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TECNOLOGIA

Nota de Pesar – Jacob Palis Júnior

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do renomado matemático Jacob Palis Júnior, ocorrido em 7 de maio de 2025, no Rio de Janeiro.

O MCTI compartilha o luto da comunidade científica pela perda de uma referência internacional na área de sistemas dinâmicos. Jacob Palis Júnior foi um defensor da ciência e uma figura central no desenvolvimento da matemática em nosso país.

Professor e ex-diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), organização social vinculada ao MCTI, Palis também presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC), demonstrando sua liderança e dedicação à ciência brasileira. Suas significativas contribuições científicas foram reconhecidas internacionalmente, incluindo a outorga do Prêmio Balzan em 2010.

Neste momento de profunda tristeza, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação se solidariza com a família, amigos e toda a comunidade acadêmica, reconhecendo e reafirmando o legado de excelência e o inestimável compromisso de Jacob Palis Júnior com o avanço da ciência no Brasil. Sua trajetória inspiradora continuará a motivar futuras gerações de cientistas.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Nota de Pesar – José Israel Vargas

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do professor José Israel Vargas, ex-ministro da pasta, que esteve à frente do ministério entre  1992 e 1999, durante os governos dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Natural de Paracatu (MG), José Israel Vargas foi um destacado químico, acadêmico e gestor público. Além de sua atuação no MCTI, foi ministro de Minas e Energia e secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.

Durante sua gestão no setor público, liderou importantes iniciativas, como a expansão e consolidação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e atuou para o aprimoramento da qualidade da produção nacional, fortalecendo o Sistema Nacional de Propriedade Intelectual, a metrologia e a normatização técnica.

Sua trajetória foi marcada pelo firme compromisso com o avanço da ciência, tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se graduou em Química, também estudou física no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e obteve o doutorado em Ciências Nucleares pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

José Israel Vargas foi diretor do Instituto de Pesquisas Radioativas, assessor técnico da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. O ex-ministro também teve um relevante papel na formulação da política de energia nuclear brasileira nos anos 1960.

Presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC) entre 1991 e 1993 e liderou por duas vezes a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS), atual Academia Mundial de Ciências. Foi também embaixador do Brasil na Unesco, presidindo seu Conselho Executivo, e integrou a Comissão Assessora para Políticas de Cooperação Intelectual Internacional da organização.

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Durante a ditadura militar brasileira de 1964, teve seu laboratório destruído pelo exército. Momento em que foi voluntariamente para França, onde passou sete anos atuando como pesquisador do Centro de Estudos Nucleares do Comissariado de Energia Atômica.   

Destaca-se ainda sua participação no Conselho do Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas, onde contribuiu para o desenvolvimento de um projeto de tradução automática entre línguas por meio da comunicação entre computadores.

Neste momento de dor e saudade, o MCTI se solidariza com os familiares, amigos e com toda a comunidade científica, homenageando o legado de um dos grandes nomes da ciência brasileira.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Mariangela Hungria é a primeira brasileira a receber o prêmio Nobel da Agricultura

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Mariangela Hungria é a primeira brasileira a receber o “Nobel” da Agricultura. Com uma pesquisa sobre insumos biológicos que revolucionam a agricultura, a engenheira agrônoma da Embrapa Soja entrou para a história ao ser anunciada como vencedora do Prêmio Mundial da Alimentação (World Food Prize), considerado o “Nobel da Agricultura”.

A premiação é concedida a pessoas que contribuíram significativamente para melhorar a qualidade, a quantidade ou a disponibilidade de alimentos no mundo. E, portanto, reconhece o impacto do trabalho de Mariangela.

Há mais de três décadas, ela pesquisa formas de substituir fertilizantes químicos por alternativas sustentáveis, como os inoculantes, produtos com microrganismos benéficos que ajudam as plantas a absorver nutrientes. Estima-se que suas soluções estejam presentes em mais de 40 milhões de hectares cultivados no Brasil, gerando uma economia anual de até US$ 25 bilhões para os agricultores e evitando a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.

Emocionada, Mariangela afirmou que não esperava um reconhecimento dessa magnitude. Para ela, o prêmio é fruto de “muita perseverança, e do fato de nunca ter desistido do sonho e de acredita que estava no caminho certo”.

A cientista é também uma das pioneiras na proposta da fixação biológica de nitrogênio como substituto aos fertilizantes químicos. O método permite que bactérias fixadoras convertam o nitrogênio do ar em formas assimiláveis pelas plantas, promovendo um ciclo agrícola mais limpo e eficiente.

Além da contribuição científica, Mariangela destacou a importância de seu prêmio como símbolo da força das mulheres na cadeia alimentar. “É pela pesquisa brasileira e também pelo lado da mulher, porque as mulheres têm um papel incrível na produção de alimentos, que vai desde a agricultura familiar, praticada em sua maioria por mulheres, até a área da pesquisa, onde eu estou. Muitos dos trabalhos das mulheres são invisíveis, então espero que isso dê visibilidade à sustentabilidade da agricultura brasileira”, disse a engenheira.

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O anúncio de sua premiação ocorreu na noite de terça-feira (13/5), e a cerimônia de entrega será realizada em outubro, em Des Moines, nos Estados Unidos, sede da Fundação World Food Prize, criada por Norman Borlaug, o “pai da Revolução Verde”.

Para Mariangela, o prêmio ainda parece um sonho. “A ficha ainda não caiu. Este prêmio traz muita visibilidade para a pesquisa brasileira. A grande maioria dos agricultores brasileiros é muito boa e muito preocupada com o planeta. Querem produzir com sustentabilidade e aceitam as tecnologias que nós oferecemos. Nós precisamos mudar essa visão que se tem lá fora”, diz a pesquisadora, se referindo a imagem do Brasil em outros países.

Prêmio Mulheres e Ciência

Mariangela Hungria foi uma das seis contempladas na 1ª edição do Prêmio Mulheres e Ciência, que aconteceu em março desse ano. Ela foi premiada na categoria Trajetória, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.

Com investimento de cerca de R$ 500 mil, o Prêmio Mulheres e Ciência é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério das Mulheres, British Council e Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).

A premiação conta com três categorias. Estímulo: voltada para pesquisadoras com até 45 anos com reconhecida produção científica, tecnológica ou de inovação; Trajetória: para cientistas com 46 anos ou mais com histórico de relevantes contribuições para a CT&I; e Mérito Institucional: reconhece instituições que demonstram compromisso com a promoção da equidade de gênero na ciência, por meio de políticas e ações institucionais.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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