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TECNOLOGIA

Governo Federal lança iniciativa para desenvolver saúde, bioeconomia e ciência na Amazônia

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Nesta quarta-feira (7), o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o subsecretário de Ciência e Tecnologia da Amazônia, Eliomar da Cunha, o presidente da Finep, Celso Pansera e o diretor do INPA, Henrique dos Santos Pereira, estiveram reunidos para a assinatura de quatro termos de compromisso. O valor dos investimentos somam  R$ 29,7 milhões, com aproximadamente R$ 24 milhões para a região amazônica.

As iniciativas abrangem áreas como saúde avançada, bioeconomia amazônica, infraestrutura científica e políticas públicas baseadas em evidências. Os projetos fazem parte de diferentes chamadas públicas lançadas pela Finep, com investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com foco em inovação, sustentabilidade e fortalecimento da ciência nacional.

“A FINEP está financiando quatro projetos, que ao todo somam quase R$ 30 milhões. Para o CBA que é o Centro de Bionegócios da Amazônia são R$ 10 milhões para fazer pesquisas na região”, disse o presidente em exercício.  “Nós temos pesquisas para o setor de biodegradáveis que são melhores para o meio ambiente, de biorrefino, temos pesquisas na área da medicina para possibilidade de tratamento de glioblastoma, que é uma das neoplasias mais difíceis de serem enfrentadas, temos a participação da iniciativa privada e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo)”, completou Alckmin. 

O presidente da FINEP, Celso Pansera, enfatizou a importância das assinaturas para o avanço da inovação na região.  “É um novo momento também do CBA, transformando aquele centro não só num local de pesquisa, mas também num centro de inovação que irá mudar o rumo para melhor da economia da Amazônia”,  pontuou Pansera.

O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, destacou o projeto do acervo científico do CBA.  “Entre os projetos, temos a reestruturação do acervo científico do CBA, que tem uma coleção de três mil microrganismos com diversas funcionalidades para a agricultura, produção de cosméticos e produção de fármacos”. 

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Projetos contemplados:

  • Plataforma de RNA: Nanotecnologia Integrada com Terapia Gênica para Combate ao Glioblastoma
  • Desenvolvimento e Fortalecimento de Cadeias de Fibras Vegetais e Subprodutos Agroextrativistas da Amazônia para a Produção de Polímeros Biodegradáveis
  • Reestruturação e Preservação do Acervo Científico do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA)
  • Rede de Biorrefino da Amazônia: Conectando ICTs e Promovendo a Inovação em Biorrefinarias na Amazônia

Laboratórios do projeto SALAS 

Na cerimônia também foi assinada a autorização para que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFROMA) possa dar prosseguimento com a doação das áreas reivindicadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os terrenos serão utilizados para a construção dos laboratórios do projeto Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites (SALAS). 

“Essa é uma imensa área de floresta nativa, gerenciada pelo INPA, onde estão instalados, por exemplo, projetos de muita importância como a própria Torres do LBA (Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia), o AmazonFace e as parcelas experimentais permanentes do INCT Madeiras da Amazônia, para citar pelo menos três grandes projetos desenvolvidos naquela área”, disse o diretor do INPA, Henrique dos Santos Pereira.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin reforçou que esta ação também vai contribuir para o desenvolvimento regional. “Nesses terrenos serão instalados mais laboratórios com objetivo de geração de emprego, geração de renda, agregação de valor e inovação e desenvolvimento da região amazônica”, acrescentou o presidente e ministro do MDIC.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

LNCC sediará reunião do BRICS sobre computação de alto desempenho e inteligência artificial

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Nos dias 17 e 18 de maio de 2025, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), será a sede da 9ª Reunião do Grupo de Trabalho do BRICS sobre Computação de Alto Desempenho (HPC) e Inteligência Artificial (IA). O evento será realizado na sede do LNCC, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, reunindo pesquisadores dos países que compõem o bloco.

Com relevância internacional, no âmbito da cooperação em ciência, tecnologia e inovação do BRICS, o encontro será chefiado pelo diretor do LNCC, Fábio Borges, e tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências, discutir avanços tecnológicos e fortalecer parcerias estratégicas nas áreas de computação de alto desempenho e inteligência artificial — setores considerados cruciais para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico das nações.

Fábio Borges explica que supercomputação é muito importante em várias áreas como ciência, na saúde, meteorologia e tecnologia. “A supercomputação está presente em tudo, e, nesse momento, ela está ficando mais importante por causa da inteligência artificial”, disse.

“Por trás de uma grande IA, há sempre um supercomputador e vamos receber a reunião do BRICs de computação de alto desempenho e inteligência Artificial para que essas discussões cheguem às autoridades dentro dos países do BRICs”, completou.

Também serão apresentadas novas oportunidades de parceria, como o desenvolvimento de redes sociais federadas (Federated Social Networks for BRICS+), a criação de um serviço de armazenamento em nuvem (BRICS+ Cloud for Storage) e o Programa Embaixadores do Supercomputador Santos Dumont.

“O encontro será uma ótima oportunidade fortalecer a cooperação na área de IA e de supercomputação com os países que integram o BRICS. Pretendemos traçar desafios comuns e oportunidades de parcerias, bem como trocar experiências nessas áreas”, disse o coordenador de Programas e Projetos para a Transformação Digital, Everton Goursand de Freitas.

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O LNCC atua neste evento como organização governamental, reforçando não apenas seu protagonismo institucional, mas também o papel fundamental da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico. A escolha do laboratório como sede do encontro destaca sua excelência como centro de referência nacional e internacional em ciência de ponta e inovação.

Além de consolidar parcerias estratégicas no âmbito do BRICS, o evento contribui para a projeção do Brasil no cenário global da ciência e tecnologia, ampliando oportunidades de colaboração e fortalecendo a soberania científica nacional.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Nota de Pesar – José Israel Vargas

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do professor José Israel Vargas, ex-ministro da pasta, que esteve à frente do ministério entre  1992 e 1999, durante os governos dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Natural de Paracatu (MG), José Israel Vargas foi um destacado químico, acadêmico e gestor público. Além de sua atuação no MCTI, foi ministro de Minas e Energia e secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.

Durante sua gestão no setor público, liderou importantes iniciativas, como a expansão e consolidação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e atuou para o aprimoramento da qualidade da produção nacional, fortalecendo o Sistema Nacional de Propriedade Intelectual, a metrologia e a normatização técnica.

Sua trajetória foi marcada pelo firme compromisso com o avanço da ciência, tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se graduou em Química, também estudou física no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e obteve o doutorado em Ciências Nucleares pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

José Israel Vargas foi diretor do Instituto de Pesquisas Radioativas, assessor técnico da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. O ex-ministro também teve um relevante papel na formulação da política de energia nuclear brasileira nos anos 1960.

Presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC) entre 1991 e 1993 e liderou por duas vezes a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS), atual Academia Mundial de Ciências. Foi também embaixador do Brasil na Unesco, presidindo seu Conselho Executivo, e integrou a Comissão Assessora para Políticas de Cooperação Intelectual Internacional da organização.

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Durante a ditadura militar brasileira de 1964, teve seu laboratório destruído pelo exército. Momento em que foi voluntariamente para França, onde passou sete anos atuando como pesquisador do Centro de Estudos Nucleares do Comissariado de Energia Atômica.   

Destaca-se ainda sua participação no Conselho do Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas, onde contribuiu para o desenvolvimento de um projeto de tradução automática entre línguas por meio da comunicação entre computadores.

Neste momento de dor e saudade, o MCTI se solidariza com os familiares, amigos e com toda a comunidade científica, homenageando o legado de um dos grandes nomes da ciência brasileira.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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