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POLÍTICA NACIONAL

Incentivo à contratação de menores aprendizes será votado na CAE

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar, em reunião nesta terça-feira (13), a partir das 10h, o projeto de lei que concede empréstimos com condições especiais e taxas de juros diferenciadas a pequenas e microempresas que admitirem menores aprendizes.

A intenção é aumentar a empregabilidade entre os jovens entre 14 e 17 anos e incentivar a busca pela educação profissional.

O PL 3.470/2019 cria regras de financiamento diferenciado para pequenas e microempresas que oferecem a seus aprendizes os cursos dos serviços nacionais de aprendizagem.

Pela proposta, as empresas que admitirem jovens entre 14 e 17 anos e os matricularem nesses cursos terão condições facilitadas e taxas de juros diferenciadas na obtenção de empréstimos de instituições financeiras públicas.

De autoria do senador Jayme Campos (União-MT), o texto foi relatado pelo senador Efraim Filho (União-PB), que apresentou voto favorável ao projeto.

 O texto foi aprovado em setembro de 2019 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguiu para a CAE, onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na comissão, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para avaliação da matéria em Plenário.

Receita municipal

A comissão deve apreciar ainda o projeto de lei complementar que limita o comprometimento anual da receita municipal em dívidas com a União.

O PLP 224/2019 altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, para determinar que o comprometimento anual dos municípios com dívidas — entre amortizações, juros e encargos — não poderá exceder 30% da receita anual (incluindo a receita proveniente de transferências constitucionais). Se aprovado, o projeto segue para apreciação do Plenário.

O projeto é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e tem parecer favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC), que fez alterações. 

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Esperidião Amin propõe, por exemplo, uma exceção ao limite de 30% se houver risco de o município não quitar dívidas previdenciárias dentro do prazo constitucional de cinco anos. Esse prazo é limitado pela Constituição. O relator também estabelece regras de controle de finanças para os municípios que se beneficiarem da limitação de endividamento. 

O relator também acatou emenda que reduz o limite de comprometimento para municípios pequenos: 20% para os municípios com população de 10.001 a 100 mil habitantes, e 10% para os municípios com população igual ou inferior a 10 mil habitantes.

De acordo com Esperidião Amin, as estimativas apontam que o projeto não deve trazer qualquer impacto orçamentário e financeiro para a União. Por outro lado, acrescenta que o potencial benefício que trará para os municípios menores é substancial.

Comércio de minérios

Consta ainda da pauta de seis itens da comissão o projeto de lei que trata da rastreabilidade no comércio de minérios, entre outros. O objetivo é combater a extração ou a produção não autorizada, além da sonegação.

De autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), o PL 5.263/2023 ganhou parecer favorável do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O projeto revisa o procedimento para comercialização de minerais lavrados sob Permissão de Lavra Garimpeira, como ouro, diamante, esmeralda, turmalina e outros minérios. A intenção é combater a sonegação, a evasão de recursos, bem como valorizar os recursos minerais como bens da União.

O relator apresentou emenda com uma série de medidas adicionais: estabelecimento da rastreabilidade em toda a cadeia do negócio; aplicação imediata para ouro, esmeralda e diamante, com possibilidade de aplicação para os demais; criação de banco de perfis auríferos: e ajuste de competências para aplicação da lei.

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O texto seguirá para a Comissão de Infraestrutura (CI), que irá analisar o projeto em decisão final.

A reunião da CAE será realizada na sala 19 da ala Alexandre Costa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Sessão especial celebra os 25 anos da Escola do Teatro Bolshoi de Joinville

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O Senado realiza na terça-feira (20), às 10h, uma sessão especial em homenagem aos 25 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, sediada em Joinville (SC). A solenidade foi requerida pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), por meio do (RQS 147/2025), em reconhecimento à trajetória e à relevância da instituição para a cultura e a formação artística no Brasil.

Fundada no ano 2000, a escola é a única filial no mundo do tradicional Teatro Bolshoi da Rússia. Desde então, tornou-se referência internacional na formação de bailarinos e na promoção da arte como ferramenta de transformação social.

“Mais do que uma escola de balé, a instituição representa um projeto inclusivo e socialmente transformador. Com um modelo de ensino gratuito, oferece oportunidades para crianças e jovens de todas as regiões do Brasil, permitindo que talentos sejam lapidados e levados aos palcos do mundo”, destaca Ivete.

Segundo a senadora, o impacto da Escola Bolshoi vai além da dança — contribui para a formação de cidadãos comprometidos, disciplinados e apaixonados pela arte.

“A metodologia russa, aliada ao acolhimento e à diversidade brasileira, faz da instituição um exemplo de excelência e inclusão”, afirma a senadora no pedido.

Ao longo de suas duas décadas e meia de história, a escola já formou centenas de bailarinos, muitos dos quais atuam hoje em companhias renomadas no Brasil e no exterior. Para a senadora, a data é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o legado da instituição, considerada um patrimônio cultural brasileiro.

Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto obriga escolas a capacitarem professores em primeiros socorros de saúde mental

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O Projeto de Lei 711/23, do deputado Fábio Macedo (Pode-MA), torna obrigatória a capacitação, em noções básicas de primeiros socorros em saúde mental, de professores e funcionários de escolas públicas e privadas de educação básica e de recreação infantil.

A ideia é que possam agir preventivamente em situações de emergências médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se torne possível. “É preciso promover o acolhimento inicial e sigiloso dos alunos, professores e funcionários em sofrimento mental ou com transtorno mental e encaminhá-los ao atendimento especializado”, destaca.

A proposta prevê que os cursos de primeiros socorros nas escolas públicas deverão ser ministrados por entidades municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à população.

No caso dos estabelecimentos privados, a capacitação de professores e funcionários deverá ser promovida por profissionais habilitados.

Distúrbios mentais
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade de todos os distúrbios mentais começa antes dos 14 anos, enquanto a maioria dos casos não é diagnosticada nem tratada. A depressão corresponde à terceira doença mais comum entre adolescentes.

“Esse projeto é voltado a ações de precaução, para garantir a eficácia dos primeiros socorros em saúde mental e evitar a discriminação e o constrangimento, comuns nas pessoas que sofrem com transtorno mental”, pontua.

O projeto altera a Lei 13.722/18, que torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.

Próximos passos
O projeto de Macedo foi apensado ao PL 1951/22. Os textos serão analisados, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; do Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Da Redação/WS

Fonte: Câmara dos Deputados

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