturais e sociais dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas na formação da identidade brasileira.
“O nosso objetivo é levar esse material didático para as escolas para que os alunos possam ter o conhecimento real da contribuição desses povos. Costumo dizer que as pessoas são racistas por falta de conhecimento. E aqui, em Mato Grosso, estamos trabalhando com os povos indígenas. Sinto honrado em ser convidado para um marco tão importante para o povo mato-grossense”, disse Natanel, que integra o grupo Griô Educacional.
Para a coordenadora, Junia Auxiliadora, da Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição, da comunidade Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, a publicação responde a uma demanda urgente da comunidade escolar.
“Mais do que um material didático, essa cartilha é um passo importante para reconstruirmos, com verdade e respeito, a narrativa da nossa história enquanto povo plural. Ter esse material para estar complementando e consolidando a história afro-indígena é de suma importância”, comentou.
O conteúdo da cartilha inclui atividades interativas, textos de apoio, imagens históricas, mapas, glossário de termos e sugestões de projetos escolares, incentivando o protagonismo estudantil e o pensamento crítico. A ação traz temáticas da Educação para as Relações Étnico-Raciais, integrando a Política Antirracista, uma das 30 políticas educacionais que compõem o plano EducAção 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.
O Tribunal do Júri da comarca de Cáceres (a 225 km de Cuiabá) condenou os réus faccionados Amilton Alexandre Alves da Silva, Ângelo Suquere Nogueira e Norivaldo Cebalho Teixeira por homicídio qualificado e por integrarem organização criminosa, em sessão de julgamento realizada no dia 5 de maio. O Conselho de Sentença reconheceu que os acusados mataram o adolescente Rean Kalel Vilasboas Andrade por motivo torpe, com emprego de fogo e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Atuaram no júri os promotores de Justiça Luane Rodrigues Bomfim e Saulo Pires de Andrade Martins.Amilton Alexandre Alves da Silva foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, Ângelo Suquere Nogueira condenado a 18 anos e seis meses e Norivaldo Cebalho Teixeira recebeu a pena de 32 anos, um mês e 10 dias de reclusão. Os três iniciarão o cumprimento em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade. A ré Laryssa Brumati da Silva também foi condenada pelo homicídio triplamente qualificado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado, mas poderá recorrer em liberdade. Já a ré Evylin da Silva Peres foi condenada a seis meses de detenção em regime inicial aberto por fraude processual. Outros cinco réus respondem pelos crimes em outros processos, que foram desmembrados.Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime ocorreu em março de 2022. O adolescente foi assassinado por motivo torpe, decorrente de um “decreto” resultante de uma disputa entre facções pelo monopólio das atividades criminosas na cidade. O homicídio foi cometido com emprego de fogo, tortura e meio cruel, causando queimaduras em 80% do corpo da vítima, além de politraumatismo. A vítima foi atraída mediante dissimulação, levada sob o pretexto de um falso interesse afetivo para um suposto encontro amoroso, tendo sua possibilidade de defesa reduzida por estar amordaçada e com os pés e mãos amarrados.