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Etapa Araucária: Conferência das Mulheres Indígenas reúne contribuições de etnias da região Sul

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Reunir propostas para construir políticas públicas que façam sentido para a população indígena, especialmente para as mulheres, é o mote das etapas que precedem a 1ª Conferência Nacional de Mulheres Indígenas, que será realizada em agosto. A etapa Araucária reuniu lideranças indígenas dos três estados da região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Florianópolis/SC, entre os dias 7 e 8 de maio. 

O encontro foi promovido pelos ministérios das Mulheres, dos Povos Indígenas e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA). Durante estes dois dias, elas debateram e apresentaram contribuições tomando como base cinco eixos temáticos: Direito e Gestão Territorial; Emergências Climáticas; Políticas Públicas e Violência; Saúde; Educação e Transmissão de Saberes Ancestrais.

A diretora de Proteção de Direitos da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Ministério das Mulheres (Senev/MMulheres), Pagu Rodrigues, pontuou que é essencial compreender as especificidades para garantir políticas públicas específicas para as mulheres indígenas. “Temos 305 povos e mais de 274 línguas e precisamos garantir os direitos de cada uma delas, desde o enfrentamento à violência ao acesso real aos serviços públicos. Os saberes ancestrais precisam ser valorizados e resguardados e são esses espaços de escuta, nas etapas regionais da conferência, que vão nos conduzir à construção de políticas que respeitem os modos de vida da população indígena e seus territórios”, disse Pagu.

A secretária Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, do Ministério dos Povos Indígenas, Ceiça Pitaguary, enalteceu o trabalho dos coletivos, associações e grupos de mulheres indígenas, que estão demonstrando uma nova forma de gerir os territórios. “Essa conferência mostra o que está sendo consolidado dentro do território indígena. Então, é fundamental construirmos políticas públicas que fortaleçam as práticas ancestrais das mulheres indígenas na gestão de seus territórios, reconhecendo e valorizando as contribuições de nossos conhecimentos, nossas tradições e práticas para a proteção, conservação, recuperação e uso sustentável dos recursos naturais imprescindíveis para o bem viver e para a reprodução física e cultural dos nossos povos e territórios”, destacou.

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A diretora-executiva da ANMIGA, Jozileia Kaingang, enfatizou a importância da proteção dos territórios para a preservação dos saberes ancestrais. “Estamos lutando por uma educação diferenciada, por saúde de qualidade, por terra que muitas vezes são tomadas e retomadas. Muitas mulheres aqui são lideranças indígenas, cacicas, cuiás, mulheres dos remédios, mulheres das ervas, que sabem o manejo das ervas no chão do nosso território. Todas elas estão no chão da aldeia fazendo a luta pelos direitos das mulheres”, contou. 

Para Miriam Gaten Vergueiro, do povo Kaiangang, a conferência representa a continuidade e valorização dos saberes indígenas, além de salientar o protagonismo dessas mulheres na defesa da biodiversidade e da vida. “A importância de uma conferência dessa é fortalecer as mulheres indígenas e dar visibilidade a essas lideranças em seus territórios e em outros espaços que não são vistas”. 

A vereadora por Nonoai/RS, Antonia Patte, da etnia Kaiangang, destacou a importância da participação de todas as mulheres indígenas nas conferências pelo país. “Estamos trabalhando em eixos importantíssimos. A violência de gênero, por exemplo, tem aumentado muito dentro das comunidades indígenas. Eu, enquanto vereadora,  venho enfrentando isso dentro da comunidade também. Então, esse debate é importante, pois vamos levar nossas contribuições para a conferência nacional, para a marcha nacional”, convocou.

Etapas regionais

Todas as etapas regionais contam com pelo menos dois dias de programação que incluem: momento espiritual, debate sobre as propostas de cada eixo, formação de grupos de trabalhos, apresentação de propostas e escolha de representantes para a etapa nacional. Confira o nome e a localidade de cada etapa regional:

  • Sumaúma – Acre, Roraima, Amazonas e Mato Grosso;

  • Castanheira – Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins;

  • Sapopema – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;

  • Araucária – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

  • Jurema – Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia-Norte; e

  • Mangabeira – Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Bahia-Sul.

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A etapa nacional, denominada Copaíba, será em Brasília, no mês de agosto, e tem a expectativa de reunir 5 mil mulheres indígenas dos seis biomas brasileiros, em quatro dias de atividades. Estão programadas, além da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, a IV Marcha das Mulheres Indígenas: “Nosso corpo, nosso território: Somos as guardiãs do planeta”; e Ato Político Cultural.

 

 

Fonte: Ministério das Mulheres

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Lewandowski afirma que os defensores públicos estão na vanguarda para o acesso universal à Justiça

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Brasília, 16/05/2025 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ministrou palestra magna no Encontro Nacional da Defensoria Pública, nesta sexta-feira (16), no Rio de Janeiro (RJ). O evento foi promovido em alusão ao Dia Nacional da Defensoria Pública, celebrado em 19 de maio.

Durante sua apresentação, o ministro enfatizou o papel da Constituição Federal na garantia da estabilidade do Estado Democrático de Direito e destacou a importância dos defensores públicos para assegurar o acesso universal à Justiça.

“Esses homens e mulheres estão na vanguarda pelos direitos fundamentais daqueles que não podem se defender. Eles estão a serviço do ideal que está plasmado no preâmbulo da nossa Carta Magna, que é de construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”, ressaltou.

O ministro falou sobre os avanços no Brasil no acesso à Justiça, com a entrada em vigor da audiência de custódia, do fim da condução coercitiva, o habeas corpus coletivo e as cotas raciais. Lewandowski também destacou a implementação do projeto Defensoria em Todos os Cantos, coordenado pela Secretaria de Acesso à Justiça (Saju), que vai permitir que a defensoria chegue aos locais de mais difícil acesso do Brasil.

Por fim, o ministro defendeu a Proposta de Emenda à Constituição nº 18/2025, a PEC da Segurança Pública, que reconfigura a estrutura da segurança pública no Brasil, como uma medida de acesso à Justiça. “Precisamos ter uma visão sistemática e dar uma resposta constitucional e coordenada sobre o crime organizado no Brasil”, disse.

Pesquisa Nacional de Defensoria Pública 2025

O evento também marcou o lançamento da Pesquisa Nacional da Defensoria Pública, ano 2025.

A pesquisa oferece informações para orientar o planejamento de ações estratégicas a serem adotadas para o aprimoramento estrutural da Defensoria Pública e, consequentemente, para a melhoria dos serviços prestados à população.

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A secretária de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho, também prestigiou o evento e pontuou que o mês de maio representa um marco na agenda de acesso à Justiça no Brasil.

“Extremamente importante esse encontro que apresenta uma pesquisa com achados relevantes para o desenvolvimento das Defensorias Públicas do nosso país. A pesquisa reflete a importância do Plano Nacional Defensoria em Todos os Cantos, que atua para ampliação do acesso à Justiça da população brasileira por meio do fortalecimento das defensorias nos territórios.”

Assista à aula magna na íntegra.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Nova linha de transmissão de 500 kV no RJ é integrada ao Sistema Interligado Nacional

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A nova Linha de Transmissão de 500 kV Campos 2/Lagos C1 e C2, localizada no estado do Rio de Janeiro, foi oficialmente integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com 101 km de extensão em cada circuito, o empreendimento é resultado do Novo PAC e faz parte do Lote 02 do Leilão de Transmissão 004/2018, arrematado pelo Consórcio Neoenergia Guanabara. A informação foi divulgada no Relatório Diário de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), após a conclusão bem-sucedida dos testes de energização dos circuitos C1 e C2, que permaneceram em operação.

“A entrada em operação da Linha de Transmissão Campos 2/Lagos C1 e C2 é um marco para o fortalecimento do SIN e do nosso compromisso com a população brasileira. O MME atuou fortemente para garantir que as obras avançassem com agilidade e responsabilidade, assegurando mais confiabilidade no fornecimento de energia elétrica, além de contribuir diretamente para o desenvolvimento do país”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A ativação desta linha de transmissão reforça de maneira significativa o sistema de 500 kV da região, otimizando o escoamento da energia termelétrica proveniente dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Adicionalmente, a nova infraestrutura fortalece a interligação entre as regiões Nordeste e Sudeste, facilitando o crescente fluxo da geração de energia eólica do Nordeste para os principais centros de carga do Sudeste, o que resulta em maior confiabilidade e segurança no atendimento aos consumidores.

O Ministério de Minas e Energia (MME) desempenhou um papel decisivo no monitoramento das obras de conclusão da linha de transmissão, visando prevenir atrasos na entrada em operação, especialmente na interlocução com os órgãos ambientais. Tal atuação demonstra a importância estratégica do empreendimento para a expansão e a confiabilidade do sistema elétrico nacional.

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Além da LT Campos 2/Lagos C1 e C2, o Lote 02 abrange também a LT 500 kV Terminal Rio – Lagos, C1 e C2, com 227 km de extensão em cada circuito, e reformas nas Subestações de 500 kV Campos 2 e Lagos. A entrada em operação comercial de todos esses ativos está prevista para acontecer ainda em 2025.

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Telefone: 
(61) 2032-5759/5620 E-mail: [email protected]


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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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