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TECNOLOGIA

MCTI conhece serviço de nuvem de rede varejista nacional

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o ministro da Defesa, José Múcio e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Marcos Antônio Amaro, receberam representantes da rede de varejo Magazine Luiza, que apresentaram a MagaluCloud, uma plataforma de serviço em nuvem brasileira. O encontro aconteceu na sede do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), nesta terça-feira (6/5).

A empresária Luiza Trajano e o presidente da Magazine Luiza, Frederico Trajano, mostraram os investimentos em tecnologia e inovação na empresa e os avanços na área de e-commerce. O projeto da MagaluCloud começou em 2020, devido à necessidade de infraestrutura interna e para melhorar a experiência do usuário final, principalmente em momentos de grandes acessos, como a Black Friday. Eles também mencionaram preocupação com o mercado e a necessidade de investimentos na área.

A ministra Luciana Santos falou sobre a importância da inovação das empresas nacionais e lembrou da dependência do Brasil em algumas áreas, como a de saúde, na época da Covid-19, e concluiu falando da criação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA).
“Nós elaboramos o PBIA com especialistas da área e entregamos ao presidente Lula no ano passado. O Plano tem preocupações parecidas com as que vocês mencionaram. Há completa convergência”, disse a ministra, que completou reforçando que uma das necessidades é a formação e capacitação na área de Inteligência Artificial.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Transformação Digital (SETAD), Henrique Miguel, disse que na construção do Plano a iniciativa privada também foi ouvida. O MCTI estuda formas de fomento para desenvolver parcerias e fornecer uma parte da infraestrutura. “Nós temos mecanismos de fomento previstos, com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para trazer o setor privado para ser parceiro do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial”, acrescentou.

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A empresária Luiza Trajano disse que tem muita preocupação com a evolução da IA. “O Brasil não pode ficar atrás dessa transformação digital”, pontuou.

O ministro do GSI finalizou o encontro falando sobre o papel da pasta na regulamentação da IA, a fim de garantir segurança no armazenamento de dados.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Mariangela Hungria é a primeira brasileira a receber o prêmio Nobel da Agricultura

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Mariangela Hungria é a primeira brasileira a receber o “Nobel” da Agricultura. Com uma pesquisa sobre insumos biológicos que revolucionam a agricultura, a engenheira agrônoma da Embrapa Soja entrou para a história ao ser anunciada como vencedora do Prêmio Mundial da Alimentação (World Food Prize), considerado o “Nobel da Agricultura”.

A premiação é concedida a pessoas que contribuíram significativamente para melhorar a qualidade, a quantidade ou a disponibilidade de alimentos no mundo. E, portanto, reconhece o impacto do trabalho de Mariangela.

Há mais de três décadas, ela pesquisa formas de substituir fertilizantes químicos por alternativas sustentáveis, como os inoculantes, produtos com microrganismos benéficos que ajudam as plantas a absorver nutrientes. Estima-se que suas soluções estejam presentes em mais de 40 milhões de hectares cultivados no Brasil, gerando uma economia anual de até US$ 25 bilhões para os agricultores e evitando a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.

Emocionada, Mariangela afirmou que não esperava um reconhecimento dessa magnitude. Para ela, o prêmio é fruto de “muita perseverança, e do fato de nunca ter desistido do sonho e de acredita que estava no caminho certo”.

A cientista é também uma das pioneiras na proposta da fixação biológica de nitrogênio como substituto aos fertilizantes químicos. O método permite que bactérias fixadoras convertam o nitrogênio do ar em formas assimiláveis pelas plantas, promovendo um ciclo agrícola mais limpo e eficiente.

Além da contribuição científica, Mariangela destacou a importância de seu prêmio como símbolo da força das mulheres na cadeia alimentar. “É pela pesquisa brasileira e também pelo lado da mulher, porque as mulheres têm um papel incrível na produção de alimentos, que vai desde a agricultura familiar, praticada em sua maioria por mulheres, até a área da pesquisa, onde eu estou. Muitos dos trabalhos das mulheres são invisíveis, então espero que isso dê visibilidade à sustentabilidade da agricultura brasileira”, disse a engenheira.

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O anúncio de sua premiação ocorreu na noite de terça-feira (13/5), e a cerimônia de entrega será realizada em outubro, em Des Moines, nos Estados Unidos, sede da Fundação World Food Prize, criada por Norman Borlaug, o “pai da Revolução Verde”.

Para Mariangela, o prêmio ainda parece um sonho. “A ficha ainda não caiu. Este prêmio traz muita visibilidade para a pesquisa brasileira. A grande maioria dos agricultores brasileiros é muito boa e muito preocupada com o planeta. Querem produzir com sustentabilidade e aceitam as tecnologias que nós oferecemos. Nós precisamos mudar essa visão que se tem lá fora”, diz a pesquisadora, se referindo a imagem do Brasil em outros países.

Prêmio Mulheres e Ciência

Mariangela Hungria foi uma das seis contempladas na 1ª edição do Prêmio Mulheres e Ciência, que aconteceu em março desse ano. Ela foi premiada na categoria Trajetória, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.

Com investimento de cerca de R$ 500 mil, o Prêmio Mulheres e Ciência é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério das Mulheres, British Council e Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).

A premiação conta com três categorias. Estímulo: voltada para pesquisadoras com até 45 anos com reconhecida produção científica, tecnológica ou de inovação; Trajetória: para cientistas com 46 anos ou mais com histórico de relevantes contribuições para a CT&I; e Mérito Institucional: reconhece instituições que demonstram compromisso com a promoção da equidade de gênero na ciência, por meio de políticas e ações institucionais.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

MCTI coordena reunião sobre Prevenção e Monitoramento de Desastres Naturais

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O Grupo de Trabalho (GT) do BRICS sobre Prevenção e Monitoramento de Desastres Naturais, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), liderado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), promoveu um workshop remoto para compartilhar os avanços de cada país no tema desastres geo-hidrometeorológicos.

O chefe da delegação brasileiro foi o coordenador-geral de Pesquisas e Desenvolvimento do Cemaden, José Marengo, que deu início à 3ª Reunião do GT, de forma remota na última segunda-feira, 12 de maio.

Marengo abriu o workshop lembrando das reuniões anteriores. “Na 2ª Reunião, organizada conjuntamente pela Rússia e pelo Brasil em São Petersburgo (Rússia), ocorreu em agosto de 2016, ocasião em que se reconheceu a necessidade de formulação e estruturação contínuas de abordagens científicas, tecnológicas e inovadoras para compreender as prioridades e direções para a prevenção e mitigação de desastres naturais em todos os países do BRICS”, disse.

Embora a magnitude e o impacto dos desastres, incluindo eventos climáticos extremos, estejam aumentando em todo o mundo, resultando em danos e perdas sem precedentes à infraestrutura, aos meios de subsistência e aos ecossistemas, o GT não havia se reunido nos últimos anos.

Foram destacadas as iniciativas e avanços adotados sobre prevenção e monitoramento de desastres, ressaltando as especificidades no que tange às tipologias de desastres que impactam distintamente cada país.

Os delegados também enfatizaram os desafios, propostas e sugestões para cooperações técnico-científicas futuras, em especial a premência em iniciativas para a redução dos riscos de desastres, ações e investimentos no monitoramento e mapeamento global de áreas de riscos, monitoramento e desenvolvimento de modelos ambientais geo-hidro-meteorológicos, capacitações de jovens cientistas, eventos e encontros de cooperação técnica-científica na área da ciência dos desastres, entre outras.

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“Todas as propostas e sugestões dos países serão sumarizadas em ata da reunião a ser preparada pelo Cemadene servirão de subsídios para ações conjuntas futuras do GT”, informou José Marengo, ponto focal do evento, ao final da reunião.

A diretora do Cemaden, Regina Alvalá, falou da importância do evento e ressaltou os atuais desafios da crise climática.  “Compartilhar experiências, estabelecer e fortalecer parcerias no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação são estratégias fundamentais para tratar os desafios ambientais e socioeconômicos regionais e globais para o enfrentamento dos extremos climáticos e os desastres por eles deflagrados” disse.

GT sobre Prevenção e Monitoramento de Desastres Naturais

 O GT foi estabelecido em conformidade com o Memorando de Entendimento do BRICS sobre Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) e seguindo os resultados da Declaração Ministerial de Moscou sobre CTI de 2015.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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