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MATO GROSSO

MPMT celebra Dia das Mães com talk show, palestra, stand up e brindes

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Com foco no reconhecimento e valorização das múltiplas vivências da maternidade, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) realizou um evento afetivo nesta sexta-feira (9) em homenagem às mães servidoras e terceirizadas sob o tema “Cada mãe, um universo”, em alusão ao Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (11).“Hoje é uma oportunidade que temos para expressar o nosso amor, carinho, afeto e, principalmente, gratidão pelas mulheres que se dedicam à nobre e incomparável missão maternal. Vocês, dentro dos seus múltiplos universos, desempenham com maestria um papel fundamental em nossas vidas, em nossas famílias, no trabalho e na sociedade como um todo”, disse o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, em vídeo.O encontro, promovido pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho – Vida Plena, buscou reforçar que não existe um único jeito de ser mãe, mas que existe “o jeito possível”, que é vivido e reinventado a cada dia, dentro das limitações de cada uma com suas respectivas realidades.“O desejo é refletir sobre as múltiplas possibilidades de ser mãe. É criar um ambiente para falar da família, da amizade e do que é ser mãe, porque importa para todos saber o que é o ser mãe, exercendo uma atividade laborativa e também aqui em nosso país”, disse a promotora de Justiça e Membro Auxiliar do PGJ, Gileade Pereira Souza Maia.“Quão lindo é se dedicar a criar boas pessoas, bons cidadãos, e é uma atividade que não é remunerada, não é reconhecida, mas é muito importante. E se a mulher escolhe o contrário, escolhe se dedicar à atividade profissional e deixar a maternidade para depois, também é criticada – e duramente -, porque é egoísta, porque não é sensível. Então, quando nasce uma mãe, nasce uma culpada”, considerou a promotora.Para a subprocuradora-geral de Justiça Administrativa do MPMT, Januária Dorilêo, o principal conselho a ser enfatizado, principalmente para as mães de primeira viagem, é: “não se compare com ninguém”. “Cada mãe é única, cada filho também é único, porque eu sou mãe de dois. Eu tive esse privilégio de ter um casal, um menino e uma menina. Saíram ambos da mesma barriga, foram criados da mesma forma e são tão diferentes. Então, não se compare com outras mães. Temos a tendência de nos comparar, de nos cobrar e, especialmente, penso que nasce a mãe, nasce a culpa junto. É um caminho muito longo para que a gente se conscientize disso e deixe um pouco essa culpa de lado, principalmente nós, mamães, que precisamos trabalhar fora”, reforçou.Ainda seguindo a mesma abordagem, a subprocuradora de Justiça de Planejamento e Gestão do MPMT, Anne Karine Louzich Hugueney Wiegert, pontuou que as comparações foram ainda mais acentuadas com as expansões das conexões virtuais e redes sociais. “Existe uma régua no mundo, e ela é muito alta. E costumo dizer que é uma régua fake, não existe, porque vem de uma perfeição: seja de mãe, seja de filho, de qualquer papel que nós possamos imaginar que tenhamos em nossa vida. Há um papel fake, um papel perfeito que não existe. Nós estamos aqui no mundo ainda muito imperfeitos, em verdade, aprendizes. Aprendizes da vida”, complementou.Para a empresária Fernanda Massignan Martins Costa, a maior preocupação da maternidade é fazer com que os filhos tenham um bom caráter. “Que eles sejam pessoas boas, que olhem o próximo com atenção, que sejam empáticos, solícitos aos outros, ao próximo. Porque as pessoas hoje em dia se fecharam dentro de casa. A gente se fechou muito. E acho que pós-pandemia isso piorou. Meus filhos são de uma geração que, de repente, estavam soltos na rua e, da noite para o dia, se viram trancados em casa”, refletiu Fernanda. “Nasce uma mãe, nasce uma força que não imaginamos que temos, mas nós somos fortes. Somos fortes para enfrentar qualquer desafio”, concluiu.Autocuidado – “Quem é a pessoa mais importante da sua vida?”, esse foi um questionamento feito pela consultora de imagem e estilo, especialista em posicionamento, Andréa Gomes, durante o evento. “A maioria das pessoas, quando a gente faz essa pergunta, pensa nos filhos. A maternidade é muito transformadora. Eu falo isso com propriedade, mesmo não sendo mãe, porque 98% das minhas clientes são. Se você não estiver bem, como você vai cuidar do filho? Como vai cuidar da casa?”, salientou.De acordo com a consultora, é fundamental que as mães destinem também para si mesmas o amor que delegam aos cuidados com os filhos. “Cuidar de você, da sua imagem e do seu vestir é uma forma de autocuidado. É sobre levantar a cabeça e dizer, com o corpo, com o olhar e com o estilo, que você também importa, não só os seus filhos”, afirmou Andréa. Individualidades – Na oportunidade, a comunicadora, comediante e palestrante Criss Paiva falou sobre o ressignificar maternal, trazendo um olhar para o rompimento da manutenção de conceitos e conservadorismos passados de geração a geração.“Tenho certeza que todas as mães tentam ser um pouco menos fechadas para a próxima geração, mas, às vezes, é um recorte muito difícil de ser feito, não é? […] As coisas vão mudando, você vai mudando, se acostumando e se adaptando aos desafios. Tem mãe que é a mãe. Tem mãe que é a avó. Tem mãe que é a tia, tem mãe que é a irmã. Tem mãe que é a mãe junto com outra mãe. A gente entendeu que a maternidade é gigantesca, vai muito além do que a gente aprendeu”, disse. “Quando a gente fala de maternidade, a gente olha para tantas histórias que são silenciadas todos os dias, porque na nossa sociedade, muitas vezes, a dor da maternidade fica escondida. Quantas mulheres, além dos desafios comuns para todas nós, têm ainda que lidar com o racismo, preconceito, desigualdade, e ficam ali equilibrando mais pratos do que a gente consegue enxergar […]. Precisamos estar atentas a essas vozes, precisamos estar atentas a essas dores que são diferentes das nossas”, finalizou.

Leia mais:  Rede Protege apresenta dados de violência contra crianças e adolescentes

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Espaço Caliandra visita Sala de Acolhimento à Mulher no HMC de Cuiabá

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O Núcleo das Promotorias da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher – Espaço Caliandra visitou, na quinta-feira (15.05), o Espaço de Acolhimento da Mulher do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá. A visita faz parte da agenda da 15ª Promotoria de Justiça Criminal, que coordena o Núcleo da Violência Doméstica, com o objetivo de conhecer e estreitar laços com os membros e instituições que integram a Rede de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar na capital. A promotora de Justiça Claire Vogel Dutra, coordenadora do Núcleo, destacou que as visitas estão sendo realizadas desde o mês de março, com o propósito de fortalecer o diálogo interinstitucional e aprimorar os mecanismos de acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência. “A proposta é promover uma atuação integrada, que garanta o atendimento humanizado e eficaz às vítimas, desde o primeiro acolhimento até o encaminhamento para a rede de proteção”, afirmou a promotora. A visita da equipe do Ministério Público foi acompanhada pela Secretaria da Mulher de Cuiabá, que coordena o Espaço de Acolhimento do HMC. O local oferece suporte psicossocial a mulheres vítimas de violência praticada por parceiros e ex-parceiros. A equipe também acompanha casos de vítimas internadas na unidade hospitalar, bem como mulheres transferidas de outras unidades de saúde do interior do Estado que tenham sofrido violência doméstica. O Espaço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, com equipes multiprofissionais compostas por psicólogas e assistentes sociais. O atendimento é voltado ao acolhimento assistencial e terapêutico de mulheres na Capital. Apesar da estrutura contínua de funcionamento, as terapias têm sido realizadas apenas nos turnos da manhã e da noite. Isso se deve à dificuldade de manter profissionais da psicologia no local durante todo o dia. Com o fechamento das salas das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão e Jardim Leblon, as assistidas passaram a contar somente com o espaço de acolhimento do HMC, ocasionando aumento na fila de espera ao serviço terapêutico e intervalos maior entre as sessões, de até um mês para um novo encontro com o especialista para tratamento dos traumas e fortalecimento emocional da mulher. A estrutura da sala de Acolhimento da Mulher do HMC, conta com recepção, sala de acolhimento infantil, sala de atendimento das profissionais de psicologia e assistência social e banheiros. A composição atual do Espaço é de 4 psicólogas, sendo três período noturno e uma de manhã, e cinco assistentes sociais – duas no período diurno e três à noite. Todas atuam em escala de plantão de 12/60. O espaço realiza uma média de oito atendimentos durante o dia e cinco no período noturno. As assistidas são mulheres encaminhadas de instituições como o Espaço Caliandra do Ministério Público, Defensoria Pública, Centros Especializados de Assistência Social, Delegacia da Mulher e demandas espontâneas de vítimas que buscam pelos serviços de assistência social, atendimentos jurídicos, médico ou psicológico, além das mulheres atendidas por meio da urgência e emergência do HMC, que são acompanhadas pelas profissionais enquanto permanecem internadas e posteriormente passam a ser assistidas pelo serviço especializado. Quando chega ao espaço, a vítima passa pelo acolhimento psicossocial, onde é recebida pela assistente social e psicóloga para uma primeira triagem e conhecimento sobre o caso. Visitas institucionais – A equipe multiprofissional do Espaço Caliandra realizou neste ano visitas institucionais no Plantão 24 horas de Atendimento as Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, Casa de Amparo, Ambulatório Trans, Secretaria Municipal da Mulher, Instituto de Medicina Legal de atendimento a pessoas vivas da Politec, Espaço de Acolhimento da Mulher do HMC. As visitas buscam conhecer as estruturas de atendimentos às mulheres vítimas de violência doméstica, conhecer as demandas de acolhimentos e serviços, para possíveis intervenções do Ministério Público na melhoria dessas unidades da Rede de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

MPMT leva palestras sobre abuso infantil para escolas de Cuiabá

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Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio do Núcleo das Promotorias da Infância e Juventude, realizou nesta sexta-feira, 16 de maio, uma série de palestras em escolas da capital. Ao todo, mais de 800 alunos participaram das atividades. As mobilizações integram a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes” e têm por objetivo conscientizar estudantes sobre os riscos, sinais e formas de prevenção à violência sexual infantojuvenil, além de fortalecer o canal de diálogo entre o MPMT e a sociedade. Na Escola Cívico-Militar Cuiabana Professora Maria Dimpina Lobo Duarte, localizada na região do Coxipó, os alunos receberam a promotora de Justiça Fabiana da Costa Silva Vieira, que abordou temas relacionados à proteção da infância e juventude com sensibilidade e clareza. No bairro Pedra 90, outras duas unidades escolares participaram da iniciativa. A Escola Estadual Malik Didier recebeu o promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta, enquanto a Escola Estadual Mario de Castro contou com a presença do promotor de Justiça, Augusto Cesar Fuzaro. Ambos reforçaram a importância da denúncia e da atuação conjunta da sociedade na proteção dos direitos das crianças e adolescentes. Já no bairro Jardim Santa Isabel, a Escola Ranulpho Paes de Barros a promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha de Souza, destacou o papel dos jovens na construção de uma sociedade mais justa e segura. Já a pedagoga Thaizi do Carmo Nardi, servidora do Ministério Público, ministrou palestras em dois turnos na Escola Senador Azeredo, no bairro do Porto. Por meio dessas iniciativas educativas, o MPMT reafirma seu compromisso com a proteção da infância e adolescência, incentivando o diálogo, a conscientização e a prevenção da violência sexual.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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