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EDUCAÇÃO

MEC inicia construção do Marco Referencial de Equidade

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O Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), deu início, nesta quarta-feira, 7 de maio, ao I Encontro do Marco Referencial de Equidade na Educação. O evento, que segue até a sexta-feira, 9 de maio, ocorre na Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Unesco e com apoio da USP. O intuito é fazer uma construção coletiva e consistente para a elaboração do Marco Referencial de Equidade na Educação Básica.   

Os debates reunirão especialistas em educação, gestores públicos, legisladores, representantes do Ministério Público, ativistas, representantes do terceiro setor e de movimentos sociais. “Estamos aqui para repensar as bases do nosso contrato social educacional, o que construímos e o que a gente precisa refazer. Esse é o momento certo, porque um Plano Nacional de Educação (PNE) está sendo construído e um Sistema Nacional de Educação está sendo pensado. Esse marco, que já começamos a construir, é uma construção coletiva e dinâmica”, destacou a secretária da Secadi, Zara Figueiredo. 

A proposta do Marco Referencial de Equidade na Educação é oferecer uma estrutura conceitual e prática que incorpore a equidade como princípio estruturante das políticas públicas educacionais. Parte do reconhecimento de que a educação brasileira, historicamente marcada por desigualdades, precisa de soluções que considerem a distribuição diferenciada de recursos e oportunidades para corrigir desigualdades e valorizar as diversidades presentes na sociedade.  

Segundo a secretária, o Marco servirá como “um referencial de equidade ancorado na realidade, que permita não apenas nomear as desigualdades, mas contribuir efetivamente para ajudar as redes e entidades a saber como lidar com elas”. 

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PDDE Após a abertura do evento, que foi transmitido pelo Canal do MEC no Youtube, foi lançado o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Equidade. A ação visa fortalecer as políticas educacionais comprometidas com a justiça social e a redução das desigualdades no país, ampliando o suporte a escolas e redes de ensino para a superação de barreiras que afetam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos estudantes. 

Por meio do PDDE Equidade, serão investidos R$ 1,3 bilhão até o ano de 2026. O prazo de adesão vai até 6 de junho. “Hoje, a sociedade está pronta para discutir equidade, e temos que aproveitar oportunidades como essa para reforçar o nosso compromisso com o futuro da educação”, destacou o secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini. 

Durante o Encontro, também será lançado o Edital da Medalha Paulo Freire, premiação que tem como objetivo identificar, reconhecer, estimular e disseminar inovações e experiências educacionais relevantes para a superação do analfabetismo, implementadas pelas redes públicas de ensino no Brasil. A iniciativa integra o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

MEC fortalece estratégias educacionais em encontro no Pará

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O Ministério da Educação (MEC) participou do encontro de gestores, promovido pela Associação dos Municípios das Rodovias Transamaxônica, Santarém/ Cuiabá e Região Oeste do Pará – AMUT, que reuniu prefeitos e secretários de educação em Santarém, no Pará. 

A agenda contou com a presença de equipe técnica do MEC, representando políticas estratégicas do ministério, entres eles, responsável pela política de recomposição das aprendizagens, promovendo um diálogo com representantes de 23 municípios das regiões da Transamazônica, Santarém-Cuiabá e oeste do Pará. O objetivo foi a construção de estratégias locais voltadas à recomposição das aprendizagens e à qualificação da gestão educacional nos territórios. 

Entre os temas debatidos, estiveram o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens, gerido pela Secretaria de Educação Básica do MEC; e o novo Plano de Ações Articuladas (PAR) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada à pasta.  O encontro foi realizado na segunda semana do mês. 

“O grande benefício do pacto é impactar nos indicadores de aprendizagem, especialmente daqueles estudantes que não conseguiram avançar como o esperado. Também propomos planos de resposta para situações de calamidade pública ou eventos climáticos extremos, como as enchentes e estiagens que afetam a educação na região Norte. Nosso compromisso é garantir o direito de aprender, mesmo diante dos desafios”, destacou a consultora educacional do MEC, Aline Rabelo, que apresentou as diretrizes da iniciativa. 

O evento serviu para que prefeitos e gestores pudessem tirar dúvidas sobre o uso dos recursos federais, a regularização de saldos em conta e o planejamento para os repasses de 2025. A coordenadora-geral do PDDE, Fernanda Lucena Ribeiro Vilela, ressaltou a importância do FNDE como articulador de políticas públicas. “O FNDE é um pilar de apoio para que as redes consigam implementar políticas eficazes e garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa: os estudantes da escola pública”, mencionou. 

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Pacto Instituído pelo Decreto nº 12.391/2025, o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens é uma política pública do MEC que tem como objetivo apoiar os sistemas de ensino estaduais, municipais e o Distrito Federal na superação das perdas educacionais agravadas pela pandemia da Covid-19 e por outras situações de emergência. A iniciativa busca garantir que todos os estudantes da educação básica tenham a oportunidade de recuperar e consolidar aprendizagens essenciais, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental, com foco em leitura, escrita e matemática. 

O pacto propõe uma atuação articulada entre União, estados e municípios, com oferta de apoio técnico e financeiro, instrumentos de planejamento, formações continuadas e materiais pedagógicos. Como exemplos práticos, a política viabiliza: o monitoramento contínuo da aprendizagem por meio de avaliações formativas; a produção de guias e referenciais curriculares para a recomposição; a destinação de recursos para aquisição de materiais didáticos complementares e tecnologias educacionais; e a capacitação de professores e gestores escolares em estratégias de recomposição e gestão pedagógica. 

Trata-se de um compromisso estruturante com a equidade e a garantia do direito à aprendizagem, promovendo ações que ajudem os estudantes a seguir aprendendo com qualidade, mesmo em contextos adversos como enchentes, estiagens ou longas interrupções no calendário letivo. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Universidades dos Brics fazem balanço de 10 anos de cooperação

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No exercício da presidência de turno do Brics-Educação, o Ministério da Educação (MEC) organizou, no dia 13 de maio, em formato virtual, a Conferência Temática Anual deste ano da Rede de Universidades do Brics (no inglês, Brics Network University, ou Brics-NU). O encontro reuniu representantes das instituições de ensino superior que integram a rede, inclusive algumas das que foram admitidas na última reunião do Conselho Internacional de Governança. 

Durante três horas de discussões, os participantes apresentaram os avanços e as iniciativas conduzidas em cada um dos Grupos Temáticos Internacionais (no inglês, International Thematic Groups, ou ITGs), que servem de alicerce à cooperação acadêmica no bloco.  

Criada em 2015, a Brics-NU inicialmente contemplava seis ITGs: Ciência da Computação e Segurança da Informação; Estudos dos Brics; Energia; Ecologia e Mudança do Clima; Recursos Hídricos e Controle da Poluição; e Economia. Desde o ano passado, a rede passou a contar grupos para os seguintes temas: Ciências da Saúde; Matemática; Ciências Naturais; Ciências Sociais e Humanidades; e Agricultura Sustentável e Segurança Alimentar.  

A edição deste ano da conferência contou com a participação de 115 representantes dos países-membros do Brics, incluindo docentes e pesquisadores de Egito, Emirados Árabes Unidos e Irã, países recentemente incorporados. De início, os coordenadores das seis áreas originais apresentaram os principais resultados já alcançados. Em seguida, participantes dos novos grupos temáticos aproveitaram a ocasião para estabelecer contatos com novos membros, definir prioridades e alinhar expectativas para a cooperação entre as universidades envolvidas.  

“O Conselho de Governança instruiu os grupos temáticos a promoverem reuniões virtuais próprias, que deverão ser realizadas nas próximas semanas. Para o MEC, a conferência provou-se oportunidade valiosa para conhecer mais de perto iniciativas específicas, em diversas áreas, e para apresentar à rede as novas instituições brasileiras selecionadas, afirmou Francisco de Souza, assessor especial para Assuntos Internacionais do MEC e moderador da conferência. 

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Entre as atividades apresentadas ao longo da Conferência destaca-se o livro “Brics Countries: Sustainable Water Resource Management and Pollution Control”, publicado em 2024 por pesquisadores de universidades da África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia que integram o ITG de Recursos Hídricos e Controle da Poluição. 

No campo das Ciências Sociais e Humanidades, o professor Aziz Saliba, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentou possibilidades de cooperação entre os países do Brics na área, destacando iniciativas como a Escola de Verão sobre Estudos Brasileiros e a Escola de Estudos Jurídicos do Brics, ambas conduzidas pela UFMG. 

Ao final da conferência, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) renovou o convite às instituições da Brics-NU para participarem da 2ª edição do Fórum de Reitores de Universidades dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 7 de junho de 2025. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da AI/MEC 

 

Fonte: Ministério da Educação

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