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Polícia Civil conclui que crime que resultou na morte de adolescente encontrada em poço teve motivação passional

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O crime que resultou na morte da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, 16 anos, ocorrido no último dia 22 de abril, em Cuiabá, teve motivação passional relacionada à mãe da vítima, concluíram as investigações conduzidas pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA).

O inquérito policial que apurou os fatos foi concluído na última sexta-feira (2.5) com o indiciamento o padrasto da adolescente, B.A.S. e seu filho G.B.J.L.S., de 40 e 18 anos respectivamente, pelos crimes de feminicídio, roubo majorado, extorsão majorada, lesão corporal no âmbito doméstico e ocultação de cadáver.

Os dois menores J.V.P.B. e J.L.F.G., de 16 e 17 anos, apreendidos por envolvimento nos fatos responderão pelos atos infracionais aos mesmos crimes.

O delegado responsável pelas investigações, Marcos Sampaio, relatou que o inquérito foi concluído com base nas informações coletadas dentro do prazo de 10 dias, porém ainda faltam algumas perícias que conforme forem chegando os resultados, serão anexadas ao procedimento. “Os elementos levantados, mesmo em um prazo tão curto para um caso tão complexo, são suficientes para o indiciamento dos suspeitos, tanto quanto autoria quanto pela motivação”, disse o delegado.

As investigações apontaram que o padrasto da adolescente vivia em convivência conjugal com a mãe da menor desde janeiro deste ano, porém a relação era muito conturbada, o que levou ao fim do relacionamento. Por não aceitar o término do relacionamento, B.A.S. decidiu praticar o crime, simulando a situação de roubo com o fim de executar mãe e filha.

Posteriormente, ele convenceu o filho a participar da empreitada criminosa, que por sua vez, chamou os dois adolescentes, amigos seus de longa data, para atuar no crime. O delegado ressaltou que todos os envolvidos responderão pelos mesmos tipos penais uma vez que a decidirem praticar a conduta criminosa assumiram os riscos de que todos os fatos ocorressem.

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Violência sexual descartada

Em relação a possíveis crimes sexuais praticados contra a vítima, o delegado relatou que não ficou demostrado nas provas periciais a prática de abusos. Apesar de o laudo de necrópsia citar alguns indicativos de atos libidinosos, como equimoses e escoriações, não foi comprovado que teria sido praticado pelos investigados.

“Foi coletado material biológico dos investigados e da vítima para confrontação, porém o resultado foi negativo para todos os suspeitos, não havendo indícios suficientes para imputar a eles possíveis crimes sexuais”, explicou o delegado.

Lesão corporal e violência doméstica

Em relação às agressões praticadas contra a mãe da adolescente, os suspeitos responderão por lesão corporal no âmbito da violência doméstica, embora a princípio a intenção seria a execução da vítima e o homicídio só não se consumou, uma vez que eles desistiram da ação. “Mesmo tendo oportunidade de chegar ao fim planejado, eles desistiram de tirar a vida da vítima, desta forma responderão até o momento dos atos praticados”, disse.

O caso

Segundo as investigações da DERFVA, o crime teve início no começo da noite de 22 de abril, quando o suspeito B.A.S. foi até a casa da namorada com seu veículo e levou os demais suspeitos, seu filho e dois colegas de escola.

A vítima Heloysa foi assassinada dentro da casa, antes da chegada da mãe e com o padrasto ainda presente. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a adolescente teve múltiplas lesões pelo corpo, mas a causa da morte foi asfixia por estrangulamento, com um cabo de celular (USB).

Após o feminicídio da adolescente, o padrasto saiu da casa da namorada para atender um chamado de trabalho. Mas, segundo o delegado Guilherme Bertoli, titular da DERFVA, quando ele saiu da residência, ele já sabia que Heloysa estava morta.

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A mãe da adolescente demorou para ir para casa. Quando chegou, ela estava acompanhada de uma amiga e um bebê. O filho do namorado estava com o rosto coberto e não foi reconhecido. As duas mulheres foram levadas para um quarto e a mãe não viu a filha. Ela também foi brutalmente espancada. Já a amiga foi poupada por estar com um bebê no colo.

“A mãe demorou para chegar na residência. Os criminosos adentraram, renderam Heloysa e a mãe demorou para chegar na residência. Quando ela chegou, eles partiram para a agressão, ela não sabia que a filha já estava morta. Eles levaram ela para outro quarto e foi então que conseguiram sair com o corpo de Heloysa”, explicou o delegado Guilherme.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil prende homem por tentativa de homicídio em Rondonópolis

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu, nesta quarta-feira (14.5), um homem de 68 anos, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva pelo crime de tentativa de homicídio. A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara Criminal de Rondonópolis.

O crime ocorreu em novembro de 2021, quando o suspeito, armado com uma foice, desferiu diversos golpes contra a vítima, de 51 anos, à época. A vítima foi socorrida a tempo e encaminhada a uma unidade de saúde, o que evitou o óbito.

De acordo com as investigações conduzidas pela DHPP, a agressão teria sido motivada por uma discussão entre o autor e a vítima, que eram vizinhos no período em que o crime ocorreu.

O suspeito foi conduzido à delegacia para as providências legais cabíveis e permanece à disposição da Justiça.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Investigação da Polícia Civil desvenda dinâmica de furto praticado em Sorriso por criminosos do Estado de SP

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O trabalho investigativo da Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia de Sorriso, para esclarecer o furto de R$ 300 mil em dinheiro de um terminal de autoatendimento em Sorriso, resultou no desmantelamento de uma facção criminosa oriunda no Estado de São Paulo.

Os policiais civis através do Sistema Inteligente Completo para Centrais de Monitoramento constataram que o Fiat Argo, de cor cinza, usado no crime, saiu de São Paulo com destino a Mato Grosso, onde percorreu alguns municípios na região norte do estado, entre os dias 20 e 24 de agosto, retornando depois para São Paulo.

Um dos pontos que chamou a atenção da investigação, foi que no dia do furto o carro passou por Sinop por volta das 12h40 e seguiu para Sorriso. Depois retornou de Sorriso para Sinop, por volta das 17h50, sendo o furto praticado às 16h20.

As imagens no Sistema Vigia Mais MT e também do Sistema de Identificação de Veículos, apontam que o automóvel permaneceu certo tempo próximo da Prefeitura de Sorriso. Ao retornar para Sinop o carro ficou estacionado dois dias em uma quitinete, onde quatro homens se hospedaram antes de voltar para São Paulo.

Plano Arquitetado

O automóvel Fiat Argos em que os criminosos estavam pertence a uma empresa locadora de veículo e havia sido alugado por uma mulher na cidade de Mauá (SP).

Na manhã do dia 20 de agosto o veículo partiu de São Paulo e a primeira passagem no sistema de monitoramento das rodovias detectou a entrada em Mato Grosso, pelo município de Alto Araguaia.

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Durante o trajeto de Mauá até Sorriso o veículo passou por diversos pedágios. A investigação apurou que as passagens pelas praças ocorreu com uso de TAG veicular não parando nas cancelas para efetuar pagamento.

O extrato de uso da TAG também indicou o trajeto feito pelo veículo de Mauá (SP) até Sorriso (MT). Ao chegar em Sorriso, no dia 21 de agosto, o carro ficou estacionando em um hotel onde os quatro homens ficam hospedados.

Indícios e Apontamentos

Após mapeamento do trajeto feito pelo carro, as investigações seguiram no sentido de identificar os autores do furto praticado diretamente por dois homens, que agiram na violação do caixa eletrônico e subtração do numerário.

No momento do crime um dos homens usava capa de colete disfarçado de segurança e o outro segurava uma caixa de ferramentas se passando como técnico de manutenção.

Diante das imagens captadas os policiais civis percorreram vários pontos comerciais de ferramentas em Sinop, para averiguar a possível aquisição do material, sendo identificada a loja no bairro Jardim Jacarandas, onde a maleta usada para levar o dinheiro foi comprada pelos suspeitos.

Também foram feitas verificações em todas as agências bancárias de Sorriso e Sinop, e após inúmeras gravações do circuito de monitoramento dos bancos, os policiais civis visualizaram os suspeitos realizando depósitos, no dia seguinte do furto (23 de agosto), na cidade de Sinop.

As provas e evidências colaboraram para a descoberta da existência de uma facção criminosa formada, no mínimo, pelos quatro indivíduos. O líder e financiador foi responsável por pagar as despesas, tais como hospedagem, combustível, aquisição de ferramentas, além de disponibilizar e conduzir o veículo usado no crime.

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O segundo homem foi quem se passou por “técnico de manutenção do TAA”, com habilidade e conhecimento para violar o terminal. O terceiro atuou na função de “segurança” da suposta manutenção da máquina, e o quarto que ficou responsável pela parte externa do local na função de “observador/olheiro”.

Conforme o delegado da GCCO que preside o inquérito, Sued Dias da Silva Junior, trata-se de uma facção criminosa formada por indivíduos do Estado de São Paulo, com nível sofisticado na abertura de caixa eletrônico, com o mínimo de tempo e ausência de danos, pois contava com informações privilegiadas de experts da área de segurança bancária.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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