Pesquisar
Close this search box.

BRASIL

Senappen divulga informações penitenciárias referentes ao segundo semestre de 2024

Publicado

Brasília, 15/04/2025 – A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) divulgou, nessa segunda-feira (14), o levantamento de informações penitenciárias com dados do 17º Ciclo de Coleta de Dados do Sistema Nacional de Informações Penais (Sisdepen), referente ao segundo semestre de 2024. O documento destaca avanços significativos na gestão do sistema prisional brasileiro, com ênfase no aumento do número de privados de liberdade em atividades laborais e em atividades educacionais.

O total da população em cumprimento de pena no Brasil é de 909.067 pessoas, sendo 235.051 em prisão domiciliar e 674.016 em celas físicas (aquelas que, independentemente de saídas para trabalhar e estudar, dormem no estabelecimento prisional). De acordo com o levantamento, houve aumento na quantidade de custodiados em monitoração eletrônica: atualmente são 122.102. A população em prisão domiciliar, que não usa equipamento de tornozeleira eletrônica, é de 112.949 pessoas.

Os dados apontaram que subiu para 170.415 o número de indivíduos em atividades laborais (aumento de 25,41%) e que o número de indivíduos em atividades educacionais subiu para 151.666 (aumento de 27,39%). Na saúde, foram feitos mais de 10 milhões de procedimentos entre consultas médicas, odontológicas, intervenções cirúrgicas, exames, testagens, vacinas, suturas e curativos.

No levantamento de informações penitenciárias da Senappen, estão disponíveis dados de quantitativo geral de custodiados no Brasil e por unidade Federativa, bem como dados relacionados às informações criminais, às ações de reintegração social, à saúde, à população estrangeira, à monitoração eletrônica e às mulheres e grupos específicos.

Também é possível fazer o comparativo com anos anteriores e resgatar dados disponíveis desde 2004. Todas as informações são fornecidas por gestores prisionais de todo o Brasil. Eles usam formulários do sistema de informação, que são reunidos e validados com metodologias avançadas para análise de dados, como Python, ETL e PowerBI. Isso garante maior precisão e eficiência na coleta e análise dos dados.

Leia mais:  Alexandre Silveira articula mais investimentos para transição e segurança energética no Brasil durante visita à sede da BYD, na China

Acesse aqui o Levantamento de Informações Penitenciárias do 2º semestre de 2024

Com informações da Senappen

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

Comentários Facebook
publicidade

BRASIL

Fórum de diálogo com o sistema de justiça sobre a Lei Maria da Penha realiza seu 1º seminário

Publicado

O  Fórum Nacional Permanente de Diálogos com o Sistema de Justiça sobre a Lei Maria da Penha realiza seu primeiro seminário, nesta sexta-feira (25), a partir das 8 horas. O grupo foi oficializado em janeiro pelo Ministério das Mulheres para fortalecer, aprimorar e operacionalizar mecanismos de prevenção, proteção e qualificação de mulheres no acesso à justiça. O evento na modalidade presencial acontecerá na Escola Superior do Ministério Público da União, em Brasília. Haverá transmissão ao vivo do período da manhã pelo canal do Ministério das Mulheres no YouTube.

Na oportunidade, será apresentado o documento “Diretrizes Propostas para Tramitação de Processos de Medidas Protetivas de Urgência”. O colegiado identificou problemas críticos, como a diversidade de entendimentos judiciais sobre as medidas protetivas de urgência (MPUs), a revitimização das mulheres e a falta de uniformidade e agilidade nos procedimentos. 

Durante o simpósio, as sugestões serão colocadas em discussão para as/os participantes dos diferentes órgãos e sociedade civil. Os pontos a serem abordados passam pela definição da natureza jurídica das medidas protetivas, pelo requerimento da medida, pela gratuidade judiciária para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, entre outras medidas que podem ser adotadas com base na Lei Maria da Penha.

O fórum é composto por representantes de mais de dez órgãos e entidades, entre eles: Ministério das Mulheres (coordenador); Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP); Advocacia-Geral da União (AGU); Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid); Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM); Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cocevid); Comissão de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege); Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Copevid); ONU Mulheres; Consórcio Lei Maria da Penha; Rede Feminista de Pesquisadoras em Violência Doméstica; e representantes de organizações da sociedade civil convidadas. 

Leia mais:  Brasil, Emirados Árabes e China debatem cooperação para empoderamento e autonomia econômica de mulheres

PROGRAMAÇÃO

 8h – Credenciamento

9h30 – Abertura com apresentação em vídeo das autoridades

10h – Apresentação do evento – Diretrizes do Protocolo

12h30 – Intervalo para o almoço

14h – Oficinas simultâneas

  • Oficina 1: Requerimento de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs)
  • Oficina 2: Competência e rito procedimental
  • Oficina 3 – Acompanhamento de medidas protetivas e descumprimento de MPUs
  • Oficina 4 – Recurso, execução e revogação

17h – Leitura do documento compilado das oficinas

18h – Encerramento

SERVIÇO

I Seminário do Fórum Nacional Permanente de Diálogos com o Sistema de Justiça sobre a Lei Maria da Penha

Data: 25 de abril de 2025 

Horário: 8h às 18h

Local: Escola Superior do Ministério Público da União – SGAS II St. de Grandes Áreas Sul 603 – Asa Sul, Brasília – DF

Fonte: Ministério das Mulheres

Comentários Facebook
Continue lendo

BRASIL

Tornozeleiras eletrônicas: sancionada a lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres

Publicado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado das ministras Cida Gonçalves (Mulheres) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) e da primeira-dama Janja Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (24), Lei que garante o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas. A medida aprimora a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) no que diz respeito a medidas protetivas nos casos da violência doméstica e familiar. Com o dispositivo, a polícia e a vítima serão alertados sobre a aproximação indevida do agressor. A norma teve origem no Projeto de Lei 5.427/2023, de autoria do deputado Gutemberg Reis. 

Durante a cerimônia de sanção das leis no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o presidente Lula destacou a importância da criação de instrumentos de proteção à mulher em situação de violência. “É um sofrimento perpétuo, que não acaba nunca, porque quando ela está em casa morando com o agressor, ela sabe que vai ser agredida quando ele chegar do trabalho. E, quando ela sai, ela passa a ter medo 24 horas por dia, porque fica na expectativa de quando ele vai aparecer. Então é preciso que se crie um mecanismo de proteção à mulher e que ela possa, com o tempo hábil, receber um sinal de que ele está por perto para poder chamar alguém para protegê-la. É uma coisa extremamente importante”, declarou.

“Essa é uma medida fundamental na prevenção dos feminicídios, que é um crime evitável. O Ministério das Mulheres, por meio de edital, já destinou recursos para nove estados adquirirem tornozeleiras para este monitoramento. Ampliar esta medida significa que vamos evitar a reincidência da violência doméstica de ponta a ponta, pois ela transfere para o Estado a responsabilidade de monitorar o agressor. Com estes dispositivos a política pública de proteção às mulheres será ainda mais efetiva”, comemorou a ministra Cida Gonçalves.

Leia mais:  BRICS: Grupo de Trabalho sobre Emprego realiza reunião ministerial nesta sexta-feira (25)

O monitoramento de agressores está previsto no Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto  11.640/23) como medida de prevenção secundária, que são as ações planejadas para a intervenção precoce e qualificada para evitar a repetição e o agravamento da discriminação, da misoginia e da violência com base no gênero e suas interseccionalidades. 

A norma sancionada também prevê a oferta de um dispositivo de segurança por aplicativo de celular, chamado botão do pânico, que alerta a vítima e a polícia sobre a aproximação do infrator, uma vez que a medida protetiva limita os locais que ele pode frequentar e em caso de localidades diferentes a mulher também estará protegida.

Leis sancionadas

Outras duas leis foram sancionadas no dia de hoje em benefício das mulheres. Uma garante a punição para quem discriminar estudantes mães em processos seletivos de bolsa de estudos na graduação ou pós-graduação, que estejam gestantes, puérperas ou que adotaram (ou estão em processo de adoção). O colaborador da instituição que praticar o ato estará sujeito a processo administrativo que poderá ensejar a sua exclusão dos quadros do respectivo órgão ou instituto de bolsa de estudos.

A outra norma sancionada aumenta pela metade a atual pena de seis meses a dois anos mais multa para crime de violência psicológica se o delito for cometido com uso de Inteligência Artificial, ou qualquer outro recurso tecnológico que altere a imagem ou som da vítima.

A cerimônia de sanção das leis contou também com a presença das deputadas federais Benedita da Silva, Jandira Feghali, Erika Hilton e Juliana Cardoso, e da secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi.

Fonte: Ministério das Mulheres

Comentários Facebook
Continue lendo

Envie sua denúncia

Clique no botão abaixo e envie sua denuncia para nossa equipe de redação
Denuncie

DIAMANTINO

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

POLÍTICA NACIONAL

ESPORTES

Mais Lidas da Semana