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AGRONEGÓCIOS

Ministro Carlos Fávaro destaca oportunidades para o agro brasileiro em Angola

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Realizada às vésperas da visita do presidente de Angola, João Lourenço, ao Brasil, a missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao país africano teve como objetivo preparar propostas de avanço na cooperação bilateral no setor agropecuário.

Para isso, será elaborado um documento pelas entidades participantes da missão, que contou com cerca de 30 empresários, com propostas para a viabilização das parcerias entre Brasil e Angola visando o desenvolvimento agropecuário. O material será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião do encontro presidencial, no dia 23 de maio.

“Vir aqui para Angola pela segunda vez em cinco meses é constatar as boas relações de amizade, fortalecer esse vínculo e, agora, na véspera de recebermos o presidente angolano, fiz questão de trazer alguns empresários brasileiros para conhecerem as oportunidades. Assim, poderemos formular um documento que seja atrativo para o Brasil e para Angola e, juntos, estabelecer oportunidades recíprocas”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Durante a missão do agronegócio brasileiro em Angola, os empresários realizaram visitas técnicas a propriedades rurais e participaram de reuniões com entidades governamentais para tirar dúvidas sobre questões técnicas e legais, condições de solo, clima e mercado.

Angola tem cerca de 35 milhões de hectares de potencial agrícola, clima com duas estações bem definidas, com período chuvoso e estação seca, possui topografia plana, excelente para mecanização, e solos com boas condições físicas, semelhantes às do Cerrado brasileiro.

“Talvez, por falta de conhecimento ou má fé, podem perguntar por que que o ministro da Agricultura leva produtores brasileiros a Angola para ver as oportunidades de plantar lá e não faz isso aqui. Isso não é verdade!”, ressaltou o ministro, destacando que nos últimos dois Planos Safra já foram investidos R$ 15 bilhões na recuperação de 3 milhões de hectares de áreas em estágio de degradação.

Leia mais:  "O agro brasileiro precisa plantar com inteligência, colher com responsabilidade e vender com estratégia"

“Encontramos aqui, em dezembro de 2024, oportunidades para não só vender os produtos brasileiros, mas também plantarmos, ocuparmos terras férteis, de oportunidades, que se o Brasil e os brasileiros, que têm a tecnologia e o desenvolvimento tecnológico da agropecuária tropical não ocupar, certamente produtores de outros países o farão. Então, nós viemos trazer essas oportunidades e se a gente construir um tratado que incentive produtores brasileiros a também produzirem aqui, eles vão ampliar suas áreas, comprar equipamentos, máquinas, serviços do Brasil, gerando riqueza no país e vão também transferir dividendos, crescendo a economia brasileira e gerar oportunidades, renda e riqueza também em Angola”, detalhou Fávaro.

A missão do agronegócio brasileiro em Angola termina no dia 10 de maio. A delegação empresarial, junto ao adido agrícola José Guilherme Leal e o diretor de Promoção e Investimentos Estrangeiros do Mapa, André Okubo, realiza visitas técnicas na província de Cuanza-Norte e Luanda.

De 20 a 22 de maio, em Brasília, será realizado o encontro de Ministros da África, com a participação de cerca de 50 delegações. Já o presidente de Angola será recepcionado pelo presidente Lula no dia 23 de maio.

Informação à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIOS

Brasil ganha zoneamento climático do abacaxi para todo o país

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O cultivo de abacaxi em território brasileiro acaba de ganhar um reforço importante: o primeiro Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da cultura com abrangência nacional. A nova ferramenta, publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nessa terça-feira (13), orienta produtores de todos os municípios do País sobre as melhores condições de plantio, com base em dados científicos e históricos. Desenvolvido pela Embrapa, o novo Zarc atualiza e amplia a versão anterior, de 2012, e traz melhorias que prometem aumentar a produtividade e diminuir riscos, especialmente em regiões vulneráveis como o Semiárido.

A nova versão traz três atualizações importantes. Uma delas é a classificação em três níveis de risco (20%, 30% e 40%) associados às fases de desenvolvimento de frutos, desde a floração, passando pela frutificação, até a colheita, sendo 40% o risco máximo aceitável para o cultivo. Com isso, são gerados calendários de plantio que indicam quando e onde a cultura pode ser mais produtiva e ter mais sucesso.

Outra novidade é a categorização das classes de água disponível do solo, variando de 1 a 6, e não mais de 1 a 3. Em relação a temperatura do ar, locais com probabilidades de geadas frequentes e plantios localizados em altitude superior a mil metros também foram considerados de risco climático elevado.

REDUÇÃO DE RISCOS

“A atualização do Zarc Abacaxi é de grande relevância para o Ministério da Agricultura, pois integra o esforço contínuo de modernização das ferramentas de gestão de riscos agropecuários. Sua atualização reforça o compromisso do Mapa e da Embrapa com a sustentabilidade e a resiliência da produção agrícola nacional”, afirma o Engenheiro Agrônomo Hugo Borges Rodrigues, Coordenador-Geral de Risco Agropecuário do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa.

“O principal benefício para o produtor que segue as orientações do Zarc é a redução do risco climático no cultivo, já que a ferramenta indica os períodos mais favoráveis ao plantio com base em critérios técnicos e científicos. Além disso, o cumprimento das recomendações do Zarc é condição para o acesso a importantes políticas públicas de gestão de riscos, como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, lembra Rodrigues.

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ATUALIZAÇÃO DOS DADOS METEOROLÓGICOS

Eduardo Monteiro, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital (SP) e Coordenador da Rede Zarc Embrapa, destaca as mudanças no novo zoneamento, em especial as ligadas à base de dados meteorológicos. “Agora são considerados os dados meteorológicos atualizados até 2022, incluindo, portanto, dados bem mais recentes em relação ao zoneamento antigo”, salienta.

O pesquisador Domingo Haroldo Reinhardt, que coordena as pesquisas com abacaxi na região de Itaberaba – principal produtor de abacaxi do estado da Bahia – e faz parte da equipe técnica do Zarc, ratifica as melhorias da ferramenta: “A metodologia foi bastante aprimorada, principalmente quanto aos níveis de capacidade de armazenamento de água, ainda mais para a região semiárida, como é o caso de Itaberaba, onde existem variações grandes dentro do mesmo município. Sem dúvida, o produtor novo deve recorrer ao Zarc, assim como aquele produtor que quer investir em novas áreas de plantio”.

O Zarc Abacaxi pode ser consultado de duas maneiras. Por meio da plataforma Painel de Indicação de Riscos, no site do Mapa, ou pelo aplicativo Zarc Plantio Certo, para acesso pelos sistemas operacionais Android e iOS, de forma gratuita.

Informações à imprensa
Léa Cunha
MTb 1.633/BA
Embrapa Mandioca e Fruticultura
(75) 3312-8076
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIOS

Mapa e IICA promovem seminário para dialogar a validação de ações estratégicas para a implementação do Projeto Cacau Brasil Agrofloresta

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por intermédio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) promoveram nesta terça-feira, em Brasília (DF), o Seminário de Encerramento e Validação do Projeto Cacau Brasil Agrofloresta – “Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas em Sistemas Agroflorestais na Produção de Cacau nos Biomas Amazônia e Mata Atlântica”.

O evento reuniu produtores, gestores públicos, representantes de instituições privadas e de organizações da sociedade civil para avaliar os impactos do projeto, trocar experiências e validar as metodologias, reforçando o compromisso coletivo com um modelo de produção que alia conservação ambiental, inclusão social e viabilidade econômica.

De acordo com o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), Pedro Neto, o Projeto Cacau Brasil Agrofloresta será um apoio estratégico na consolidação da cadeia produtiva do cacau e na sua retomada de expansão, contribuindo para o fortalecimento da Ceplac e para a valorização do fruto brasileiro no mercado internacional.

“As práticas de adaptação e mitigação às mudanças climáticas sugeridas no projeto vão potencializar os sistemas agroflorestais na cadeia produtiva do cacau, uma cultura importante e estratégica do ponto de vista ambiental, social e econômico”, afirmou Neto.

O coordenador de Operações do IICA Brasil, Christian Fischer, ressaltou o papel estratégico do Brasil no setor agropecuário e sua enorme responsabilidade de liderar ações concretas para reduzir emissões, conservar florestas e promover o desenvolvimento rural inclusivo. “Esta proposta não é apenas um plano, mas um caminho realista e inovador para promover uma agricultura resiliente, e seu sucesso está ancorado em uma parceria sólida entre três instituições fundamentais – Mapa, Ceplac e IICA. Com esse projeto, esperamos alcançar resultados significativos e reduzir a emissão de aproximadamente 5,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente.”

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Para a produtora Cleide Andrade dos Santos, da Fazenda Conjunto Estrela-Guia do Sul, em Itajuípe (BA), quando aprovado, o projeto trará condições para que o cacauicultor possa produzir com mais consciência ambiental, qualidade e sustentabilidade, agregando valor e visibilidade ao produto nacional. “Esse projeto será um marco para nós, produtores, e para o cacau brasileiro.”

PROJETO CACAU BRASIL AGROFLORESTA

O Projeto Cacau Brasil Agrofloresta, financiado pelo programa GCF (Green Climate Fund), tem como objetivo central fortalecer a capacidade adaptativa das comunidades cacaueiras frente às mudanças climáticas, reduzindo a vulnerabilidade dos ecossistemas nas regiões da Transamazônica, no Pará (Bioma Amazônia), e no sul da Bahia (Bioma Mata Atlântica), cujo papel é estratégico para o fortalecimento da produção cacaueira sustentável no Brasil.

Entre os principais aspectos, destaca-se a promoção de sistemas agroflorestais com cacau em áreas degradadas, transformando o solo em sumidouros de carbono e promovendo aumento de renda para agricultores familiares. Além dos benefícios ambientais, o projeto promoverá a sustentabilidade econômica na produção cacaueira, beneficiando cerca de 70 mil agricultores.

O projeto prevê ainda o fortalecimento institucional, com a capacitação de autoridades públicas regionais para o monitoramento dos estoques de carbono e para a promoção de melhores práticas agrícolas. Contribuirá também para a criação de condições favoráveis à ampliação do crédito agrícola, ao acesso a mercados de carbono e às compras públicas, promovendo um ambiente mais propício ao desenvolvimento sustentável da cadeia do cacau.

De acordo com o diretor da Ceplac, Paulo Marrocos, as pesquisas feitas pela instituição levaram ao desenvolvimento de sistemas agroflorestais adaptados às condições tropicais brasileiras, onde o cacaueiro é cultivado em harmonia com espécies frutíferas e florestais nativas. Esses sistemas são reconhecidos como alternativas sustentáveis ao desmatamento, permitindo a recuperação de áreas degradadas.

Leia mais:  Mapa e IICA promovem seminário para dialogar a validação de ações estratégicas para a implementação do Projeto Cacau Brasil Agrofloresta

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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