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TECNOLOGIA

Brasil e Rússia reforçam parceria em ciência e tecnologia com assinatura de acordos bilaterais

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Em Moscou, na Rússia, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta quinta-feira (8), de reunião bilateral com o ministro de Ciência e Educação Superior da Rússia, Valery Falkov.

Na ocasião, foi assinado um memorando de entendimento voltado à promoção da pesquisa conjunta em diversas áreas, como clima, pesquisa polar, biodiversidade, biotecnologia, pesquisa nuclear, ciência e tecnologia espacial, tecnologias quânticas, astrofísica, física de astropartículas, pesquisa científica marinha e geodésia.

No encontro, o ministro russo ressaltou a importância da cooperação do BRICS nas áreas de ciência e tecnologia e disse que, como o Brasil está sucedendo a Rússia na presidência do BRICS, isso ajuda a dar continuidade nas parcerias entre os países.

A ministra Luciana Santos é uma dos três representantes da Esplanada na comitiva presidencial que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na missão internacional à Rússia. Além dela, somente mais dois ministros, o de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o de Relações Exteriores, Mauro Vieira. A presença da ministra evidencia o compromisso do Brasil em fortalecer laços estratégicos com a Rússia na área de ciência e tecnologia.

Na conversa com o ministro russo, Luciana Santos enfatizou a importância da cooperação com a Rússia. “Poderemos intensificar uma nova frente de ação, além das tradicionais atividades conjuntas que temos na área nuclear, por meio da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e da Companhia Estatal de Energia Nuclear da Rússia (Rosatom), e espacial, por meio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Roscosmos”, explicou Luciana.

A ministra finalizou a conversa convidando o ministro Falkov e sua equipe para estarem em Brasília, no dia 25 de junho, para a reunião de ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação dos BRICS.

Leia mais:  Principais aspectos do Inventário Nacional de GEE são apresentados para setor cerâmico

 A ministra assinou ainda um segundo memorando de entendimento com o Instituto Conjunto de Pesquisas Nucleares (JINR), representado pelo diretor Grigory V. Trubnikov.

O memorando fortalece a cooperação entre Brasil e Rússia na área nuclear. A ministra destacou que essa assinatura ganhou impulso após a visita da delegação do MCTI às instalações do Instituto, em Dubna, no ano passado.

A assinatura desses memorandos reforça o papel ativo do Brasil na construção de uma agenda bilateral sólida, voltada para o desenvolvimento científico conjunto, a troca de conhecimento e a promoção de inovações de interesse mútuo.

Encontro com estudantes brasileiros na Rússia

Depois da assinatura dos memorandos, a ministra Luciana Santos se encontrou com representantes da comunidade de estudantes brasileiros na Rússia e ouviu sobre uma carta que eles pretendem entregar ao presidente Lula.

Entre as propostas descritas na carta estão a criação de um Grupo de Trabalho Brasil–Rússia para Cooperação em Avaliação e Indexação de Publicações Científicas, e a revisão e aprimoramento dos processos de revalidação de diplomas estrangeiros.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Principais aspectos do Inventário Nacional de GEE são apresentados para setor cerâmico

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Os principais aspectos da elaboração do Inventário Nacional de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) foram apresentados aos fabricantes de placas cerâmicas e louças sanitárias pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do projeto Ciência&Clima. O webinário ‘Perspectivas do mercado de carbono para a indústria cerâmica brasileira’, realizado na terça-feira (20), pela Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) promoveu reflexões sobre a descarbonização na indústria e reforçou a importância de as empresas do setor contribuírem com o exercício.

O MCTI coordena a elaboração do Inventário, que contabiliza as emissões nacionais de atividades antrópicas em cinco grandes setores: Energia; Processos Industriais e Uso de Produtos (IPPU); Agropecuária; Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF); e Resíduos.

O instrumento é a fonte oficial de emissões de GEE do país e apoia a tomada de decisão sobre políticas de redução de emissões, entre outras contribuições. A elaboração segue a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e, a partir de 2024, passou a ser feito a cada dois anos e submetido à Revisão Técnica Internacional, conforme estabelece a Estrutura de Transparência Aprimorada do Acordo de Paris. Os resultados mais recentes são para o ano de 2022 e estão disponíveis no Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE).

A coordenadora técnica do projeto, Renata Grisoli, explicou o que é, como é elaborado, segundo a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), e o aumento da relevância do Inventário Nacional de GEE. No âmbito internacional é utilizado para monitorar o progresso das metas climáticas que constam da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). No âmbito nacional, os resultados de emissões serão utilizados para monitorar as metas setoriais do Plano Clima Mitigação. Ela enfatizou ainda a importância da colaboração com as associações setoriais para o compartilhamento de dados de atividade, de modo que o Brasil possa aprimorar a acurácia do Inventário Nacional. “Estamos muito entusiasmados com o engajamento da indústria de cerâmica com este tema. É o início de um diálogo para aprimorar e ter informações mais acuradas”, expressou.

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No Brasil, há a necessidade de sistematizar dados, como quantidade e composição química de matérias-primas. Informações primárias nacionais qualificadas agregam mais acurácia ao processo. Um plano de ação já foi firmado pelo MCTI com a Abividro com essa finalidade. Grisoli apresentou ainda o SIRENEOrganizacionais, plataforma pública e gratuita lançada em 2024 que registra os inventários corporativos de emissões de GEE. Os inventários corporativos são o primeiro passo para que as empresas possam ter um diagnóstico das suas emissões, estabelecer e monitorar metas de redução, além de melhorar a eficiência do processo produtivo.

Sustentabilidade é prioridade – De acordo com o presidente do conselho de administração da Anfacer, Sergio Wuaden, o tema da sustentabilidade é uma prioridade para associação em 2025 e o setor tem buscado integrar práticas sustentáveis à cadeia produtiva. “Entendemos que ter um diagnóstico sobre as emissões [de GEE] é um passo fundamental nesse processo. Esse esforço conjunto nos trará uma visão precisa de onde estamos para avançarmos no desenvolvimento de estratégias e soluções que ajudem a reduzir a pegada ambiental do setor”, explicou.

Segundo Wuaden, o setor precisa uniformizar entendimentos para ter ações mais assertivas e prioritárias para os associados, incentivando práticas sustentáveis e que garantam a competitividade do setor no longo prazo. Sobre o potencial de colaboração que o setor de cerâmica visualiza para a elaboração do Inventário Nacional, Wuaden acredita que o diálogo técnico entre indústria e órgãos responsáveis é “fundamental” e reforçou a importância de construir uma base de dados robusta e representativa, que possa orientar políticas públicas mais eficazes e contribuir para as metas climáticas do país. “Estamos confiantes que, com uma abordagem integrada e colaborativa, será possível fortalecer o Inventário Nacional como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável da indústria brasileira”, afirmou. 

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Acesse aqui a cartilha e conheça melhor o Inventário Nacional de GEE

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

MCTI lança Programa Bolsa Futuro Digital e abre inscrições para formação de programadores

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa do lançamento do Programa Bolsa Futuro Digital, nesta quinta-feira (22/5), às 14h30, no Instituto Federal de Brasília. Na ocasião serão abertas as inscrições para o programa, que vai oferecer formação gratuita em programação para jovens e adultos em 12 estados e no Distrito Federal. A iniciativa é voltada a pessoas sem conhecimento prévio em tecnologia, mas com interesse em iniciar uma carreira na área de desenvolvimento Front-end ou Back-end.

O programa é uma ação do Conecta-e-Capacita, política pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) voltada à formação tecnológica e será financiado com recursos do PPI da Lei de Informática, num total de R$ 54,5 milhões.

A formação gratuita e presencial em programação é voltada a estudantes da rede pública e começa com 5 mil vagas distribuídas em 12 estados e no Distrito Federal. A iniciativa prevê ainda uma nova etapa com outras 5 mil vagas abertas daqui a seis meses, ampliando o alcance do programa.

Serviço:

Lançamento do Programa Bolsa Futuro Digital
Data: Quinta-feira, 22 de maio de 2025
Horário: 14h30
Local: Instituto Federal de Brasília (IFB) Asa Norte
Endereço: Via L2 Norte, Quadra 610

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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