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TURISMO

“Ministério do Turismo atua de forma ativa na equiparação salarial do setor”, diz Ana Carla Lopes em evento sobre transparência no mercado de trabalho

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Os esforços do governo federal para ampliar a participação feminina no mercado de trabalho têm gerado avanços importantes, mas a desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda representa um desafio a ser enfrentado. Nesta segunda-feira (07.04), a secretária executiva do Ministério do Turismo (MTur), Ana Carla Lopes, participou, em Brasília (DF), da divulgação do 3º Relatório de Transparência Salarial e da instalação do Comitê Gestor do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral, durante evento promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em parceria com o Ministério das Mulheres.

Na cerimônia, foram divulgados dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2024, que revelam que, em mais de 53 mil estabelecimentos com 100 ou mais empregados(as), as mulheres receberam, em média, 20,9% a menos que os homens. A remuneração média masculina é de R$ 4.745,53, enquanto a feminina soma R$ 3.755,01. Foram analisados 19 milhões de vínculos, 1 milhão a mais se comparado com a RAIS de 2023. No primeiro relatório, a desigualdade registrada foi de 19,4% e no segundo, de 20,7%.

A secretária Ana Carla Lopes ressaltou a relevância do levantamento como ferramenta de conscientização e avanço nas políticas de igualdade. “Essa realidade precisa ser transformada, e o Ministério do Turismo tem atuado de forma firme e proativa: atualmente, 54% dos cargos de chefia na Pasta são ocupados por mulheres – uma conquista que representa mais do que estatística”, frisou a secretária executiva do MTur.

Ana Carla também citou dados da ONU Turismo que revelam que, globalmente, as mulheres representam 54% da força laboral do setor. Na América Latina, esse percentual é de 52% e o Brasil segue o mesmo padrão: mais de 50% da força de trabalho do turismo brasileiro é feminina. “Somos, portanto, maioria. Garantir igualdade de remuneração é essencial não apenas para reconhecer o valor do trabalho feminino, mas, também, para impulsionar o desenvolvimento econômico do país” acrescentou a secretária Ana Carla.

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Atuando no fortalecimento de políticas públicas para o público feminino, o Ministério do Turismo firmou um Protocolo de Intenções com o Ministério das Mulheres reforçando a importância de uma atuação conjunta na área. O MTur também estabeleceu uma parceria estratégica junto à ONU Mulheres, com foco em promover a equidade de gênero no setor.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, reforçou a urgência do enfrentamento às desigualdades salariais, especialmente no recorte racial. “Essas mulheres sustentam seus lares, e as mulheres negras ganham 50% a menos que os homens. Isso é uma questão de raça e de gênero. Não dá para aceitar que mulheres recebam menos do que os homens exercendo a mesma função”, apontou Cida.

CRESCIMENTO – Apesar dos desafios, o Relatório de Transparência Salarial revelou avanços, como o crescimento do número de empresas em que a diferença salarial entre homens e mulheres é inferior a 5%, sinalizando mudanças positivas na cultura organizacional e na gestão de pessoas no país.

“É fundamental que as informações fornecidas pelas empresas promovam a implementação de políticas públicas para combater a desigualdade no mundo do trabalho”, ressaltou o secretário executivo do MTE, Francisco Macena.

GUIA – Durante o evento, foi lançado o Guia para Negociação Coletiva da Lei da Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023), com recomendações para sindicatos e empresas promoverem ambientes mais equitativos.

Por Lívia Albernaz

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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TURISMO

Rio de Janeiro é escolhida a Capital Mundial do Livro

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A cidade do Rio de Janeiro recebeu o título de Capital Mundial do Livro, iniciativa da UNESCO que elege anualmente uma nova representante. O reconhecimento abre espaço para a capital fluminense receber milhares de visitantes, já que nos próximos doze meses, a cidade sediará uma vasta programação voltada para a promoção do livro e da leitura.

O título reconhece a forte vocação literária e cultural do Rio. A cidade é sede de uma das maiores feiras do setor na América Latina, a Bienal do Livro do Rio, que em sua edição de 2023 atraiu mais de 600 mil visitantes. O evento também mostra a potência do turismo cultural no Brasil, consolidando-se como o quarto maior evento realizado na cidade, atrás apenas do Réveillon, do Carnaval e do Rock in Rio.

Essa é a primeira vez que uma cidade lusófona é designada como Capital Mundial do Livro, com o Rio de Janeiro sucedendo Estrasburgo, na França. Além disso, com o título, a cidade passa a integrar uma importante rede de cooperação internacional com as cidades designadas em anos anteriores.

Conheça a Capital Mundial do Livro – Além de sediar um dos maiores eventos literários do país, o Rio de Janeiro possui diversos pontos turísticos que reforçam a ideia de uma capital cultural e literária. Conheça algumas opções para visitar:

Real Gabinete Português de Leitura
Inaugurado em 1887 e localizado no Centro do Rio de Janeiro, o Real Gabinete Português de Leitura é considerado uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. Além da beleza arquitetônica, o Real Gabinete possui o maior acervo de obras de autores portugueses fora de Portugal e um acervo histórico de obras raras.

Leia mais:  Faturamento histórico! Turismo brasileiro bate recorde em fevereiro e chega a R$ 16,5 bilhões

Fundação Biblioteca Nacional
Fundada em 1810, a Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina e foi considerada pela UNESCO uma das dez maiores do mundo, com um acervo de aproximadamente 9 milhões de itens. Também está localizada no centro histórico do Rio de Janeiro e possui exposições e acesso ao acervo.

Academia Brasileira de Letras (ABL)
Lar dos “imortais”, importantes nomes da literatura e da arte do Brasil, a Academia Brasileira de Letras (ABL) foi fundada em 1897 por figuras importantes como Graça Aranha, Machado de Assis, José Veríssimo e Olavo Bilac. O edifício-sede fica localizado no centro da cidade e é conhecido como Petit Trianon. O museu possui um acervo formado por obras de arte, mobiliário de época e peças de arte decorativas, assim como objetos de uso pessoal dos acadêmicos.

Por Victor Mayrink

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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TURISMO

Faturamento histórico! Turismo brasileiro bate recorde em fevereiro e chega a R$ 16,5 bilhões

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O turismo brasileiro atingiu um patamar inédito no mês de fevereiro. O setor registrou o maior faturamento da série histórica no período, totalizando R$ 16,5 bilhões, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado do primeiro bimestre, o setor também alcançou um recorde, com alta de 5,5%, somando R$ 37,3 bilhões.

Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, esse crescimento expressivo mostra a força e o potencial do setor. “Estamos vendo o turismo brasileiro bater recordes, atrás de recordes, gerar mais empregos, promover a inclusão e contribuir fortemente para o desenvolvimento econômico do país. Nosso compromisso é seguir trabalhando para que esse crescimento seja contínuo e sustentável”, destacou.

De acordo com a FecomercioSP, o bom momento da economia e o calendário com mais dias úteis contribuíram para essa alta. A expectativa é de que o ritmo de crescimento continue, impulsionado pela queda na taxa de desemprego e pela maior estabilidade financeira das famílias. Os empresários projetam expansão acima de 2% nos próximos meses.

SETORES – O transporte aéreo foi o grande motor do crescimento, com uma movimentação de R$ 4,1 bilhões e um avanço anual de 9,8%, especialmente devido ao aumento das viagens corporativas. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que a demanda anual por voos cresceu 7%, enquanto a tarifa média se manteve estável em relação ao ano anterior.

Outros segmentos também se destacaram: agências de viagens, operadoras turísticas e serviços relacionados faturaram R$ 1,3 bilhão (alta de 8,3%); bares, restaurantes e similares, mesmo diante da inflação de alimentos, cresceram 6,8%, alcançando R$ 2,5 bilhões; e a hotelaria obteve um faturamento de R$ 2,1 bilhões (aumento de 2,3%), beneficiada pelo crescimento da tarifa média e da ocupação.

Leia mais:  Publicação do Ministério do Turismo incentiva inovações para adaptação climática e a sustentabilidade do setor

ESTADOS – Regionalmente, o Espírito Santo liderou o crescimento, com alta de 16,9% em fevereiro e de 13,4% no bimestre. Sergipe (12,3%) e Santa Catarina (11,4%) – impulsionada pela presença de turistas argentinos e a popularidade de Balneário Camboriú – também tiveram desempenho destacado. Já Rio de Janeiro (6,7%) e São Paulo (5,2%) responderam juntos por 45% do faturamento nacional, impulsionados por investimentos no setor. Acre (-8,8%) e Roraima (-8,1%) registraram as maiores quedas.

METODOLOGIA – O levantamento foi elaborado a partir da Pesquisa Anual de Serviços, com atualização de dados da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os valores são corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e abrangem atividades total ou parcialmente ligadas ao turismo.

Por Lívia Albernaz 

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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