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Deputados aprovam relatório final da CPI das invasões urbanas e rurais

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Em sessão ordinária nesta quarta-feira (7), os deputados estaduais votaram, em redação final, o Projeto de Resolução 89/2025, que aprova o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) designada para buscar o conhecimento da realidade das invasões urbanas e rurais em todo o Estado de Mato Grosso, investigando os motivos dessas invasões e “querendo apontar alguns caminhos na solução desse problema que afeta não apenas este Estado, mas o Brasil como um todo”.

O projeto foi aprovado pela maioria dos deputados, com apenas uma abstenção do deputado Wilson Santos (PSD). O relatório final da CPI aponta indícios da atuação de facções criminosas na organização de invasões urbanas, com destaque para casos registrados no assentamento Antônio Conselheiro, em Tangará da Serra, e no Contorno Leste, em Cuiabá, onde a comissão propõe investigação sobre uma empresa de perfuração de poços artesianos que teria atuado de forma irregular no local.

Outro ponto do relatório está no envio de representação ao Ministério Público Estadual (MPE) para apurar a possível responsabilidade de agentes políticos e movimentos sociais na incitação a invasões em áreas como a Fazenda 5 Estrelas, no município de Novo Mundo, no Contorno Leste, em Cuiabá e num assentamento do Incra em Itanhangá.

Consta ainda no relatório final que a CPI da Invasão de Terras também vai garantir na Lei Orçamentária de 2026 os recursos necessários para a infraestrutura dos assentamentos dos 122 Projetos de Assentamentos do Estado de Mato Grosso, ligados ao Instituto de Terras de Mato Groso (Intermat), priorizando a fixação do assentado, sua adequada subsistência, assistência técnica e infraestrutura adequada para produção e comercialização.

Os deputados vão apresentar ainda um projeto de lei que isente o proprietário de terras da responsabilidade por danos ambientais causados por invasores em sua propriedade, garantindo que os invasores sejam responsabilizados pelos danos causados.

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Outra iniciativa da CPI será um projeto de resolução que cria a Câmara Temática de Justiça e Conflitos Fundiários Urbanos e Rurais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para analisar as proposições e demais questões relacionadas, aos conflitos coletivos, bem como receber, avaliar e investigar denúncias relativas a invasões urbanas e rurais, acompanhar a execução das recomendações desta CPI, dentre outras atribuições.

Também será apresentado um Projeto de Lei disciplinando a Política Urbana estabelecida na Constituição Estadual, concernente aos artigos 301, I e II, 304, 305 e 310. Conforme justificativa, “a proposta de normatização decorre da necessidade de promover políticas de acesso à moradia, e como forma de solucionar os problemas relacionados às constantes invasões ou ocupações irregulares de áreas urbanas de domínio público ou privado”.

Entre as recomendações e encaminhamentos consta, ainda, investigação junto a empresa Technobombas pela perfuração ilegal de poços artesianos na área invadida no Contorno Leste, investigação na Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat), por sua ligação contratual com a empresa Technobombas na perfuração de poços artesianos na Baixada Cuiabana e investigação dos líderes da invasão do Contorno Leste, da invasão da Fazenda 5 Estrelas, em Novo Mundo e apurar a responsabilidade do crime organizado na incitação às invasões urbanas.

Fonte: ALMT – MT

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Indústria entrega Agenda Legislativa 2025 à ALMT

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Representantes do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) se dedicaram nos últimos meses à preparação de um documento que reúne pautas de interesse do setor e que irá conduzir a interlocução com o Legislativo estadual. Trata-se da Agenda Legislativa da Indústria 2025, lançada nesta quarta-feira (21), durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e requerida pelos deputados Max Russi (PSB) e Carlos Avallone (PSDB).

Para o presidente da ALMT, Max Russi, o documento é uma oportunidade de aprofundar o diálogo com a Federação e trazer novas pautas para a Casa de Leis. “Como podemos fazer para impulsionar a nossa indústria? Ela colabora de maneira substancial para o desenvolvimento do estado, gera renda e empregos. Por isso, precisamos ouvir as pautas, saber quais são as demandas e como podemos somar nesse processo de crescimento”, disse o parlamentar.

O deputado Carlos Avallone, que é um dos vice-presidentes do Sistema Fiemt, explicou que a Agenda Legislativa da Indústria 2025 reflete os desafios dos novos tempos, entre eles a necessidade por combustíveis que não sejam fósseis, em virtude das mudanças climáticas e outras questões ambientais que não podem ser ignoradas.

“Somos o maior produtor de etanol de milho do Brasil, o maior produtor de biocombustível do Brasil, temos uma energia fotovoltaica muito estruturada no estado. Para crescer ainda mais, precisamos ampliar a rede elétrica trifásica, além de promover as adequações necessárias nas redes já existentes, em especial nas áreas rurais”, afirmou Avallone.

Para o presidente da ALMT, Max Russi, o documento é uma oportunidade de aprofundar o diálogo com a Federação e trazer novas pautas para a Casa de Leis.

Para o presidente da ALMT, Max Russi, o documento é uma oportunidade de aprofundar o diálogo com a Federação e trazer novas pautas para a Casa de Leis.

Foto: Luiz Alves/ALMT

Criado em 1975, o Sistema Fiemt conta com 37 sindicatos de 17 áreas diferentes e mais de 16 mil empresas. A elaboração de uma agenda legislativa estadual tem como inspiração o trabalho desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que prepara um documento desse tipo e apresenta ao Congresso Nacional. A agenda da CNI está em sua 30ª edição e indica quais projetos em tramitação têm maior potencial para melhorar o ambiente de negócios, atrair investimentos e tornar o setor mais competitivo.

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O presidente da Fiemt, Sílvio Rangel, considera a agenda legislativa estadual um verdadeiro marco. “Atualmente, geramos mais de 190 mil empregos diretos em Mato Grosso e podemos mais. As demandas existem e os avanços dependem da interlocução com os Poderes. A agenda nasceu de um trabalho colaborativo e vai pautar o diálogo com os deputados. A industrialização é o futuro e acreditamos que a agenda pode ajudar a acelerar esse processo”, disse Rangel.

Homenagens – A sessão especial desta quarta-feira (21) também foi destinada às homenagens em razão das comemorações dos 50 anos do Sistema Fiemt e pela participação na elaboração da Agenda Legislativa da Indústria de Mato Grosso 2025 . Três pessoas receberam a Medalha do Mérito Industrial “José Garcia Neto” e mais de 60 moções de aplausos foram entregues. Receberam a medalha: Antônio Bornelli Filho, Ednei Blasius e Heitor Trentin.

Fonte: ALMT – MT

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Deputado destaca recomendação do TCE para que escolas adotem livros de autores de MT

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) destacou a recomendação emitida nesse mês ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), para que as prefeituras e o Governo de Mato Grosso utilizem e adquiram livros de escritores locais como material didático.

A nota emitida aos gestores públicos do Poder Executivo sugere que sejam utilizado material didático de autoria regional aos estudantes da rede pública do ensino fundamental e médio nas disciplinas de história, geografia e literatura mato-grossense.

“Essa decisão é fundamental para valorizar ainda mais nossa cultura e incentivar a leitura de autores mato-grossenses. Foi por isso que no ano passado elaboramos a Lei 12.689/2024, aprovada pelos deputados, e sancionada pelo governador Mauro Mendes (União). Assim como também já havíamos elaborado a Lei Estadual 11.419, de 2021”, explica Dr. Eugênio a importância da recomendação do TCE amparada em leis da sua autoria.

“O livro continua a ser a busca do conhecimento pelas pessoas, sejam estudantes ou profissionais, que estudam ou atuam no mercado de trabalho. Hoje temos opções de leitura de formatos digitais, como e-book, mas o livro sempre é a fonte da busca de informações e da formação da educação das pessoas”, afirma Dr. Eugênio.

Ambas as leis do Deputado do Araguaia tratam do Programa Estadual de Incentivo à Leitura de Livros de Autores Mato-grossenses. E cuja elaboração na legislação de 2024 contou com o auxílio e orientações diretas da Academia Mato-grossense de Letras (AML) e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT).

Outras recomendações – Além da recomendação principal, o TCE também fez outras duas orientações complementares. A primeira recomenda que os poderes executivos – do Estado e dos municípios – adotem medidas para o fortalecimento de bibliotecas públicas escolares e comunitárias, contemplando a previsão de percentual específico de obras de autores mato-grossenses.

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A outra orientação diz respeito a promover ações educativo-culturais que incentivem a leitura de livros de história, geografia, literatura e cultura de autores mato-grossenses na rede pública de ensino.

Movimento pela leitura – A Lei Estadual Nº 12.689/2024 de autoria do deputado Dr. Eugênio também estabelece entre as ações educativo-culturais campanhas sistemáticas, com palestras, seminários e exposição sobre a importância de obras de autores mato-grossenses para valorizar a cultura regional.

A lei atribui às Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), com auxílio do Conselho Estadual de Educação, a normatização do programa de incentivo à leitura. Entre as iniciativas do governo estadual é estabelecido ainda a criação nas bibliotecas escolares de unidade de obras de autores mato-grossenses sobre os temas história, geografia, literatura e cultura do Estado de Mato Grosso.

O governo federal publicou em setembro de 2024 o Decreto Nº 12.166/2024, cujo conteúdo regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita, estabelecida pela Lei Nº 13.696/2018. O documento foi assinado ano passado na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Com a regulamentação, o Governo Federal pode criar um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Idealizado em 2011, o plano define ações de valorização do livro e leitura a serem executados pelos governos.

Fonte: ALMT – MT

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