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EDUCAÇÃO

CPOP: saiba quem pode apresentar propostas para a rede nacional

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Os cursinhos populares têm até o dia 14 de maio para submeterem suas propostas para a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP). O Ministério da Educação (MEC) seleciona até 130 propostas, que deverão focar na preparação de estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para as demais provas de ingresso em instituições de ensino superior (IES).A documentação deverá ser encaminhada pela página de inscrição do CPOP. 

Para a seleção das propostas, serão priorizados cursinhos populares gratuitos que não recebem apoio financeiro direto ou indireto, voltados a preparar estudantes para o Enem e outros vestibulares para o acesso às IES.  

Segundo o edital da seleção, podem enviar propostas: 

  • Cursinhos populares formalmente instituídos, que são entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, registradas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), com experiência na área de educação, em especial na promoção de cursos gratuitos para o acesso ao ensino superior de pessoas pertencentes a grupos socialmente desfavorecidos; 

  • Cursinhos populares informais, que são aqueles que não possuem registro no CNPJ e são dedicados à promoção do acesso ao ensino superior de pessoas pertencentes a grupos socialmente desfavorecidos, às quais garante o atendimento gratuito. 

Os cursinhos populares informais poderão participar do processo por meio de instituições operadoras (cursinhos legalmente instituídos) com as quais tenham firmado um acordo de parceria. Trata-se de um documento que formaliza a relação de colaboração entre as instituições, com o objetivo de oferecer possibilidade de inscrição e apoio à gestão de propostas provenientes do grupo informal, conforme estabelecido no âmbito do edital. 

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CPOP – A Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) foi lançada no dia 10 de março e é regulamentada pelo Decreto nº 12.410/2025, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, em 13 de março. A CPOP apoia cursinhos populares no Brasil, garantindo suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos que buscam ingressar no ensino superior por meio do Enem, especialmente negros e indígenas brasileiros.   

Os principais objetivos da CPOP são: fortalecer cursinhos pré-vestibulares populares e comunitários; elaborar orientações focadas no Enem para a estruturação e a implementação de ações de formação nos cursinhos da Rede; preparar os estudantes, ampliando a possibilidade de acesso ao ensino superior, principalmente de pessoas de baixa renda, egressas das escolas públicas, negras, quilombolas,  indígenas e pessoas com deficiência; contribuir para retomada do interesse do jovem brasileiro pelo Enem, que voltou a crescer em 2023; e contribuir para a ocupação de vagas em cursos de graduação de instituições federais. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi)    

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

MEC e Secom apresentam Guia de Educação Digital e Midiática

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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou nesta quarta-feira, 21 de maio, o Guia de Educação Digital e Midiática: como elaborar e implementar o currículo nas escolas. A publicação, realizada em colaboração com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), contém orientações para apoiar as redes de ensino na inclusão da educação digital e midiática nos currículos. O webinário, transmitido pelo canal do MEC no YouTube, também lançou 60 novos cursos sobre a temática no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec). 

Queremos apoiar gestores escolares e redes educacionais com os fundamentos pedagógicos, orientações, de como fazer para adaptar os currículos e o que considerar para as formações de professores e professoras, trazendo exemplos de boas práticas. A gente precisa, cada vez mais, fomentar nos nossos estudantes a perspectiva crítica e reflexiva sobre os conteúdos que estão disponíveis e traduzir isso nos nossos currículos, destacou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. 

A coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação da SEB, Ana Dal Fabbro, apresentou conceitos sobre o tema e ressaltou a importância de as redes revisarem seus currículos e realizarem um planejamento para a formação de seus professores ainda este ano. O prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para alteração é até o fim de 2025, com implementação obrigatória a partir de 2026. 

“É essencial, hoje, se desenvolver competências para analisar, criar e se posicionar de forma ética no ambiente digital. Por isso, precisamos preparar nossas crianças e adolescentes para enfrentar os riscos do mundo digital, como desinformação, cyberbulling, vício e exposição a conteúdos sensíveis. Estamos, assim, fortalecendo o papel da escola como espaço central no desenvolvimento da cultura e da cidadania digital, com inovação e responsabilidade”, afirmou Fabbro. 

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Representando a Secom, o diretor de Direitos na Rede e Educação Midiática, David Almansa, ressaltou que o governo não tem medido esforços para acompanhar a evolução tecnológica que tem ocorrido no mundo e que causa impactos nas diferentes comunidades. Por isso, é importante que essa tecnologia seja bemutilizada pelos alunos e alunas.  

“Entendemos que a educação digital é um tema novo para muitos professores e professoras, por isso estamos lançando esse guia. Nós pretendemos formar mais de 300 mil professores para estarem habilitados a ensinar educação digital e midiática, pois temos preocupação com a formação de novas gerações”, observou Almansa. 

Durante o webinário, a doutora Lilian Bacich, especialista em educação e tecnologia, destacou a importância de integrar materiais já disponibilizados pelo MEC para fortalecer a implementação da educação digital e midiática nas redes de ensino. Ela enfatizou que o novo guia deve ser utilizado em conjunto com o Referencial de Saberes Digitais e sua ferramenta de diagnóstico, permitindo que as redes identifiquem suas necessidades formativas e planejem ações pedagógicas mais eficazes. 

Bacich também mencionou de que maneira os novos cursos lançados podem ser utilizados de forma autoinstrucional, junto a outros elementos para potencializar o processo formativo dos professores. As formações já estão disponíveis no Avamec. Destinadas a professores, gestores e equipes técnicas, abordam temas como letramento digital, uso pedagógico de tecnologias e inteligência artificial na educação.  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB  

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

UnB lança portal que mapeia literatura brasileira contemporânea

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A Universidade de Brasília (UnB), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), lançou, nesta segunda-feira, 19 de agosto, o portal Praça Clóvis, uma plataforma digital dedicada ao mapeamento crítico da literatura produzida no Brasil nos últimos 55 anos. 

Idealizado pelo Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (Gelbc), sediado na UnB, o projeto é resultado de um trabalho colaborativo que envolveu cerca de 300 pesquisadores brasileiros e estrangeiros. A equipe desenvolveu o portal ao longo de três anos. 

Na sua fase inicial, o Praça Clóvis reúne 230 resenhas críticas sobre romances brasileiros publicados a partir de 1970. A seleção das obras considerou critérios como a representatividade estilística, política, regional e temporal, bem como a repercussão junto a críticos, leitores e outros agentes do campo literário. 

A proposta não é constituir uma enciclopédia não há a intenção de abarcar toda a produção do período , mas sim chamar a atenção para um amplo conjunto de obras que, aos poucos, vem sendo relegado ao esquecimento seja pela ausência de reedições, pela grande quantidade de novas publicações ou pelo próprio apagamento que caracteriza parte da cultura nacional. A iniciativa busca, assim, oferecer visibilidade a essa produção e estimular novas leituras e debates sobre a literatura brasileira contemporânea. 

Coordenado pela UnB, o projeto conta com um comitê científico internacional, integrado por pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido); Universidade Sorbonne Nouvelle (França); Universidade de Buenos Aires (Argentina); Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidade Federal da Paraíba (UFPB); e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

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O nome Praça Clóvis faz referência à ideia de um espaço público de circulação e convivência de ideias, além de ser uma homenagem à cultura popular, inspirada na canção homônima de Paulo Vanzolini. 

O Praça Clóvis já está disponível para ser consultado por qualquer pessoa dos professores do ensino médio aos bibliotecários, dos profissionais do mercado do livro àqueles que simplesmente estão em busca de encontrar uma boa sugestão de próxima leitura. Entre suas funcionalidades, o portal permite pesquisar resenhas tanto pelo campo de buscas quanto por agrupamentos-chave: décadas, estados, regiões, autorias ou temáticas. 

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Este conteúdo é uma produção da UnB, com apoio da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC) 

Fonte: Ministério da Educação

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