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EDUCAÇÃO

Pé-de-Meia Licenciaturas: divulgado resultado da primeira chamada

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O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta segunda-feira, 14 de abril, o resultado final da primeira chamada do Pé-de-Meia Licenciaturas, programa do MEC que incentiva o ingresso na carreira docente. Os resultados podem ser consultados no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os selecionados devem começar a receber a bolsa em maio.   

O programa é destinado a estudantes aprovados em cursos presenciais de licenciatura por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que obtiveram nota igual ou superior a 650 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.    

O Pé-de-Meia Licenciaturas é um dos eixos do programa Mais Professores para o Brasil. A bolsa foi criada para incentivar a formação de novos professores e melhorar a qualidade desses cursos. O MEC pagará, por meio da Capes, do início ao fim do curso, o valor mensal de R$ 1.050 para os estudantes aprovados em cursos presenciais de licenciaturas que se cadastrarem para a bolsa e forem aprovados. Desse total, o estudante poderá sacar R$ 700. Os outros R$ 350 serão depositados como poupança.     

Estudantes que não foram contemplados na primeira chamada e cumprem os requisitos do programa podem participar da segunda chamada. Os interessados devem fazer o cadastro do currículo e a pré-inscrição na Plataforma Freire.      

Passo a passo – Para a inscrição na segunda chamada, o MEC orienta que os estudantes sigam o passo a passo para concluir o processo e assegurar a sua participação no programa.  Ao acessar a plataforma, o candidato deve cadastrar seu currículo e preencher seus dados pessoais. Em seguida, deve acessar a aba do programa Pé-de-Meia Licenciaturas e preencher o termo de ciência e concordância. Após esse passo, o estudante deve confirmar a matrícula na instituição de ensino superior em que foi aprovado. Para aqueles que ainda não têm o número da matrícula na instituição, o cadastro de pessoa física (CPF) pode ser utilizado. Com essa etapa concluída, é possível acompanhar sua situação no processo seletivo pela plataforma.  

Leia mais:  Redes podem aderir à Prova Nacional Docente até 15/6

Para os selecionados na segunda chamada, o pagamento das bolsas será realizado até o quinto dia útil do mês subsequente ao cadastramento do bolsista pela instituição de ensino superior no Sistema de Pagamento de Bolsas (SCBA).    

Mais Professores Instituído pelo Decreto nº 12.358/2025, o programa Mais Professores para o Brasil foi construído em reconhecimento ao papel central dos docentes no processo de aprendizagem dos estudantes e no sucesso das políticas educacionais. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a formação docente, incentivar o ingresso de professores no ensino público e valorizar os profissionais do magistério, proporcionando-lhes recursos e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo.     

O programa visa atender 2,3 milhões de docentes em todo o país e prevê as seguintes iniciativas, além do Pé-de-Meia Licenciaturas: Bolsa Mais Professores, Prova Nacional Docente, Portal de Formação e ações de valorização em parceria com bancos públicos e outros ministérios.  

 

Assessoria de Comunicação do MEC 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Prazo para solicitar isenção da taxa termina nesta sexta (25)

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Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 têm até as 23h59 (horário de Brasília) de sexta-feira, 25 de abril, para solicitar a isenção da taxa de inscrição e justificar ausência na edição de 2024. Os interessados devem realizar os procedimentos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br. 

Quem não lembrar a senha da conta poderá recuperá-la seguindo as orientações da própria plataforma. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) preveem gratuidade para pessoas que se enquadram nos seguintes perfis: 

  • Matriculados na 3ª série do ensino médio (neste ano de 2025), em escola pública. 

  • Quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. 

  • Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem de família de baixa renda – com registro no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

Os participantes do programa Pé-de-Meia, do MEC, também se enquadram nos requisitos para isenção da taxa de inscrição. 

Justificativa de ausência – Quem não compareceu aos dois dias de Enem em 2024 precisa justificar a ausência caso queira participar da edição de 2025 gratuitamente. O resultado da solicitação de isenção será divulgado no dia 12 de maio. O período de recursos para quem tiver o pedido negado será de 12 a 16 de maio. 

  • A aprovação dos procedimentos não garante a participação no exame. Os interessados devem realizar a inscrição posteriormente, na Página do Participante. 

Confira o cronograma abaixo: 

Leia mais:  Gratuidade democratiza participação no Enem

  • Solicitação de isenção da taxa/Justificativa de ausência:14 a 25 de abril 

  • Resultado das solicitações de isenção da taxa/Justificativa de ausência:12 de maio 

  • Período de recursos:12 a 16 de maio 

  • Resultado dos recursos:22 de maio 

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). 

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

 Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do Inep 

Fonte: Ministério da Educação

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UFF cria bateria que pode transformar mercado de energia

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A Universidade Federal Fluminense (UFF), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), desenvolveu uma alternativa às baterias de íon-lítio. Apesar de terem revolucionado a área da eletrônica e da mobilidade elétrica, elas ainda apresentam desafios como alto custo de produção e impactos ambientais. Por esse motivo, um grupo de pesquisadores da UFF está estudando uma nova bateria baseada em polímeros fluorados, que oferecem maior eficiência e menor custo.  

Coordenado pelo professor Samuel Bertolini, do Instituto de Física da UFF, o projeto tem como foco uma mistura de poliacrilonitrila (PAN) com teflon, o PANfon. Trata-se de um composto conhecido pela resistência química e utilizado em revestimentos antiaderentes. A proposta já foi patenteada. 

Tecnologia Diferentemente das baterias de íon-lítio tradicionais, que utilizam materiais como óxidos de cobalto, a tecnologia desenvolvida na UFF emprega flúor como material ativo do cátodo, ou seja, o flúor atua como componente fundamental na liberação e armazenamento de energia, tornando o desempenho mais eficiente.   

O professor Samuel Bertolini explica que essa aplicação é inédita na ciência dos materiais. “A bateria é completamente diferente de todas as outras. Eu diria que seria uma nova família. Não tem ninguém que eu saiba que faz nada próximo, parecido ou semelhante. Enviei amostras para um professor na China e ele achou que eu estava trabalhando com enxofre. Ele nunca tinha visto algo assim com flúor”, destacou. 

A grande vantagem dessa abordagem está na capacidade de armazenamento de energia. “Enquanto uma bateria comercial de íon-lítio tem capacidade em torno de 140 miliampere-hora por grama (mAh/g), a que desenvolvemos, após começar com apenas 30 mAh/g, cresceu exponencialmente ao longo dos ciclos de carga e descarga. Hoje, o desempenho já ultrapassa 1000 mAh/g, oito vezes mais do que as baterias comerciais“, explica Bertolini. Segundo o coordenador, os resultados são promissores e o próximo passo é contextualizar os motivos que levam a esse crescimento da capacidade. 

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Impacto Além da melhor capacidade de funcionamento, o custo de produção dessa nova bateria é significativamente menor do que o das baterias de íon-lítio tradicionais. Isso pode torná-la mais acessível para diversas aplicações, desde eletrônicos até veículos elétricos. Além disso, a tecnologia não se restringe ao lítio. Segundo o professor, ela poderá ser aplicada também a baterias de sódio e magnésio, que são alternativas mais abundantes e baratas. “Usaremos sódio e magnésio em testes; .c Com certeza deverá funcionar. Essa adaptação pode ser grande nos estudos de armazenamento de energia, pois torna as baterias mais baratas, sustentáveis e eficientes”, explica. 

O projeto levou à criação de um laboratório de energias renováveis, um passo importante para consolidar a UFF como referência na área. “Isso pode impulsionar novas pesquisas, atrair estudantes e criar um polo de inovação dentro da universidade. Estamos abrindo portas para futuras descobertas”, ressalta Bertolini. O professor destaca que a pesquisa já tem uma patente aprovada e está em processo de proteção internacional, com planos de registro na China, na Europa, nos Estados Unidos, no Japão e no Vietnã. A ideia é avançar nas etapas da pesquisa, a fim decom o objetivo de, futuramente, buscar investidores para comercializar a tecnologia. 

“A ideia futura é publicar um artigo científico de alto impacto e, a partir disso, enviar propostas para empresas interessadas. Acredito que há grande potencial de venda da patente. Estamos ainda consolidando o método de produção e progredindo de maneira conservadora, mas penso que exista potencial tecnológico”, afirma Bertolini. 

Caso tudo ocorra conforme o esperado, a nova bateria poderá se tornar um marco na história das energias renováveis. AO alto desempenho, menor custo e possibilidade de aplicação em diferentes tipos de baterias a tornam uma alternativa promissora para um futuro mais sustentável e tecnológico.  

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Este conteúdo é uma produção da Unifesp, com apoio da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC) 

Fonte: Ministério da Educação

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