A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Alto Araguaia, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (16.4), a Operação Prainha para cumprimento de seis ordens judiciais contra uma facção criminosa envolvida com o tráfico de drogas na cidade de Araguainha.
As ordens judiciais foram expedidas pela Primeira Vara Criminal de Alto Araguaia e são cumpridas na cidade de Araguainha, menor estado do Estado, com população pouco superior a mil habitantes. A operação contou com o emprego de 20 policiais civis e seis viaturas.
As investigações iniciaram no final do ano de 2024, logo após o Festival de Praia e Costelão, evento anual que acontece na cidade, que atrai centenas de pessoas da região. Ele é realizado às margens do rio Araguainha, no local conhecido como “prainha”.
Na última edição do evento, um visitante foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e posse de entorpecentes (cocaína e maconha). O suspeito confessou que tinha adquirido a droga na cidade e deu informações acerca dos traficantes locais.
A partir das informações levantadas, a Polícia Civil intensificou as investigações e chegou aos responsáveis pelo tráfico na cidade, alvos da operação de hoje.
Nas investigações, foi apurado que os alvos, com vasto histórico criminal, se conhecem e atuam em “parceria” no recebimento, distribuição e venda dos entorpecentes na cidade, chegando a “emprestar” porções de drogas entre eles.
Durante o cumprimento dos mandados, três pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e porte ilegal de munição. Entre os materiais apreendidos, estão cinco aparelhos celulares, 30 pinos de cocaína, porções de maconha e R$ 870 em dinheiro.
“Não há espaço para aqueles que insistem no caminho da criminalidade. As investigações prosseguem e ações como esta serão intensificadas, no âmbito do Programa Tolerância Zero, em toda a região, visando trazer paz para os cidadãos de bem”, afirmou o delegado Marcos Paulo, que coordenou a operação e é responsável também pelas cidades de Alto Araguaia e Ponte Branca.
A operação integra as ações de planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação das facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.
Um homem foi preso pela Polícia Civil em Alta Floresta nesta quarta-feira (16.4), por tráfico de drogas. A prisão foi em decorrência do cumprimento de um mandado de prisão preventiva que estava aberto em seu desfavor, decretado pela Comarca de Tapurah. A ação foi realizada pelas equipes policiais das delegacias de Alta Floresta e Tapurah.
O foragido foi preso no momento em que acompanhava um paciente nas dependências de uma unidade hospitalar em Alta Floresta. Após a prisão, ele foi encaminhado à Delegacia de Alta Floresta para as demais providências legais cabíveis.
Conforme a delegada regional de Alta Floresta, Ana Paula Reveles, a prisão demonstra a importância das ações integradas das unidades policiais. “O trabalho investigativo depende de informações. Essa troca feita entre nossas unidades e demais forças de segurança e justiça em relação aos fatos criminosos e associações é de extrema importância para o êxito de nossas ações e, consequentemente, no combate à criminalidade e garantia da ordem pública”, frisou Ana Paula.
Um homem foragido da Justiça teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (16.4), em ação realizada pelos policiais da Delegacia de Terra Nova do Norte, para apurar denúncia sobre uma motocicleta roubada.
O procurado estava com mandado de prisão em aberto por condenação a 22 anos de prisão por crime de roubo, ocorrido em Sinop. Ele também foi autuado em flagrante por receptação.
As diligências iniciaram após as equipes policiais receberem informações sobre um homem com uma motocicleta roubada em uma oficina da cidade. No local, os policiais abordaram o suspeito que não soube explicar a origem do veículo, apresentando informações contraditórias.
Ele foi conduzido à Delegacia de Terra Nova do Norte, onde tentou mentir sobre seus dados pessoais. Porém, por meio do sistema de reconhecimento facial, foi possível identificar o mandado de prisão em aberto em seu desfavor, sendo imediatamente cumprida a ordem judicial.
Após as providências na delegacia, o preso foi colocado à disposição da Justiça.