Neste sábado (10.0), data em que se celebra o Dia do Campo, o Governo de Mato Grosso reforça seu compromisso com o fortalecimento da agricultura familiar, um dos pilares da segurança alimentar e do desenvolvimento rural sustentável no estado. A ação conjunta da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e da Empaer tem levado políticas públicas sólidas para homens e mulheres que vivem e produzem no campo.
Nos últimos anos, os investimentos voltados à agricultura familiar mais que quintuplicaram, são R$ 705 milhões de investimentos, alcançando produtores com programas de crédito, assistência técnica, apoio à comercialização, regularização fundiária e incentivo à produção agroecológica e sustentável.
“Eu vim da agricultura familiar e entendo a importância de auxiliar os pequenos produtores com insumos, máquinas e equipamentos. Hoje o Estado é um grande parceiro para que as famílias que vivem da agricultura possam expandir, crescer e se desenvolver”, destacou o governador Mauro Mendes.
Por meio da Empaer, produtores têm acesso à assistência técnica e extensão rural (ATER), orientação sobre manejo, criação de animais, organização da produção, gestão e uso de tecnologias sustentáveis. A empresa também atua na elaboração de projetos para acesso ao crédito (como o PRONAF), regularização de terras e inserção em programas de compra institucional, como o PAA e o PNAE.
“Trabalhamos para garantir que o produtor familiar não fique sozinho. Nosso compromisso é com a produção de alimentos saudáveis, geração de renda e qualidade de vida no campo”, afirmou o presidente da Empaer, Suelme Fernandes.
A Seaf, por sua vez, coordena e executa programas estratégicos como o MT Produtivo, que está em fase de construção e será financiado com apoio do Banco Mundial. A iniciativa visa aumentar a produtividade, a renda e o acesso ao mercado por parte dos agricultores familiares, integrando ações de regularização fundiária, proteção ambiental e uso de tecnologias apropriadas.
“Estamos construindo um ambiente rural mais produtivo e justo, com renda e dignidade. Nosso foco está em políticas que dialogam com a realidade das famílias agricultoras, respeitando a vocação de cada região e valorizando públicos como mulheres, jovens, indígenas e quilombolas”, explica a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka.
O vice-governador Otaviano Pivetta também destacou o papel estratégico da agricultura em todas as suas formas. “A agricultura tem valor em todas as suas formas, familiar, média ou grande. O que importa é fomentar a produção, gerar renda no campo e apoiar quem quer empreender. Hoje, em Mato Grosso, temos políticas públicas concretas: crédito, assistência técnica, fundo de aval, juros subsidiados e uma rede de apoio que chega aos municípios”, afirmou.
Governo do Estado parabeniza todos os homens e mulheres da agricultura familiar, fundamentais para a economia, a preservação das tradições e o abastecimento de alimentos nas cidades.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lançou, nesta quarta-feira (14.5), o material pedagógico “Minha África Brasileira e Povos Indígenas”, para professores e estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II da rede estadual.
Apadrinhado pela primeira-dama, Virginia Mendes, a publicação tem como objetivo fortalecer o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, conforme previsto nas Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008.
“Quando vi o material, fiquei encantada. Me envolvo com a causa não apenas porque é papel de primeira-dama do Estado, faço porque sou apaixonada por povos originários e as relações étnico-raciais”, disse Virginia.
Ela também destacou a importância do conteúdo na promoção do letramento racial nas práticas pedagógicas e no combate ao racismo no cotidiano escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como elemento essencial na formação cidadã dos estudantes da educação básica.
Durante o evento de lançamento, o secretário de Educação, Alan Porto, também falou sobre a importância da iniciativa para a promoção da equidade e respeito à diversidade no ambiente escolar.
“Estamos entregando um instrumento pedagógico fundamental para o combate ao preconceito, à desinformação e ao apagamento cultural. É material do professor, é material do estudante. Mais uma ação do Governo do Estado que vai de encontro com as necessidades dos nossos estudantes”, afirmou o secretário.
A cartilha foi desenvolvida pelo professor e historiador, Natanael dos Santos, promovendo uma abordagem integrada, crítica e representativa. O material traz conteúdos que valorizam as contribuições históricas, culturais e sociais dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas na formação da identidade brasileira.
“O nosso objetivo é levar esse material didático para as escolas para que os alunos possam ter o conhecimento real da contribuição desses povos. Costumo dizer que as pessoas são racistas por falta de conhecimento. E aqui, em Mato Grosso, estamos trabalhando com os povos indígenas. Sinto honrado em ser convidado para um marco tão importante para o povo mato-grossense”, disse Natanel, que integra o grupo Griô Educacional.
Para a coordenadora, Junia Auxiliadora, da Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição, da comunidade Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, a publicação responde a uma demanda urgente da comunidade escolar.
“Mais do que um material didático, essa cartilha é um passo importante para reconstruirmos, com verdade e respeito, a narrativa da nossa história enquanto povo plural. Ter esse material para estar complementando e consolidando a história afro-indígena é de suma importância”, comentou.
O conteúdo da cartilha inclui atividades interativas, textos de apoio, imagens históricas, mapas, glossário de termos e sugestões de projetos escolares, incentivando o protagonismo estudantil e o pensamento crítico. A ação traz temáticas da Educação para as Relações Étnico-Raciais, integrando a Política Antirracista, uma das 30 políticas educacionais que compõem o plano EducAção 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.
O Tribunal do Júri da comarca de Cáceres (a 225 km de Cuiabá) condenou os réus faccionados Amilton Alexandre Alves da Silva, Ângelo Suquere Nogueira e Norivaldo Cebalho Teixeira por homicídio qualificado e por integrarem organização criminosa, em sessão de julgamento realizada no dia 5 de maio. O Conselho de Sentença reconheceu que os acusados mataram o adolescente Rean Kalel Vilasboas Andrade por motivo torpe, com emprego de fogo e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Atuaram no júri os promotores de Justiça Luane Rodrigues Bomfim e Saulo Pires de Andrade Martins.Amilton Alexandre Alves da Silva foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, Ângelo Suquere Nogueira condenado a 18 anos e seis meses e Norivaldo Cebalho Teixeira recebeu a pena de 32 anos, um mês e 10 dias de reclusão. Os três iniciarão o cumprimento em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade. A ré Laryssa Brumati da Silva também foi condenada pelo homicídio triplamente qualificado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado, mas poderá recorrer em liberdade. Já a ré Evylin da Silva Peres foi condenada a seis meses de detenção em regime inicial aberto por fraude processual. Outros cinco réus respondem pelos crimes em outros processos, que foram desmembrados.Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime ocorreu em março de 2022. O adolescente foi assassinado por motivo torpe, decorrente de um “decreto” resultante de uma disputa entre facções pelo monopólio das atividades criminosas na cidade. O homicídio foi cometido com emprego de fogo, tortura e meio cruel, causando queimaduras em 80% do corpo da vítima, além de politraumatismo. A vítima foi atraída mediante dissimulação, levada sob o pretexto de um falso interesse afetivo para um suposto encontro amoroso, tendo sua possibilidade de defesa reduzida por estar amordaçada e com os pés e mãos amarrados.